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Stylus (Rio de Janeiro)

versão impressa ISSN 1676-157X

Resumo

PACHECO FILHO, Raul Albino. Os sujeitos tornaram-se perversos no capitalismo contemporâneo?. Stylus (Rio J.) [online]. 2017, n.34, pp.45-56. ISSN 1676-157X.

Adjetivada de diversas maneiras, a noção psicanalítica de perversão tornou-se um recurso comum utilizado por diferentes autores para se referir e para explanar teoricamente a respeito de aspectos observados na sociedade capitalista contemporânea. Este artigo questiona se seria teoricamente razoável e conceitualmente legítimo supor que se trata de uma migração maciça de sujeitos para aquilo que o pensamento freudiano e lacaniano formalizou como sendo a estrutura clínica perversa. A perversão seria um sintoma da sociedade capitalista? A resposta negativa a esta questão apoia-se na distinção entre: a) a noção de uma perversão estrutural do falante, de seu gozo e da pulsão: "toda sexualidade humana é perversa"; b) a noção de estrutura clínica perversa, como uma "escolha" do sujeito para lidar com a falta (castração) do Outro; e c) a noção de um regime de gozo (um discurso) não fundado sobre a renúncia ao gozo.

Palavras-chave : Psicanálise; perversão; discurso capitalista; mais-de-gozar.

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