SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.39 número74Desejo roubado: capitalismo contemporâneo e mais-de-gozarTOC, TOC, TOC, posso entrar? índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

artigo

Indicadores

Compartilhar


Reverso

versão impressa ISSN 0102-7395

Reverso vol.39 no.74 Belo Horizonte dez. 2017

 

Psicanálise e Contemporaneidade

 

Facebook e a era da visibilidade: algumas composições com a psicanálise

 

Facebook and the visibility era: some compositions with psychoanalysis

 

 

Fernanda Nicaretta;I Bernardete PrettoII

I Universidade Federal do Rio Grande do Sul
II Centro Universitário Univates

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Este artigo tem como objetivo a problematização das relações e motivações na escolha dos usuários pela fotografia de si que ocupa os espaços de destaque na rede social Facebook. Para tanto, usuários da rede social foram entrevistados através de um questionário desenvolvido pelas pesquisadoras. A análise teve o aporte teórico da psicanálise, prioritariamente. Acredita-se que o uso das redes sociais é um dos recursos utilizados no contemporâneo para suprir algumas faltas inerentes à existência humana. As respostas obtidas levaram à confirmação dessa e de outras suspeitas.

Palavras-chave: Redes Sociais, Psicanálise, Imagem.


ABSTRACT

The central purpose of this article, is the questioning about the implicit motives in the users choice for pictures of themselves that occupy prominent places in the social network. Therefore, social network users were interviewed through a questionnaire developed by researchers. The date collected were analyzed seeking the theoretical framework of resource used nowadays to meet some lacks in human existence. The answers obtained led to the confirmation of this and other suspicions.

Keywords: Social Networks, Psychoanalysis, Image.


 

Introdução

Pensar aquilo que está próximo, um contexto no qual se está mergulhado, que se faz novo e intenso, não é uma tarefa fácil. Atualmente, as redes sociais são acessadas diariamente e se fazem cada vez mais presentes nas conversas entre amigos, nos momentos de lembrar ou procurar alguém de quem não se tem mais notícias.

Porém, mais que um meio de comunicação ou troca de informações, as redes sociais parecem dizer de um movimento que, para autores como Aubert e Haroche (2013), indica certa busca por visibilidade.

O Facebook, rede social escolhida para discussão neste artigo, foi criado por universitários da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, no início dos anos 2000. O que nasceu de ideias e conversas entre amigos, cujo objetivo primeiro era criar um site para avaliar as mulheres da universidade, hoje é um fenômeno global com mais de 515 milhões de usuários espalhados pelo mundo inteiro (MEZRICH, 2010).

O aspecto relacional e de comunicação possibilitado pelas redes sociais deve ser considerado. Para Miranda (2012), como o nome já sugere, essas páginas são pensadas para que as pessoas tenham um espaço de interação, de comunicação, constituindo relações sociais a partir delas, um território de constantes e variados fluxos de informações, imagens e troca de ideias.

Ainda para a autora, as redes sociais se apresentam como espaços de subjetividade em que os usuários socializam de forma dinâmica e com a possibilidade de se reinventar. “Criam-se como querem ser vistos, transformam-se do modo que acham conveniente” (MIRANDA, 2012, p. 2), de alguma forma sempre autorizados a publicar, com pouca ou nenhuma restrição à veracidade do conteúdo.

O espaço oferecido pelas redes sociais é usado de forma cada vez mais intensa para a construção e divulgação do que parece ser um “Eu idealizado”, um movimento incitado pelo jogo de relações que indicam o que é mais bem aceito e visto.

Com um único acesso ao Facebook já é possível perceber aspectos relacionados a movimentos de busca por certa aceitação do outro e por modelos de imagem e felicidade. O Facebook oferece aos usuários a possibilidade de escolher duas imagens para sua apresentação pessoal, as quais ficam expostas na rede.

Considerando essa realidade, este estudo buscou problematizar, através de informações colhidas em entrevistas realizadas com usuários do Facebook, como acontece essa escolha, quais são os critérios para escolha de uma fotografia que irá representá-los na rede social.

