22 
Home Page  


Desidades

 ISSN 2318-9282

NICODEMOS, Julio Cesar de Oliveira. Os “estranhos na cidade”: a clínica e a atenção psicossocial num caso de vulnerabilidade social. []. , 22, pp.23-32. ISSN 2318-9282.

^lpt^aO presente artigo apresenta a formação de dispositivos de segregação que se formam na pólis a partir de saberes operados por profissionais em diferentes instituições que acolhem adolescentes em situação de vulnerabilidade psicossocial, os transformando em atores “estranhos à cidade”. Demonstraremos como um fazer clínico-político pode emergir, a partir da escuta de cada sujeito, como um dispositivo de resistência a esse processo, permitindo que cada sujeito possa se relançar no mundo e nos laços sociais através de outras marcas que não aquelas que lhes são impostas por tais saberes (delinquentes, dependentes químicos, perigosos, etc.). Neste processo, ilustraremos com um caso de um sujeito psicótico acompanhado pela Equipe de Referência Infanto-Juvenil para ações de atenção ao uso de Álcool e outras Drogas (ERIJAD).^len^aThis article discusses the constitution of segregational devices developed in the polis through areas of knowledges operated by professionals in several institutions that care for adolescents in situations of psycho-social vulnerability, transforming these adolescents in “strangers to the city”. We will demonstrate how a clinical-political practice can emerge from listening to each of these adolescents, as a resource of resistance against this process, allowing each person  to relaunch themselves in the world and in social ties through characterizations other than those imposed my such areas of knowledge (delinquents, chemical substance addicts, dangerous, etc.). We will illustrate this process with the case study of a psychotic subject, cared for by the Child and Adolescent Reference Team for the counsel of Alcohol and Drug abuse (ERIJAD).^les^aEl presente artículo presenta la formación de dispositivos de segregación que se forman en la polis a partir de saberes utilizados por profesionales en diferentes instituciones que acogen adolescentes en situación de vulnerabilidad psicosocial, transformándolos en actores “extraños para la ciudad”. Demostraremos cómo el quehacer clínico-político puede emerger, a partir de la escucha de cada sujeto, como un dispositivo de resistencia a ese proceso, permitiendo que cada sujeto pueda relanzarse al mundo y a las relaciones sociales a través de otras marcas diferentes de aquellas que les son impuestas por tales saberes (delincuentes, drogodependientes, peligrosos, etc.). Ilustraremos este proceso con el caso de un sujeto psicótico acompañado por el Equipo de Referencia Infanto-Juvenil para acciones de atención al uso de Alcohol y otras Drogas (ERIJAD).

: .

        · | | |     · |     · ( pdf ) | ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License