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Saúde & Transformação Social
versão On-line ISSN 2178-7085
Saúde Transform. Soc. vol.4 no.4 Florianopolis out. 2013
EDITORIAL
Desafios da publicação de pesquisas qualitativas em saúde: diversidade de posturas epistemológicas
Challenges in the publication of qualitative research in health : diversity of epistemological stances
Clarissa Mendonça Corradi-Webster
Editora Científica para Psicologia do periódico Saúde e Transformação Social, Professora Doutora da Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Departamento de Psicologia, Email: clarissac@usp.br
Neste último número de 2013, apresentamos diferentes artigos que buscam, com o uso de metodologias qualitativas de pesquisa, ampliar as compreensões a respeito dos discursos que sustentam práticas em saúde, dos processos saúde-doença, das práticas em saúde e da formação de profissionais de saúde.
Trabalhando com a pluralidade da pesquisa qualitativa em saúde, alguns artigos utilizam de metodologia que se aproxima de uma postura empiricista em ciência, enquanto outros caminham em direção a uma epistemologia pós-moderna. Assim, há uma diversidade de referenciais teórico-metodológicos e de interlocutores com os quais os autores dialogam para sustentar suas pesquisas. Ao nos propormos publicar um periódico científico com estudos que utilizam de metodologias qualitativas, nos abrimos ao desafio de lidarmos com diferentes posições epistemológicas. Compreendemos que o rigor da pesquisa qualitativa deve estar na explicitação dos passos desta, na importância dada ao contexto e na reflexão sobre a participação do pesquisador, além da coerência com o referencial teórico-metodológico. Assim, garantidos alguns critérios, nos abrimos à riqueza do campo.
Na carta aos editores intitulada O discurso da agroecologia para a promoção da saúde sob uma perspectiva construcionista social de autoria de Deise Warmling, a autora analisa brevemente o discurso da agroecologia como promotora de saúde, refletindo sobre este discurso e os efeitos destes.
A discussão sobre a formação do enfermeiro está presente em diferentes momentos deste número. Na seção Pesquisa, Teoria e Metodologia o primeiro artigo vai nesta direção. Intitulado Integralidade na formação do enfermeiro: possibilidades de aproximação com os pensamentos de Freire, de autoria de Margarete Maria de Lima, Daiana Kloh, Bruna Pedroso Canever, Kenya Schmidt Reibnitz, Simone Coelho Amestoy e Marta Lenise do Prado apresenta a discussão sobre o princípio da integralidade como norteador da formação do enfermeiro articulado ao pensamento de Paulo Freire, apontando que a integralidade é uma recusa ao reducionismo e a objetivação dos sujeitos, convidando assim a incorporação do processo dialógico. Concluem que as concepções de Paulo Freire contribuem para mudança no pensar e agir em enfermagem compreendendo o ser humano como algo inacabado, sendo o sujeito ativo da sua história e formação.
O segundo e terceiro artigos desta seção discutem a avaliação de programa em saúde. No artigo Seis etapas para avaliação eficaz de programas de autoria de Danielle Ledur Antes, Carla de Oliveira Bernardo e Bianca Muriel Claas as autoras abordam as seis etapas consideradas pontos de partida para uma avaliação eficaz de programas, tendo como base o manuscrito do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) intitulado ‘Framework for program evaluation in public health’. Estas dizem respeito a como envolver as partes interessadas, descrever o programa, focalizar o design de avaliação, reunir dados confiáveis, justificar conclusões e como garantir a utilização e divulgação dos resultados. Tais etapas oferecem suporte a uma abordagem prática para avaliação baseada em etapas e normas aplicáveis em configurações de saúde pública, podendo ser usadas como um modelo para criar ou aprimorar orientações específicas de avaliação de programas. No artigo Avaliação do Programa de Controle da Tuberculose do Estado de Santa Catarina: uma proposta metodológica de Karine Gonçalves Pereira e Nardele Maria Juncks as autoras tiveram como objetivo desenvolver um modelo de avaliação normativa para o Programa de Controle da Tuberculose da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina com o uso de proposta metodológica fundamentada na hermenêutica crítica orientada pela Quarta Geração de Avaliadores, ou Pesquisa Avaliativa Participativa Pluralista. No Modelo lógico, apresentam os componentes: Planejamento e Administração, Atenção à Saúde (Prevenção, Diagnóstico e Assistência), Informação Estratégica (Vigilância Epidemiológica, Monitoramento e Avaliação e Pesquisa), Desenvolvimento Humano e Institucional, Comunicação e Mobilização Social. No modelo teórico foram consideradas as interfaces com o SINAN estadual, LACEN, AB, Programa Estadual DST/HIV/Aids, Hospital Nereu Ramos, DIAF, Secretaria de Desenvolvimento Regional e Secretaria de Segurança Pública. Tanto os modelos, lógico e teórico, a matriz de avaliação e os padrões de julgamento foram pactuados com a SES. Concluem que a metodologia proposta permitiu que os atores envolvidos no serviço participassem na construção do modelo de avaliação proposto e que estes possam, futuramente, utilizar dos resultados desta avaliação para a melhoria de suas práticas e da qualidade dos serviços prestados, além de ter estabelecido relações de cooperação profícuas tanto para os serviços quanto para a Universidade.
