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Imaginário

versão impressa ISSN 1413-666X

Imaginario v.12 n.12 São Paulo jun. 2006

 

PARTE I

 

Cooperjovens: uma experiência juvenil de cooperativismo solidário na região sisaleira da Bahia*

 

Cooperjovens: a youthful experience of solidary cooperativism in the sisal region in Bahia

 

 

Jailton do Espírito SantoI; Joseane Souza SilvaI; Tatiana Ribeiro VellosoII; Emanoel José Mendonça SobrinhoIII

I Cooperativa de Produção dos Jovens da Região do Sisal
II Central Única dos Trabalhadores
III Movimento de Organização Comunitária

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Este artigo relata a experiência da Cooperjovens – Cooperativa de Produção dos Jovens da Região do Sisal, uma organização da juventude na região sisaleira da Bahia. A cooperativa foi constituída em 2000, buscando a inserção da juventude no debate do desenvolvimento sustentável e solidário do território sisaleiro, a fim de construir alternativas de geração de trabalho e renda. Nessa perspectiva, foram consolidados dois núcleos de produção de artefatos de papel reciclados e está em implantação um núcleo de produção de componentes de edificações em argamassa reforçada com fibras de sisal, sendo constante a preocupação com a conservação e a preservação do meio ambiente. Ações nas áreas de formação política, técnica e pedagógica foram desenvolvidas pela cooperativa com diversos parceiros, e teve também como resultado a inserção de uma parte do grupo no mercado formal e nos “campus” da Universidade do Estado da Bahia – UNEB na região. A estruturação dessa experiência vem sendo construída não apenas internamente, mas com a prática de intercooperação dos empreendimentos solidários por meio da criação da Agência Regional de Comercialização do Sertão da Bahia e da formação do complexo cooperativo do Artesanato do Sertão. Essa experiência vem apresentando elementos referenciais e perspectivas para a construção de políticas voltadas para a participação e inserção produtiva de jovens no contexto da economia solidária do semi-árido baiano.

Palavras-chave: Juventude, Cooperativismo, Economia solidária, Região sisaleira.


ABSTRACT

This article tells about the experience of COOPERJOVEN – Cooperativa de Produção dos Jovens da Região do Sisal, a youthful organization in the sisal region in Bahia. This cooperative was formed in 2000, aiming to the search of the adolescents’ insertion in a debate of sustainable and solidary development in the sisal territory, providing alternatives in order to conceive labor and money. Following this perspective, it was consolidated two centers where are produced recycled paper crafts, and soon a center of production of building components made of mortar reinforced with sisal fibers will be introduced as well, concerning environmental conservation and preservation. Actions related to political, technical and pedagogical formation were developed by the cooperative with some partners, which resulted in the insertion of part of the group in the labor market and in the campus of the State University of Bahia. This experience structure has been constructed not only internally but also through the practice of intercooperation of the solidary enterprises based on the creation of the Regional Agency of the Hinterland of Bahia and of the cooperative complex formation of the Hinterland Crafts. This experience is presenting referential elements and perspectives in political construction, aiming to the adolescents’ participation and productive insertion in the context of the solidary economy in semi-arid region in Bahia.

Keywords: Youth, Cooperativism, Solidary economy, Sisal region.


 

 

O contexto regional da experiência da Cooperjovens

A região econômica Nordeste da Bahia tem uma parte do seu território conhecida como “região sisaleira”, a qual está inserida totalmente no semi-árido, região com chuvas mal distribuídas ao longo do ano, que ocasiona o fenômeno climático das secas. A vegetação de caatinga predomina na região, que tem uma extensão de 17 mil km2 e uma população que fica em torno de 500 mil habitantes (SEI, 2000).

