SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.4 número1Dádiva da contemporaneidade: doação de órgãos em transplante intervivosPsicanálise, ciência extima índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

artigo

Indicadores

Compartilhar


Epistemo-somática

versão impressa ISSN 1980-2005

Epistemo-somática v.4 n.1 Belo Horizonte jul. 2007

 

ARTIGOS

 

a-Cessos ao real

 

a-Ccess to real

 

a-Ccediento a lo real

 

a-Ccès au réel

 

 

Gilda Vaz Rodrigues*

Psicanalista – Belo Horizonte, Brasil

 

 


RESUMO

A autora destaca, em sua elaboração, os avanços que ocorreram na psicanálise a partir do ensino de Lacan, assinalando, entretanto, os impasses que o tratamento psicanalítico encontra em seu percurso. Se, anteriormente, o que se priorizava em uma análise era a vertente metafórica dos sintomas, hoje, esse trabalho ainda constitui o estofo de uma análise, porém, a sua direção, cada vez mais, se orienta para o real. O trabalho analítico é abordado, aqui, na perspectiva da clínica enfatizando o manejo dos discursos. A autora faz uma abordagem sobre os efeitos do discurso do analista. Sua atenção se detém na especificidade desse discurso, ressaltando a função da impossibilidade que permeia seu giro. O discurso do analista preserva a impossibilidade de se analisar tudo: há sempre um resto que escapa à captura discursiva. Trata-se, portanto, do real. A psicanálise, hoje, tem como enfoque esse resto e o nome do que sinaliza o que resta da operação analítica é objeto a. A impossibilidade de nomear esse objeto deixa uma porta aberta para o novo, tanto no campo do sujeito como no da cultura.

Palavras-chave: Discurso do analista, Real, Objeto a, Impossibilidade.


ABSTRACT

The author emphasizes in this paper the developments in psychoanalysis due to the contribution of Lacan’s teaching, although, she recognizes that many obstacles always present in the psychoanalytic treatment. It is said that the priority of the psychoanalytic process used to be the work with the metaphoric side of the symptoms but still nowadays this kind of work remains necessary but as point to surpass in order to lead the process in the direction to the real. The analytical work is taken here in a clinical perspective giving importance to the management of the discourses. The author tries to show the effects due to the analyst discourse. Her attention focuses in the specificity of this discourse and she remarks that there is a function of impossibility that permeates the rotation of this discourse. The analyst’s discourse recognizes the impossibility of analyzing everything; there is always something that evades from the discursive capture. We can state that this is the real. Psychoanalysis has as fundamental aim nowadays, this remaining which is called the a object. The impossibility of naming this object opens a space to the new not only in field of the subject but also in the field of culture.

Keywords: Analyst’s discourse, Real, a object, Impossibility.


RESUMEN

La autora destaca, en su elaboración, los avances que ocurrieron en el psicoanálisis a partir de la enseñanza de Lacan, señalando, entre tanto, los impases que el tratamiento psicoanalítico encuentra en su recorrido. Si anteriormente lo que se priorizaba en un análisis era la vertiente metafórica de los síntomas, hoy ese trabajo aunque constituye um tiempo del análisis, sin embargo su dirección, cada vez más, se orienta a lo real. El trabajo analítico es abordado, aquí, en la perspectiva de la clínica enfatizando el manejo de los discursos. La autora hace un abordaje sobre los efectos del discurso del analista. Su atención se detiene en la especificidad de ese discurso, resaltando la función de la imposibilidad que permeabiliza el giro de este mismo discurso. El discurso del analista preserva la imposibilidad de analizarse todo: hay siempre un resto que escapa a la captura discursiva. Se trata, por lo tanto, de lo real. El psicoanálisis hoy tiene como enfoque ese resto, y el nombre de lo que señala lo que resta de la operación analítica es el objeto a. La imposibilidad de nombrar ese objeto deja una puerta abierta para lo nuevo, tanto en el campo del sujeto como en el de la cultura.

Palavras clave: Discurso del analista, Real, Objeto a, Imposibilidad.