O primeiro artigo da seção Artigos Originais é intitulado Interface do discurso da saúde e justiça: uma experiência no Centro de Atenção Psicossocial - Álcool e outras Drogas, de autoria de Josenaide Engrácia dos Santos e Talita Mosquetta Maleski Almeida. Nele as autoras tiveram como objetivo compreender o processo de construção dos sentidos atribuídos sobre o tratamento em CAPS-ad por usuários encaminhados pela Justiça, focando em três parâmetros: Como nomeiam? Como explicam? Como se posicionam? Foram entrevistados 10 indivíduos encaminhados pela Justiça para tratamento no CAPSad. Os resultados foram organizados nas temáticas: Nomeando o tratamento - narrativas se caracterizaram pela tonalidade afetiva utilizando seus valores pessoais como alegria, esperança; Explicando o tratamento - inicialmente medo e insegurança, mudam no decorrer do processo dando lugar ao aprendizado; Posicionamento - mudança de percepção e atitude frente ao encaminhamento da Justiça. Os repertórios revelaram formatos únicos de uma construção de conhecimento e aprendizagem capaz de produzir mudança nas percepções e no cotidiano bem como no manejo pessoal no trato da dependência química.
O segundo artigo foi intitulado O uso de jogos teatrais como instrumentos de ensino de enfermagem em saúde mental de autoria de Carlos Renato Pinto Ferreira, Carla Araujo Bastos Teixeira, Emilene Reisdorfer, Ana Carolina Guidorozzi Zanetti e Edilaine Cristina da Silva Gherardi-Donato, onde os autores tiveram como objetivo descrever e analisar a experiência do uso de jogos teatrais, segundo o Fichário de Viola Spolin, no ensino de saúde mental de estudantes de enfermagem. O estudo foi realizado com 46 estudantes matriculados na disciplina Cuidado Integral em Saúde Mental II. As atividades desenvolvidas foram realizadas e descritas a partir de vivências individuais e coletivas em dois momentos distintos. Os relatos permitiram vislumbrar a potencialidade da intervenção dos jogos como complemento da formação do profissional, considerando o enfermeiro como um ser humano constituído por características físicas, psíquicas e sociais assim como os clientes aos quais recebem o cuidado.
No artigo A percepção dos profissionais da Estratégia Saúde da Família sobre as implicações da violência intrafamiliar em crianças e adolescentes os autores Silvane dos Santos Matias, Ellany Gurgel Cosme do Nascimento e JoaÌo Carlos Alchieri tiveram como objetivo discutir as ações de saúde das Estratégias de Saúde da Família (ESF) no Município de Pau dos Ferros/RN, quanto à identificação, à prevenção e à intervenção na violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes. Foram entrevistados 52 profissionais de saúde atuantes em 06 ESF. Os autores apontam que parte dos profissionais consegue identificar a violência quando ela é física, no entanto, a violência psicológica passa despercebida. Também se evidenciou a falta de diagnóstico e notificação por parte da maioria dos profissionais em especial os enfermeiros, todavia, reconhecem suas falhas principalmente no que se refere à notificação, uma vez que há barreiras individuais e sociais que se apresentam através dos medos e concepções referentes a esse tema, como também a falta de apoio dos gestores municipais e a integralidade da atenção.
No artigo O quotidiano e o imaginário no processo saúde-doença para as famílias quilombolas de Rosane Aparecida do Prado, Juliana Fernandes da NoÌbrega, Gerusa Ribeiro, Rafaela Vivian Valcarenghi e Rosane Gonçalves Nitschke as autoras tiveram como objetivo conhecer o quotidiano e o imaginário do processo saúde-doença para as famílias de remanescentes quilombolas e, tecer reflexões sobre o cuidado necessário a esta comunidade adotando o enfoque da Promoção da Saúde. A coleta dos dados foi efetuada por meio de entrevistas semi-estruturadas realizadas com 12 famílias. São destacadas duas categorias de análise: "Concepções do processo saúde-doença para as famílias quilombolas" e "Maneiras de cuidar da saúde para as famílias quilombolas". Os resultados do estudo foram discutidos à luz da Sociologia Compreensiva trazida pelo sociólogo Michel Maffesoli, apontando para a necessidade de transformações no cuidado á saúde, especialmente, indicando rumos para uma atuação de enfermagem que considere as pessoas e famílias como participantes ativos dentro do processo de adoecer e ser saudável.