Essa região é caracterizada pela predominância de uma economia agrícola e por ter a maioria da sua população estabelecida na zona rural. Uma das principais atividades agrícolas na maioria dos municípios dessa região advém da produção do sisal (“Agave sisalana”). O cultivo deste é desenvolvido em pequenas propriedades e o seu beneficiamento feito de modo artesanal, com grandes riscos para a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras em tal atividade. Freqüentes são os acidentes no trabalho que, historicamente, têm gerado um verdadeiro exército de mutilados adultos, bem como envolvido um grande número de crianças e adolescentes explorados pelo trabalho precoce.

Nessa região, registram-se indicadores sociais que apontam para baixa qualidade de vida da sua população. Dados do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, PNUD (2000), indicam que mais de dois-terços da população dos seus municípios encontram-se na zona rural e, ao mesmo tempo, identificam um forte processo de desigualdade e exclusão sociais.

Apesar de a juventude ser um dos maiores segmentos populacionais da região, constantemente um grande número de jovens tem migrado para outras regiões e estados, em busca de melhores oportunidades no mundo do trabalho e qualidade de vida. SINGER (1988) comenta que a dinâmica demográfica interna tem causado problemas estruturais no país, principalmente quando não se tem política econômica e social baseada na “busca” de soluções para os problemas no meio rural, considerando que essa insuficiência é uma causa primária de desemprego e de baixa renda, seja ele no campo ou na cidade.

As principais fontes de recurso que movimentam a economia da região advêm da transferência de recursos governamentais, principalmente por meio da previdência social e dos programas sociais de assistência à família de baixa renda (PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, Bolsa Família, entre outros), assim como da agricultura familiar local. São bastante restritas as possibilidades de geração de trabalho e renda na totalidade dos seus municípios.

Apesar da sua relevância como principal atividade econômica da região, a agricultura familiar é pouco priorizada e investida, do ponto de vista estratégico das políticas, como geradora de oportunidades de trabalho e renda para jovens.

Nesse contexto regional, acompanha-se o desenvolvimento de iniciativas empreendedoras, formadas, principalmente, por jovens e mulheres, que visam contribuir para o processo de fortalecimento da participação e da inserção do segmento juvenil na agricultura familiar, numa dimensão de cidadania, inclusão econômica e convivência com o semi-árido. Isso coloca em destaque uma demanda social de oportunidades locais e viáveis em pequenos e médios municípios que incentivem e apóiem iniciativas de empreendedorismo e participação social dos jovens como protagonistas do Desenvolvimento Territorial.

 

Cooperjovens - Projeto referencial da juventude rural

Em 1999, jovens da região do sisal da Bahia, engajados nos movimentos sindicais e populares, organizaram um conjunto de debates e seminários para discutir e formular propostas voltadas ao segmento juvenil, com o apoio dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais - STRs, da Fundação de Apoio aos Trabalhadores Rurais da Região do Sisal – FATRES, Movimento de Organização Comunitária - MOC e Central Única dos Trabalhadores – CUT.

No segundo Seminário O jovem e a geração de emprego e renda, rumo ao novo milênio, realizado em outubro do mesmo ano, no município de Monte Santo, foram discutidas alternativas perante os desafios e as possibilidades da inserção social e econômica dos jovens na realidade semi-árida. Dentre os encaminhamentos, surge a proposta de criação de Cooperativa de Produção, com o objetivo de congregar jovens desempregados da região como alternativa de geração de trabalho e renda, voltada para o desenvolvimento sustentável e solidário.

Ainda em novembro, no município de Conceição do Coité – BA, uma comissão de jovens apresentaram e discutiram um projeto referencial de cooperativa de produção, negociando apoio para a proposta com a CUT, a FATRES, os STRs e a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/UNEB. Desta forma, surge a Cooperjovens – Cooperativa de Produção dos Jovens da Região do Sisal, fundada em setembro de 2000, com sede no município de Retirolândia, composta por 49 jovens da agricultura familiar, abrangendo os municípios de Quijingue, Queimadas, Tucano, Araci, Serrinha, Conceição do Coité, Retirolândia, Valente, São Domingos, Santa Luz, Nordestina, Monte Santo e Cansanção.

