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Cadernos de Psicopedagogia
versão impressa ISSN 1676-1049
Cad. psicopedag. vol.8 no.14 São Paulo 2010
ARTIGOS
Desenvolvimento ético de crianças e psicopedagogia
Ethical development of children and psycopedagogy
Maria Judith Sucupira da Costa Lins1
Universidade Federal do Rio de Janeiro
RESUMO
Este artigo focaliza o papel da psicopedagogia no desenvolvimento ético da criança e pretende analisar como a filosofia da educação pode ser o fundamento desta atividade. Psicopedagogia é entendida como uma ação que é fornecida juntamente com o currículo escolar para ajudar o processo total da educação. Educação moral é também relacionada ao trabalho da psicopedagogia. Desenvolvimento ético deverá ser o objetivo central para todas as crianças e aprender virtudes é considerado o núcleo do processo educacional. Finalmente pergunta-se como a psicopedagogia pode ajudar a família e a escola a melhorar a educação moral e a aquisição de valores para permitir que as crianças alcancem a maturidade ética.
Palavras-chave: Psicopedagogia; virtude; valores.
ABSTRACT
This article focuses the role of psycho pedagogy in the ethical development of children and it aims to analyze how philosophy of education can be the foundation of this activity. Psycho pedagogy is understood as an action which is provided together with school curriculum in order to help the whole process of education. Moral education is also related to the work of psycho pedagogy. Ethical development should be the central objective for all children and learning virtues is considered the core of educational process. Finally it is asked how psycho pedagogy can help family and school to improve moral education and values acquisition to allow children to reach ethical maturity.
Keywords: Psychopedagogy; virtue; values.
Partimos da premissa que o desenvolvimento ético de crianças é uma questão educacional que se apresenta de igual modo como de interesse psicopedagógico. Ética se aprende na infância e a partir desta constatação, faz-se necessária uma ação específica destinada para este objetivo, tanto na família como na escola e nas instâncias que colaboram com as duas. Ninguém nasce ético ou não ético. Uma pessoa se torna ética ou não ética, o que nos leva a considerar a inegável importância de uma preocupação educativa referente a esta construção de aprendizagem. Diante deste fato a ação psicopedagógica não pode se isentar desta finalidade, de participar do processo de desenvolvimento ético da criança.
A proposta deste artigo é estruturar a relação entre o desenvolvimento ético das crianças e a psicopedagogia de modo que se possa conseguir uma parceria que resulte nos objetivos pretendidos. Não nos estenderemos em análise de elementos próprios da Psicopedagogia, mas procuraremos entender o papel importante que pode desempenhar na caminhada do sujeito que se educa para se tornar uma pessoa ética.
Este artigo busca destacar o papel a ser exercido pela Psicopedagogia no que diz respeito ao Desenvolvimento Ético da criança e para isso organiza os elementos pertinentes à esta área, estabelecendo ao mesmo tempo ligações com a Educação, por razões de lógica interna dos conteúdos estudados. Sem que haja um maior aprofundamento, o que não seria possível nos limites de um artigo, pretende-se analisar a Educação a partir do olhar da Filosofia da Educação, o qual nos oferece o conhecimento sobre Ética.
Nesta mesma linha de raciocínio, poderemos observar o fundamento da atividade educativa face à Psicopedagogia. Psicopedagogia é entendida como uma ação que é fornecida juntamente com o currículo escolar visando ajudar o processo total da educação, notadamente nas questões de aprendizagem. Educação moral é também relacionada ao trabalho da psicopedagogia por ser uma importante questão de aprendizagem. Consideramos que o desenvolvimento ético da criança deve ser o objetivo central em todas as ações voltadas para esta. Aprender virtudes é considerado o núcleo do processo educacional, seja na sistematização escolar ou na atividade psicopedagógica.
Pergunta-se como a psicopedagogia pode ajudar a família e a escola a melhorar a educação moral e a aquisição de valores para permitir que as crianças alcancem a maturidade ética. É esta a centralidade da questão, pois os valores não podem ficar à margem da prática da Psicopedagogia. Que valores? Valores universais que indicam o comprometimento de cada pessoa com a sua pertença à humanidade. Maritain (1954) lembra que o ser humano, concreto, histórico, em determinada época e lugar, faz parte da humanidade.
