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Tempo psicanalitico

versão impressa ISSN 0101-4838versão On-line ISSN 2316-6576

Tempo psicanal. vol.47 no.2 Rio de Janeiro dez. 2015

 

ARTIGOS

 

Infância e esquecimento: construindo os fios da história

 

Childhood and forgetfulness: Constructing the wires of history

 

 

Cristiana Carneiro*

Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ - Brasil

 

 


RESUMO

O presente artigo discorre sobre a relação entre esquecimento e infância, apontando a infância como uma construção a posteriori do adulto. Discute na obra freudiana o esquecimento, articulando-o à possibilidade de rememoração do passado. A ruptura do elo entre o acontecimento passado e o momento presente teria como consequência uma descontinuidade básica na vida psíquica redundando na impossibilidade de lembrar, na impossibilidade de acesso do sujeito à sua própria história. A infância nesse caso apontaria prioritariamente à amnésia histórica. Indo num sentido contrário, a recordação se oferece como possibilidade de [re]construção que comporta um sentido novo, apontando para uma história passível de ser modificada. Nessa ótica, a infância ao ser rememorada possibilitaria uma abertura para a criança estrangeira que cada adulto traz consigo.

Palavras-chave: infância, memória, esquecimento.


ABSTRACT

This article discusses the relationship between forgetfulness and childhood, pointing childhood as a construction a posteriori of adult. Discusses Freud's work about forgetfulness, linking it to the possibility of remembering the past. The rupture of the bond between the past event and the present time would mean a basic discontinuity in psychic life resulting in the inability to remember; in the impossibility of access to their own history by the subject. Going in the opposite direction, the memory is offered as a possibility to [re]construct that includes a new meaning, pointing to a story that can be modified.

Keywords: childhood, memory, forgetfulness.


 

 

A infância vista sob a perspectiva do adulto sempre nos remete a algo de estrangeiridade, ela representa um lugar de distância entre o que pode se falar e representar (Castro, 2013). A questão é que essa infância estrangeira e longínqua, para o adulto, para a psicanálise delineia-se como central, já que não é ultrapassada como num primeiro olhar se poderia pensar.

Em 1919, em "Uma criança é espancada", Freud faz uma declaração importante dizendo que "o trabalho analítico só merece ser reconhecido como psicanálise quando consegue remover a amnésia que oculta do adulto o seu conhecimento da infância" (Freud, 1919/1988, p. 230). Nessa afirmação bastante contundente, Freud indica um caminho para a prática analítica que se daria numa espécie de retorno à infância. Esse retorno necessariamente encontraria a amnésia como barreira e se veria às voltas com a história. Pensando mais particularmente o sujeito, Freud encontra a importância do a posteriori como operador do próprio sujeito e como única via de acesso e simultaneamente de construção de uma história passível de ser modificada.

 

Esquecimento e memória

Freud (1893a/1988) apontou a questão do esquecimento como importante, tendo sido uma questão central para a fundação da psicanálise. No entanto, centrado na problemática do inconsciente, dá um outro enfoque à questão, justamente porque nos mostra o quanto um "esquecimento" pode não ser efetivamente esquecido, o quanto aquilo que muitas vezes supomos ter esquecido, ou que de forma alguma comparece em nossa consciência, tem efeitos presentes no sujeito, atuais. Portanto, o quanto o passado, passível de ser lembrado ou não, tem efeitos significativos sobre o presente.

A interrogação que Freud levantou em relação ao esquecimento na histeria, já que as histéricas justamente adoeciam por uma impossibilidade de esquecer, elas sofriam "principalmente de reminiscências" (Freud, 1893a/1988 , p. 45), nos ajuda a pensar na importância do esquecimento para o sujeito.

No caso da histeria, o desprazer vinculado à experiência desencadeante seria o responsável pelo seu "esquecimento". Mas, aqui, esse esquecimento estaria relacionado a uma lacuna no interior do psiquismo, rompendo o elo entre o acontecimento passado e o momento presente, o que teria como conseqüência uma descontinuidade básica na vida psíquica. Essa descontinuidade estaria relacionada a uma impossibilidade de acesso à sua história, que estaria profundamente fragmentada pela impossibilidade de lembrar, na qual o passado, em vez de poder ser dito, se representaria no corpo, na imobilidade das paralisias, nos tiques, nas nevralgias, "passado que só fala no e pelo corpo histérico" (Benedikt, 1992, p. 58).

