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Revista Brasileira de Psicanálise

versão impressa ISSN 0486-641X

Resumo

VINAR, Marcelo. O sujeito em exílio: entre o ser da intimidade e o ser da violência política extrema.Traduzido porJulia Tomasini. Rev. bras. psicanál [online]. 2017, vol.51, n.1, pp.167-176. ISSN 0486-641X.

“Eu sei quem eu sou e sei quem eu posso ser” foi a pretensiosa e quixotesca afirmação do racionalismo ocidental ao longo do Século das Luzes. O sujeito descentrado, que o inconsciente freudiano descobre ou inventa, derruba tal certeza. Isso, como coloca o próprio Freud, constitui o terceiro golpe à megalomania narcísica da humanidade, depois dos de Copérnico e Darwin. Parcialmente estrangeiros para nós mesmos, somos estruturalmente sujeitos em exílio. Sobre essa base estrutural opera a barbárie da violência política, o genocídio quente da guerra e o genocídio frio da xenofobia e da exclusão. O texto propõe combater a medicalização das vítimas e promover a clivagem entre ilesos e afetados a fim de chamar a atenção para o reconhecimento dos fatores que, em psicologia individual e coletiva, propiciam ou promovem (ou, pelo contrário, impedem) a expressão de destrutividade humana.

Palavras-chave : exílio interior estrutural; exílio ligado à violência política.

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