Discutir sobre a Psicopedagogia e sua interação com o Desenvolvimento Ético nos leva à necessidade de entender as questões da Educação precisamente porque a Educação tem em sua base a formação ética da pessoa. Não há Educação sem uma preocupação intrínseca e intensa com o Desenvolvimento Ético, pois do contrário esta se resumiria a um treinamento e haveria um reducionismo da Educação a aspectos meramente instrucionais se esta relação deixasse de existir. Toda Educação envolve aprendizagem, o que acontece no âmbito da instrução, mas nem toda aprendizagem é um ato de Educação. Para que a aprendizagem pretendida seja um processo educativo, é preciso que esteja fundada em valores e revele princípios éticos. Valores não são aleatórios ou resultantes de escolhas emocionais e de preferências, mas representam as qualidades da personalidade madura consciente de si mesma e voltada para o outro.
Neste sentido se fazem necessários parâmetros éticos para que o indivíduo não seja dominado pelo emotivismo (Macintyre, 1984) tal como se observa nas sociedades atuais em que os critérios objetivos muitas vezes cedem lugar a estados emocionais.
Todo processo educativo é complexo e reúne uma grande quantidade de elementos que se associam visando uma mesma finalidade que é a formação e aperfeiçoamento contínuo do ser humano. A Educação é uma atividade teleológica, isto é, guiada por fins e que acontece intencionalmente na perspectiva destes mesmos fins. Jacques Maritain, (1954) ao filosofar sobre os rumos da Educação, enfatiza a necessidade da clara colocação de fins a serem atingidos de modo que toda a atividade não se perca, desviada por elementos secundários que interferem neste processo.
A Educação se inicia na família e se prolonga em instâncias que a sociedade organiza a partir da preocupação com o pleno desenvolvimento dos cidadãos. Deste modo se entende que a Educação é um processo filosófico de transformação do indivíduo enquanto pessoa inacabada e necessitada de interferências, mas ao mesmo tempo inserida no meio social. A interação social é um dos elementos primordiais no contexto da Psicopedagogia, pois "a vida social da criança é a base da concentração, ou correlação, em toda sua educação ou crescimento." (Dewey, 1959, p.25) A escola é sem dúvida a mais importante destas instituições, criada desde os primórdios das civilizações, com a finalidade de organizar os procedimentos de aprendizagem e formação cultural das crianças e jovens. No intuito de conservar a tradição e de proporcionar crescimento e enriquecimento cultural para as novas gerações, as escolas se organizam no atendimento às crianças, o que nos leva a observar a relação direta com a Psicopedagogia.
Diferentes modalidades curriculares se apresentam ao longo dos tempos e as escolas se organizam conforme os contextos culturais e os princípios filosóficos. Este binômio também está na base do que se entende por Psicopedagogia. Cabe à escola, em seguida à família, a principal tarefa de formação da personalidade de cada uma das crianças sob sua responsabilidade e para a concretização desta encontra a parceria na Psicopedagogia.
Propomos nestas reflexões a discussão da relação entre o desenvolvimento ético das crianças e a psicopedagogia, por isso precisamos estabelecer conceitos referentes aos termos empregados, de modo que se estabeleça uma clara compreensão de nossa linha de pensamento. Não apresentamos aqui relatos de uma pesquisa empírica, embora tenhamos uma extensa prática nestas questões, mas sim reflexões fundamentais que estão na raiz de toda a ação voltada para educandos.
Psicopedagogia, Educação e Ética
Dúvidas sobre o sentido e a realização da Psicopedagogia estão sempre diante de todos nós educadores que de alguma forma atuamos neste campo. Na década de setenta, quando ainda não se tinha uma prática muito frequente de psicopedagogia no Brasil, iniciamos nossa atividade, buscando propiciar às crianças oportunidades de melhoria de seu desenvolvimento integral. Para realmente entendermos o que queríamos e organizar nossa tarefa, partimos da indagação: O que é Psicopedagogia?