Centenas de usuários da rede social Facebook foram convidados a participar da pesquisa mediante convite feito pela própria rede social. Entre eles, dez aceitaram participar da entrevista, que foi baseada em um roteiro desenvolvido pelas pesquisadoras. As informações colhidas nas entrevistas foram agrupadas de acordo com sua semelhança, respeitando critérios de categorização, através da ‘análise de conteúdo’ (BARDIN, 2012).

Em composição, análises e entendimentos foram construídos à luz de entendimentos psicanalíticos. Neste artigo, alguns recortes dessas composições serão apresentados, objetivando aproximar o leitor da abordagem assumida na pesquisa.

 

Análise e composições

No encontro dos usuários entrevistados com os questionamentos propostos, as falas apontaram para o entendimento e a construção singular de cada um com esse espaço. Esse material serviu como elemento disparador para algumas articulações que compõem este escrito.

Iniciando a apresentação das análises realizadas, uma que emerge enquanto possível diz respeito à preocupação dos usuários em oferecer uma fotografia “boa”, que agrade e receba aprovação dos demais. Uma fotografia que se diferencie e se destaque em meio às outras é um dos critérios principais na escolha para que esta ocupe o espaço de perfil ou capa na página do Facebook. Esse destaque é composto pela cor, iluminação, brilho ou momento em que a fotografia foi tirada.

Algumas frases ilustram tal entendimento:

“Ficou uma imagem sensacional.”
“O momento com o tipo e com a própria imagem da foto.”
“A luz, o brilho da foto.”
“É uma foto especial porque eu consegui capturar uma coisa especial.”

A importância e a qualidade da fotografia parecem atender as exigências de um local que exibe aqueles que ali estão de forma muito potente e intensa. Se a fotografia é escolhida pelo critério de agradabilidade, quem seria esse outro que a fotografia precisa agradar? Supõe-se que não seria somente o outro semelhante, aquele que visualiza as postagens, mas sim o Outro que tem em si uma função de regulador por ser reconhecido como tal.

Lacan ([1954-1955] 1985, p. 63) afirma:

Na palavra verdadeira, o Outro é aquilo diante do qual vocês se fazem reconhecer. Mas vocês só podem se fazer reconhecer por ele porque ele é em primeiro lugar reconhecido. Ele deve ser reconhecido para que vocês possam fazer-se reconhecer.

Seria possível, então, considerar o ambiente virtual como representante do grande Outro, um Outro absoluto enquanto não conhecido, ocupando um lugar que não é situável na realidade, mas que, por sua abrangência e potência, poderia acolher todos os nossos desejos? O sujeito usuário da rede social parece ser um elo do discurso do Outro, em que muitos estão tramados (LACAN, [1964] 2008).

Ao outro que precisa ser satisfeito, ofereço beleza e felicidade.

Para Nasio (1995a, p. 266),

[...] se existe um eu, ele é resultado do efeito que esse outro tem em mim, ao preço de essa imagem em mim, constituída no outro e pelo outro, ficar primordialmente alienada nele.

Assim, no entendimento do autor, a contrapartida paga pelo reconhecimento do outro seria servi-lo, ficando preso às suas vontades. Nas entrevistas foi possível perceber que as fotografias de si expostas no Facebook estão servindo a algo que, satisfeito, dá em troca a ilusão de uma constituição psíquica profícua.

“Sempre uma foto que eu pareça tá bem, tá feliz.”
“Eu acho que tenho que estar arrumada, maquiada, alguma coisa assim, produzida um pouco, ou ainda, A de perfil dá uma presença, tem que colocar uma que dá uma presença melhor.”

Seguindo com Nasio, “[...] meu desejo é, literalmente, o desejo do outro” (1995b, p. 266). O que o usuário parece fazer é buscar naquele que o olha, a confirmação do seu desejo, além de se colocar enquanto objeto de desejo para o outro.

Buscando relacionar as questões do desejo com a falta, Lacan ([1954-1955] 1985, p. 402-403) esclarece:

[...] a captação total do desejo, da atenção, já pressupõe a falta. A falta já está aí quando falo do desejo do sujeito humano no que se refere à sua imagem, quando falo desta relação imaginária extremamente geral que se denomina narcisismo.

