SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.28 número1"Testes ABC": origem e desenvolvimentoResgatando a memória dos pioneiros: Antônio Miguel Leão Bruno (* 21/07/1903 - † 13/09/1997) índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

artigo

Indicadores

Compartilhar


Boletim - Academia Paulista de Psicologia

versão impressa ISSN 1415-711X

Bol. - Acad. Paul. Psicol. v.28 n.1 São Paulo jun. 2008

 

HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

 

Resgatando a memória dos pioneiros: Laerte Ramos de Carvalho (* 03/09/1922 - † 07/08/1972)

 

Redeeming the memory of the pioneers: Laerte Ramos de Carvalho(* 03/09/1922 - † 07/08/1972)

 

 

Hebe C. Boa-Viagem A. Costa1

Universidade de São Paulo
Faculdade de Direito de Guarulhos

 

 


RESUMO

Escrever sobre a vida do Prof. Laerte Ramos de Carvalho não é tarefa fácil. Qualquer tentativa de descrevê-la sempre será pobre diante da expressividade de sua produção em diferentes setores, apesar do pouco tempo de que dispôs (faleceu antes de completar 50 anos). Precocemente demonstrou o seu talento, o que não passou despercebido por importantes personagens tais como o Prof. João Cruz Costa, Dr. Roldão Lopes de Barros e Julio Mesquita Filho entre outros. Filosofia, Educação e a imprensa à sua disposição, abriram-lhe importante espaço para expor suas idéias. A lucidez com que discutia os problemas da educação brasileira provocava profundos debates em favor da escola pública. O rigor científico nas suas pesquisas permitiu que ele refutasse, com brilhantismo, obras de respeitáveis estudiosos da Filosofia. Além de professor, ensaísta, editorialista destacou-se também na direção de instituições de ensino de prestígio. Uma vida assim tão rica precisa ser preservada, pois, na afirmação de Garcia Marques, a vida não acaba com a morte e sim com o esquecimento. Sua presença educativa em todas as atividades que exerceu merece tentativas, mesmo modestas, de relatar os seus feitos. Esta Academia sabiamente o distinguiu com a outorga do título de Patrono da Cadeira nº 8 pelos significativos serviços prestados à educação, incluindo nesse escopo a formação de discípulos, hoje diversas personalidades da ciência psicológica.

Palavras-chave: Laerte Ramos de Carvalho, Educação, Filosofia.


ABSTRACT

It is by no means an easy task to write about the life of Prof. Laerte Ramos de Carvalho. Whatever attemp to describe it will always sound poor before the expressivity of his production in different sectors, and taking on account his short lifetime (he passed before completing 50 years). He demonstrated his talent precociously, and this was perceived by important personalities such as Prof. João Cruz Costa, Dr. Roldão Lopes de Barros and Julio de Mesquita Filho, among others. Philosophy, Education and with the press at his disposition, many important doors were opened to enable him to explicit his ideas. His lucidity when discussing the Brazilian educational problems provoked serious debates in favor of the public school. His rigorous scientific researches allowed him to refute, brilliantly, works by respectable masters of Philosophy. Besides being a professor, essayist, editorialist, he was also an eminence in the direction of prestigious learning institutions. Such a rich life must be preserved as, according to Garcia Marques, life doesn’t end with death, but does, yes, by oblivion. His educative presence in all the activities in which he took part deserves an attempt, even though modest, to relate his undertakings. This Academy very wisely has distinguished him with the title of Patron of Chair #8 due to his significant services on behalf of education, including in this scope the formation of disciples, who are nowadays great personalities in psychological sciences.

Keywords: Laerte Ramos de Carvalho, Education, Philosophy.


 

 

Era 1948: quatro universitárias esperavam Dr. Roldão Lopes de Barros, professor de História e Filosofia da Educação do curso de Pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP que ainda funcionava no terceiro andar da Escola Caetano de Campos, na Praça da República. Quando o mestre chegou, vinha acompanhado de um jovem que, pela idade, elas perguntaramse: Seria um novo colega?

