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versão impressa ISSN 0102-7395
Reverso vol.41 no.78 Belo Horizonte jul./dez. 2019
TEORIA E CLÍNICA PSICANALÍTICAS
Angústia: o afeto que não engana
Anguish: the failure to do it
Ana Carolina Peck VasconcelosI; Breno Ferreira PenaI, II
I Universidade Federal do Pará
II Círculo Psicanalítico de Minas Gerais
RESUMO
A angústia é um afeto norteador da clínica psicanalítica, sem representação e da ordem do real, por isso um afeto que não engana. Nesse contexto, este artigo tem por objetivo realizar um breve percurso do conceito de angústia construído por Lacan no Seminário 10, bem como compreender suas nuances, que em muitos momentos se configuram como um enigma a ser desvendado tanto na teoria quanto na clínica psicanalítica.
Palavras-chave: Angústia, Afeto sem representação, Clínica psicanalítica.
ABSTRACT
Anguish is a guiding affection of the psychoanalytic clinic, being without representation, of the order of the real, for that reason an affection that does not deceive. In this context, this article aimed to make a brief review of Lacan 's concept of anguish in seminary 10, as well as to understand its nuances, which in many moments are configured as an enigma to be unveiled both in theory and psychoanalytic clinic.
Keywords: Anguish, Affect without representation, Psychoanalytic Clinic.
Afeto extremamente importante na prática psicanalítica, a angústia foi caracterizada por Freud, desde o começo de sua obra, como um afeto sem representação. Ao trabalhar as referências freudianas, Lacan ([1962-1963] 2005) concebe a angústia como um afeto que não engana, que pertence ao real e não pode ser capturado na malha significante. Como tal, afirma que a angústia funciona como balizador para o analista em sua prática clínica, por sua manifestação tanto no analisando quanto no próprio analista.
Ao se aprofundar na teoria freudiana sobre a angústia, portanto, Lacan desenvolve todo um seminário sobre o tema entre 1962 e 1963. Trata-se do Seminário 10: A angústia. Nesse seminário Lacan propõe um questionamento: o que é produzido pela relação do sujeito com o objeto a? É nesse contexto, que vem à tona a questão da angústia, como consequência dessa relação.
Nesse seminário Lacan formaliza sua teoria do objeto a, e isso apenas se tornou viável porque, já na década de 1960, ele pensou a lógica da primazia do significante, formulando o objeto a como real, aquilo que não é tangível de simbolização.
Para Miller (2005), torna-se compreensível que Lacan tenha optado por se debruçar sobre a teorização da angústia, visto que esse seria de fato o único afeto sem representação e apontaria diretamente para o real, enquanto objeto a.
Lacan reafirma a teoria freudiana de que a angústia, em si, é um afeto e não um sintoma. Evidencia que, enquanto afeto, a angústia conserva-se à deriva, pois nunca é recalcada. E exatamente por isso é tão inquietante, por não estar vinculada à rede de significantes, não sendo, assim, passível de ser representada.
Para Lacan ([1962-1963] 2005), o significante não abrange tudo, pois algo sempre se perde na procura do significante pelo objeto, levando inevitavelmente a uma defasagem entre ambos. E, ainda que não se apreenda a angústia, que não se possa traduzi-la em palavras, ela se presentifica enquanto uma certeza avassaladora no corpo.
A partir da proposta freudiana de que a angústia é um sinal (FREUD, [1926] 2011), é viável complementá-la com Lacan: a angústia é sinal da relação do sujeito com certo objeto, o objeto a.
A manifestação mais flagrante desse objeto a, o sinal de sua intervenção, é a angústia (LACAN, [1962-1963] 2005, p. 98).
E conclui:
Do real, [...] é disso que angústia é sinal. (LACAN, [1962-1963] 2005, p. 178).
Nesse sentido, Lacan traça um percurso por meio da angústia, para que seja possível construir um saber acerca do objeto. Inicialmente o objeto é pensado como objeto do desejo do sujeito; por fim, o autor conclui que não existe objeto do desejo. O que existe é objeto como causa de desejo, que ele denominou como objeto a.