Pelas matérias-primas disponíveis na região, optou-se, a curto prazo, pela produção de reciclagem e artefatos de papel de fibras, considerando a potencialidade local e a necessidade de um trabalho voltado para a conservação e a preservação do meio ambiente. Nessa mesma perspectiva, a longo prazo, a Cooperjovens vem estruturando um pólo agroindustrial para a produção de componentes de edificações em argamassa reforçada com fibras de sisal, como uma alternativa aos materiais produzidos com o amianto. É um projeto de transferência de tecnologia resultante do projeto de pesquisa “Desenvolvimento de Componentes de Edificações em Fibra de Sisal – Argamassa a serem produzidos de forma Autogestionária – PROSISAL”, na UNEB por intermédio da ITCP, com apoio da FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos, Programa HABITARE, tendo a Cooperjovens como interveniente/co-financiador, e o Banco do Nordeste – ETENE/FUNDECI, cujos resultados parciais já permitem a produção de telhas não estruturais, lavanderias e coxos, dentre os produtos identificados na pesquisa de demanda realizada durante o projeto, na região.

 

O processo de consolidação da Cooperjovens

A juventude rural organizada em torno da Cooperjovens mobilizou-se para a implantação de um projeto de desenvolvimento e sustentabilidade da região, em que se alcançasse o objetivo de gerar trabalho e renda, na perspectiva de fortalecer a participação da juventude na agricultura familiar.

Verificou-se a necessidade de otimizar as potencialidades locais e valorizar a cultura da região, bem como, conseqüentemente, preservar/conservar o meio ambiente, pela geração de trabalho e renda de forma solidária. Dentre todas as atividades potenciais estudadas durante o período de Capacitação em Gestão de Empreendimentos Solidários e Estudo de Viabilidade de Empreendimentos Associativos, com base na metodologia da CAPINA – Cooperação e Apoio a Projetos de Inspiração Alternativa, avaliou-se um potencial para produção de artesanato e artefatos de papel reciclado de fibras, com matéria-prima de fácil obtenção, custos iniciais acessíveis, existência de parcerias e perspectivas de mercado.

A experiência fez perceber que as atividades executadas convergiram para a construção e a consolidação da cooperativa, por meio dos princípios de autogestão, fortalecendo a formação de sujeitos no processo de decisão; de construção coletiva dos conhecimentos, respeitando as diferenças de gênero, de geração, de etnias e de raças; da preservação e conservação do meio ambiente pelas potencialidades e pelos limites regionais; do fortalecimento da cultura local e regional; bem como da valorização das matérias-primas regionais.

O processo Formação contemplou cursos sobre cooperativismo, gestão de empreendimentos solidários, cooperativismo de crédito, políticas públicas, convivência com o meio ambiente e semi-árido, formação integral em economia solidária, desenvolvimento territorial sustentável e solidário, capacitação em reciclagem de papel e artefatos, e constituiu a estrutura formativa para a consolidação deste empreendimento solidário. Nesse percurso formativo, cerca de 21 jovens da cooperativa foram inseridos no mercado formal e nos movimentos sociais e sindicais da região, nas cooperativas de crédito rurais, bem como ingresso de jovens no Campus Universitário da UNEB em Serrinha e Conceição do Coité. Em avaliação, esses jovens associados atribuem essa inserção à formação vivenciada na cooperativa.

Nessas atividades, a cooperativa contou com a parceria dos STRs, da FATRES, da Agência de Desenvolvimento Solidário - ADS/CUT, da ITCP/UNEB, do MOC e do SEBRAE. Para a estruturação física, outros parceiros foram essenciais, como a CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviços, a CERIS – Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais e a FASE - Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional.