Naquela época havia uma ideia que a Psicopedagogia seria uma forma de aconselhamento a partir de pressupostos não-diretivos, calcados principalmente nas descrições de Rogers (2001) sobre o atendimento que prestava psicologicamente e como este poderia ser entendido à luz da pedagogia. No entanto, apesar de difundida esta convicção, isto não nos parecia suficiente, de modo que recorremos às origens para uma melhor compreensão do que seria a Psicopedagogia. O não-diretivismo leva a uma ingênua percepção do processo de desenvolvimento global da criança, acreditando que esta por si só seria capaz de encontrar seus caminhos.
Em um caminho diverso, MacIntyre (1984) indica a prática das virtudes aristotélicas, evidentemente que atualidades para o milênio em que vivemos como a única solução para a desordem moral existente. A nossa proposta é que a Psicopedagogia faça a sua adesão a este trabalho educativo, buscando por seus métodos próprios alcançar também este objetivo.
Entendemos desde logo que a Psicopedagogia não é a soma da psicologia com a pedagogia, mas sim um conjunto de estudos que visa o desenvolvimento humano em sua totalidade, partindo da idéia de aprendizagem de modo que este processo aconteça da melhor maneira possível. Esta questão foi iniciada no século XIX, por Herbart (2010) ao considerar que a atividade educativa é a prática da psicologia. Este reducionismo da Educação à aplicação da Psicologia esteve presente ainda durante muito tempo no imaginário de educadores.
Outro aspecto que se tornou forte integrante da Educação foi a ideia de que esta se constituía um conjunto de aprendizagens, deixando assim de atender a outras categorias essenciais. A presença forte da questão da aprendizagem de conteúdos curriculares veio, por extensão, a se considerada como o material da Psicopedagogia, no entanto esta concepção não nos pareceu satisfatória e por isso partimos para a busca de embasamento mais sólido.
Independentemente de que se faça algum histórico, ainda que breve, é interessante saber como se iniciou a Psicopedagogia. Hildebrand (1959, p.44) lembra que a expressão "Psicologia pedagógica" numa tradução livre de "Pädagogische Psychologie" surgiu para designar uma disciplina especial e escreve que "em 1899 pela primeira vez no título da revista fundada por Von Kemsies" e desde então grande número de artigos, manuais e livros sobre o assunto começaram a aparecer. Certamente que a Psicopedagogia que hoje conhecemos, mais de um século depois, passou por muitas transformações. Embora encontremos até nossos dias uma "disciplina especial" intitulada Psicopedagogia nos currículos dos cursos de Pedagogia, os quais são destinados à formação de professores em nível superior, há uma distância considerável entre estes conceitos.
Num enfoque totalmente oposto, observa-se a concepção de Psicopedagogia diretamente relacionada com a Psicanálise, diluindo-se desta forma o significado profundo da proposta de Educação.
Ainda não é comum se relacionar a Psicopedagogia com a formação integral do sujeito pelo desenvolvimento ético, mas continua sendo vista como preocupada com os problemas de aprendizagem que a criança apresenta. Este é o entendimento de Bossa (2000) ao lembrar que a Psicopedagogia tem início na França, no começo do século XIX, baseada em disciplinas médicas e psicológicas para recuperar crianças com dificuldades de aprendizagem. De modo geral é o que está divulgado até hoje.
Nesta perspectiva, Martins (2011, s/p.), enfatiza a mesma ideia ao definir Psicopedagogia como "a área do conhecimento que estuda a aprendizagem humana, objetivando facilitar o processo de aprendizagem não apenas no ambiente escolar, mas em todos os âmbitos: cognitivo, afetivo, social e durante toda vida."
Esta exclusiva preocupação com a facilitação do processo de aprendizagem deixa a Psicopedagogia mutilada, na medida em que se entende toda aatividade educacional como sendo necessariamente globalizante. Cada vez mais precisamos nos voltar para a construção integral do sujeito, priorizando o seu desenvolvimento ético. De nada adianta o saber científico sem o sentido do que é mais nobre no ser humano, a prática das virtudes, a vivência da ética.
Há escolas que consideram importante a presença da Psicopedagogia em seu próprio contexto e que esta aconteça dentro dos horários das atividades das crianças, muitas vezes até mesmo durante as aulas ministradas por professores regentes. Experiências como as acontecidas na Laborschule da Universidade de Bielefeld na Alemanha ou na St. Dominic School em Shaker Heights, Ohio, nos Estados Unidos, estão inserindo a prática da Psicopedagogia no dia escolar.