Contudo, em um primeiro momento, é importante ressaltar, que esse objeto incita o gozo e está contido no sujeito. Apenas após a passagem pelo Édipo pode se tornar também causa de desejo, pois, para haver desejo, é necessário que haja a circunscrição da falta.
Assim, Freud se ocupou em desvendar o que seria o objeto da angústia. E Lacan faz uso da própria angústia para pensar em um objeto até então não formulável porém fundamental para todo o encadeamento de sua teoria do desejo.
A letra a, segundo Viola e Vorcaro (2011), indica o resto da operação de constituição do sujeito a partir linguagem. É um resto impossível de ser reduzido ao significante, um resto que se apresenta como borda entre o real e o simbólico. Como borda, o objeto a funciona como a causa do desejo, o que está por trás da substituição significante que constitui o desejo.
O percurso que Lacan realiza no âmbito da angústia revela o limite do desejo, as bordas do gozo. A partir desse momento, o gozo será muito problematizado por Lacan em formulações cada vez mais complexas e, nesse contexto, ganha uma condução com contornos mais simples.
De acordo com Viola e Vorcaro (2011), nesse momento de construções e formulações a respeito do objeto a, o gozo é mais trabalhado como o avesso da ordem significante, como o que não possibilita se enredar pela cadeia da linguagem. A ideia de gozo que comparece no Seminário 10 é importante por trazer de volta para o debate psicanalítico a dimensão do corpo.
Levando-se em conta um organismo que goza, que é constituído por órgãos reais e erógenos, faz-se necessária uma ponte para assegurar tanto o progresso na assimilação do desejo quanto o manejo da clínica psicanalítica, que não pode mais ser a mesma, tendo em vista a inserção desses novos parâmetros. O objeto a se torna o cerne da discussão clínica em virtude de seu papel de causa e seu caráter de borda.
Assim, no seminário dedicado à temática da angústia, Lacan ([1962-1963] 2005) mergulha para desvendar o papel do objeto a na experiência analítica e, a partir do viés da angústia, esse acontecimento que manifesta o ponto em que se está frente ao real.
Ponto onde o resto se apresenta desvelado de toda cobertura. Ponto diante do qual, desamparado diante do real, sem o véu da imagem ou a tradução significante, o encontro com a coisa provoca no sujeito o afeto que não mente (MACHADO, 2008, p. 35).
Além disso, Lacan ([1962-1963] 2005) frisa que a angústia não é sem objeto, já que se faz presente exatamente em virtude das relações do sujeito com o objeto a. Contudo, pondera que não se trata de um objeto do mundo dos fenômenos, pois diz respeito a um objeto totalmente impossível de ser pensado, visto que não existe imagem ou palavra que o represente, e o que revela sua presença é o que se sente no corpo, o real no corpo como um resto impossível de simbolizar: o próprio objeto a.
O autor sugere ainda que a presença do objeto a, enquanto angústia, pode se manifestar por meio da relação fantasmática ou por um encontro não esperado com o real, no qual o objeto se presentifica sem a proteção da fantasia.
A fantasia funcionaria como uma tela de proteção que o sujeito cria para driblar a falta primordial, que se encontra no campo do insuportável – a inconsistência do Outro.
Dessa forma, promove uma triagem sobre o gozo absoluto do ser:
[...] a entrada em ação da fantasia é que freia o empuxo-ao-gozo inerente a experiência imperiosa da pulsão de morte de obter satisfação absoluta a qualquer preço (JORGE, 2010, p. 143).
Assim, a fantasia fundamental exerce esse papel e impõe o enquadre à realidade psíquica. O sujeito passa a ver o mundo através dessa janela, que conta ainda com um véu que age como cortina e se converte em uma tela de proteção para se defender do real insuportável que ela esconde. Nesse contexto, a fantasia como tela de proteção ao real nos direciona para o desejo.
