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Mental

versão impressa ISSN 1679-4427versão On-line ISSN 1984-980X

Resumo

ARAGAO E RAMIREZ, Heloísa Helena. Sobre a metáfora paterna e a foraclusão do nome-do-pai: uma introdução. Mental [online]. 2004, vol.2, n.3, pp.89-105. ISSN 1679-4427.

Com o presente estudo, objetiva-se fazer uma leitura preliminar dos conceitos lacanianos de metáfora paterna e de foraclusão do nome-do-pai. Lacan coloca o Édipo como uma armadura significante mínima que permite a entrada do sujeito no mundo simbólico. Por ser simbólica, é possível operar a função paterna como uma metáfora; assim, o nome-do-pai entra em substituição ao falo como objeto de desejo da mãe. Produzindo o nome-do-pai, a criança nomeará, metaforicamente, o objeto fundamental de seu desejo, embora sem o saber, já que o significante originário foi recalcado. Mas esse processo é passível de falha na estrutura simbólica, e implica na foraclusão do nome-do-pai, acidente que ressoa sobre a estrutura imaginária, dissolvendo-a e conduzindo-a à estrutura elementar, o que provoca a desestruturação imaginária, paradigmática da psicose.

Palavras-chave : Metáfora paterna; Nome-do-pai; Foraclusão.

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