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Junguiana

versão impressa ISSN 0103-0825

Resumo

BYINGTON, Carlos Amadeu B.. A Sombra e o Mal: O paradoxo do Arquétipo Central. Um estudo da ética pela Psicologia Simbólica Junguiana. Junguiana [online]. 2019, vol.37, n.1, pp.221-230. ISSN 0103-0825.

A Sombra, concebida pela Psicologia Simbólica Junguiana como a sede do Mal, é imprescindível para o processo de individuação e de humanização pelo fato de conter, fixados no seu interior, símbolos e funções fundamentais para a vida. Nesse sentido, como na parábola do filho pródigo, os símbolos e funções da Sombra merecem ser buscados mais do que os símbolos normais, pois, enquanto estes já estão sendo elaborados no caminho da plenitude e do Bem, aqueles estão fixados e alienados no caminho do Mal. Pelo fato de os símbolos da Sombra estarem dissociados devido à fixação e oferecerem resistência à elaboração, o reconhecimento da importância da Sombra e o seu confronto merecem todo o apreço dos que buscam o desenvolvimento da Consciência e da ética. Prosseguindo, o autor discorre sobre a dificuldade que Jung teve para inserir o Bem e o Mal lado a lado dentro da divindade e do Self, por desconhecer, até a década de 1950, que o Ego da Consciência e o Ego da Sombra são o produto da elaboração simbólica coordenada pelo Arquétipo Central. O paradoxo ético do Arquétipo Central é que ele busca a totalidade através da atuação normal e também da patológica. A explicação do paradoxo é que o Arquétipo Central almeja acima de tudo impulsionar a vida, seja através do Bem ou do Mal e, ao mesmo tempo em que expressa o Mal, propicia o resgate dos símbolos e funções nele contidos através da função estruturante da ética.

Palavras-chave : ética; bem e mal; fixação; defesa; alienação; processo de individuação; processo de humanização; integração da sombra; harmonia da personalidade; paz.

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