No entanto, diz respeito à angústia que emerge entre o gozo e o desejo, a angústia enquanto angústia sinal, como ratifica Jorge (2010, p. 169), se manifesta quando o objeto a se torna muito próximo do sujeito:
[...] a angústia é o sinal de que o objeto a, causa de desejo, que deve ser mantido sempre a certa distância, está se aproximando demais.
Lacan ([1962-1963] 2005) aponta a angústia como um sinal e estabelece a diferença entre a angústia de castração e a angústia do desamparo. No caso da angústia de castração, o autor argumenta que, apesar de mobilizar um mal-estar sentido no corpo, o sujeito ainda tem a proteção da tela da fantasia, ainda não está tão próximo assim do objeto a.
Já no caso da angústia do desamparo, o sujeito se aproxima demais do objeto a, o véu da fantasia se torna mais permeável, o que mobiliza no sujeito uma estranheza, um choque. Ele é atravessado pelo real, o que o paralisa momentaneamente.
Dessa maneira, como sugere Miller (2005), a angústia sinal pode funcionar como norteadora para o tratamento, uma vez que é sinal da relação do sujeito com o objeto a, apontando, assim, para o real.
O trabalho em análise visa o desejo, ou seja, o analista na posição de causa de desejo possibilita ao paciente ainda que de forma parcial, o acesso ao seu saber inconsciente. Dessa forma, ao longo de seu processo analítico, o analisando poderá construir e descontruir sua fantasia, confrontando-se com a castração. No entanto, esse percurso não se dá sem angústia.
Na realidade, segundo Lacan ([1962-1963] 2005), é justamente o contrário, ao se lidar com o fantasma do sujeito. O que a clínica revela é a presença da angústia sinal, ocasionada pelo questionamento da relação do sujeito com o objeto a no enquadre fantasmático.
A função do objeto a na constituição do desejo direciona Lacan a uma abordagem decisiva sobre a questão da angústia: o sujeito alienado pelo significante é eclipsado ao se encontrar com o vazio de significante. Nesse contexto, há a invasão da angústia, que demarca o momento em que o desejo retorna para antes da cadeia de significantes e se depara com o objeto que o causa (VIOLA; VORCARO, 2011).
Porém, existe a angústia mais primitiva ligada ao desamparo original, na qual se torna evidente a inconsistência do Outro, sua falta de garantia. Esses são momentos mais raros e mais avassaladores, configurando-se como uma situação traumática, em que o sujeito não conta com a angústia sinal como um aviso de que um perigo iminente se aproxima. Nesse instante o sujeito é confrontado com o real sem significação.
É o ponto no qual me apreendo como objeto causa do desejo do Outro, em presença do desejo do Outro. É o instante em que realmente me sinto esse objeto e a sua tradução é a angústia. Mas de que angústia se trata? Certamente não da angústia sinal, mas da angústia primordial, essa angústia que rompe todas as defesas, a barreira protetora diante do estímulo, para dizê-lo em termos freudianos (RABINOVICH, 2005, p. 99).
Diante disso, pode-se dizer que o furo primitivo, que nunca é tamponado, está ligado à castração inerente à linguagem, que está diretamente relacionada ao desamparo original e, por um instante, tem o poder de trazer à tona o real da angústia.
Quando a angústia invade o sujeito como o puro desejo do Outro, ela o subjuga na posição de objeto do gozo desse Outro, o que está para além da proteção da fantasia.
Dessa forma, quando o sujeito não pode contar com o anteparo da fantasia, o véu se levanta, e ele é confrontado com o real, sente a presença do objeto a, sem a proteção fantasmática (LACAN, [1962-1963] 2005).
Para Freud ([1926] 2011), a angústia seria uma reação diante do perigo da perda de um objeto.
Lacan ([1962-1963] 2005), no entanto, nos direciona para outra perspectiva: a angústia não como o sinal de uma falta, mas como da falta do apoio da falta. É a falta que faz com o que o sujeito deseje.
Mas ao nos depararmos com a angústia, o que é possível notar, é que, nesse lugar onde deveria haver a falta, entra um objeto que vem obturá-la.