No artigo Percepção do acadêmico de enfermagem sobre o seu processo de saúde/doença durante a graduação, os autores Josefa Renagila Nunes de Lima, Andrezza Karine ArauÌjo de Medeiros Pereira, Ellany Gurgel Cosme do Nascimento e JoaÌo Carlos Alchieri também voltam o olhar para o estudante de enfermagem, buscando identificar a influência da dinâmica do Curso de Enfermagem do CAMEAM/UERN sobre o processo saúde/doença dos acadêmicos e identificar as principais manifestações do processo saúde-doença dos alunos durante a formação. Foram entrevistados 69 acadêmicos e suas falas foram analisadas mediante a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Como resultados apontam que o curso absorve a maior parte do tempo dos entrevistados, deixando os mesmos sem convívio familiar e social, reduzindo ainda atividades esportivas e de lazer. A alimentação passa a acontecer, em sua maioria, na própria Universidade e nem sempre é adequada. A sobrecarga de atividades acadêmicas traz ainda para este aluno excesso de preocupação. Para os entrevistados, tudo isso tem determinado o aparecimento de distúrbios gastrointestinais, ansiedade, alterações no sono, estresse, gripes e cefaleias. Concluem que a rotina da Universidade e mais especificamente do Curso de Enfermagem traz mudanças no modo de vida dos acadêmicos, que se refletem na qualidade de vida e saúde dos mesmos. Tais mudanças se materializam em momentos de fortalecimento e momentos de desgaste no processo saúde-doença dos alunos.
No artigo Percepção de pacientes diabéticos e hipertensos usuários de um Núcleo de Saúde da Família, de autoria de Maria Rita Lerri, Cassiana Moraes de Oliveira e Rosana Shuhama as autoras tinham como objetivo identificar as percepções de pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus, assistidos por um Núcleo de Saúde da Família de uma cidade do interior paulista, sobre o quadro clínico, influência do estado emocional e fatores de melhoria da saúde. Entrevistaram sessenta e sete pacientes destacando que a maioria das verbalizações sobre os sintomas de hipertensão inclui relatos de dores, taquicardia, tontura, dificuldade de visão e problemas digestivos. Sobre os aspectos emocionais mostraram reunir duas verbalizações, uma associando a sintomatologia da hipertensão a nervosismo e a ansiedade. Quando questionados sobre a identificação de alterações relacionadas a DM, a maioria dos pacientes descreveu sintomas como fraqueza, sudorese, dificuldade de visão, dores na cabeça e nas pernas e tontura. Também aqui associaram como influente o nervosismo, seguido de tristeza. Apontam que os pacientes referiram não contar com opções de atividades de lazer, referindo que as visitas a familiares como a mais comumente realizada, ainda que as identificassem como fator de proteção, bem como estratégias de enfrentamento de questões emocionais e fisiológicas.
No artigo Rede de atenção saúde bucal: limitações e desafios em um município catarinense de grande porte de autoria de Heloisa Godoi, Ana Lúcia Schaefer Ferreira de Mello, JoaÌo Carlos Caetano e Eduardo Zanardi objetivou-se analisar a organização da rede de atenção à saúde bucal em um município catarinense de grande porte, identificando seus elementos constitutivos e a integração entre estes. Os autores apontam que a análise dos dados possibilitou a identificação de limitações e desafios a serem superados em cada um dos três elementos constitutivos da rede a atenção à saúde. O município possui uma ampla gama de pontos de atenção à saúde em todos os níveis de atenção e ferramentas para integração dos serviços e reorientação da atenção básica. No entanto, apresenta como necessidades a superação de fragilidades nos sistemas logísticos e de governança e a ampliação das equipes de saúde bucal inseridas à estratégia saúde da família, operando segundo princípios de vigilância à saúde.
No artigo Uso e necessidade de prótese em idosos da região Norte do Brasil: Estudo reflexivo dos resultados do Projeto Saúde Bucal Brasil 2003 e 2010, Gisely Naura Venâncio, Mateus Silva de Souza, Thiago Mendes Lima, Alessandra Valle Salino, Joyce de Figueiredo Meira e Maria Jacirema Ferreira Gonçalves fazem umaanálise dos resultados dos inquéritos sobre condições de saúde bucal da população brasileira, denominados SB Brasil 2003 e 2010. Concluem que o uso de prótese dentária é muito baixo, ante ao edentulismo, evidenciando a necessidade de próteses parciais e totais. As medidas de recuperação da saúde bucal e os programas/serviços de saúde bucal precisam ser mais efetivos para mudar essa realidade.
