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Jornal de Psicanálise
versão impressa ISSN 0103-5835
J. psicanal. v.42 n.77 São Paulo dez. 2009
TRABALHOS NAO-TEMÁTICOS
Sobre a dor de amar1
On the pain of loving
Sobre el dolor del amar
Plinio Montagna*
Presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo
RESUMO
O presente texto aborda a dor específica de amar relacionada à percepção da alteridade e da autonomia do objeto, o que difere da dor de perda ou da separação do objeto, como postulam alguns autores. Tal configuração é, aqui, aproximada à experiência estética.
Palavras-chave: Amar, Dor, Alteridade, Autonomia, Perda, Experiência estética, PS<>D - afeto, Mentalização.
ABSTRACT
This paper approaches the specific pain of loving as related to the perception of the otherness, and autonomy of the object, what differs from the usually presented as pain of loving - related to loss or separation of the object. Such configuration is here approximated to the aesthetic experience.
Keywords: Love, Pain, Otherness, Autonomy, Aesthetic experience, PS<>D - affect, Mentalization.
RESUMEN
El artículo presenta el dolor del amar como algo relacionado a la percepción de la alteridad y autonomía del objeto, lo que va a diferenciar será esta su especificidad y no el dolor resultante de la pérdida o separación. Se acerca a la experiencia estética.
Palabras clave: Dolor, Amar, Alteridad, Autonomía, Pérdida, Experiencia estética, Afecto, Mentalización.
I
Amar é um estado que habita o coração da condição humana em suas dimensões mais prazerosas e também naquelas em que nos assola o desespero mais profundo. Talvez não haja maior enlevo do que aquele proporcionado pelo estado do amor. Em contrapartida, parece não haver miséria mais profunda, desespero maior do que a desilusão amorosa.
Amar alicerça a existência humana e constitui de certo modo o sangue da vida. Amar realmente o outro, um ser humano, é uma das mais complexas de nossas possibilidades - missão a que possivelmente se chega após preparo e conjunção do inato com a educação. “Talvez seja o trabalho para o qual todos os outros trabalhos não sejam mais do que a preparação”, diz Laing (1954, citado por Gans).2 Nosso destino seria, então, “realizar nosso potencial mais fundamental, articulado no idioma sumério como ensinamento bíblico”, velho e novo, amar o nosso próximo como a nós mesmos. Tal não é, de fato, tarefa simples. O amor é um sentimento que não comandamos; invade-nos sem nossa anuência ou controle, nos comanda. Sabemos disso de nossa vida, encontrando na própria psicanálise alicerces para essa reflexão. Assim, sobre o mandamento “Ama o próximo como a ti mesmo” incide um paradoxo não passível de demoção. Mais apropriado seria “Aja como se amasse o próximo como a ti mesmo”, como pano de fundo ético para o viver. Amar não é da ordem do dever, da coerção: constitui, sim, um ato de liberdade.
Capacidade inata, adquirida - ou ambas -, amar tangencia o sublime. E, entretanto, pode, se frustrado, por não mutualidade, acirrar o maligno, o destrutivo, a loucura mais recôndita no ser humano, colocando em xeque a própria condição de humanidade. Assim é quando circulamos no reino das paixões - se bem que, no dizer de Nietzsche: “Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura”. Ou como, pela fala de Polônio, ecoa Shakespeare, em Hamlet: “Loucura embora, tem lá o seu método”. Amor e dor, estes o nosso tema: vivências humanas fundamentais e inseparáveis.
Neste trabalho, vou me referir predominantemente ao que se pode chamar de amar num sentido de amor maduro, diferenciando-o dos estados de apaixonamento ou do amor de posse, condições mais ligadas a configurações narcísicas. O amor maduro se insere no apego objetal anaclítico, que Freud (1914/1957a) descreve em Introdução ao narcisismo. O amor possessivo não é generoso, é egoísta, só se regozija com a felicidade do outro na medida em que esta diz respeito a si próprio. O amante ama o amado, compara Platão, em Fedro, do modo como o lobo ama o cordeiro: um prato do qual se quer fartar.
Amar com maturidade implica consideração pelo objeto, respeito por sua individualidade e por sua integridade, compromisso. Amar vivencia o objeto como objeto total, situando-se no polo depressivo da permanente oscilação PS<>D da vida mental humana. Sabemos, entretanto, que mesmo os indivíduos mais regredidos carregam a perspectiva de momentos depressivos. Portanto, não há de se restringir necessariamente essa condição como inacessível aquém do desenvolvimento genital, embora, é claro, seja uma questão de prevalência ou de predominância em cada configuração. Além disso, não podemos excluir a perspectiva do amar manifestar-se em condições de menor maturidade emocional como um subproduto de determinados splittings, geralmente benignos, da personalidade.
