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PsicoUSF
versão impressa ISSN 1413-8271
Resumo
BROECKER, Carla Zart e JOU, Graciela Inchausti de. Práticas educativas parentais: a percepção de adolescentes com e sem dependência química. PsicoUSF [online]. 2007, vol.12, n.2, pp.269-279. ISSN 1413-8271.
O uso de drogas vem acontecendo de forma cada vez mais precoce e com substâncias mais nocivas. Pesquisas nesta área procuram identificar os fatores de risco e de proteção, sendo que a família ou, mais especificamente, as práticas educativas parentais, podem atuar como ambos. O presente artigo teve como objetivo principal investigar a percepção das práticas educativas parentais de adolescentes com e sem diagnóstico de dependência química. Participaram da pesquisa 48 adolescentes de ambos os sexos, com idades variando entre 14 e 19 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos (com e sem diagnóstico de dependência química) com 24 participantes cada um. Os dois grupos foram pareados de acordo com gênero, idade e nível socioeconômico. Foram aplicados dois instrumentos: o Questionário de Fatores de Risco para Dependência Química e o Parents' Report. Para a análise estatística foram utilizados o teste do Qui-Quadrado e o teste de Mann-Whitney. Os resultados mostraram que houve diferença significativa entre as percepções dos dois grupos: enquanto as práticas educativas parentais socialmente desejáveis estavam mais associadas aos participantes sem diagnóstico de dependência química, as práticas socialmente indesejáveis estavam mais associadas aos participantes com diagnóstico.
Palavras-chave : Práticas educativas parentais; Dependência química; Adolescência.