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Jornal de Psicanálise
versão impressa ISSN 0103-5835
Resumo
RACHE, Eliana. O feminino: um corpo a corpo tão delicado. J. psicanal. [online]. 2009, vol.42, n.76, pp.65-76. ISSN 0103-5835.
Este trabalho percorre caminhos das primeiras relações mãe-bebê e de como elas se apresentam em sessão: algumas emoções sutis no uso do tempo e espaço. Se captássemos tais alterações, procurando seu sentido, aprofundaríamos nosso conhecimento psicanalítico? O dado comum a essas vivências é que são não verbais, referem-se aos sentidos. Ferenczi, Winnicott e Roussillon são autores que fundamentam o percurso deste trabalho. Ferenczi aporta a noção de mimetismo; Winnicott apresenta a noção do feminino puro. A vinheta clínica apresenta uma paciente, de 5 anos, num movimento defensivo para não ser atingida em seu eu “partido” contra o reviver do traumatismo primário do qual fora vítima. Representa um exemplo da falta dos momentos primordiais da relação mãe-bebê, inspirado tanto na tradição ferencziana como nas contribuições atuais trazidas por Roussillon - patologias narcísico-identitárias -, cujas dificuldades advêm desse período, assim chamado por Winnicott, de feminino puro.
Palavras-chave : Corpo; Memória sensorial; Feminino puro; Estágios sensoriais primitivos do eu sentido; Patologia narcísico-identitária.