A problemática da falta parece permear a construção do eu em toda a sua extensão. Parece haver algo a ser buscado, mas que não se sabe o que é. A busca do olhar do outro na rede social sugere uma semelhança à busca da criança pelo olhar da mãe, uma busca pelo olhar perdido da mãe.

Para Lacan, o eu é sempre essa construção imaginária, associada ao que ele define como “estádio do espelho”:

A estruturação imaginária do eu se efetua em torno da imagem especular do próprio corpo, da imagem do outro (LACAN, [1964] 2008, p. 125).

O corpo que está exposto na rede social e refletido na tela do computador poderia ser comparado ao espelho que reflete uma imagem, que nesse contexto é percebida como uma imagem ideal, imagem já perdida no momento de transição da criança no estádio do espelho. Ou seja, há uma fantasia de completude a partir desses olhares de reconhecimento.

Há outro ponto a ser considerado: uma parte é tomada como todo. As fotos exibidas são de rosto, de busto ou até mesmo de corpo inteiro, mas sempre apenas uma parte do corpo aparece. O corpo exposto está fragmentado. É uma parte que ilusoriamente representa o sujeito ali. A fala de um entrevistado ilustra essa inferência: “As pessoas vão olhar pra foto e vão ver como eu sou mesmo”.

Ou seja, há um entendimento entre os usuários de que aquilo que está exposto ali é capaz de representá-los de forma fidedigna. O que a psicanálise propõe nesse sentido é da impossibilidade de uma captação totalizante do corpo, já que, segundo Lacan ([1949] 1996) a imagem que o espelho reflete é sempre incompleta. O eu é sempre uma construção ilusória.

Ao ser questionados sobre o que acreditam estar transmitindo com suas fotografias de perfil e capa, os usuários entrevistados enunciaram frases como:

“Eu espero tá passando isso, de uma pessoa séria, que vale a pena conhecer.”
“Eu acho que tu sendo atualizado tu vai passar uma imagem legal para as pessoas também e o Face é um bom lugar pra mostrar essa imagem.”
“Tu tá passando uma boa imagem da tua pessoa. tu tá passando alegria, tu não vai colocar uma foto triste, feia, carrancuda ou no acaso.”

Tais recortes sugerem que há possibilidade para que cada usuário se apresente conforme as características que considera sua melhor representação.

A subjetividade não estaria na origem, como uma invariante encarada de maneira naturalista, mas como ponto de chegada de um processo complexo, isto é, de um devir (BIRMAN, 2000, p. 80).

O sujeito se faz nos espaços que ocupa; logo, se faz no Facebook também, em constante processo de busca pela melhor imagem.

Os entrevistados disseram olhar para suas fotografias e enxergar seres sérios, simpáticos, alegres, bonitos, de personalidade forte, entre outras afirmações semelhantes. Através das falas, é possível perceber que a produção subjetiva não se dá apenas em torno de um ideal de imagem, mas para além disso: trata-se de um ideal de sujeito.

Subjetivados por esse ideal, os usuários do Facebook entram em comum acordo e passam a produzir fotografias de si que se aproximem disso.

A rede mundial de computadores se tornou um grande laboratório, um terreno propício para experimentar e criar novas formas de subjetividades: em seus meandros nascem formas inovadoras de ser e estar mundo [...] (SIBILIA, 2008, p. 27).

Os usuários desses espaços vivem novas formas de se relacionar com os outros e consigo mesmos.

A política de privacidade do Facebook permite que o usuário defina quais informações suas poderão ser vistas pelos demais usuários. Com a possibilidade de escolha, acontece certo jogo de esconder ou mostrar. Outro fator que pode estar associado a isso é o desejo de ser singular, de ser único em meio a um universo de milhares.

O usuário esconde o que o faz comum e mostra o que o diferencia: o cabelo, a seriedade, o humor ou qualquer outra característica.