Para explicar a relação da angústia com o objeto a, Lacan ([1962-1963] 2005) formula o esquema da divisão subjetiva, retornando ao ponto em que o “sujeito de gozo” (S sem a barra) se depara com o Outro, lugar do significante (A sem a barra).
Apenas diante desse encontro traumático com a linguagem, esperado nessa operação de divisão, é que o sujeito barrado pode emergir, instituindo o lugar da falta. Como produto disso, permanece um resto não plausível de significar – o objeto a.
Se a queda desse objeto o elimina da cadeia significante, a linguagem buscará, sem sucesso, capturá-lo. Esse resto que fica dessa operação é justamente o que proporciona a constituição do sujeito desejante.
Dessa forma, quando acontece essa operação de divisão subjetiva, ela determina a presença do sujeito e do objeto a. E é através da relação desses dois elementos na fantasia que se chega à angústia.
Nesse aspecto, Bênia, Celes e Chatelard (2016) nos apontam que se pode analisar a angústia ligada à presença do objeto, muito mais do que à sua falta.
No Seminário 10, Lacan ressalta que o lugar vazio do objeto renunciado na constituição subjetiva é um lugar a ser conservado sem tamponamento, para que a dimensão do desejo seja mantida. Caso isso não ocorra, a angústia se faz presente como marca do real, sem defesas.
Miller (2005) destaca que a extração do objeto a só é viável, nessa circunscrição teórica, porque a angústia é um caminho não significante, ou seja, um afeto que baliza o que está alheio à linguagem. Como sinal, a angústia delimita uma convicção prematura para o sujeito, certeza repentina de sua condição de objeto. A verdade apontada pela angústia é esta: a verdade do sujeito, transvestida em objeto, em resto.
No que tange aos registros no imaginário, em que a constituição da imagem se propõe a uma suposta completude narcísica, não é possível especular esse lugar vazio. Assim também no registro simbólico, o lugar vazio deixado pela retirada do objeto também não é passível de significação.
Desse modo, quando algo surge ali, onde o vazio deveria permanecer, obturando-o, é que a falta faz falta. Quando há uma presença no lugar em que não deveria haver nada, faz surgir um algo a mais angustiante. Novamente, a angústia é frisada por Lacan como um sinal, um indício de que o objeto esteve próximo demais (MILLER, 2005).
Miller aponta que Lacan passa a ponderar o pequeno a da fantasia do neurótico como um a suplementar, uma adulteração, um deslocamento indevido no Outro. Ao atuar como o a, a fantasia transforma esse objeto em um objeto visado.
De acordo com Miller (2005), é em decorrência disso, que se refere a um engano. E isso é primordial já que existe todo um movimento nesse seminário que chama atenção para a exterioridade do objeto a em relação ao campo do Outro.
Miller ainda esclarece:
A fantasia neurótica é colocada como inautêntica e o objeto a da fantasia do neurótico apenas como um substituto. Permanece, nesse Seminário, a noção de que o verdadeiro de verdade, o verdadeiro objeto a, não pode ser visto. [...] Lacan constrói os objetos-causa como não especularizáveis, eles não podem ser capturados no espaço do espelho, no campo escópico, eles escapam ao campo visual. Por isso, o que Lacan chama de campo do Outro no Seminário A angústia é o lugar do significante, mas também o lugar das aparições, é ali que eles aparecem (MILLER, 2005, p. 52-53).
Dessa forma, segundo Lacan ([1962-1963] 2005), a angústia desempenha um importante papel na constituição subjetiva e, logo, na constituição do desejo neurótico. A angústia surge aqui como momento lógico antecedente à constituição do desejo, constituindo-se como condição fundamental nessa estruturação. Lacan a coloca no lugar do “entre” (gozo e desejo), onde o objeto a brota como representante do sujeito, não no registro do imaginário, ou simbólico, mas em seu real indomável.