Concordamos com Benedikt (1992) que esse esquecimento na histeria não era um esquecimento propriamente dito, que poderia ser definido como um tipo específico de produção psíquica que teria duas características simultâneas: por um lado, o sujeito não podia lembrar porque justamente não podia articular o elo entre os diferentes traços de memória, e somente a associação desses traços constituiria a lembrança propriamente dita; por outro lado, paradoxalmente, ao não lembrar, o sujeito ficaria impossibilitado de esquecer, porque a intensidade desses traços seria contumazmente conservada e teria efeitos duradouros no psiquismo (Benedikt, 1992, p. 55). Isso quer dizer que essa modalidade de esquecimento em vez de possibilitar o esmaecimento da lembrança, seu enfraquecimento gradual, a tornaria cada vez mais intensa como força capaz de produzir efeitos no psiquismo.

O sujeito histérico, nesse sentido, sendo incapaz de esquecer, também se torna incapaz de recordar, de reconstituir, no nível de sua consciência, sua própria história, "de se apropriar dos eventos significativos que marcaram sua trajetória, estabelecer relações entre eles, [...] incapaz de recordar torna-se, fundamentalmente, incapaz de esquecer" (Benedikt, 1992, p. 56).

Freud nos ensinou, assim, que a impossibilidade de esquecimento na intensidade absolutamente presente das reminiscências era a causa do sofrimento histérico. Era um impossível acesso ao passado que fazia cair em adoecimento, sofrendo-se uma perda na capacidade de rememorar e de recordar. Nesse sentido, as lembranças não eram simples marcas de experiências passadas, mas impressões, resíduos não acessíveis que, se por um lado não podiam ser traduzidos, interpretados pelo sujeito, também não eram aniquilados por um esquecimento eficaz. Assim, se os histéricos sofriam de reminiscências, sofriam tanto por não saber recordar como por não poder esquecer. Nessa impossibilidade dupla, a de recordar e a de esquecer, a rememoração se constituiria numa forma de esquecimento. Na rememoração seriam construídos elos entre os traços de memória que possibilitariam uma elaboração psíquica das lacunas. Essa elaboração, por sua vez, permitiria uma dissolução das intensidades coaguladas nas reminiscências, podendo-se, a partir disso, eficazmente esquecê-las. Porque justamente seria através da rememoração que seriam constituídos os elos entre os traços de memória, elos possibilitadores de uma elaboração psíquica dessas lacunas, dissolvendo-se as intensidades coaguladas nas reminiscências, podendo-se, a partir disso, eficazmente esquecê-las.

Em 1914, em "Recordar, repetir e elaborar", Freud vai estender a noção de esquecimento à neurose obsessiva dizendo que nesta "o esquecer restringe-se principalmente à dissolução das vinculações de pensamento" (Freud, 1914/1988, p. 195), e ainda mais, vai dizer que "esquecer impressões, cenas ou experiências quase sempre se reduz a interceptá-las" (Freud, 1914/1988, p. 194), o que significa interromper, impedir, fazer parar, deter na passagem, fazer obstáculo às mesmas. Portanto, Freud está indo além do esquecimento no modelo histérico, e também no modelo obsessivo, dizendo de um esquecimento que seria marca dos sujeitos, relacionado a um interceptar de traços de memória, de um certo obstáculo na articulação desses traços, "esquecimento" que, longe de ser aniquilado, continuaria ao longo da vida do sujeito resultando em consequências.