Embora Herbart (2010), como já nos referimos, tenha sugerido que a Educação nada mais seria que a prática da psicologia, não podemos aceitar esta conceituação. A Educação não é uma aplicação da Psicologia, mas uma ciência que tem como objeto o ser humano em seu processo de aperfeiçoamento como uma pessoa que deve tomar consciência de si próprio e conduzir seu próprio destino, guiando a sua vida e tomando suas decisões pautadas em princípios éticos.
O espírito da responsabilidade pedagógica é fundamental para a atividade do educador que se torna cada vez mais desnecessário à medida que o educando cresce em seu processo de amadurecimento. Na perspectiva educativa, os princípios e pressupostos da motivação pedagógica são pertinentes a esta finalidade. Certamente que a Psicologia oferece inúmeras contribuições para a atividade da Educação, assim como outras áreas do saber, notadamente a Antropologia, a Filosofia e a Sociologia.
O exercício da Psicopedagogia é nitidamente uma composição de estudos e pesquisas que devem ter como finalidade aquilo que a Educação se propõe para si própria. Deste modo as tarefas da psicopedagogia se incorporam ao trabalho pedagógico realizado pela família e pela escola, caracterizando assim o campo de trabalho da psicopedagogia.
É neste sentido que se precisa entender o que é Ética. A palavra Ética deriva da palavra grega Ethos e na perspectiva de Aristóteles (1976) traz uma forte conotação social. A harmonia da vida na Polis depende da prática social da Ética que deve ser uma preocupação de todos os cidadãos.
Para atingir o objetivo aqui lançado, a Psicopedagogia reúne contribuições dos campos de estudos cognitivo, afetivo, moral e social. A Psicopedagogia propõe um desenvolvimento para um fim de excelência, preocupando-se com todas as crianças e jovens, não apenas com aqueles que apresentam dificuldades. Há uma relação humana fundamental no trabalho do psicopedagogo que tem analogia com aquela estabelecida entre o educando e o educador. O Psicopedagogo é em primeiro lugar um Educador. O Educador que tem como objetivo atuar no campo da Psicopedagogia tem o objetivo mais específico de proporcionar às crianças e jovens elementos para que possam construir sua personalidade cognitivamente, afetivamente e socialmente.
Incluímos no trabalho do Psicopedagogo a necessária construção da identidade ética, de modo que o sujeito se torne uma pessoa regida por valores e cujo caráter seja íntegro. A Psicopedagogia lida com a perspectiva teleológica da Pedagogia, do ser e do dever ser, utilizando-se dos referenciais das ações e dos fatos descritos na Psicologia. Hildebrand (1959, p. 46) mostra a distância entre Psicologia e Pedagogia e se refere ao ponto de encontro das duas como um entrelaçamento cujo "ponto de partida é genuinamente um problema pedagógico". Este problema pedagógico tem sido identificado como dificuldade de aprendizagem apenas, o que impede a plena compreensão da Psicopedagogia na perspectiva que apresentamos. A Psicopedagogia lida com pessoas e visa o desenvolvimento pleno de cada pessoa particularmente e de sua interação com o meio em que vive, por isso procura descobrir as dificuldades, os problemas e os limites próprios a cada um e organiza estratégias que possam ajudar a superação destes, sem abandonar as questões éticas. Não é uma terapia no sentido de uma cura de uma doença pois não há doença.
A Psicopedagogia é uma ação educativa que traz benefícios para todas as crianças e jovens na medida em que fortifica a prática das virtudes. Este é o núcleo central de nossas reflexões. De nada adiantaria uma aprendizagem, por melhor que fosse, se esta não estiver calcada em princípios éticos.
De modo geral se encontra hoje em dia a Psicopedagogia organizada a partir de estudos piagetianos. Encontra-se nesta prática uma base da Epistemologia Genética de tal ordem que as descrições feitas por Piaget oferecem subsídios para a prática da Psicopedagogia. Neste sentido, vale lembrar as contribuições deste autor no campo do desenvolvimento moral das crianças (Lins, 2005) que são consideradas um dos pilares para toda ação pedagógica. O julgamento moral da criança é uma capacidade que somente será estruturada mediante experiências e atividades nas quais esta encontra oportunidade de vivenciar a ética. Cabe à Psicopedagogia organizar elementos e tarefas que favoreçam este desenvolvimento.