Foi assim que vi, pela primeira vez, Laerte Ramos de Carvalho. Dr. Roldão fez as apresentações e, em seguida, informou-nos que o jovem era seu Assistente.

Mas, quem era ele? Por que Dr. Roldão depositava nele tanta confiança?

Gradativamente fomos tomando conhecimento do valor do jovem Assistente. Natural de Jaboticabal, cidade do interior de São Paulo, Laerte viveu nela até 1938 quando concluiu os memoráveis cursos primário e secundário. Foi um aluno brilhante e participava da edição de um jornal publicando diversos artigos, inclusive um em que dava sua interpretação de poesias. Foi orador da sua turma quando concluiu o então curso secundário. Nesse discurso, dava para vislumbrar que o jovem tinha tudo para ter uma carreira promissora.

Sendo assim, precisava de um ambiente que lhe oferecesse maiores oportunidades. Escolheu São Paulo, matriculou-se na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras no curso de Filosofia. Seu talento logo se tornou evidente e, terminado o curso, foi novamente orador de sua turma. Segundo Nelson Piletti, foi um discurso vigoroso em que Laerte questionava-se a respeito da ciência, sobre os estudos desinteressados, quando o mundo estava em chamas. Parece que chegara a uma solução de compromisso da ciência com a vida, da especulação com a realidade, da teoria com a prática, do abstrato com o concreto. Fiel ao seu ponto de vista, esse discurso parece sintetizar sua filosofia e seu programa de vida. Ao terminar o curso de Filosofia e dada a sua brilhante produção quando aluno, o Prof. João Cruz Costa convidou-o para ser seu Assistente, orientando-o em seus trabalhos filosóficos dentro de uma perspectiva histórica. Essa foi a grande oportunidade que procurava.

Laerte fez estudos sobre Farias Brito, Feijó e Monte Alverne, sempre levando em conta o contexto histórico em que esses personagens desenvolveram seus trabalhos filosóficos. Muitos estudos sobre o mesmo tema já tinham sido feitos por respeitáveis filósofos, entre eles Miguel Reale e Padre Leonel Franca, entretanto Laerte discordou deles. Faltava-lhes exatidão histórica. Miguel Reale, de início, considerou a crítica "imatura", mas em 1977 prefaciou a edição comercial de A formação filosófica de Farias Brito, tese de doutoramento defendida por Laerte Ramos de Carvalho, em 1951. Miguel Reale assim se expressou na ocasião: Trata-se de obra pioneira na historiografia filosófica brasileira, pelo espírito sereno e os critérios científicos que a animam, com o Boletim Academia Paulista de Psicologia - Ano XXVIII, nº 01/08: 18-31 20 abandono da atitude polêmica ou unilateral até então vigente no estudo das idéias no Brasil.

Outra presença significativa na sua vida foi a de Julio Mesquita Filho, diretor de "O Estado de São Paulo", especialmente quando jornalista e ensaísta. Numa entrevista, ao perceber o talento do jovem, convidou-o para ser editorialista desse jornal. Esse fato abriu para ele um novo campo onde poderia expor suas idéias, especialmente sobre a educação. Durante 26 anos, Laerte publicou artigos em defesa da escola pública, da gratuidade do ensino, cobrou do governo as verbas para a educação, criticou os rumos das Diretrizes e Bases da Educação. Escreveu, nesse espaço de tempo, cerca de 2.000 editoriais, a maior parte deles sobre a educação. Posteriormente, em 1948, Dr. Roldão, sabiamente, convidou-o para ser seu Assistente e, quem sabe, o ocupante de sua Cátedra no futuro.

