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Jornal de Psicanálise
versão impressa ISSN 0103-5835
J. psicanal. vol.52 no.96 São Paulo jan./jun. 2019
AULA INAUGURAL DO INSTITUTO DE PSICANÁLISE
O veio de ouro da formação analítica1
Maria Helena de Souza Fontes
Membro efetivo e analista didata da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP). São Paulo. mhfontes@terra.com.br
Inicialmente quero manifestar meu agradecimento a Vera Regina, diretora do nosso instituto, e aos demais membros dessa diretoria, o convite para participar, com Julio Frochtengarten, da saudação aos colegas que estão chegando ao nosso convívio. Recebi o convite como uma honra, maior ainda por ter ao meu lado um amigo querido, que vocês desde logo terão o privilégio de ouvir. As aulas inaugurais de anos anteriores podem ser lidas em diferentes números do Jornal de Psicanálise desse instituto. Considero sua leitura de grande valor, na medida em que múltiplos aspectos da formação analítica foram ali abordados.
Agradeço também a presença dos colegas analistas, membros efetivos, associados e filiados.
Caros colegas que estão ingressando no nosso instituto, sejam bem-vindos.
Vera Regina me fez o convite dizendo ter pensado em um tema para a aula inaugural que pudesse apontar o veio de ouro da formação analítica.
De imediato simpatizei com o tema, talvez porque a expressão "veio de ouro" me remetesse às histórias infantis, à gruta de Ali Babá, ao mito de Jasão e o Velo de Ouro, narrativas que pertencem ao espaço da imaginação: mitos, sonhos e contos de fadas. Mas não só a isso. O tema também me remeteu a Serra Pelada: aquele colossal formigueiro humano, trabalhando arduamente para extrair ouro, tão bem registrado por Sebastião Salgado, em suas fotos de alto impacto estético e documental.
Minhas associações falavam, portanto, de tesouros escondidos que demandavam aventuras extraordinárias repletas de perigos e de grandes esforços ou esperteza da imaginação para alcançá-los. Em um e outro caso, uma vez encontrado, o ouro traria a felicidade, representada por riqueza e poder.
Do veio de ouro concreto passei à abstração - como extrair o que há de mais valioso para a formação psicanalítica e, nesta aula, apresentá-lo ao membro filiado que está ingressando no instituto?
Palavras foram se acumulando, em minha mente: experiência, observação, verdade, intuição, curiosidade, personalidade, vínculo, amor, intimidade, conversa, paixão, sonho, devaneio, poesia, conhecimento, paciência, perseverança, tolerância...
Não encontrava um veio único. Cada palavra designava um veio criado por muitos afluentes e era, por sua vez, origem de outros que iam criando redes e capilares que geravam outros veios nos quais estavam contidas muito mais palavras do que aquelas que tinham me ocorrido. Constituía-se assim um infindável manancial, cuja origem e cujo final eram impossíveis de distinguir.
Pensei em jogar fora as palavras: parecia apenas uma sopa de letrinhas. Mas por prudência as guardei em uma mochila. Nunca se sabe do que se vai precisar quando não se sabe o caminho para onde ir.
E agora, como cumprir a tarefa prontamente aceita com honra e prazer?
Por algum lugar teria de começar.
O ponto de partida teria de vir da pessoa que sou, do que é verdadeiro em mim.
De imediato três daquelas palavras vieram ao meu encontro: "experiência, conversa e intimidade". Com elas, veio o aforismo do filósofo e monge budista Deitsel Suzuki que tem me acompanhado desde a escrita do primeiro relatório de supervisão: "A fundamentação de todos os conceitos é a experiência, simples, não sofisticada. A experiência pessoal é uma necessidade absoluta" (1955, epígrafe).
Desisti de proferir uma aula e resolvi ter com vocês a experiência de uma conversa com intimidade, recorrendo à minha experiência pessoal.
O que me tornou analista e como a instituição colaborou nesse processo?
"Mas é a sua experiência pessoal", vocês poderiam questionar. "Por que acha que ela se presta a ser generalizada?"