Conclusões
A Psicopedagogia precisa se consolidar numa proposta complexa de construção do sujeito em termos de personalidade, sem ser atuação psicológica nem muito menos psicanalítica, e ao mesmo tempo visando aprendizagens, sem ser instrucional. Esta proposta complexa de construção do sujeito, repetimos, tem como centralidade o desenvolvimento ético e a prática das virtudes que levam o sujeito ao seu aperfeiçoamento contínuo enquanto pessoa. O desenvolvimento integral da pessoa exige uma ação educacional, pois o sujeito sozinho não consegue se estruturar, de tal ordem que o psicopedagogo esteja comprometido com este ideal. A indagação sobre o lugar de Psicopedagogia no quadro da Educação e seu significado para a atividade pedagógica permanece atualíssima, não apenas como um complemento que é oferecido para remediar situações, mas na perspectiva total do processo de aperfeiçoamento do sujeito.
A escolarização tem um significado importante para o desenvolvimento ético da criança e do jovem que não pode ser esquecido, no entanto "a escolarização como nós conhecemos é somente uma das formas que a educação pode tomar, e precisamos não considerar escolarização como o todo da educação" (Curren, 2007, p.8) O que é o todo da educação? Em que medida podemos entender a psicopedagogia fazendo parte deste todo da educação?
A psicopedagogia fornece ao educador e ao educando experiências específicas, sejam estas culturais e educacionais, que podem favorecer o desenvolvimento das virtudes. Tanto a Psicopedagogia Clínica como a Psicopedagogia Institucional precisam ampliar sua ação, compreendendo que problemas de aprendizagem envolvem necessariamente questões de valores e prática de virtudes. Cabe ao profissional não esquecer sua função primeira como orientador e guia do desenvolvimento moral de crianças e jovens. Este é um prisma que ainda está para ser explorado de forma mais eficiente e que exige mais pesquisas e por enquanto, lançamos a semente esperando que estas frutifiquem. Para esta finalidade, sugerimos que a Filosofia da Educação pode ser entendida como um campo de estudos de grande riqueza para uma parceria eficiente com a Psicopedagogia.
Finalmente, é preciso que não nos esqueçamos de sempre perguntar como a Psicopedagogia poderia ajudar a família e a escola a exercerem melhor a educação moral e a aquisição de valores de modo que permitam às crianças a vivência das virtudes e deste modo o pleno exercício da cidadania.
Referências
Aritoteles. (1976). Ethique a Nicomaque. Paris: Flammarion, [ Links ]
Bossa, N. (2000). A Psicopedagogia no Brasil: Contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas. [ Links ]
Curren, R. (2007). Philosophy of education: an anthology. Malden: Blackwell Publishing. [ Links ] Herbart, J.F. (2010). Pedagogia Geral. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. [ Links ]
Hildebrand, M.J.(1959). Begriffsbestimmung und geschichtliche Entwicklung der Pädagogischen Psychologie. In: Hetzer, H. Pädagogische Psychologie. Böttingen: Verlag für Psychologie. [ Links ]
Lins, M.J.S.C.(2005). Contribuições da teoria de Piaget para a educação. Revista Educação & Cultura Contemporânea. 2(4), 11-30. [ Links ]
Macintyre, A.(1984). After virtue. Indiana: Notre Dame Press University. [ Links ]
Maritain, J. (1954). Rumos da educação. Rio de Janeiro: Agir. [ Links ]
Martins, M.R.R. (2011). Psicopedagogia: a solução para os problemas de aprendizagem. Disponível em: http://www.abpp.com.br/artigos/46.htm Acesso em 12 set. 2010. [ Links ]
Rogers, C. (2001). Tornar-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes. [ Links ]
Endereço para correspondência
Rua Abade Ramos, 131, apto. 402,
Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ
Brasil CEP: 2246 – 090
e-mail: mariasucupiralins@terra.com.br
Recebido em: 08/2010
Aceito em : 12/2010
1 Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora Adjunta do Departamento de Fundamentos da Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.