RESUMÉ

Dans son texte, l’auteur met en relief les avancements de la psychanalyse à partir de l’enseignement de Lacan, en signalant pourtant les impasses auxquelles le traitement psychanalytique se heurte dans son parcours. Si auparavant ce qui comptait dans une analyse c’était le versant métaphorique des symptômes, aujourd’hui ce travail en constitue encore l’étoffe, cependant, de plus en plus, sa direction s’oriente vers le réel. Le travail analytique est abordé ici sous la perspective de la clinique, en mettant en valeur le maniement des discours. L’auteur fait une analyse sur les effets du discours de l’analyste. Son attention porte sur la spécificité de ce discours, en mettant en relief la fonction de l’impossibilité qui traverse son tour. Le discours de l’analyste préserve l’impossibilité de tout analyser: il y a toujours un reste qui échappe à la capture discursive. Il s’agit donc du réel. La psychanalyse aujourd’hui a pour cible ce reste, et le nom de ce qui signale ce qui reste de l’opération analytique est l’objet a. L’impossibilité de nommer cet objet laisse une porte ouverte au nouveau, aussi bien dans le champ du sujet que dans celui de la culture.

Mots-clés: Discours de l’analyste, Réel, Objet a, Impossibilité.


 

 

Após mais de um século da descoberta psicanalítica, não podemos dizer que a psicanálise continua a mesma. Já não se faz análise como antigamente, como no tempo de Freud, e... nem precisamos ir tão longe, já não analisamos mais como há vinte ou trinta anos.

E o que mudou?

Os avanços teóricos, principalmente a partir do ensino de Lacan, trouxeram outras perspectivas e outros recursos para lidarmos com os impasses em que o tratamento psicanalítico esbarra. Impasses que não só se referem ao final das análises como às entradas em análise.

Muitas vezes procura-se um analista para se atenuar o sofrimento, mas, nem sempre, tal procura redunda numa análise.

A entrada em análise não se dá de imediato e, por vezes, o tratamento não vai além da melhora terapêutica. O efeito catártico, o desabafo, a localização e nomeação daquilo que acarreta sofrimento acabam por amenizá-lo, e o cliente se dá por satisfeito e nem chega a entrar na análise propriamente dita.

Se nos contentarmos com isso, o destino da psicanálise estará fadado a ser mais uma técnica terapêutica, elidindo a especificidade de seu discurso.

Como manter aberta a porta de entrada ao discurso psicanalítico?

Ao remetermo-nos a Freud, constatamos que a entrada em análise está relacionada à transferência. Lacan, porém, desde 1953, em “Direção da cura...”, já indagava sobre essa relação entre transferência e entrada em análise. Afinal, é preciso aguardar que a transferência se instaure para interpretar ou é a interpretação que instaura a transferência?

O que se constata é que a transferência que leva o cliente ao analista não é a mesma que promove a entrada em análise. Busca-se um analista, às vezes, como se procura qualquer outro objeto de consumo que possa aliviar o sofrimento. O próprio analista pode ser tomado como um bem de consumo, no mundo de hoje.

É preciso que se crie a transferência própria ao discurso psicanalítico. Como? Por meio de intervenções que toquem em algum ponto da estrutura do sujeito para promover efeitos de transferência ao trabalho analítico. Tais efeitos são abordados por Lacan como efeitos de sentido e não de significação. Sentido aqui deve ser tomado como direção (no sentido horário, por exemplo) na perspectiva do giro dos discursos.

E... que direção é essa?

De um modo geral, podemos considerar os sintomas como porta de entrada para o trabalho analítico. O sintoma é o elemento-chave que conecta a transferência ao campo do Outro. Entretanto, a rigor, o sintoma não se dirige ao Outro. Freud já havia assinalado o seu caráter de formação fechada em si mesma. Como tal, o sintoma não se conecta ao Outro, à transferência; ele articula uma forma de gozo refratária à transferência.

Temos, então, um impasse logo na entrada: como criar a transferência, preparando o campo para a operação analítica, se o núcleo do sintoma não articula, não entra, persiste fora, ex-siste?