O amor não é cego, mas com freqüência encerra um grau de idealização do parceiro. Aqui, aponta Kernberg (2009, pp. 177-202), a Idealização não se revela obrigatoriamente o contraponto a ataques do sujeito ao objeto, conforme a postulação kleiniana, mas sim como um dispositivo de atenuação, aos olhos do sujeito, de aspectos não queridos ou admirados do objeto amado. Estão presentes a ternura e uma forma especial de identificação de interesse, sentimentos, que Balint (1948) chama de identificação genital. Nesta, se dá aos desejos, sentimentos, sensibilidade, defeitos do parceiro quase a mesma importância que aos próprios. Cuidado e preocupação são importantes.
O amor enquanto sentimento situa-se em especial posição na dimensão da corporalidade humana. Sabemos que, de acordo com a proximidade-afastamento do corpóreo, os fenomenologistas estratificam nossos sentimentos em sentimentos corporais, vitais, anímicos, espirituais (Alonso Fernandez, 1968). É uma estratificação segundo a origem dos sentimentos, ou, numa mirada psicanalítica, levando em conta camadas arqueológicas diversas numa escalada de mentalização crescente.
Corporais são sentimentos localizados no corpo, ligados às sensações, mas distintos delas, aderidos a determinadas topografias orgânicas; seu protótipo é a dor.
Vitais são sentimentos mais móveis do que os corporais, menos inertes; permitem sentir a vida em si; viver o entorno, o frescor do arvoredo, a opressão da neblina. Têm um caráter de autonomia que implica a agregação da interioridade. Prazer/desprazer, por exemplo.
Anímicos são chamados sentimentos do eu, que se ligam não tanto a percepção, propriamente, mas ao significado subjetivo daquilo que é percebido. Alegria e tristeza têm um grau maior de independência em relação aos acontecimentos externos, ou seja, não são necessariamente expressão linear do contato com o mundo exterior, situam-se num plano vivencial mais amplo e pleno da subjetividade.
Por sua vez, os sentimentos espirituais se inserem numa dimensão mais complexa das vivências humanas, já não são estados do eu, mas mais impalpáveis. São estados tidos como absolutos, menos dependentes do exterior, fundem-se com o ser mesmo, são estados de ser, e não de estar, são sentimentos religiosos ou metafísicos - quando existem. Fé, esperança, generosidade.
Se olharmos o amor nessa perspectiva, veremos que pode ele perpassar todos esses extratos, dependendo de sua característica, ou figurar-se mais em um ou em outro deles. Vislumbra-se o amor erótico, desde a perspectiva dos sentimentos corpóreos até o mais sublime e impalpável sentimento espiritual. Pode igualmente cruzar, tendo assento em todos os estratos. Diga-se ainda que, como outros sentimentos, pode também ser anobjetal, sem conteúdo dirigido a objeto. Assim, cabe o amar, como verbo intransitivo, de Mário de Andrade, ou, melhor ainda, o de Drummond.
Importa-nos mais do que qualquer outra, para nossa tese, a dimensão espacial do sujeito-objeto. Talvez seja amando que mais profundamente podemos penetrar o outro (ou de nossa construção do outro, mas supõe-se que essa construção possa se aproximar do outro), bem como incorporá-lo dentro de nós. O amor une o que está separado, mas essa união implica, no amor maduro, em preservação de individualidades. As fronteiras e a identidade do eu devem permanecer consistentes, delimitadas, como condição sine qua non para o amar maduramente.
Pergunta-se, sendo assim, se um indivíduo numa condição borderline, por exemplo, pode amar maduramente. A resposta, como enfatizei, é que todos podem ter momentos de posição depressiva, nessa constante oscilação PS<->D da vida mental humana, e que vai trazer a dor inerente e inseparável da própria condição de amar.
Na verdade, encontra-se nessa fronteira eu-objeto a origem da dor de amar. Esta é minha ótica. Incorporamos o estrangeiro, unimo-nos a alguém mantendo, porém a separação, o que nos escancara a alteridade, desmonta a onipotência, expõe a impotência em relação ao outro, que queremos, mas não podemos enfeixar dentro de um casulo de proteção total. Digo proteção e não controle, porque o que está em jogo é o nosso desejo ante a impossibilidade de evitar a dor do parceiro.
Esta postulação é bem diferente daquela de Nasio (2007), que mistura a dor de amar como a dor da perda do amor, em seu livro El dolor de amar. São fenômenos distintos, a dor da perda e a dor da separação, embora a perspectiva da separação, da perda do objeto possa rondar uma relação e ser sofrida e, mais ainda, sua concretização, e seja este um tema em si pleno de perspectivas de abordagem, constituindo uma segunda fonte de dor no amar.
Minha perspectiva vem a ser mais aquela de uma cesura e de uma área do vazio, do hiato entre o eu e o não eu. Não à toa, Ortega y Gasset, em El hombre y la gente, escreve: “El autentico amor no es sino el intento de canjear dos soledades”. Em O mal-estar na cultura (1929/1962, p. 82), afirma Freud, por sua vez:
Nunca estamos tão indefesos em relação ao sofrimento do que quando amamos, nunca tão inapelavelmente infelizes do que quando perdemos nosso objeto de amor ou o amor dele por nós.
Nesse trabalho, Freud aponta que o sofrimento nos ameaça a partir de três direções: do nosso corpo, condenado à decadência e à dissolução, que nem mesmo pode dispensar o sofrimento e a ansiedade como sinais de advertência; do mundo externo, que pode voltar-se contra nós com forças esmagadoras e impiedosas; e, finalmente, dos nossos relacionamentos com outros seres humanos, sendo o sofrimento proveniente desta fonte talvez o mais penoso.
Em Reflexões para os tempos de guerra e morte (1915/1957c,) asseverando “a dor insuportável e desmoronamento frente à morte das pessoas amadas”, Freud sugere também:
o que libertou o espírito de indagação do homem não foi o enigma intelectual e nem qualquer morte, mas o conflito de sentimentos quando da morte de pessoas amadas, e, contudo, estranhas e odiadas. A psicologia foi o primeiro rebento desse conflito de sentimento. O homem já não podia manter a morte à distância, pois havia provado de sua dor pelos mortos (p. 294).
A tese é que não há amor sem dor na medida em que a dor de amar é inerente ‘à própria condição de amar’, não se restringindo à eventualidade da separação, na medida em que amar, na acepção madura do termo, implica em discriminação da individualidade. Amar dói na medida em que revela a alteridade e, portanto, a individuação e a solidão pessoais. Encarar a presença da alteridade refreia a onipotência, resulta na necessidade de abandonar o estado narcísico e seus eventuais benefícios. A passagem de uma condição narcísica para uma de individuação não se faz sem dor.
Rosenfeld discute a dor, o ódio e a intensidade de reações terapêuticas negativas geradas numa análise em momentos em que a autonomia e individualidade do analista põem em xeque as fantasias de autobastar-se, por parte do paciente, dificultando o uso de identificações projetivas (Rosenfeld, 1987/1988). Por outro lado, o contato com a alteridade abre um novo olhar, o indivíduo se apropria de sua existência, como sujeito de sua subjetividade e de sua história. Adentra as portas do simbolismo pleno.
Não é raro, na clínica, nos defrontarmos com a dificuldade de pacientes no enfrentamento da dor de amar, o que compõe fator inibidor do amar ou, então, freio do exercício da capacidade de amar, resultando em splittings, estes empobrecedores (há splittings benignos, como dissemos) da possibilidade de amar e, assim, da vida psíquica. Frequentemente, está em jogo aí o medo ou a incapacidade para suportar mudança catastrófica.
II
Outra proposição deste trabalho é que o amar se aproxima de uma experiência estética em diversas qualidades.
Para Freud (1905/1955, p. 10-11), “a atitude estética em relação a um objeto se caracteriza pela condição de que não pedimos nada ao objeto, principalmente nenhuma satisfação de nossas necessidades sérias”. Ora, nada mais próximo do que a condição de amor ao objeto, um amor desinteressado e, portanto, que se pode verdadeiramente chamar de amor, que nada pede, mas que se enaltece na doação.
Como o amar, a experiência estética descortina a alteridade e a impossibilidade de alcançá-la. Também esta não pode ser vicária de debilidades, como num amor imaturo, que busca no outro uma cura fantasiada para nossas deficiências (Freud, 1914/1957a), mas comporta, sim, a inexorabilidade do contemplar solitário. O amor maduro também não comporta compensação vicária.
Se nos aproximamos das características da experiência estética, isto nos vai fazer nos aproximar da experiência de amar. A experiência estética pode ser compreendida de modo amplo como a apreciação do belo. Kant (1781)3 descreve o belo como o aspecto da forma que nada tem a ver com a funcionalidade ou propósito: é a forma da intencionalidade de um objeto, na medida em que é percebida separadamente da apresentação de um propósito. Explica Likierman (1994, p. 282):
Observando, digamos, um gracioso cavalo galopando, podemos admirar o harmonioso interjogo de suas partes servindo a um propósito tal como autopreservação do animal ... Podemos, entretanto, admirar o todo harmonioso à parte quaisquer propósitos que ele possa ter ... Nossa admiração seria, então, puramente estética.
E, adiante: “colocado em termos psicanalíticos, qualquer valor que o indivíduo atribui a uma qualidade não funcional, não satisfatória das qualidades do objeto, é obrigatoriamente estética” (p. 283).