Com o falecimento do Dr. Roldão, Laerte assumiu interinamente a Cadeira de História e Filosofia da Educação. Estava aí a oportunidade de pleitear a Cátedra. Sua inscrição, entretanto, foi impugnada pelo outro candidato, o Prof. Raphael Grisi, sob a alegação de que Laerte não era formado em Pedagogia. Todavia, por haver estudado História e Filosofia da Educação como matérias subsidiárias e que tinham o valor de curso, o caso foi para o Conselho Nacional de Educação decidir. Em 1952 Laerte publicou um estudo sobre Feijó e o Kantismo. Entrementes o Conselho Nacional de Educação deu ganho de causa a Laerte. Em 1955 foi realizado o concurso. Após a defesa da tese sobre As reformas pombalinas da instrução pública que, para garantir a exatidão histórica, o autor esteve fazendo pesquisas em Portugal (Documentos da Torre do Tombo, na Biblioteca Nacional; Arquivos Ultramarinos, em Lisboa e na Biblioteca da Universidade de Coimbra), Laerte tornou-se Catedrático de História e Filosofia da Educação.

Ocupou inúmeros cargos, entre eles, os seguintes:

• Catedrático de História e Filosofia da Educação (1955);

• Diretor do Centro Regional de Pesquisas Educacionais de São Paulo (1961 a 1965);

• Reitor da Universidade de Brasília (1965 a 1967);

• Membro da Equipe de Planejamento do Ensino Superior (MEC-USAID, 1968);

• Diretor da Faculdade de Educação da USP (1969);

• Membro da Comissão de Assessoramento, Documentação e Informações das Faculdades de Filosofia (CADIF);

• Membro do Conselho Estadual de Educação – São Paulo.

Entretanto o que lhe deu notoriedade foi sua atuação como Reitor da Universidade de Brasília. Somente analisando os acontecimentos dentro do Boletim Academia Paulista de Psicologia - Ano XXVIII, nº 01/08: 18-31 21 contexto histórico pode-se vislumbrar as razões do fato. Quando ele foi indicado para ocupar o cargo, a crise já existia. A jovem universidade, ainda em fase de implantação, foi surpreendida com o movimento militar de 1º. de abril de 1964 e com a renúncia do primeiro Reitor, Anísio Teixeira. Posteriormente, o que o substituiu, Zeferino Vaz, também se demitiu. Ambos não concordavam com influências externas que feriam a autonomia da universidade. Nessa conjuntura, o campus universitário foi invadido pela Policia Militar de Minas Gerais e tropas do Governo. Os ânimos acirraram-se ainda mais e é nesse ambiente que Laerte assumiu a Reitoria, pois achava que, dentro de suas possibilidades, poderia contribuir para superar a crise e para a consolidação da Universidade de Brasília.

Novos incidentes tornaram a situação mais difícil. O Ministério da Educação e Cultura determinou o retorno do pessoal que cedera para trabalhar na Universidade enquanto não se formasse o quadro de funcionários preparados para tanto.

Professores, instrutores e alunos entraram em greve e, diante desse fato, Laerte suspendeu as atividades dos cursos da Universidade. Através da imprensa, explicou a razão dessa medida. Recomendou aos alunos que não fossem ao campus e que os professores e instrutores não fizessem reuniões no campus universitário colaborando assim, para a preservação da ordem e desarmamento dos espíritos. Entretanto, seu pedido foi ignorado e o campus vivia em constante agitação sem nenhuma tentativa de superar a crise. Foram ainda mais afoitos e acusaram o Reitor de embriaguez durante o encontro com os Coordenadores. A imprensa deu grande destaque ao fato. Laerte reagiu fazendo um pronunciamento também na imprensa, repudiando as acusações. Para que a ordem fosse estabelecida, solicitou, ao Departamento Federal de Segurança Pública, o envio de tropas policiais para a manutenção da ordem e a preservação do patrimônio da Fundação Universitária de Brasília no campus universitário. Houve excesso? Possivelmente, sim. Entretanto o Reitor não podia permitir essa indisciplina. Sempre defendeu a idéia de que liberdade e autoridade não se opõem e sim se completam.