A seção Metassínteses Qualitativas e Revisões Integrativas está composta de três artigos. No primeiro deles, Os discursos envolvendo o direito humano à alimentação adequada e segurança alimentar e nutricional na prática dos profissionais de saúde de autoria de Maria Cristina Marcon, PatrÃcia Maria de Oliveira Machado e Rodrigo OtaÌvio Moretti-Pires, os autores realizam uma metassíntese dos artigos que contemplam metodologias qualitativas envolvendo a alimentação e nutrição, no âmbito da atenção básica à saúde. Coube no presente estudo identificar os diferentes discursos sobre alimentação e nutrição na ótica do DHAA e SAN no que concerne à atuação do nutricionista, e outros profissionais em saúde coletiva e, se este tem ou não interferido no planejamento e nas ações de alimentação e nutrição desenvolvidas na atenção básica de saúde. Apontam que há uma discussão limitada e fragmentada de DHAA e SAN presente na prática dos profissionais de saúde, em especial do nutricionista. Por tratar-se de um tema de caráter intersetorial para sua efetivação, percebe-se a necessidade desta discussão ultrapassar os campos de conhecimento específico de cada profissão, iniciando com a formação acadêmica. Ainda assim, reitera-se a necessidade da definição de indicadores de DHAA e SAN nos espaços de atuação dos profissionais de saúde para a x’partir destes fomentar a intersetorialidade e o controle social em alimentação e nutrição.
O segundo e terceiro artigos desta seção focam na discussão da formação do profissional de saúde. O artigo O bom professor na área da saúde: uma revisão integrativa da literatura de autoria de Jouhanna do Carmo Menegaz, VaÌnia Marli Schubert Backes, Alexandre Pareto da Cunha e Bruna de Souza Francisco teve como objetivo analisar as características do bom professor de ensino superior na área da saúde à luz do referencial teórico do conhecimento base para o ensino de Lee Shulman. Para isto os autores realizaram uma revisão integrativa da literatura a partir da questão de pesquisa: quais as características de bons professores da área da saúde? Da análise dos dados emergiram as categorias: boas características pessoais, boas características pedagógicas e boas características relacionais que demonstram que o bom professor de ensino superior em saúde para além de habilidades diretamente inerentes a sua prática docente, destacadas neste estudo como boas características pedagógicas, sendo exemplo uma postura pedagógica relacional e favorecedora da autonomia discente, necessita também demonstrar qualidades pessoais, como pontualidade e organização. Destacam que há similaridade entre a descrição das características dos professores de diversas profissões da área da saúde e estas expressam a pertinência do referencial teórico de Lee Shulman para a formação docente. No artigo Victória Secaf: contribuições para a educação em enfermagem, as autoras Anna Maria Meyer Maciel Rodríguez, Monise Martins da Silva, Ludmila Barbosa Bandeira Rodrigues, Marilia Ferranti Marques Scorzoni e Sonia Maria Villela Bueno destacam que as obras da enfermeira Victória Secaf têm contribuído para o aprimoramento dos processos educacionais em enfermagem e baseados nisto tiveram como objetivo levantar dados da literatura sobre Victória Secaf enquanto considerável pensadora com significativa importância na educação para a saúde e especialmente para a enfermagem. Apontam que a autora valoriza a formação do enfermeiro como docente, a publicação cientifica, a História da Enfermagem, além de estudar a imagem do enfermeiro e sua posição perante a sociedade, a ética e a legislação. Semelhanças de Secaf com alguns pensadores se fazem presentes à medida que valorizam o incentivo à curiosidade do aluno que transforma a sua postura, contribuindo para uma aprendizagem ativa e compartilhada.
Por fim, na seção Experiências Transformadoras, é apresentado o artigo Da academia à realidade: uma reflexão acerca da prática do exame físico nos serviços de saúde, de autoria de Dulcian Medeiros de Azevedo, Isabelle Campos de Azevedo, Cristyanne Samara Miranda de Holanda, Quintila Garcia Santos, Luana Dantas Vale e Alexandra do Nascimento Cassiano. Nele os autores refletem sobre a importância da realização do exame físico pelo enfermeiro, identificando possíveis dificuldades que podem distanciá-lo dessa prática. Destacam que é necessário que a equipe de enfermagem desenvolva ações de saúde com habilidade, competência científica e ético-política, a fim de superar os entraves que impedem o fornecimento de um cuidado integral, de modo a atender às expectativas do usuário/família e alcançar uma melhor qualidade assistencial.
Esperamos que os autores aproveitem a leitura e que as discussões aqui apresentadas contribuam para a reflexão sobre as práticas nos diferentes ambientes nos quais atuamos com saúde.
Também convidamos os leitores a enviarem artigos que busquem discutir as metodologias qualitativas, contribuindo para o crescimento e reflexão na área.