Sibilia (2008, p. 255) diz que nesse jogo estão presentes:

[...] todas as estratégias às quais é possível recorrer quando se trata de satisfazer um imperativo cada vez mais insistente e difícil de ser atingido: a obrigação de ser singular e que essa originalidade esteja à mostra.

Concordam as entrevistadas com tais inferências:

“Uma foto que eu tenha ficado assim meio bonitinha.”

“Todo mundo tem um lado musa, linda e elegante e através das minhas fotos de perfil tento mostrar isso.”

Essa escolha poderia estar respondendo a uma ordem estética narcísica?

Para Freud ([1914] 1996, p. 81), o narcisismo seria a

[...] atitude de uma pessoa que trata seu próprio corpo da mesma forma pela qual o corpo de um objeto sexual é comumente tratado – que o contempla, vale dizer, o afaga, acaricia até obter satisfação completa através dessas atividades.

A exposição e a apreciação do registro fotográfico do seu corpo ou parte dele na rede social se assemelham à apreciação de um objeto sexual. Há um prazer envolvido no olhar dirigido ao corpo, que é avaliado como bonito e se torna fonte de investimento libidinal. Por alguns momentos ou seguindo uma constância, a libido se afasta do mundo externo e é dirigida para o próprio ego.

Ainda para Freud ([1914] 1996, p. 104) “[...] a finalidade e a satisfação de uma escolha objetal narcisista consiste em ser amado”.

De acordo com Birman (2005, p. 25),

[...] o que justamente caracteriza a subjetividade na cultura do narcisismo é a impossibilidade de poder admirar o outro em sua diferença radical, já que não consegue se descentrar de si mesma.

Considerando a afirmação do autor, é possível pensar que o abastecimento da rede social com imagens avaliadas como boas, como capazes de dizer a outrem quem eu sou pode sugerir um investimento em si mesmo. Algo que não é sustentado pelo olhar do outro semelhante, pois esse já não importa, mas sim do Outro, daquele que o constitui como o sujeito da fotografia.

A relação entre os sujeitos e as redes sociais sugere estar atravessada por aquilo que Birman (2012) denominou como um “sentimento de vazio”, o que acarreta uma busca por elementos capazes de preencher espaços, de refletir e assegurar uma imagem de si.

De acordo com Birman (2012, p. 117),

[...] o sentimento de segurança psíquica, isto é, de que o eu pode dar conta das relações entre o corpo e o mundo, se esvazia de maneira flagrante.

O contemporâneo provocaria uma despossessão de si potencializadora de mal-estar.

A insegurança seria reforçada pela ação do excesso, um excesso que permeia os registros, regula as afetações e faz tudo desaparecer na velocidade em que se atualiza e oferece o novo.

 

Considerações finais

Tomando a discussão ensaiada neste trabalho, acredita-se que o ser humano é um ser faltante em sua constituição, um ser que busca, de várias formas e pela vida inteira, algo que o preencha.

Os autores mencionados na construção desta escrita sugerem que, no contemporâneo, a impressão de novos padrões e novas formas de vivenciar o tempo estaria potencializando ou acelerando o sentimento de falta e, consequentemente, a busca por um objeto que dê conta disso.

Imersos em um contexto que clama por imagens e perpassados pelo medo de não ser vistos e, com isso, esquecidos, os sujeitos contemporâneos lançam fotografias de si para que os outros vejam e, de preferência, aprovem.

Portanto, pensou-se na escolha e no que influencia os usuários do Facebook no momento de selecionar uma fotografia sua que servirá como imagem de capa ou de perfil. Percebeu-se que essa escolha não se dá de forma aleatória.

Como se previa, há uma preocupação e – mas mais que isso – um espaço pronto para ser usado, que garante visibilidade e que aceita toda e qualquer idealização. É um espaço virtual, que não exige fidedignidade, que aponta alguns padrões, mas conforme se percebe, há um cunho subjetivo considerável. Visto como poderoso devido ao seu alcance, o espaço oferecido pela rede é cuidado, pois apenas aquilo que passou por certa avaliação estética ganha a chance de aparecer.