É de Roque Spencer Maciel, seu Assistente e mais tarde sucessor, o seguinte comentário sobre as atividades administrativas de Laerte: antes de completar cinqüenta anos, foi Diretor do Centro Regional de Pesquisas Educacionais de São Paulo, Reitor da Universidade de Brasília e Diretor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (...) Todavia não transitou nesses cargos e funções na quietude cômoda dos que amam o usufruto de privilégios eventuais. Sua atuação foi sempre polêmica e muitas vezes polemizada, mas nunca tíbia ou timorata.

Quando, na sua gestão como Reitor da Universidade de Brasília, combateram-no tanto e mesmo o difamaram, os amigos e companheiros de Boletim Academia Paulista de Psicologia - Ano XXVIII, nº 01/08: 18-31 22 trabalho enviaram-lhe uma mensagem de solidariedade, onde destacam uma das características de sua maneira de ser: (...) Pergunte a eles, Prof. Laerte, quantos são capazes de aceitar em seus departamentos, como subordinados, auxiliares que deles divergem publicamente em matéria de pensamento, e de permitir, com autoridade para não fazê-lo, o livre debate e a plena autonomia de decisão nos assuntos científicos, pedagógicos e administrativos. Lembramonos também, professor, do empenho que é toda sua vida, em prol da democratização em todos os sentidos, da educação brasileira e da dedicação e coragem com que se houve na luta pela escola pública quando empolgavam o País os debates sobre o então projeto de diretrizes e bases da educação nacional.

Não temos informações mais precisas sobre as circunstâncias em que se desenvolve a atual crise da Universidade de Brasília e, na verdade não é isso que no momento nos interessa. Queremos levar ao senhor, entretanto, o tributo de nossa amizade e a certeza de que a calúnia de agora não atingirá o homem digno que o senhor é. (Manifestação dos professores e de entidades de São Paulo – O Estado de S. Paulo, 14/10/65).

Entre tantas assinaturas estão as de muitos dos participantes da Academia Paulista de Psicologia, posto que com ele conviveram quer como amigos, assistentes, colaboradores, quer como orientandos ou examinandos nas suas teses de doutoramento.

Quando o Brasil foi escolhido para realizar o IV Congresso Mundial de Relações Públicas, em 1967, Laerte Ramos de Carvalho, então Reitor da Universidade de Brasília, aproveitou a oportunidade para criar a Escola de Comunicações nessa instituição, seguindo o exemplo da USP. Nesse mesmo ano, retornou a São Paulo e reassumiu o cargo que ocupara antes de ir para Brasília e, pouco depois, tornou-se Diretor da Faculdade de Educação da USP.

Faleceu em 1972, aos 50 anos, vítima de um enfarte do miocárdio.

É surpreendente, como, no pouco tempo de que dispôs, que tivesse conseguido produzir tanto. As pessoas que com ele conviveram, especialmente em São Paulo, destacaram sempre sua postura cordial e extremamente humana. Hábil em descobrir talentos, procurava logo incluí-los no seu campo de trabalho. A seriedade na sua produção é visível pelo seu rigor metodológico, pela preocupação com os temas brasileiros investigando a fundo nossa realidade educacional, não só sua história, mas também os acontecimentos do momento. É com justiça que recebeu muitas homenagens como a de nomes de rua e de instituições de ensino para a sua perenidade.

Do seu brilhante legado na direção e administração de importantes órgãos de produção do conhecimento e nas suas significativas contribuições históricas e filosóficas, destaca-se a formação de discípulos, hoje personalidades de vários Boletim Academia Paulista de Psicologia - Ano XXVIII, nº 01/08: 18-31 23 sodalícios, como as da Academia Paulista de Psicologia. Esta, em sua homenagem póstuma, designou-o Patrono da Cadeira nº 8, que leva o seu nome, hoje ocupada pelo Acadêmico José Glauco Bardella.