Na dinâmica do esquecimento, haveria dois grupos distintos de processos psíquicos, um que seria vinculado a impressões e experiências, portanto sofrendo necessariamente vinculação com a exterioridade, e outro - fantasias, processos de referência, impulsos emocionais, vinculações de pensamento, que são entendidos por Freud como "atos puramente internos" (Freud, 1914/1988, p. 195). Ainda que possamos questionar essa "pureza", podemos dizer que ele destaca a predominância da interioridade num grupo e a necessidade da vinculação com a exterioridade no outro. Nos processos em que prima a "interioridade", ele ressalta o esquecer e o recordar:

Nestes processos, acontece com extraordinária freqüência ser "recordado" algo que nunca poderia ter sido "esquecido", porque nunca foi em ocasião alguma notado - nunca foi consciente. Com referência ao curso dos acontecimentos psíquicos, parece não fazer nenhuma diferença se determinada "vinculação de pensamento" foi consciente e depois esquecida, ou se nunca de modo algum conseguiu tornar-se consciente (Freud, 1914/1988, p. 195).

Portanto, em relação às conseqüências para o sujeito, se uma vinculação foi primeiramente consciente e posteriormente recalcada, ou se a vinculação não existiu em momento algum na consciência, não é diferenciação determinante, em ambas as modalidades o "esquecimento" se apresenta através de seus efeitos. Essa constatação é importante porque abre terreno para aquilo que viria a ser o grande modelo freudiano para se pensar o sujeito: o trauma. Ele evocaria um tipo de experiência de "máxima importância" para a qual lembrança alguma, via de regra, pode ser recuperada, mas que subsequentemente pode ser compreendido e interpretado (Freud, 1914/1988, p. 195). Nesses casos, não se trataria prioritariamente de um recordar, porém mais de construir uma interpretação nova para isso diante do qual não existe lembrança possível.

 

O passado: reconstituição ou reconstrução?

O traumático - enquanto aquilo que insiste do passado no presente -, objeto princeps de interesse de Freud, o leva a se deparar contumazmente com a questão da "localização temporal" da causa, e com a necessidade de todo um modelo que terá que pensar o sujeito e sua história de uma nova forma.

No início da sua prática, buscando a etiologia das neuroses (Freud, 1893b/1988), o que Freud visava era encontrar a determinação real, localizável e circunscrita do sintoma. Nas suas pesquisas sobre a histeria, Freud se preocupava em definir o evento originário causador do sintoma histérico. A noção de agent provocateur (Freud, 1893a/1988 , p. 44) era tributária de uma concepção de causalidade linear e pontual, portanto decifrável. O que Freud visava encontrar era o agente provocador que estaria localizado na origem do sintoma, explicando assim sua gênese. Preocupava-se em estabelecer uma "relação etiológica constante" entre uma "causa específica" e um quadro determinado (neurastenia, histeria...), traçando dessa forma um paralelismo, uma "prova da relação etiológica específica" entre a "natureza da influência sexual e a espécie patológica da neurose" (Freud, 1893b/1988) . Portanto, nesse momento do seu percurso, Freud estava entendendo a causa como um a priori, como algo que já estava lá, e que tinha causado diretamente o sintoma. Nesse sentido, acreditava ser possível detectar precisamente na história do sujeito o acontecimento desencadeante. Mas nos atendimentos clínicos esbarrava num certo obstáculo recorrente, a impossibilidade do paciente de recordar a experiência e frequentemente "não tem nenhuma suspeita da conexão causal entre o evento desencadeador e o fenômeno patológico" (Freud, 1893a/1988, p. 41).

Concebendo a causa como um antes determinável, a técnica freudiana, no início, acreditava que através da recordação se chegaria a esse determinante e, consequentemente, à cura. Portanto o passado era entendido como um campo a ser reconstituído (não reconstruído!), no qual as lacunas da memória deveriam ser corretamente preenchidas. Nessa ótica, o lembrar, como ação de reconstituição da realidade traumática, seria um imperativo a ser perseguido com uma "febre" obstinada (Costa-Moura, 2000, p. 170). Mas o que é importante é que a vertente etiológica de Freud, que visava "a causa como origem" (Costa-Moura, 2000, p. 13), tem de ser abandonada justamente por um tortuoso desencontro na clínica, porque Freud não conseguiu obter êxito a partir dessa leitura pela qual causa e origem coincidiam.