O objetivo da pesquisa realizada foi problematizar a relação dos usuários do Facebook com a rede social, fazendo uma aproximação com diferentes entendimentos construídos nesse encontro. Não se buscou fazer uma crítica à rede social, pois se sabe que é um relevante recurso de comunicação do contemporâneo, usado diariamente por muitas pessoas. Buscou-se pensar como se torna um potente instrumento na construção de subjetividades.

Constatou-se que há diferentes intensidades e formas de os usuários se relacionarem com a rede, assim como diferentes intencionalidades envolvidas – positivas ou não.

Guardar para si, colocar sobre a própria imagem uma carga alta de investimento libidinal, pode ser potência para enfrentar o mundo; porém, pode se caracterizar também como um investimento invertido e patológico, se os sujeitos realmente tornarem a si mesmos como únicos objetos a ser amados e desejados.

 

Referências

AUBERT, N.; HAROCHE, C. Ser visível para existir: a injunção da visibilidade. In: _______ (Org.). Tiranias da visibilidade: o visível e o invisível nas sociedades contemporâneas. São Paulo: Fap-Unifesp, 2013. p.13-32.         [ Links ]

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2012.         [ Links ]

BIRMAN, J. Desconstrução da filosofia do sujeito. In: ______. Entre cuidado e saber de si: sobre Foucault e a psicanálise. 2. ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000. p. 79-90. (Conexões, 7).         [ Links ]

BIRMAN, J. Mal-estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas da subjetivação. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.         [ Links ]

BIRMAN, J. O sujeito na contemporaneidade: espaço, dor e desalento na atualidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.         [ Links ]

FREUD, S. Sobre o narcisismo: uma introdução (1914). In: ______. A história do movimento psicanalítico, artigos sobre a metapsicologia e outros trabalhos (1914-1916). Direção-geral da tradução de Jayme Salomão Rio de Janeiro: Imago, 1996. p. 81-113. (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 14).         [ Links ]

LACAN, J. O estádio do espelho como formador da função do [eu] tal qual ela nos é revelada na experiência psicanalítica (1949). Cadernos de Lacan: primeira parte, Associação Psicanalítica de Porto Alegre, Porto Alegre: APOOA, 1996.         [ Links ]

LACAN, J. O seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise (1964). Texto estabelecido por Jacques-Alain Miller. Tradução de M. D. Magno. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. (Campo Freudiano no Brasil).         [ Links ]

LACAN, J. O seminário, livro 2: o eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise. (1954-1955). Texto estabelecido por Jacques-Alain Miller. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. (Campo Freudiano no Brasil).         [ Links ]

LACAN, J. O seminário, livro 3: as psicoses (1955-1956). Texto estabelecido por Jacques-Alain Miller. Tradução de Aluísio Menezes. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. (Campo Freudiano no Brasil).         [ Links ]

MEZRICH, B. Bilionários por acaso: A criação do Facebook, uma história de sexo, dinheiro, genialidade e traição. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2010.         [ Links ]

MIRANDA, L. A. Corpo para mostrar: o autorretrato nas redes sociais. III EBE CULT – III Encontro Baiano de Estudos em Cultura. Ano 2012. Disponível em: http://www.ufrb.edu.br/ebecult/wp-content/uploads/2012/04/Corpo-para-mostrar-o-autorretrato-nas-redes-sociais.pdf. Acesso em: 20 março 2017.         [ Links ]

NASIO, J.-D. Introdução às obras de Freud, Ferenczi, Groddeck, Klein, Winnicott, Dolto, Lacan. Rio de Janeiro: Zahar, 1995a.         [ Links ]

NASIO, J.-D. O olhar em psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar. 1995b.         [ Links ]

SIBILIA, P. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência:
Fernanda Nicaretta
E-mail: nicarettaf@gmail.com

Recebido em: 21/03/2017
Aprovado em: 01/09/2017

 

Sobre as autoras

Fernanda Nicaretta
Mestranda do Programa de Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Ms. Bernardete Pretto
Docente do curso de Psicologia do Centro Universitário Univates.

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons