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Psicologia: ciência e profissão

versão impressa ISSN 1414-9893

Psicol. cienc. prof. v.27 n.4 Brasília dez. 2007

 

HOMENAGEADO

 

 

 

Geraldina Porto Witter

 

 

Pós-graduada em Psicologia educacional, Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo, Geraldina Porto Witter foi professora e pesquisadora dedicada na USP, em Universidades Federais e na PUC – Campinas; hoje na iniciativa particular, trabalha na UMC – Universidade de Mogi das Cruzes, onde é pesquisadora, professora e gestora do curso de Psicologia.

A Psicologia exerceu grande influência em toda sua vida, e, como opção profissional, Geraldina atuou na área educacional desde 1960. Foi uma das fundadoras da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional – ABRAPEE, e participou das primeiras diretorias dessa Associação, tendo sido sua presidente. Foi membro do CRP – 06 (São Paulo) e do Conselho Federal de Psicologia - CFP e dirigiu, ainda, outras sociedades científicas, como a Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP) e Sociedade de Psicologia de São Paulo.

Tem pesquisado e publicado na área da leitura, da escrita e da produção científica. Para ela, a publicação tem sido encarada como um prazer resultante de seu compromisso ético, social e científico de partilhar o conhecimento.

Como educadora persistente e dedicada, sempre encontra tempo para atender os que as procuram para orientação. Ao longo de sua atividade acadêmica, orientou cerca de trezentos trabalhos acadêmicos (entre iniciação científica, especialização, mestrado e doutorado) e participou de mais de mil bancas/comissões acadêmicas. Além das conferências que proferiu, publicou livros, artigos, textos, resenhas, traduções e editoriais, entre outros.

Conhecida nacional e internacionalmente pelos estudos que desenvolveu e pela sua vasta produção científica, atuou junto a escolas, delegacias e secretarias da Educação. Geraldina Porto Witter distingue-se pelas valiosas contribuições que vem oferecendo à Psicologia escolar e educacional brasileira.

Para Geraldina, não importa quantos anos ainda existam pela frente, enquanto restar condições para ela ensinar e aprender, estes serão processos contínuos em sua jornada. Sua atitude perante a vida implica considerar o amor como denominador comum, tanto no trabalho como fora dele.