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Estilos da Clinica

versão impressa ISSN 1415-7128versão On-line ISSN 1981-1624

Estilos clin. vol.23 no.3 São Paulo set./dez. 2018

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v23i3p676-677 

DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v23i3p676-677

ATUALIDADES DE PESQUISA

 

Conhecimento e desejo nas formulações infantis

 

 

Autora

Julia Maria Borges Anacleto

Orientador

Prof. Dr. Leandro de Lajonquière

(Universidade de São Paulo)

Banca examinadora

Profa. Dra. Anna Carolina Lo Bianco (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Profa. Dra. Luci Banks-Leite (Universidade Estadual de Campinas), Prof. Dr. Cristóvão Giovani Burgarelli (Universidade Federal de Goiás), Prof. Dr. Rinaldo Voltolini (Universidade de São Paulo)

 

 

De que modo a psicanálise pode incidir sobre o debate acerca do que impulsiona o pensamento às novidades epistêmicas? De um lado, vemos estudos de psicologia do desenvolvimento que adotam a psicanálise como teoria da afetividade capaz de integrar-se aos pressupostos psicológicos juntamente com a epistemologia genética. A partir dessa montagem teórica, tomam o enunciado da criança como meio de verificação empírica dos aspectos cognitivos e afetivos do desenvolvimento do sujeito psicológico. De outro lado, considera-se o retorno lacaniano à experiência freudiana como fornecendo as bases conceituais para considerar o enunciado da criança como efeito da dialética intersubjetiva da demanda e do desejo. A psicanálise aí se apresenta como recolhendo o que os estudos antes apresentados deixam de lado: a diferença, a discordância ou o desvio que a formulação infantil preserva face à expectativa teórica. Problematizando a naturalização da criança como sujeito em desenvolvimento, surge a brecha para a noção de causa estrutural articulando a diferença e o impulso à emergência de novidades.

 

Tese de Doutorado na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo

Defendida e aprovada em 3 de dezembro de 2018

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