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Psicologia Clínica
versão impressa ISSN 0103-5665versão On-line ISSN 1980-5438
Resumo
PRATI, Laíssa Eschiletti e KOLLER, Sílvia Helena. Relacionamento conjugal e transição para a coparentalidade: perspectiva da psicologia positiva. Psicol. clin. [online]. 2011, vol.23, n.1, pp.103-118. ISSN 0103-5665.
Este ensaio teórico-prático aborda a transição do sistema conjugal para a coparentalidade, além das implicações clínicas para a psicoterapia segundo a Psicologia Positiva. A coparentalidade engloba funções de cada membro do casal que se estendem além do âmbito biológico. Ela constitui-se em um rearranjo psíquico complexo que ocorre internamente e no espaço psicossocial. A transição de papéis é um processo considerado como crise situacional, pelo ajustamento às novas condições, podendo trazer repercussões no relacionamento conjugal. O acompanhamento terapêutico pode ser um auxílio para uma melhor vivência nesta fase de reorganização. Neste contexto, encontra-se a Psicologia Positiva, que enfatiza os recursos e aspectos saudáveis dos que procuram atendimento. Entre os aspectos que podem surgir em terapia estão a mudança de relação com as famílias de origem, o aumento de interesses ou busca de novas possibilidades profissionais dos cônjuges e a coparentalidade em si mesma.
Palavras-chave : parentalidade; papéis parentais; casamento; conjugalidade; psicologia positiva.