No transcurso, foi consolidado o núcleo de Retirada – Araci e, em consolidação o núcleo de Gregório – Queimadas, abrangendo oito jovens na produção. Esses núcleos foram determinados por conta de existirem associados disponíveis e com aptidão para o exercício dessa atividade. Os outros 20 jovens estão sendo preparados para a produção de componentes de edificações em argamassa reforçada com fibra de sisal.

Existem outras experiências que surgiram após a constituição da COOPERJOVENS na região e que esses jovens estão integrados na rede da Arco Sertão, no CODES2 – Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável da Região Sisaleira e no PJPS – Projeto de Juventude de Participação Social do MOC, como os jovens apicultores no município de Serrinha, as jovens artesãs em Ichú e em Retirolândia, os jovens com hortas comunitárias, laticínio e artesanato em Araci, entre outros.

É importante enfatizar, nesse processo, o acesso da COOPERJOVENS, enquanto um empreendimento solidário à inovação tecnológica, envolvendo o processo de transferência de tecnologia de produção de componentes de edificações em argamassa reforçada com fibras de sisal de forma processual e com a unidade de produção de artefatos de sisal-cimento situada em Retirolândia, em parceria com a ITCP/UNEB, com a aquisição de infra-estrutura do CODES e do Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA.

 

A construção da rede de intercooperação na região

A região do Sisal é conhecida pela força dos seus trabalhadores, não apenas pelas respectivas atividades produtivas (produção de sisal, caprinocultura, artesanato, pedreiras, culturas de subsistência e outras), mas também pelo processo organizativo das Associações Comunitárias, das Cooperativas de Produção e dos Sindicatos dos Trabalhadores nos respectivos municípios. A luta desses trabalhadores está voltada para uma visão de desenvolvimento territorial, orientada pela construção da cidadania e da organização social, democratização do poder local, bem como pela capacidade de reter e reinvestir a riqueza produzida com os recursos locais, a fim de respeitar os valores humanos e ambientais.

Esses trabalhadores vêm buscando alternativas de sobrevivência, dependendo, portanto, de atividades produtivas realizadas de forma familiar ou associativa, no âmbito do “mercado informal”. O crescimento dessas formas de trabalho já não pode ser visto como um “fenômeno residual ou conjuntural, por sua magnitude e caráter estrutural” na sociedade (KRAYCHETE, 2000).

A viabilização de empreendimentos solidários depende de múltiplos fatores. Em especial, são fundamentais os fatores internos dos empreendimentos, como o grau de solidarismo e a capacidade de gestão do negócio, como também são fundamentais os fatores externos, como articulações com outros empreendimentos, centros de tecnologia, assessoria e qualificação profissional, articulação com mercados, e, principalmente, contar com políticas públicas de fortalecimento dos empreendimentos, de distribuição de renda, de fortalecimento do emprego do mercado formal e de regulação adequada do mercado informal (MAGALHÃES, 2000). Para tanto, a busca de instrumentos necessários para a “sobrevivência” e para o desenvolvimento das cooperativas ou associações dar-se-á em uma concepção de eficiência e eficácia não apenas no aspecto econômico, mas também no social, no político, no ambiental e no cultural. Entende-se, portanto, que os empreendimentos envolvem não apenas os trabalhadores associados, mas, também a comunidade e a família que gravitam no seu entorno. Dessa forma, a organização dos empreendimentos solidários deverá alavancar a organização das comunidades em outros campos, como o da gestão participativa dos espaços públicos, incluindo os recursos naturais locais, as políticas de saúde e educação, enfim, outras interfaces de um programa de desenvolvimento territorial, sustentável e solidário.

Nessa perspectiva, surge em 2002, a Agência Regional de Comercialização – Arco Sertão, com apoio do MOC, que tem por objetivo apoiar os agricultores familiares organizados em cooperativas e associações no processo de comercialização de produtos e serviços rurais, assim como na tomada de decisões sobre novos investimentos e atividades produtivas. Na consecução dos seus objetivos, a Arco Sertão tem como atividade permanente a promoção da imagem da agricultura familiar e de suas entidades representativas, como cooperativas e associações, visando à promoção do desenvolvimento sustentável da região, com 24 empreendimentos associados.