"Pode ser que sim... pode ser que não...", responderia.
Permitam-me prosseguir.
Como em muitas histórias infantis nas quais o personagem, geralmente o herói, deixa a casa paterna para correr mundo, preparar-se para a vida e voltar para governar seu reino com sabedoria, pouco depois de concluir o curso médico, decidi que tinha de vir para São Paulo, ser analisada, tornar-me psicanalista e depois voltar para meu lindo reino, a cidade de Salvador, onde me esperaria a glória.
Movida pela força da paixão e da curiosidade, vim embora trazendo na minha mochila de viagem incertezas e angústias diante do novo, mas também a certeza do que eu queria e estava determinada a buscar.
A mala não era "de couro forrada com pano forte brim cáqui", como na canção de Caetano Veloso, mas... "Minha mãe chorava em ui, minha irmã chorava em ai e eu nem olhava pra trás".
Vinha em busca de mim mesma, mas ainda não sabia formular o desejo dessa maneira. Encontrei as palavras quando depois li uma epígrafe no livro do escritor José Saramago: "Dentro de nós há uma coisa que não tem nome. Essa coisa é o que somos" (1995, p. 3).
Aprendi mais tarde, com Bion (1992), que fui movida por uma força existente dentro de nós: a necessidade imperiosa do conhecimento da verdade. Para Bion a Verdade é tão essencial para a mente quanto a alimentação o é para o corpo, sem ela, a mente se deteriora e morre. A Verdade no sentido psicanalítico deve ser entendida como a verdade emocional de cada um de nós, em cada momento.
James Grotstein (2004) reforça essa motivação quando atribui a tal força a categoria de uma pulsão, a seu ver, tão importante quanto as pulsões de vida e de morte. Citando Bion, Grotstein menciona que a descoberta da verdade a seu próprio respeito é uma precondição para apreendê-la na relação com os outros, e que não se pode apreender a verdade sobre si fora da relação com o outro.
Chegada ao meu destino me foi recomendado um analista que era membro associado desta Sociedade e só atendia pessoas que aceitassem trabalhar quatro sessões por semana. Em sete dos doze anos que durou essa análise, sempre com a mesma frequência, meu analista se tornou membro efetivo, analista didata e eu fiz minha formação no instituto.
Se fosse dar um nome a esse capítulo, eu o chamaria de "A descoberta" - tudo era fascinante, misterioso, e era uma maravilha encontrar dentro de mim, entre dores, suor e lágrimas, uma pessoa desconhecida.
Viver tudo isso demandava também muito esforço, investimento econômico, muito tempo subtraído da vida familiar, além das angústias inerentes ao conteúdo da formação: a compreensão limitada dos textos teóricos de Freud, Klein, Winnicott, Bion e outros autores, ministrados nos seminários teóricos; a sofrida, mas necessária, vivência de castração de me reconhecer uma analista iniciante, apresentando meu trabalho clínico a colegas muito mais experientes, em supervisões e seminários clínicos; o desafio de converter experiências clínicas da ordem do inefável, em textos escritos de forma coerente e criativa.
Essas e muitas outras aventuras permeadas pelo ambiente institucional, espaço no qual o convívio com professores e colegas do mesmo nível de aprendizado favoreceram, em um nível social, a elaboração de emoções primitivas: inveja, onipotência, idealizações e identificação projetiva, entre outras, bem como questões edípicas de ódio e rivalidade. Tal qual acontece no âmbito familiar saudável e continente, esse percurso propiciou, além da elaboração mencionada, a vinculação à instituição, permitindo o desenvolvimento de identificações e afinidades eletivas entre meus pares, que resultaram em amizades pessoais e em grupos de estudo e discussão em áreas de interesse comum.
Ao longo do tempo, tornei-me membro associado, efetivo, docente e analista de crianças e adolescentes, e mais tarde analista didata.
