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Estilos da Clinica

versão impressa ISSN 1415-7128

Resumo

ENSINK, Karin et al. O papel protetor da mentalização de experiências traumáticas: implicações quando da entrada na parentalidade. Estilos clin. [online]. 2015, vol.20, n.1, pp.76-91. ISSN 1415-7128.  https://doi.org/http://dxdoi.org/10.11606/issn.1981-1624.v20i1p76-91.

Já é amplamente reconhecido que as experiências de abuso e de trauma na infância, particularmente as que se passam em um contexto de apego sem segurança, prejudicam o desenvolvimento do sentimento fundamental de segurança em relação ao outro, deixando, desse modo, as vítimas com um sentimento de solidão e com afetos e dores que não podem ser partilhados e associados ao trauma. Por sua vez, quando essas crianças crescem e tornam-se pais, permanecem extremamente vulneráveis à desorganização e à confusão quando confrontados ao desamparo de seus filhos. Isso os torna ainda mais passíveis de reagir de modo impróprio, considerando a ativação dos efeitos ligados ao trauma não resolvido. Entretanto, tal como demonstrado por Fraiberg, os pais aptos para fazer face às experiências traumáticas e aos chamados "fantasmas do passado" têm menor risco de transmitir o trauma a seus filhos. Isso sugere que a mentalização é um fator importante de resiliência.

Palavras-chave : mentalização; trauma; parentalidade; psicopatologia; funcionamento reflexivo.

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