O que mais me interessa do estético, para os propósitos desta discussão, é que na experiência estética a beleza é uma qualidade do objeto, parte de sua identidade, que não se transmite ao sujeito. Assim é, no amar, com as qualidades do objeto amado. A apreensão da identidade única, da alteridade independente, compõe ingredientes fundamentais à dor que acompanha, em si, o amar, bem como, no caso da beleza, importa no impacto ímpar que a experiência estética carrega consigo.
Tom Jobim e Vinicius de Moraes magistralmente mostram a alteridade e conjunção entre amor e beleza em Garota de Ipanema, uma das canções mais executadas no mundo.
Olha que coisa mais linda/ Mais cheia de graça/ É ela menina que vem e que passa/ Num doce balanço, caminho do mar.../ Moça do corpo dourado, do sol de lpanema/ O seu balançado é mais que um poema/ É a coisa mais linda/ Que eu já vi passar.../ Ah, por que estou tão sozinho?/ Ah, por que tudo é tão triste?/ Ah, a beleza que existe/ A beleza que não é só minha/ Que também passa sozinha/ Ah, se ela soubesse/ Que quando ela passa/ O mundo sorrindo/ Se enche de graça/ E fica mais lindo/ Por causa do amor.
Na psicanálise, uma interpretação amorosa tem uma vertente estética, conforme discuti em trabalho (Montagna, 1994). Amar contém as polaridades permanência/ efemeridade - plenitude/solidão. Dói, também podemos dizer, porque a realização do desejo, nos ensina Freud, é impossível. Contemplar uma flor, diz ele, desperta igualmente em nós a gestalt da transitoriedade (Freud, 1915/1957b): podemos dela usufruir ou não, depende de como suportamos a impermanência. A apreensão do belo contém, em sua própria natureza, a apreensão de sua própria possibilidade de destruição, nos confirmam Meltzer e Williams (1994, p.125). O objeto presente é visto como contendo a sombra do objeto ausente, presente como um perseguidor.
O desenvolvimento que ocorre durante um ciclo de vida tenta restaurar aquilo que havia sido despedaçado, por não ter sido sustentado pelo frágil ego infantil, de tal modo que a beleza do objeto possa ser olhada de frente, sem que ocorra, como temia Sócrates, dano à alma (Meltzer & Williams, 1994, p. 25).
Na experiência estética, bem como no amor e em outros sentimentos, somos tomados pela vivência, somos habitantes passivos dessas vivências, nada podemos fazer, se não nos deixar levar por elas - a não ser que não as suportemos e acionemos mecanismos que impossibilitam e, ao mesmo tempo, empobrecem nossa vida mental.
São vivências articuladas com o particular significado que atribuímos, ou nos percebemos atribuindo, ao objeto. Como disse o Pequeno Príncipe:
Vós não sois absolutamente iguais a minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, e nem cativaste ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu a tornei minha amiga. Agora ela é única no mundo.
No âmago do humano, o amor preserva sempre o seu mistério.
Um elemento que quero agregar a esta apresentação é algo mais sobre o a práxis e a técnica psicanalítica. Às vezes escuto, por parte de alguns pacientes, que tenho privilegiado em suas análises aspectos “positivos” em suas falas. Curiosamente, essas afirmações são feitas quando neles percebo desenvolvimentos significativos, que poderíamos chamar de “melhora” - crescimento, maior possibilidade de suportar dor, etc. Um paciente em estado maior de regressão não diz isso, ele atua, repete, e aí precisa ser compreendido, frequentemente também nessa dimensão.
Ronald Laing (1975)4 insistia que só interpretava a transferência quando isso estava atrapalhando a relação. De minha parte, penso o mesmo em relação aos aspectos negativos, “maus”, do paciente. Quando eles atrapalham a relação ou o próprio paciente devem ser interpretados. Mas para isso há que existir um substrato. Nemas (2008) lembra o comentário que Donald Meltzer às vezes trazia em seus contatos pessoais. Dizia ele que estava mais preocupado em alimentar e ajudar os brotos capazes de pensar em sua mente do que de lá extirpar as ervas daninhas. Penso que este é um bom modelo.
Referências
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Endereço para correspondência
Plinio Montagna
R. Gracindo de Sá, 71
01443-080 São Paulo, SP
Fone: (11) 3368-3364
E-mail: pmontagna@uol.com.br
Recebido em: 24/08/2009
Aceito em: 09/09/2009
* Analista didata. Presidente da SBPSP.
1 Trabalho apresentado no II Encontro das Seções Regionais da SBPSP. Araçatuba, agosto de 2009.
2 Laing, R. (1954). Reflexions on the ontology of human relation. Glasgow. Não publicado.
3 Citado por Likierman, 1994, p. 18.
4 Comunicação pessoal.