No período de 2003-2004, a ADS/CUT, em parceria com o SEBRAE, executou o Programa de Ação Integrada para a Economia Solidária e o Desenvolvimento Local, com o objetivo de fomentar a construção do Complexo Cooperativo da Região do Sisal – Artesanato do Sertão, integrando MOC, FATRES, UNEB e CODES. Ao longo das ações desenvolvidas nesse programa, constatou-se que a rede de intercooperação extrapolava, apenas, o setor de artesanato, em que a construção do Complexo Cooperativo da Agricultura Familiar pela sua característica interage com diversos setores, como a apicultura, a caprinocultura, entre outros. Esse programa possibilitou a implementação do grupo de gestão local, formado por representantes dos empreendimentos e das entidades parceiras, trazendo como maior desafio integrar os empreendimentos da agricultura familiar em um Complexo Cooperativo com base na experiência vivenciada e na constituição da Arco Sertão, com o objetivo de estruturar e revitalizar os 24 empreendimentos solidários que fazem parte da sua base, entre eles, a Cooperjovens.

Numa avaliação de conjunto, as ações de integração dos empreendimentos solidários têm evidenciado uma experiência embrionária de redes de cooperação voltada para a construção do desenvolvimento territorial e da economia solidária na região do sisal. Nessa dimensão, as experiências empreendedoras da agricultura familiar, a exemplo da Cooperjovens, apresentam um grande potencial, ainda pouco explorado, de inserção de jovens em oportunidades concretas de cidadania, bem como geração de trabalho e renda. A experiência do sisal, dessa forma, vem apresentando elementos referenciais e perspectivas para a construção de políticas voltadas à participação e à inserção produtiva de jovens no contexto da economia solidária do semi-árido baiano.

 

Bibliografia

KRAYCHETE, G. Economia dos setores populares: entre a realidade e a utopia. Salvador: UCSal, 2000: 19. (Mimeo).        [ Links ]

MAGALHÃES, R. S. “A nova economia do desenvolvimento local”. In Anais 2a. Conferência da work and labour network, Rio de Janeiro, 2000: s.p.

MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário. Marco Referencial para Apoio ao Desenvolvimento de Territórios Rurais, Brasília - DF, Secretaria de Desenvolvimento Territorial, nº 02, 2005: 28.

PNUD - Programas das Nações unidas para o Desenvolvimento. Relatório do Desenvolvimento Humano, 2000. (http://www.pnud.org.br/rdh).        [ Links ]

SEI – Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Informações básicas dos municípios baianos – região Nordeste. Salvador: Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia, 2000. (http://www.sei.ba.gov.br)

SINGER, P. Dinâmica populacional e desenvolvimento. 4a. ed. São Paulo: Hucitec, 1988.        [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
Jailton do Espírito Santo
Cooperjovens
R. Agenor de Freitas, 154 - Centro
48700-000 Serrinha, BA
E-mail: cooperjovens@bol.com.br

Recebido em 10/07/2005
Aceito em 19/08/2005

 

 

Notas

* Este artigo foi elaborado e sistematizado por um grupo de trabalho composto por Jailton do Espírito Santo e Joseane Souza Silva – associados da Cooperjovens, Tatiana Ribeiro Velloso – assessora da ADS/CUT e Emanoel José Mendonça Sobrinho – técnico do MOC.
2 O Conselho Territorial congrega atores sociais e gestores públicos em âmbitos federal, estadual, municipal e territorial, constituindo uma instância de descentralização com vistas à promoção do desenvolvimento, repercutindo conflitos de interesses, mas representando oportunidade para as práticas democráticas, buscando a transparência pública e a gestão social (MDA, 2005).