Novas leituras dos antigos textos foram feitas com uma lente mais apurada, permitindo maior alcance e entendimento do que lia. Pude perceber que a genialidade de cada um dos autores seminais desdobrava-se em novas criações de outros, dando sentido à afirmação de Isaac Newton, citada por Umberto Eco (2018): "Se eu enxerguei mais distante é porque subi nos ombros de gigantes".
Já estava em nova análise, igualmente longa, com outro analista da nossa Sociedade, também intransigente com análise de alta frequência, quando um dia, em uma sessão, tive uma vivência que, contada, pode parecer óbvia e até banal, mas para mim teve a natureza de uma epifania: abriu um espaço totalmente novo na minha mente e na prática do meu trabalho como analista - percebi o quão extraordinário era conversar com o analista em um nível tão grande de intimidade e liberdade, como jamais pensara ter com alguém, e que o privilegio incomensurável de compartilhar tal experiência fora construído de uma forma original, que só poderia acontecer dentro da situação analítica, com sua assimetria e qualidade específica de révèrie.
Compreendi que psicanálise era algo muito maior do que aquilo que eu tinha vivido até então. Percorrer esse longo trajeto foi uma espécie de cultivo necessário de uma condição que permitiu sentir-me tocada tão profundamente por aquela experiência e alcançar seu significado.
Fez sentido para mim a afirmação de Thomas Ogden (2010) de que a psicanálise inaugura uma nova forma de relação humana.
Da mesma forma faz sentido a afirmação de Arnaldo Chuster (2018), que considera a psicanálise uma atividade inédita na história da humanidade.
Chegando a esse lugar, vocês poderão pensar que terminaram minhas aventuras e meus esforços: Jasão regressa vitorioso com o Velo de Ouro, Ali Babá torna-se um grão-senhor, proprietário de um tesouro de moedas de ouro, os miseráveis de Serra Pelada convertem-se em ricos negociantes de ouro e eu finalmente me torno uma analista completa.
Com garimpeiros e psicanalistas o fim da história é outro.
E agora falarei de forma generalizada sobre a formação analítica.
Sujeito do aprendizado sobre si, o analista despede-se dos objetos transferenciais e, solitário, vai buscar seu próprio caminho. Tudo o que foi vivido até então, e vou repetir - análises longas e de alta frequência, propiciando o fortalecimento de vínculos emocionais com os personagens do seu mundo interno e da realidade externa; conhecimento das teorias analíticas e convívio mais profundo com autores; elaboração, em um nível institucional, de angústias primitivas e conflitos edípicos, e com o objeto do seu conhecimento; familiaridade com sua verdade emocional e propósito de alcançá-la com seu analisando - tudo o que até aqui foi descrito como parte da formação do analista são veios que se amalgamam ao solo propício de sua personalidade.
Esse veio é tão importante que foi considerado pelo saudoso colega Odilon de Melo Franco (2008), em sua aula inaugural, em 2008, como o fator fundamental para a formação do analista. A fusão entre esses veios é feita de tal forma que deve tornar o analista um só. Psicanálise e vida não podem mais ser dissociadas. Nesse sentido o psicanalista é naturalmente um pensador do mundo que o cerca e leva a esse mundo sua visão humanista.
Na sessão analítica, essa condição possibilita sua iniciação em atividades misteriosas: ver no escuro, caminhar sem conhecer o caminho e sem saber para onde vai; não ter desejos de chegar rapidamente a algum lugar onde se sinta seguro; nem mesmo saber se esse lugar existe; não ceder à tentação de usar memória de teorias e experiências conhecidas; não confiar nos órgãos dos sentidos, que muitas vezes veem apenas sombras ou imagens distorcidas; observar coisas um tanto estranhas - serão sonhos? Alucinações? - que vão passando por sua própria mente, na presença do parceiro. Ou seja, ele terá simplesmente a tarefa de reinventar a psicanálise a cada sessão.
Na sessão analítica para o qual todo esse preparo foi necessário, o analista tem companhia preciosa, seu melhor parceiro, como disse Bion (1992) - uma pessoa que sente dor e o procura em busca de ajuda para essa dor que não sabe de onde vem, confiando que o analista saiba como fazê-la desaparecer.