O sintoma, como porta de entrada, é também uma fixação de gozo. Se, anteriormente, o que se priorizava nas análises era a vertente metafórica dos sintomas, aquela que se articula na transferência e desliza metonimicamente por meio da associação livre, hoje, esse trabalho ainda constitui o estofo de uma análise, porém, a direção, cada vez mais, se orienta para o real.

O real, entretanto, não é o mesmo em diversos momentos de uma análise. Os próprios obstáculos e limites de uma análise assinalam as marcas do real que servem de guia na direção do tratamento.

O sintoma se encontra na porta de entrada da análise e vai passando por metamorfoses à medida que a análise vai prosseguindo. Porém é a angústia que nos sinaliza o campo em que se deve operar. O surgimento da angústia demonstra a impossibilidade de o sintoma fazer uma completa contenção do real, uma vez que ele é construído, justamente, para dar conta da angústia com relação ao desejo do Outro, mais precisamente, sua falta, S (/A), evocada pela pergunta Che vuoi?

A fantasia se conecta aí como resposta. Mediante a fantasia, sintoma e angústia se conectam, se enodam por meio de um ponto: o objeto a.

Assim, o que articula sintoma e transferência, para introduzir o discurso analítico, está no enodamento da divisão do sujeito.

Esse nó fica evidente na angústia, o aperto no peito, que indica a presença do objeto a, objeto incognoscível, retido, agarrado no peito. Destacar o estatuto corporal do objeto a vai ao encontro do que resta de corpo, que não passa pelo significante, resistindo à operação simbólica. Além disso, é o que condiciona a abertura do ser ao imaginário e ao simbólico, uma vez que a angústia porta um saber que dá a entender a direção do objeto.

O que nos parece bastante pertinente é introduzir o objeto a na entrada em análise. Estamos acostumados a pensá-lo como o objeto que cai no final das análises. Por isso mesmo, Lacan utilizou a topologia para cerni-lo.

Esse objeto está presente desde o início, de forma latente, e constituirá o suporte da transferência.

Colette Soler sustenta a tese, a partir de sua leitura de Lacan, de que o analisante entra em análise pela extração do objeto a, que toca exatamente no ponto da divisão estrutural, abrindo-se em duas dimensões: uma, significante, evocará o real como o impossível (o impossível só tem sentido no simbólico) e, outra, que não entra em cadeia, permanecerá fora da linguagem, surge como angústia e resta como pedaço do corpo excluído do simbólico e, portanto, incognoscível. É essa última dimensão do real que Lacan privilegiará em suas elaborações finais.

Esse real, entretanto, já estava lá desde o estádio do espelho quando Lacan fala da prematuridade do vivente, que o impele ao imaginário e ao simbólico, mas que permanece fora não se inscrevendo no Outro. Essa parte será tratada por Lacan, no seminário A Angústia, como objeto cedido, objeto que se solta como uma parte de si para não ser consumido todo como objeto de gozo do Outro.

A cessão separadora é uma solução frente à ameaça de captura total no campo do Outro, que a formulação freudiana sobre o narcisismo aborda muito bem.

Esse a, como pedaço do corpo, como parte não escrita no significante, permanece, no entanto, como real.

Como tratar esse real?

Há uma frase de Lacan que diz: “ [...] a verdade, a recalcamos, ao real, nos habituamos” (SOLER, 2005, p. 75).

Isso indica que o real não desaparece, continua a evocar interpretações, nomeações, fazendo com que os discursos continuem a girar, criando cultura e fazendo avançar a ciência e todos aqueles saberes que tentam apaziguar a angústia de castração que o real provoca.

Como nomear aquilo que, por natureza, é inominável?

As nomeações têm como efeito um apaziguamento da angústia existencial. A civilização se cria, justamente, em busca de um nome para este algo que angustia o homem como ser vivente.

Ressalta-se aqui a função paterna, tão presente nas elaborações finais de Lacan, como função de nomeação. Pois a nomeação produz certa contenção da angústia. No seminário A Angústia, Lacan dirá que “[...] só há superação da angústia quando o Outro é nomeado”. A nomeação a que ele se refere não é, aí, a articulação significante e, sim, a transmutação de A em a (ele utiliza o sufixo aíza).

