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Avaliação Psicológica

versão impressa ISSN 1677-0471versão On-line ISSN 2175-3431

Aval. psicol. vol.11 no.2 Itatiba abr./jun. 2012

 

 

Influência da flexão de gênero dos adjetivos em instrumentos psicológicos em português

 

The influence of adjectives gender flexion in psychological instruments in portuguese

 

La influencia de la variación de género de adjetivos en instrumentos psicológicos en portugués

 

 

Jean Carlos Natividade1; Mônica Colognese Barros; Claudio Simon Hutz

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

 

 


RESUMO

O objetivo desta pesquisa foi verificar a influência da flexão de gênero de adjetivos descritores de personalidade na caracterização de homens e mulheres. Participaram 270 pessoas divididas em dois grupos a partir de tarefas experimentais distintas, ambos os grupos com características sociodemográficas semelhantes. Uma tarefa solicitava que os participantes julgassem quão bem adjetivos flexionados no feminino caracterizavam mulheres e homens típicos. A outra tarefa era idêntica, exceto por os adjetivos estarem flexionados no masculino. Compararam-se as respostas dos dois grupos de participantes e constatou-se efeito da flexão de gênero na caracterização de homens e mulheres. Os adjetivos flexionados no feminino foram considerados mais representativos de mulheres e o contrário ocorreu para os mesmos adjetivos flexionados no masculino. Sugere-se que a flexão de gênero dos termos utilizados em instrumentos psicológicos possa interferir no endosso de itens em função do gênero do respondente e, desta forma, comprometer a validade dos testes.

Palavras-chave:testes psicológicos; construção do teste; medidas da personalidade.


ABSTRACT

The objective of this research was to verify the influence of gender flexion of adjectives as personality descriptors in the characterization of women and men. Participants were 270 people divided into two groups with distinct experimental tasks, but with similar demographic characteristics. In the first task participants evaluated how well adjectives flexed in the feminine form described typical women and men. The other task was identical, but the adjectives were flexed in the masculine form. The responses of both groups were compared and the effect of gender flexion was noticed in the characterization of women and men. Adjectives flexed in feminine were considered more representatives of women and the opposite occurred for the same adjectives flexed in masculine form. It is suggested that gender flexion of terms used in psychological instruments may interfere in the endorsement of items as a function of respondents' gender and compromise the validity of tests.

Keywords:psychological tests; test construction; personality measures.


RESUMEN

El objetivo de esta investigación fue verificar la influencia de la variación de género en adjetivos descriptivos de personalidad en la caracterización de hombres y mujeres. Participaron 270 personas divididas en dos grupos a partir de tareas experimentales distintas, ambos grupos con similares características demográficas. En una tarea se solicitaba que los participantes juzgasen qué tanto los adjetivos variados en femenino caracterizaban mujeres y hombres típicos. La otra tarea era idéntica excepto que las variaciones de los adjetivos eran en masculino. Se comparó las respuestas de los dos grupos de participantes y se observó el efecto de la variación de género en la caracterización de hombres y mujeres. Adjetivos con variación en femenino fueron considerados más representativos de las mujeres y lo contrario se observó para los mismos adjetivos con la variación en masculino. Se sugiere que la variación de género de las expresiones utilizadas en instrumentos psicológicos puede interferir en la aprobación de ítems en función del género de quien responde, y de esta forma, comprometer la validez de los testes.

Palabras-clave:pruebas psicológicas; construcción de pruebas; medidas de personalidad.


 

 

O objetivo deste estudo foi verificar a influência da flexão de gênero de adjetivos na caracterização de homens e mulheres. O idioma Português, como outras línguas latinas, admite três flexões para os qualificadores de substantivos (os adjetivos), são elas de gênero, de número e de grau (Cegalla, 2008; Luft, 2008). Com relação à flexão de gênero, os adjetivos podem ser divididos entre aqueles que apresentam uma única forma para o gênero feminino e o masculino, os uniformes; e aqueles que demonstram uma forma para o feminino e outra forma para o masculino, os biformes (Cegalla, 2008; Luft, 2008). Entre os biformes, a flexão consiste na aposição de desinências ao radical ou tema do adjetivo a fim de torná-lo compatível com o gênero do substantivo a que se refere (Cegalla, 2008; Luft, 2008). São exemplos de flexões de gênero de adjetivos: a mulher é corajosa (qualifica ‘mulher' – gênero feminino); o homem é corajoso (qualifica ‘homem' – gênero masculino).

