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Psicologia em Revista
versão impressa ISSN 1677-1168
Psicol. rev. (Belo Horizonte) vol.21 no.3 Belo Horizonte set. 2015
EDITORIAL
Prezado leitor,
No terceiro número de 2015, Psicologia em Revista apresenta doze artigos e um resumo de dissertação. Nesse conjunto de trabalhos, os leitores encontrarão significativa diversidade teórica e metodológica, refletindo a produção de pesquisadores inseridos em vários contextos de investigação.
Iniciamos com dois artigos que abordam, de diferentes perspectivas, a vida e o trabalho rural no Norte e Nordeste do Brasil. Pedro Vasconcelos Corrêa e colaboradores escreveram A história oral de mulheres que viveram no seringal, abordando a vivência de mulheres que habitam seringais na Ponta do rio Abunã, em Rondônia, e em reservas fixadas em terras da Bolívia, mediante a história de vida temática. Já Simone Huning e colaboradores investigam os processos de subjetivação de sujeitos que moram e trabalham em uma comunidade situada geograficamente na propriedade de uma usina sucroalcooleira do Estado de Alagoas.
Três artigos apresentam estudos sobre educação. José Maria Montiel e colaboradores trazem os resultados da pesquisa Considerações a respeito do autogerenciamento da aprendizagem em estudantes de educação a distância, envolvendo 202 estudantes de cursos de graduação. Mateus Pranzetti Paul Gruda e José Sterza Justo nos trazem uma pesquisa-intervenção, Murais de ponta-cabeça: reflexões sobre a linguagem e práticas de inversão de sentido, discutindo as estereotipias e repetições na comunicação cotidiana. Eliana Olimpio e Cristina Marcos buscam, com base na psicanálise, compreender as relações que o adolescente estabelece com seus pares e com os professores, com o objetivo de se pensar estratégias para a educação.
A temática da saúde aparece em três artigos. Carolina Novaes Cunha e Maria Stella Brandão Goulart estudam A participação política de pessoas com sofrimento mental: a Associação dos Usuários de Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais - Asussam-MG, mediante observação participante e dinâmicas conversacionais. Marina Silveira de Resende e colaboradores apresentam o estudo O DSM-V e suas implicações no processo de medicalização da existência, com base nas contribuições da psicanálise. Finalmente, Carla Oliveira Fernandes e colaboradores abordam Corpo e fenômeno psicossomático na clínica psicanalítica, destacando suas implicações em um tratamento de acordo com as diretivas clínicas da psicanálise de orientação lacaniana.
Na sequência temos dois estudos teóricos. O primeiro, Fenomenologia da intersubjetividade e estudos em cognição social: reflexões acerca da atenção conjunta, de Danilo Saretta Verissimo, discute as posições teóricas adotadas por estudos acerca da intersubjetividade no campo da cognição social. O segundo, de Rovana Kinas Bueno, Mauro Luís Vieira, Maria Aparecida Crepaldi e Daniela Ribeiro Schneider, Considerações epistemológicas da perspectiva bioecológica do desenvolvimento humano sobre o envolvimento paterno, estuda o envolvimento paterno com base na teoria bioecológica do desenvolvimento humano.
Concluímos este número com o artigo de Heloísa Cristina Pereira e Márcia Stengel, intitulado Projetos de vida na Pós-Modernidade: possibilidades e limites aos jovens, discutindo discute a temática projeto de vida, considerando a dimensão temporal e adolescência; e o artigo de Dario Cecilio-Fernandes e Ana Paula Porto Noronha, Vulnerabilidade ao estresse e satisfação no trabalho de funcionários públicos, trabalhando com 116 servidores públicos utilizando a escala de satisfação no trabalho e a escala de vulnerabilidade ao estresse no trabalho. Na Seção Aberta, temos a resenha da dissertação de Ana Paula Lopes Rocha, defendida no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUC Minas, intitulada Cuidado com a velhice: interdisciplinaridade e intersetorialidade.
Esperamos que os estudos possam colaborar com pesquisadores e demais interessados nos temas.
A Comissão Editorial.