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Revista da SBPH
versão impressa ISSN 1516-0858
Resumo
RUSCHEL, Patricia et al. O apego materno-fetal e a ansiedade da gestante. Rev. SBPH [online]. 2013, vol.16, n.2, pp.166-177. ISSN 1516-0858.
Introdução: O diagnóstico de cardiopatia na vida fetal é importante e o ecocardiograma fetal deve ser realizado em toda gestação. Para as gestantes é fundamental o desenvolvimento do apego com o feto, sendo este o protótipo da relação materno-filial. A ansiedade é comum ao longo do período gestacional, pois ocorrem mudanças corporais e emocionais. Objetivo: Testar se existe associação entre o grau de ansiedade e do apego materno-fetal das gestantes que se submetem ao rastreamento para cardiopatia fetal, em promoção de saúde. Método: Estudo de delineamento transversal com 219 gestantes, avaliadas por ficha com dados sociodemográficos, Escala de Apego Materno-Fetal de Cranley e a ansiedade pela escala BAI de Beck (Beck Anxiety Inventory). Resultados: A idade variou entre 15 e 45 anos, média de 27,7 ± 6,6 anos. Não houve significância estatística para associação entre ansiedade e apego materno-fetal (p= 0,385). Em 83,6 % das gestantes o nível de apego materno-fetal médio e 82,6% nível mínimo de ansiedade foi evidenciado. Verificou-se que o apego materno-fetal aumenta com a idade gestacional, mas que este não interfere na correlação entre ansiedade e apego (r=0,005, p=0,942). Conclusão: Foi observada homogeneidade da amostra quanto ao apego materno-fetal e a ansiedade, não havendo a associação entre estes.
Palavras-chave : Ecocardiografia fetal; Cardiopatias fetais; Relação materno-fetal; Ansiedade; Cuidado pré-natal.