Concluindo, gostaria de tecer alguns comentários sobre meu convívio com o Prof. Laerte. Como disse de início, fui aluna dele no Curso de Pedagogia em 1948. Foi uma experiência muito interessante. Coube-me estudar Lutero e sua atuação no campo educacional. Minhas colegas ficaram encarregadas de fazer estudos sobre Rabelais, Juan Vives e Rousseau. Nem sabíamos que estávamos seguindo uma orientação inovadora, isto é, analisar esses personagens dentro de seu contexto histórico. Sua presença e orientação foram significativas. Anos depois, retornei à USP para fazer o curso de Ciências Sociais e, no final dele, escolhi, como matéria optativa, Filosofia da Educação com o Prof. Laerte. Então, mais madura, pude usufruir da sua presença educativa. Com satisfação recebi o convite da Academia Paulista de Psicologia para escrever sobre ele. Não foi fácil, pois em poucas páginas não dá para descrever tudo que ele fez pela educação brasileira.

 

Principais trabalhos publicados:

•(1946) A Lógica de Monte Alverne. Boletim da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, nº 2;

• (1951) A formação filosófica de Farias Brito – Tese de doutorado. São Paulo: Saraiva- EDUSP;

• (1952) Feijó e o Kantismo. São Paulo: Ed. do Autor;

• (1955) As Reformas Pombalinas da instrução pública – Tese defendida no concurso para a Cátedra de História e Filosofia de Educação - São Paulo: Saraiva e EDUSP;

• (1956) O ensino em São Paulo – Ensaios Paulistas. São Paulo: Ed. Anhembi;

• (1960) Ação missionária e Educação. São Paulo: Ed. Difusão Européia do Livro;

• (1971) A educação brasileira e sua periodização – inicialmente uma conferência pronunciada no âmbito do Encontro Internacional de Estudos Brasileiros - I Seminário de Estudos Brasileiros.

• 2000 editoriais no Jornal O Estado de S.Paulo.

 

Algumas conferências que pronunciou:

• Os problemas filosóficos da orientação profissional – Faculdade de Direito da USP;

• Filosofia e Educação – Centro Regional de Pesquisas Educacionais de São Paulo;

• A situação educacional brasileira – Rádio Gazeta, sob o patrocínio da USP: Boletim Academia Paulista de Psicologia - Ano XXVIII, nº 01/08: 18-31 24

• Ética e Educação – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Paraná;

• Aspectos filosóficos do financiamento escolar – Centro do Professorado Paulista;

• Shopenhauer e Farias Brito – Congresso Brasileiro de Filosofia, em Fortaleza, Ceará.

 

Convites e participações em reuniões científicas nacionais e internacionais:

• Representante do Diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos no II Simpósio Brasileiro de Administração Escolar – Porto Alegre, 1963;

• Convidado pelo Governo da República Federal Alemã, visitou Universidades e outras instituições educacionais em Bonn, Berlim, Hamburgo, Heidelberg e outras;

• Participante do Projeto de Televisão Educativa a ser instalado no Centro Regional de Pesquisas Educacionais de São Paulo, servindo a Universidade de São Paulo, sob o patrocínio da Ford Foundation.

• Reunião, em Brasília, de Secretários de Educação dos Estados com membros de Conselhos Estaduais de Educação para assinatura de convênio relativo ao Plano Trienal;

• Reunião, em Brasília, sobre a avaliação do Projeto Principal da UNESCO, onde integrou a representação brasileira.

• Reunião para a instalação do Centro Regional de Pesquisas Educacionais, em São Paulo.

