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Revista Mal Estar e Subjetividade
versão impressa ISSN 1518-6148versão On-line ISSN 2175-3644
Resumo
CUPICH, Zardel Jacobo e BEDOLLA, Mónica Leticia Campos. Discapacidad y subjetividad: algunas implicaciones en el ámbito educativo. Rev. Mal-Estar Subj. [online]. 2008, vol.8, n.4, pp.885-909. ISSN 1518-6148.
Falar de deficiência e subjetividade, e mais ainda da subjetividade na deficiência, sem dúvida implica em refletir sobre um tema pouco explorado e até vulnerável. Falar sobre subjetividade é um desafio nos tempos atuais, onde a visão do humano e do homem em geral está graduada pela tendência à homogeneização e automatização de um mundo globalizado e mercantilizado, que antepõe a reprodução-produção como eixo central de sua política econômica, social, cultural, científica e humana. Assim, o Sujeito desses tempos parece estar submergido no "fazer" mais que no "ser", desapegado da sua essência de Sujeito que "é", pela de um indivíduo que "faz". Nesse sentido, o Outro entre no campo do ser e do ter. Então, o que se entende pelo sujeito enquanto ser? Pergunta que se refere, sem dúvida, à sua constituição, sua identidade, de como se institui o sentido de sua vida e sua existência. Neste artículo, propomos que desde a ordem a ordem da premissa do ser, a identidade é um condensado de identificações instauradas a partir do simbólico, do imaginário e do real, o que implica no problema básico da incertitude do reconhecimento (quem sou eu?). Desde essa vertente do ser, da identidade, como se constitue um sujeito com deficiência? A deficiência é um termo que, culturalmente, define um defeito, um mal. O defeito pode aparecer como físico, psíquico ou social, porém, parece haver uma confusão entre o real do corpo e o significado cultural que se atribui a este.
Palavras-chave : deficiência; subjetividade; identidade; reconhecimento; defeito.