Portanto, podemos concluir que a angústia não seria pela perda do objeto, nem pela falta do objeto, mas sim pela presença do objeto. Devido a isso, a angústia é o afeto que, por essência, não é capaz de enganar, pois está presente como marca do real, do que não é possível simbolizar.
Aprendemos com Lacan que, frente ao vazio, do ponto oco da estrutura, o sujeito fará uso do falo e do objeto a para justamente agir com esse ponto. Bênia, Celes e Chatelard (2016) nos apontam que o falo causa a operação pela via simbólica. Já o objeto a, nomeado por Lacan, possibilitou à psicanálise atuar com o real, o que persiste, o que repete, o que se apresenta por não ter a via da linguagem para se manifestar.
Nesse contexto, segundo Bênia, Celes e Chatelard (2016), para apreendê-lo na clínica, é necessário observar onde se desvela o real, o ponto da falta em que o recobrimento não se dará por meio da tradução em palavras. Devido a isso, a angústia serve de norteadora para a direção do tratamento, visto que o que ela personifica é que ali, naquele ponto onde se revelou, está-se próximo do objeto a, logo do real.
A angústia é essencial para a psicanálise, tanto quando aparece como queixa que impulsiona a busca por uma análise quanto no momento em que se desvela, no decorrer do processo analítico, funcionando como um índice do real.
Ao ser adotada como conceito que alicerça a prática psicanalítica, procurar sua formalização na teoria construída por Lacan, demostra-se de significativa relevância.
Para Lacan, o manejo da angústia se configura como um enorme desafio para os analistas, uma vez que é necessário conseguir apreender quanto o analisante pode suportar de angústia. Segundo o autor, isso é o que nos põe à prova como analistas a todo momento (LACAN, [1962-1963] 2005).
O processo analítico proporciona uma experiência inédita, pois possibilita ao sujeito um encontro com o que há de mais particular e singular nele próprio. Por conseguinte, o incita a buscar sustentar e suportar o vazio subjetivo a que isso conduz. A angústia é o afeto que não engana, reafirma Lacan ([1962-1963] 2005). Isso se evidencia quando, ao se debruçar a escutar, o analista pode apreender mais verdade na angústia do que na própria fala do paciente.
Tendo isso em vista, torna-se possível dizer que esse afeto carrega em si uma convicção que toca em indícios do inconsciente e que aponta que, a partir dali, pode advir um sujeito.
Logo, trata-se de uma aposta.
Por fim, compreende-se que a angústia não engana, pois porta uma verdade sobre o sujeito.
Referências
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MACHADO, Z. Da angústia ao desejo do analista. Reverso. Belo Horizonte, ano 30, n. 56, p. 35-40, out. 2008. Publicação semestral do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais. [ Links ]
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RABINOVICH, D. A angústia e o desejo do Outro. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2005. [ Links ]
VIOLA, D.; VORCARO, A. A verdade e o engodo do desejo na leitura do seminário “A Angústia” de Jacques Lacan. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1. jan./jun. 2011. [ Links ]
Endereço para correspondência:
Ana Carolina Peck Vasconcelos
E-mail: carolinapeck@gmail.com
Breno Ferreira Pena
E-mail: brenopena@hotmail.com
Recebido em: 17/06/2019
Aprovado em: 13/09/2019
Sobre os autores
Ana Carolina Peck Vasconcelos
Psicóloga.
Mestra em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Pará, na linha de pesquisa Psicanálise: teoria e clínica.
Especialista em Psicologia da Saúde e Hospitalar pelo Instituto de Ensino e Pesquisa em Psicologia e Saúde.
Psicanalista em formação pelo Círculo Psicanalítico do Pará.
Membro do Laboratório de Psicanálise e Psicopatologia Fundamental da Universidade Federal do Pará.
Breno Ferreira Pena
Psicólogo.
Psicanalista sócio do CPMG.
Pós-graduado em gestão de pessoas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Doutor e mestre em Psicologia pela PUC Minas.
Professor da Faculdade de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Professor da Residência Multiprofissional, Complexo Hospitalar UFPA-EBSERH, Unidade João de Barros Barreto.