Se, na tentativa de precisar a causa, de achar o evento originário, determinante e determinado, Freud "encontra a fantasia e, portanto, com o desejo inconsciente do sujeito" (Costa-Moura, 2000, p. 13), isso o leva a abandonar, mesmo que pesarosamente, a pretensão de determinar A Causa do sujeito, porque esta passará a ser compreendida não mais como única, localizável e circunscrita. A partir de então, por imposição da clínica, a importância da fantasia na realidade psíquica suplanta em Freud qualquer causalidade linear, não podendo ser exitosamente referenciada na realidade das coisas e sentidos positivos do mundo, o que rompe com um paralelismo na referenciação objetiva, na soberania da razão (Costa-Moura, 2000, p. 151). Também a consideração do sintoma sofrerá torções: ele é sobredeterminado, isto é, sofre a ação de múltiplas determinações. Daí resulta uma diferença essencial: causa e origem não podem mais coincidir. A causa não está mais "lá", na origem, portanto não pode mais ser lida como estando antes. Não pode mais ser pensada como una, é sobredeterminada. Nesse sentido, a causa só poderá ser referenciada depois, o que significa dizer que qualquer referência à causa só pode ser feita a posteriori.

Essa virada, essa verdadeira reviravolta do pensamento, vai modificar profundamente a função da história no dispositivo analítico. Ela não será mais entendida como reconstituidora, como a tentativa de "encontrar" a lembrança certa, mas como uma reconstrução que comporta um sentido novo, que não estava lá. O esquecimento, então, não porá mais em primeiro plano o lembrar, mas o recordar, que significa fazer vir à memória, no qual é o fazer que se destaca, tecendo de novo os fios da história e a fazendo sempre outra.

 

História e recordação

Retomando a discussão sobre o esquecimento, há o esquecimento psiquicamente bem-sucedido em Freud, que apaga o poder silencioso das reminiscências, e há o "esquecimento" que de forma alguma esquece e que, muitas vezes vem acompanhado de um "tormento interno". É essa última forma de esquecimento que Freud (1914/1988) urge em diferençar, dizendo que o paciente não recorda coisa alguma, pois reproduz em ação: "Ele o reproduz não como lembrança, mas como ação; repete-o, sem, naturalmente, saber o que está repetindo" (Freud, 1914/1988, p. 196).

Portanto Freud (1914) está fazendo uma oposição entre repetir e recordar, o paciente repete ao invés de recordar. Essa repetição cega - o paciente repete sem saber o que está repetindo -, que será descrita como uma compulsão, substituirá o "impulso de recordar" (Freud, 1914/1988, p. 197). Assim, a atuação (agierem), como repetição do recalcado (desse esquecimento não esquecido), vem em lugar da recordação. O paciente não lembra o que recalcou, mas atua, reproduz não como memória, mas como ação. Portanto, se em Freud atuar e recordar são duas formas alternativas de manifestação do recalcado, de forma alguma são consideradas equivalentes. Justamente é o que não pode ser falado e lembrado que é atuado: "Agierem é quase sempre acoplado com erinnenn (recordar-se), pois os dois termos opõem-se como duas formas de fazer retornar o passado no presente" (Laplanche & Pontalis, 1992, p. 45).

Se o passado simplesmente passasse e não deixasse rastros no sujeito, não interferisse na relação do sujeito com o mundo, com os outros e consigo mesmo, não retornasse de forma alguma no presente, a supremacia do imediato sem um resgate depois não causaria problemas. Como o sujeito não é só razão, mas inconsciente, e justamente porque no inconsciente nada é passado ou esquecido - os processos inconscientes são indestrutíveis - as posições do sujeito diante desse "esquecido/não esquecido" apontarão para caminhos diferenciados no tornar-se. A partir do momento em que o passado retorna no presente impreterivelmente, com ou sem a anuência do sujeito - o desejo inconsciente é sempre ativo (Freud, 1915/1988) -, a possibilidade de maior ou menor domínio desse "corpo estranho", inconsciente, marcará a maior ou menor possibilidade de subjetivar essa estranheza, de trazê-la para o escopo do próprio.