Essa pessoa, o analisando, não sabe, ou não quer saber, que o analista não tem esse poder. O analista sabe que, para aquele momento, irá dispor apenas de suposições e conjeturas intuitivas, mas tem a convicção de que a busca compartilhada da verdade emocional produz mudanças estruturais, sendo, portanto, terapêutica. O campo que a dupla irá percorrer nessa aventura por muitas horas e muitos anos é um território desconhecido, e vejam que difícil para o analista, esse campo muda, como um caleidoscópio, a cada momento e a cada encontro!
Como o nosso viajante dos contos de fadas, o analista deverá agora retirar, da mochila, outras daquelas palavras que o ajudarão em sua tarefa: - curiosidade, intuição, observação, tolerância, paciência, e a fé na ideia de que o conhecimento da experiência emocional que está sendo vivida na sessão, apesar de sua natureza intangível, efêmera e volátil, irá emergir do escuro desconhecido.
Cabe ao analista construir, com seu acolhimento, as condições para que o analisando se torne cúmplice e parceiro de buscas e garimpagens.
Na mochila ainda estavam outras palavras que tomei como veios: sonho, fantasia e devaneio.
Como já temos alguma intimidade, vou fazer menção a elas lendo para vocês um poema e contando um sonho.
O poema chama-se "Ludicidade" e foi escrito por Orides Fontela.
Com a sabedoria da linguagem poética, a autora introduz a dimensão lúdica que pode existir na desconstrução do conhecido para que novos sentidos possam ser gerados.
Quebrar o brinquedo
é mais divertido
As peças são outros jogos:
Construiremos outros segredos
Os cacos são outros reais
antes ocultos pela forma
e o jogo estraçalhado
se multiplica ao infinito
e é mais real que a integridade: mais lúcido
Mundos frágeis adquiridos
no despedaçamento de um só.
E o saber do real múltiplo
e o sabor dos reais possíveis
e o livre jogo instituído
contra a limitação das coisas
contra a forma anterior do espelho.
E a vertigem das novas formas
multiplicando a consciência
e a consciência que se cria
em jogos múltiplos e lúcidos
até gerar-se totalmente
no exercício do jogo
esgotando os níveis do ser
Quebrar o jogo ainda
É mais brincar
(Fontela, 2006, p. 64)
No exercício da psicanálise podemos também extrair prazer dessa atividade de desconstrução do saber já conhecido, tendo em vista o encantamento e o frescor gerados no encontro com o nascimento de uma configuração mental que não existia antes. No poema, podemos apreciar a economia da linguagem, que em poucas frases nos ensina o que analistas precisam de compêndios para saber. Assim deveria o analista falar a seu analisando.
Agora, caros colegas, mais intimidade.
Vamos ao sonho, que tive enquanto escrevia esta aula. Seria pedir demais, a psicanalistas, que resistam à tentação de interpretá-lo?
Usando do seu fantástico engenho, a sonhadora de dentro de mim (Grotstein, 2003) criou um sonho no qual estou em um salão com muitas pessoas, na companhia de um Freud mais jovem e forte (cujas feições não me são distintas, mas em nada lembram a imagem que conhecemos do Herr Professor).
Freud me diz que tem um grande diamante bruto e que precisa protegê-lo, escondendo-o de algum discípulo (ou alguns, não lembro bem) que o quer roubar. Ele vai me mostrar onde está o diamante. Afasta um móvel, o qual esconde uma porta disfarçada, que abre para um pequeno quarto.
Nesse lugar estreito vejo como cenário - quase como uma fotografia em sépia, semiapagada - um quarto muito antigo e uma estreita cama de casal onde o casal Freud, já bem velhinho e fora do alcance de qualquer comunicação, está dormindo, quietamente. Aos pés da cama, sob os lençóis, adivinho, mais do que vejo, o relevo de um grande volume, que seria o diamante.
Ao acordar, a primeira associação que me veio foi uma colocação de Pérsio Nogueira,2 saudoso analista da nossa Sociedade que gostava de se ocupar com analistas iniciantes. Ele costumava dizer que a ameaça ao desaparecimento da psicanálise não viria de questões ligadas à contemporaneidade, pois em qualquer sociedade ela teria utilidade como estudo profundo e desvelador dos sentimentos e relações humanas. A ameaça, dizia ele, viria dos próprios psicanalistas se os institutos de psicanálise se abstivessem de zelar pela qualidade do que constitui a formação e a especificidade da psicanálise, diferenciando-a das psicoterapias de orientações diversas. O sonho também parece apontar que a psicanálise é ainda um diamante bruto que necessita da intimidade dos pequenos espaços privados para ser lapidado.
Na sala de análise, o olhar informado do analista conduz seu analisando por uma passagem secreta pela qual penetram no espaço privado da intimidade requerida para constituir-se como um par criativo, podendo gerar um novo conhecimento. Estaria meu sonho sugerindo que considero a intimidade da análise pessoal como o veio de ouro que deve ser encontrado ao final da formação e na prática diária da sessão de análise?
Se a prática da psicanálise é exercida nos espaços privados, sua aplicação nos espaços públicos é de enorme importância, na medida em que a presença do psicanalista bem formado pode intervir aplicando seu conhecimento em atividades assistenciais e educativas.
Com esse objetivo, alguns anos atrás, a dac foi criada pela sbpsp, com seus variados subdepartamentos encarregados de atenção a comunidades carentes e diversos setores da sociedade em geral. O objetivo é oferecer a seus membros, com a retaguarda da instituição, o atendimento a educadores, pais, crianças famílias, policiais civis, população idosa, necessitadas de atenção psicanalítica. A experiência de trabalhar com uma população, em sua maioria, marcada pelas consequências da perversa desigualdade de renda e marginalização social tem muito o que ensinar ao analista, até então isolado em seu consultório.
Ainda temos um longo caminho para lapidar esse diamante.
Nosso trabalho poderá ser dificultado pelas características da sociedade contemporânea: a apologia à sensorialidade, a avidez de consumo que torna qualquer produto descartável em pouco tempo, o apagamento dos limites entre o público e o privado, entre outras.
São tempos difíceis para a nossa jovem ciência que vão exigir de vocês, jovens analistas, firmeza e atenção na preservação dos veios.
Não podemos ignorar que muitos dos ataques à psicanálise são gerados pelo ódio despertado por sua característica, sobretudo ética, da busca da verdade, o que a torna, no tempo atual, um dos últimos baluartes.
Referências
Bion, W. R. (1992). Cogitations. Londres: Karnac. [ Links ]
Chuster, A. (2018). Simetria e objeto psicanalítico. Rio de Janeiro: Edição do Autor. [ Links ]
Eco, U. (2018). Nos ombros dos gigantes. Rio de Janeiro: Record. [ Links ]
Fontela, O. (2006). Ludicidade. In O. Fontela, Poesia reunida. São Paulo: Cosac Naify. [ Links ]
Grotstein, J. (2003). Quem é o sonhador que sonha o sonho? Rio de Janeiro: Imago. [ Links ]
Grotstein, J. (2004). O sétimo servo: implicações de uma pulsão para a verdade na teoria de "O" de Bion. Livro Anual de Psicanálise (Vol. 20, p. 211). São Paulo: Escuta. [ Links ]
Melo Franco, O. (2008). Aula inaugural. Jornal de Psicanálise, 41(74), 249-256. [ Links ]
Ogden, T. (2010). Essa arte da psicanálise. Porto Alegre: Artmed. [ Links ]
Saramago, J. (1995). Ensaio sobre a cegueira. Lisboa: Caminho. [ Links ]
Suzuki, T. D. (1955). Introdução ao zen-budismo. São Paulo: Pensamento. [ Links ]
Recebido em: 18/2/2019
Aceito em: 20/3/2019
1 Aula Inaugural do Instituto de Psicanálise "Durval Marcondes" Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), realizada em 16/02/2019.
2 Nogueira, Pérsio O. (1932-2015). Comunicação pessoal.