Outra frase de Lacan, a respeito. “A nominação faz passar o a anônimo à história” (SOLER, 2005, p. 102). Essa frase enigmática é interpretada por Soler (2005) como se referindo à passagem do objeto a à história por meio da transferência. Nessa passagem, ao mesmo tempo em que há um movimento, um deslocamento, algo que passa ao significante, há algo que cai e se deposita, estabelecendo uma certa estabilidade necessária para não se cair num deslizamento infinito tal como na fantasia sadiana. Podemos entender essa estabilidade como um ponto de mesmidade, marcas do real que fazem um sulco num espaço topológico. É aí que a função paterna estabelece uma barra. A função de nomeação operada pelo pai vai além da nomeação pela metáfora paterna. Trata-se de uma nomeação da ordem de um dizer que põe barreira ao desejo infinito e pontua um desejo finito e seletivo. Não é qualquer coisa que pode funcionar como causa de desejo, portanto, causar, fazer o sujeito advir, o mundo girar e transformar esse algo, que causa angústia, em vida.

O manejo da clínica nos questiona o tempo todo sobre como operar com o objeto a para fazer com que ele tenha a função de causa de desejo para o sujeito.

As referidas formulações a respeito do objeto a como operador da entrada em análise vão ao encontro de sua própria posição de agente no discurso do analista.

Sabemos que os quatro discursos formulados por Lacan no Avesso da psicanálise guardam, em sua combinatória de letras, uma impossibilidade. Freud já havia se referido a isso ao destacar as três profissões impossíveis: governar (regieren), educar (erziehen) e psicanalisar (analysieren). Acrescenta-se, com Lacan, mais uma impossibilidade que é a de se fazer desejar, sem resto. Portanto, não se pode governar, ensinar, analisar e se fazer desejar sem se deixar um resto. Cada discurso opera a preservação precisa de uma impossibilidade específica. Assim, qualquer discurso porta esse impossível.

O discurso do analista, que privilegio aqui, preserva o impossível de se analisar tudo; há sempre um resto que escapa à captura significante da operação analítica. Trata-se do real.

A psicanálise, hoje, tem como enfoque esse resto. O campo das possibilidades não precisa ser esgotado. Para a psicanálise, hoje, o que interessa é justamente o campo das impossibilidades, pois o que é possível de ser falado, analisado, é também fadado ao esquecimento operado pelo recalque. O impossível resiste, insiste e persiste, e é com ele que temos de nos virar. Além disso, o discurso analítico é um novo discurso que Lacan, ao formulá-lo como discurso, oferece à cultura da vida contemporânea, uma resposta além do Edipo freudiano.

Nossa atenção, hoje, recai sobre isso que resta, e o nome do que sinaliza o que resta da operação analítica é objeto a.

Operar com o resto implica fazê-lo passar da condição de mais-de-gozar para a posição de causa de desejo, na posição de agente do discurso. E como isso se opera? É preciso captar esse resto e operar com ele como isca, semblante. Remeto-me à conhecida frase de Hamlet: “... com a isca da mentira, fisgarás a carpa da verdade”.

É preciso, para isso, captar o que o a vem a ser, sua consistência lógica, fazê-lo pareser (parêtre), causando, assim, efeitos de estrutura.

Porém como nomear o a, se ele é, por estrutura, perdido, incognoscível e inominável?

Para pensar essa questão, remeto-me ao RSI, em que Lacan atribui ao pai a função de nomeação por um meio-dizer. Assim, cabe à função paterna apontar para a direção do objeto a como causa de desejo. Não que ele o saiba, mas dá a entender. Não se trata do objeto como parceiro sexual, e sim do objeto causa do desejo, equivalente a perda, a uma subtração. O que se busca no parceiro é, justamente, esse objeto como mais-de-gozar, para compensar essa perda.

Lacan fala da função paterna, nesse sentido, como o que permite cernir o objeto. Detenho-me, aqui, neste termo: cernir.