 

Homenagens e títulos:

• Título de Cidadão Barrabonitense - (22/12/64);

• Medalha de Pacificador – (04/08/66);

• Medalha Comemorativa conferida pelo Reitor da Universidade Federal do Pará – (02/07/67);

• Homenagem do Instituto Municipal do Ensino Superior de São Caetano do Sul – (1971);

• Participação no Projeto Rondon, certificado de 05/05/71;

• Homenagem in Memória pela Academia Paulista de Psicologia – Patrono da Cadeira nº 8 da APP – (08/12/80);

• Patrono da Escola Estadual de 1º. Grau (Agrupada) de Vila Nova - Av. José Maria da Silva, s/n - Jaguaré – Butantã - São Paulo – decreto 2.676-30/12/ 80;

• Patrono da Escola Municipal Prof. Laerte Ramos de Carvalho – Rua Beijui, Vila Isa – São Paulo; Boletim Academia Paulista de Psicologia - Ano XXVIII, nº 01/08: 18-31 25

• Escola Estadual Urbana Prof. Laerte Ramos de Carvalho – 1º e 2º graus - Rua Aníbal dos Anjos Carvalho - São Paulo ;

• Rua Prof. Laerte Ramos de Carvalho - Bela Vista – São Paulo;

• No primeiro número da sua Revista, a Faculdade de Educação da USP publicou, em 1975, uma homenagem ao Prof.Laerte, fundador e primeiro diretor dessa Faculdade.

 

Bibliografia de referência ao biografado:

• Melo, L. C. de (1954) - Dicionário dos autores paulistas - São Paulo: Serviço de Comunicações Culturais;         [ Links ]

• Piletti, N. (1985) - Laerte Ramos de Carvalho: a formação e os estudos histórico-filosóficos - Revista da Faculdade de Educação – USP – São Paulo, 14(2); p. 235-258, jul/dez;         [ Links ]

• Piletti, N. (1990) - Laerte Ramos de Carvalho: A concepção de Educação - Revista da Faculdade de Educação – USP – São Paulo 18(1/2): p. 38.81;         [ Links ]

• Piletti, N. (1991) - Laerte Ramos de Carvalho: O discurso e a prática - Revista da Faculdade de Educação – USP – São Paulo 17(1/2): p. 65-101;         [ Links ]

• Duran, M. R. C. (2004) – Monte Alverne – Análise - Rev. Intellectus a. 3, v. II.         [ Links ]

 

Consultas eletrônicas:

• Beisiegel, Celso – Discurso de Celso Beisiegel - http:// www.acaoeducativa.org.br/discurso_celso.html         [ Links ]

• Beisiegel, Celso - O método Paulo Freire – http://ialainfo.blogspot.com/2007/ 03/o-mtodo-paulo-freire.html         [ Links ]

• Centro de memória da Educação FEUSP. - Coordenadora: Marta Maria de Carvalho - O Lugar da Memória Educacional: organização do Arquivo Pessoal de Laerte Ramos de Carvalho - http://paje.fe.usp.br/estrutura/cme/ projetos.html         [ Links ]

• Conselho Estadual de Educação – Galeria de Educadores Paulistas – http:/ /www.ceesp.sp.gov.br/educ_laerte.htm ;         [ Links ]

• Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof. Laerte Ramos de Carvalho - http://www.laerteramos1.hpg.com.br/patrono.htm         [ Links ]

• Universidade de Brasília – Galeria dos ex-reitores - http://www.unb.br/ administracao/reitoria/galeria/laerte_carvalho:         [ Links ]

• Vieira, Maria da Conceição Dal Bó – As críticas do "Estadão" sobre a destinação de verbas de Educação durante o governo J.K. http:// www.alb.com.br/anais16/sem07pdf/sm07ss04_09.pdf.        [ Links ]

 

 

Recebido em: 24/03/2008
Aceito em: 06/05/2008

 

 

1Pedagoga e Socióloga pela USP. Advogada pela FDG. Contato - tel.: (11) 6973-4896 E-mail: hebejose@uol.com.br

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons