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Psicologia: teoria e prática

versão impressa ISSN 1516-3687

Resumo

FELICE, Eliana Marcello de. O lugar do brincar na psicanálise de crianças. Psicol. teor. prat. [online]. 2003, vol.5, n.1, pp.71-79. ISSN 1516-3687.

A teoria sobre o brincar concebida por Winnicott gerou modificações significativas no pensamento psicanalítico contemporâneo. A relação analítica passou a ser considerada como a criação de um espaço potencial em que duas pessoas tenham a possibilidade de brincar juntas. Somente assim, o paciente pode descobrir seu self e desenvolver sua criatividade. Transposto para a situação de análise infantil, o brincar mútuo entre paciente e analista constitui-se na principal realização da psicoterapia. Pelo relato da brincadeira de uma menina de 6 anos de idade em atendimento psicanalítico, objetivou-se demonstrar a capacidade terapêutica e mutativa da experiência do brincar na relação analítica. Verificouse que a brincadeira conjunta desenvolvida entre paciente e analista possibilitou que transformações significativas pudessem ocorrer.

Palavras-chave : Brincar; Psicanálise infantil; Experiência terapêutica; Psicologia clínica; Winnicott.

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