Os estudos fatoriais da personalidade (Allport & Odbert, 1936; Cattell, 1943; Goldberg, 1992; Norman, 1963) foram embasados por uma abordagem que utiliza adjetivos de um idioma para identificar características das pessoas. Essa perspectiva, denominada de lexical, propõe que na língua falada por um povo há termos capazes de caracterizar as pessoas e informar marcadores de diferenças individuais (John, Angleitner & Ostendorf, 1988). A partir de esforços de pesquisadores no levantamento de adjetivos em dicionários e do teste empírico de suas adequações enquanto caracterizadores de diferenças individuais, sobretudo com técnicas de análise fatorial, verificou-se a emergência de um modelo de personalidade replicável em diversos países e culturas: o modelo dos Cinco Grandes Fatores (Caprara, Barbaranelli, Bermudez, Maslach & Ruch, 2000; McCrae, Terracciano & 78 Members of the Personality Profiles of Cultures Project, 2005). No Brasil, Hutz e cols. (1998) encontraram 64 adjetivos marcadores dos Cinco Grandes Fatores para amostra de universitários. Nesse estudo, utilizaram-se adjetivos e, no caso dos biformes, com a flexão de gênero feminino.

Além de estudos sobre a personalidade no modelo dos Cinco Grande Fatores, o uso de adjetivos se estende à construção de variados instrumentos de avaliação psicológica. Nas versões brasileiras do Bem Sex-Role Inventory (Bem, 1974), instrumento utilizado para avaliar papéis sexuais, por exemplo, também foram utilizados adjetivos biformes com a flexão de gênero feminino (Hernandez, 2009; Hutz & Koller, 1992; Oliveira, 1983). Exemplos de utilização de adjetivos biformes com a flexão de gênero masculino podem ser encontrados em instrumentos de avaliação da personalidade (Primi, Carvalho, Braido & Nunes, 2009); na medida de afeto positivo e negativo com crianças (Giacomoni & Hutz, 2006); na aferição do bem-estar afetivo no trabalho (Gouveia, Fonseca, Lins & Gouveia, 2008); na medida de atributos desejáveis em parceiros amorosos ideais (Gouveia e cols., 2010).

A maioria dos instrumentos psicológicos utiliza a linguagem como codificador dos construtos que aferem. Entre os termos linguísticos utilizados, os adjetivos têm importância histórica e conceitual. Eles foram fundamentais na elaboração de teorias de personalidade, das quais se destaca a Teoria dos Traços, e continuam sendo utilizados em variados instrumentos elaborados sob diversas teorias. No Brasil, por exemplo, encontram-se instrumentos que utilizam adjetivos com flexão de gênero tanto feminino, quanto masculino. Pouco se conhece sobre a importância das peculiaridades dos adjetivos em português na elaboração de escalas e testes psicológicos; tampouco, as singularidades destes termos têm sido levadas em conta na construção e validação de instrumentos psicológicos no Brasil.

Caracterização da Pesquisa

Trata-se de um delineamento experimental em que a variável dependente foi o grau de feminilidade e masculinidade atribuído a 40 adjetivos (20 uniformes e 20 biformes) descritores da personalidade. Já a variável independente foi a flexão de gênero dos adjetivos biformes (feminino e masculino).

 

Método

Participantes

Participaram 270 pessoas distribuídas em dois grupos de acordo com a tarefa experimental respondida. O grupo 1 (respondeu o instrumento com os adjetivos com flexão de gênero feminino) foi formado por 118 participantes, média de idade de 29,5 anos (DP=8,6), sendo 59,3% mulheres. Quanto à escolaridade, 35,6% dos participantes tinham Ensino de Pós-Graduação completo, 12,7% declararam estar cursando uma Pós-Graduação, 24,6% declararam ter apenas Ensino Superior completo, e 27,1% estavam cursando o Ensino Superior. O grupo 2 (respondeu o instrumento com os adjetivos com flexão de gênero masculino) foi composto por 152 pessoas, média de idade de 31,3 anos (DP=6,9), dos quais 59,9% eram mulheres. Nesse grupo, 31,6% dos participantes tinham Ensino de Pós-Graduação completo, 15,1% estavam cursando uma Pós-Graduação, 24,3% declararam ter somente o Ensino Superior completo e 28,9% estavam cursando o Ensino Superior. A diferença de idade entre os dois grupos não foi significativa [t(268)=-1,81; p=0,07].

Instrumentos

Questionário Adjetivos Femininos: formulário autoaplicável em plataforma on-line, semelhante a um questionário impresso, disponibilizado para ser respondido por meio de navegadores da World Wide Web, contendo três perguntas sociodemográficas: sexo, idade e escolaridade. Além dessas perguntas, o questionário continha frases seguidas por 20 adjetivos biformes com flexão de gênero feminino (Uma pessoa desorganizada é...), e por 20 adjetivos uniformes, de terminação neutra (Uma pessoa gentil é...). Ao lado de cada frase havia uma escala intervalar de 1 a 5 pontos em que os participantes deveriam julgar o quanto cada uma delas melhor caracterizava um homem ou uma mulher, tal que 1 significava homem e 5 correspondia a mulher. Os adjetivos foram selecionados a partir de levantamentos de características de personalidade de homens e mulheres (Barros, Natividade & Hutz, 2010; Laskoski, Natividade & Hutz, 2010).

Questionário Adjetivos Masculinos: idêntico ao Questionário Adjetivos Femininos, exceto pela flexão de gênero dos adjetivos biformes, que nesse caso eram flexionados para o gênero masculino (Alguém desorganizado é...).

Procedimentos

Cada um dos questionários foi hospedado em um endereço diferente na internet. Enviaramse e-mails com convites para participar da pesquisa para alunos e professores de uma universidade do sul do Brasil e para a lista de contatos dos pesquisadores envolvidos. Cada participante recebeu apenas um endereço de questionário, a fim de evitar que a mesma pessoa respondesse os dois instrumentos. Além dos convites por e-mail, disponibilizaram-se, em momentos diferentes, os endereços dos questionários em sites de redes sociais. Os questionários ficaram disponíveis para receber respostas durante 60 dias consecutivos.

Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Está devidamente registrada no CONEP sob o número de protocolo 2011007.

 

Resultados

Inicialmente, foram calculadas as médias e desvios padrões para a atribuição de feminilidade/ masculinidade dos adjetivos para os dois grupos, como podem ser vistos na Tabela 1. Então, testaram- se as diferenças de atribuição de feminilidade/ masculinidade para os adjetivos entre os participantes do grupo 1 (responderam o questionário com os adjetivos com flexão de gênero feminino) e grupo 2 (responderam o questionário com os adjetivos com flexão de gênero masculino) por meio de teste t de Student.

 

 

Verificaram-se diferenças entre os dois grupos de respondentes para 15 adjetivos biformes. Em todos os casos, os adjetivos com flexão de gênero feminino apresentaram médias mais elevadas, indicando que foram julgados mais representativos de mulheres, do que os com flexão de gênero masculino. Quanto aos adjetivos uniformes, nenhum deles mostrou diferença significativa entre os grupos.

 

Discussão

O objetivo deste estudo foi testar a influência da flexão de gênero de adjetivos na caracterização de mulheres e homens. Constatou-se o efeito da flexão de gênero na atribuição de feminilidade ou masculinidade às características pessoais. As médias mais elevadas para os adjetivos com flexão de gênero feminino indicam que os participantes julgaram estes adjetivos como mais característicos de mulheres do que de homens, ao passo que quando a flexão de gênero foi masculina os participantes avaliaram os adjetivos como mais representativos dos homens. Essas diferenças foram verificadas para a maioria dos adjetivos biformes testados e para nenhum dos adjetivos uniformes. A semelhança sociodemográfica dos dois grupos associada aos tamanhos dos efeitos baixos para os adjetivos uniformes e altos ou moderados para os biformes sugerem que as diferenças encontradas se devem à manipulação da variável independente.

Acredita-se que a influência da flexão de gênero de adjetivos na caracterização de homens e mulheres em terceira pessoa possa ser transposta a respostas em instrumentos de primeira pessoa. Sugere-se que seja levada em conta a possibilidade de adjetivos biformes flexionados interferirem na identificação de adjetivos enquanto autodescritores, em função do sexo dos respondentes. Por exemplo, um homem pode não se identificar com uma frase que utiliza o adjetivo ‘protetora' (sou uma pessoa protetora), tanto quanto se identificaria se o termo estivesse com flexão de gênero masculino (sou alguém ou sou um indivíduo protetor). As pesquisas que utilizam o modelo dos Cinco Grandes Fatores de personalidade, em diferentes países e em diferentes idiomas, fundamentam-se na abordagem lexical (John e cols., 1988) e têm os adjetivos como termos de importância central. A possibilidade de a flexão de gênero dos adjetivos da língua portuguesa interferir na qualificação dos instrumentos que se utilizam desta perspectiva é, pelo menos, algo a ser testado empiricamente.

Podem-se apontar algumas alternativas para evitar essa possível influência da flexão de gênero de adjetivos na validade de instrumentos de autorrelato, tais como a elaboração de versões masculinas e femininas de instrumentos que utilizam adjetivos biformes ou inclusão das duas versões de escrita para os itens que possuem adjetivos biformes. De todo modo, a influência sobre resultados de testes psicológicos é algo que precisa ser investigado, inclusive porque pode explicar algumas diferenças de gênero que são obtidas em alguns construtos.

 

Referências

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Recebido em setembro de 2011
Reformulado em abril de 2012
Aceito em maio de 2012

 

 

Sobre os autores:

Jean Carlos Natividade: Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Mônica Colognese Barros: Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Claudio Simon Hutz: Doutor em Psicologia pela University of Iowa, atualmente é professor titular do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.


1Endereço para correspondência:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Laboratório de Mensuração, Rua Ramiro Barcelos, nº 2600, sala 101. Bairro Santa Cecília - CEP: 90035-003 - Porto Alegre, RS - Brasil. Telefone (051) 3308-5246. E-mail: jeannatividade@gmail.com.
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