A infância enquanto necessariamente referida ao passado apontaria também para o estrangeiro, marca da criança em nós. Uma criança da qual sabemos pouco idealizamos muito e nos esforçamos por supostamente suplantar, já que nos tornamos adultos. No entanto, rememorar a história e escrever a infância é possibilitar que a diferença, o novo e a criação também se façam presentes. A infância assim

é o signo sempre presente de que a humanidade do homem não repousa somente sobre sua força e seu poder, mas também de maneira secreta, mas tão essencial, sobre suas faltas e suas fraquezas, sobre esse vazio que nossas palavras, tais como fios num motivo de renda, não deveriam encobrir, mas, sim, muito mais, acolher e bordar (Gagnebin, 1997, p. 83).

A infância nessa ótica apontaria para o desconhecido diante do qual posso extrair novos sentidos, em vez de soterrá-la numa suposta soberania e completude do adulto diante daquele que não fala (infans). Fazer falar o infantil é acreditar que o mesmo participa ativamente na construção dos sentidos da realidade.

 

À guisa de conclusão: infâncias

Retomando o início deste artigo, podemos dizer que, de certa forma, a psicanálise inaugura uma nova infância, que seria aquela para além do vivido de uma criança. Seria o infantil do qual não sabemos, mas que está em nós e através de seus efeitos deixaria marcas. Um infantil não lembrado, mas não eficazmente esquecido também. Fazer essa infância falar seria, então, um dos motes da psicanálise. "Esse outro que não (se) foi é objeto de recalque e de retorno e, assim, torna-se nosso estranho familiar. É o infantil que nos habita, depois da infância, para todo o sempre" (Lajonquière, 2010, p. 207).

A infância nessa perspectiva é uma visada do adulto sobre o seu passado e, sendo assim, o adulto só poderá ter infância ao perdê-la. Nessa ótica não há continuidade alguma entre ser criança e ter infância, a origem é uma criação mítica no só depois. A rememoração histórica do passado terá que levar em conta a infância sonhada para nós, o que a ela respondemos ou não, e também a rememoração sonhada por nós. Tornar a estranheza do infantil mais familiar é refazer os fios da história para, ao fazê-la falar, torná-la outra.

 

 

Referências

Benedikt, A. A. (1992). Memória de esquecimento: uma experiência de tempo. Dissertação de Mestrado. Mestrado em Psicologia. Departamento de Psicologia. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 235f.

Castro, L. R. de. (2013). O futuro da infância e outros escritos. Rio de Janeiro: 7 letras.

Costa-Moura, F. T. (2000). A função da causa em psicanálise. Tese de Doutorado. Doutorado em Psicologia. Departamento de Psicologia. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 264f.

Freud, S. (1893a/1988). Sobre o mecanismo psíquico dos fenômenos histéricos: comunicação Preliminar. In Freud, S. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, v. II. Rio de Janeiro: Imago.

Freud, S. (1893b/1988). Rascunho B: a etiologia das neuroses. In Freud, S. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, v. II. Rio de Janeiro: Imago.

Freud, S. (1914/1988). Recordar, repetir e elaborar. Novas recomendações sobre a técnica da Psicanálise II. In Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, v. XII. Rio de Janeiro: Imago.

Freud, S. (1915/1988). O inconsciente. In Freud, S. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, v. XIV. Rio de Janeiro: Imago.

Freud, S. (1919/ 1988). Uma criança é espancada: uma contribuição ao estudo da origem das perversões sexuais. In Freud, S. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, v. XVII. Rio de Janeiro: Imago.

Gagnebin, J. M. (1997). Sete aulas sobre linguagem, memória e história. Rio de Janeiro: Imago.

Lajonquière, L. (2010). Figuras do infantil: a psicanálise na vida cotidiana com as crianças. Petrópolis, RJ: Vozes.

Laplanche, J. & Pontalis, J-B. (1992). Vocabulário de psicanálise. São Paulo: Martins Fontes.

 

Artigo recebido em: 12/07/2015
Aprovado para publicação em: 14/10/2015

 

 

*Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil.