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Journal of Human Growth and Development

versão impressa ISSN 0104-1282

Resumo

SILVA, Susan de Alencar et al. Análise da violência doméstica na saúde das mulheres. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum. [online]. 2015, vol.25, n.2, pp.182-186. ISSN 0104-1282.  https://doi.org/10.7322/JHGD.103009.

INTRODUÇÃO: A violência contra a mulher caracteriza-se por danos à saúde física e mental da vítima, e não está ligada apenas ao uso da força física, mas também à ideia de submissão, culturalmente impregnada nas relações de gêneros, na qual o homem comporta-se como ser dominante e a mulher um ser inferior. Como consequência da violência, as mulheres ficam prejudicadas em sua vida social, reprimidas e psicologicamente abaladas. Trata-se de um problema de Saúde Pública de grande magnitude no mundo. Sabe-se que a mulher é mais vulnerável a problemas de saúde e apresenta necessidades singulares, diferenciada dos demais grupos da sociedade, tais como: prevenção, controle e combate às enfermidades físicas e psíquicas. Segundo a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, estes agravos estão mais ligados com as questões de gênero, como a situação de discriminação na sociedade, do que aos fatores biológicos. As desigualdades de gênero, produzidas historicamente e legitimadas pela cultura e sociedade, colocam mulheres em posição de inferioridade e desvalorização. Nesse contexto, a violência é utilizada como mecanismo de manutenção e confirmação do poder masculino sobre a mulher OBJETIVO: Investigar os agravos à saúde, resultantes da violência domestica contra as mulheres MÉTODO: Estudo exploratório com abordagem qualitativa, no município de João Pessoa, envolvendo 406 mulheres que atenderam aos critérios de inclusão. Os discursos obtidos pelas entrevistadas foram codificados conforme técnica de analise do discurso RESULTADOS: Os principais agravos citados foram cefaleia, náuseas, sentimento de insegurança, stress, depressão, dificuldade com novos relacionamentos CONCLUSÃO: Os agravos causados a partir da violência doméstica nas mulheres que a sofrem perpassam os danos físicos, interferem na qualidade de vida delas e as oprimem. É importante dar visibilidade ao fenômeno e inserir conceitos de gênero na qualificação dos profissionais de saúde, instrumentalizando-os para atender de forma humanizada e com enfoque emancipatório a esse segmento populacional

Palavras-chave : saúde da mulher; identidade de gênero; violência doméstica.

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