O dicionário o define como: peneirar, joeirar. Há ainda o sentido figurado de: saracotear, requebrar. A etimologia vem do Latim: cernere, separar. (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira). Bom, não preciso ir muito longe nas associações que esse termo evoca, pois as referências que temos já nos dão uma idéia do tipo de manejo que o termo cernir implica.

Assim, trata-se de um manejo que tem como efeito a cessão do objeto, ou seja, sua queda. Tal queda é, antes de tudo, um ato de ceder, de deixar cair. E, ao cair, se faz sulco no real, se opera um tipo de escrita daquilo que, paradoxalmente, não se escreve, não se articula na linguagem. Também as produções da ciência moderna são da mesma ordem, pois ela não somente amplia o conhecimento do mundo mas introduz no mundo coisas que de forma alguma existiam em nossa percepção. (Lacan, no “Avesso da psicanálise”, vai utilizar do neologismo opercebe, para se referir a uma outra percepção, a do a, objeto a). Falamos de uma ciência que não surgiu da percepção, da experiência, mas do cálculo matemático. Retifica-se, assim, o estatuto da verdade como puramente lógico. É nisso que encontramos, na ciência, seus ecos na experiência analítica e uma articulação possível entre elas.

Assim como precisa-se de aparelhos especiais para captar ondas no espaço que não se captam pela percepção, o analista precisa de ouvidos especiais para ouvir o traço que se marca em decorrência da queda do a. Talvez tenhamos, como analistas, de estar fora do mundo, como um santo descaridoso, lembrando Lacan em “Televisão”, extraindo as significações, as roupagens, os gadgets que sufocam, encobrem e iludem o objeto causa do desejo, para afastar a percepção e habitar esse espaço de insubstância, um intervalo que seja, mas, o suficiente para se captar a direção do objeto como causa.

Como para a psicanálise o saber não é da ordem do conhecimento, o saber de seu a não implica conhecê-lo, trata-se de um saber que teria o mesmo estatuto da ciência moderna, como foi dito, uma ciência formulada por números e letras, um saber que não é ephisteme, e, por isso mesmo, um saber não-todo. O desconhecimento do a deixa uma porta aberta para uma Outra coisa, e isso tem seus riscos. Ele pode tomar corpo de diversas maneiras: como gadgets, no consumo capitalista, como órgão, nas doenças do corpo, como objeto de gozo, nas perversões ou como suporte de desejo, na fantasia. Se Freud nos deixou um novo discurso, o discurso do psicanalista, cabe àqueles que um dia foram afetados pelo saber do inconsciente sustentar sua especificidade e indicar uma Outra direção.

 

Referências

HOLANDA, Aurélio Buarque. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.        [ Links ]

LACAN, Jacques. O seminário, livro 17: o avesso da psicanálise. Trad. Ari Roitman. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.        [ Links ]

LACAN, Jacques. “A direção da cura e os princípios de seu poder”. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1998.        [ Links ]

LACAN, Jacques. “O aturdito”. Outros escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.        [ Links ]

LACAN, Jacques. O seminário, livro 10: a angústia. Trad.Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.        [ Links ]

LACAN, Jacques. RSI. Inédito.        [ Links ]

RODRIGUES, Gilda Vaz. “Psicanálise e ciência – uma articulação possível”. in: A escrita do analista . Belo Horizonte: Autêntica, 2003.        [ Links ]

SHAKESPEARE, William. Hamlet. São Paulo: Abril Cultural, 1976. (Col. Teatro Vivo).        [ Links ]

SOLER, Colette. El sintoma y el analista curso 2004-2005 Trad. Montserrat Pera y Xabier Oñativia. Formations Cliniques du Champ Lacanien–College clinique de Paris.        [ Links ]

VEGH, Isidoro. Os discursos e a cura. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2001.        [ Links ]

 

 

Recebido em: 25/06/2007
Aprovado em: 05/07/2007

 

 

Sobre a autora:
Psicanalista • Dedica-se à clínica e à transmissão da psicanálise por meio de seu seminário O Ensino de Lacan, em Belo Horizonte – Minas Gerais, Brasil • Endereço eletrônico: gildavaz@terra.com.br

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons