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Arquivos Brasileiros de Psicologia
versão On-line ISSN 1809-5267
Arq. bras. psicol. v.58 n.1 Rio de Janeiro jun. 2006
EDITORIAL
O quarto número de Arquivos Brasileiros de Psicologia é um marco: inicia a semestralidade da revista, neste ano de 2006. Conta com artigos brasileiros e franceses, e traz mais uma novidade, que esperamos incorporar ao formato da ABP: um artigo traduzido para o português, inaugurando a sessão de republicação de textos de difícil acesso ao público brasileiro.
O conjunto dos artigos publicados, apesar da sua diversidade, apresenta duas vertentes. A primeira traz questões da atualidade discutidas a partir de pesquisas: o modelo de masculinidade em transformação e suas ambigüidades, a visão da paz e da relação que se pode estabelecer da psicologia com ela, e por fim a forma como identidade e aculturação entre imigrados ou exilados faz apelo a uma idealização das origens. A segunda parte de práticas e experiências e se volta para questões igualmente atuais relativas à criança e a/o adolescente, em cenários bem diversos: o da escola, focalizando as interações e seu papel na elaboração conceitual no ensino fundamental, o da família, enfocando as políticas atinentes, inclusive o Estatuto da Criança e do adolescente, e o da psicoterapia que lida com fantasias de pré-adolescentes. Quanto ao texto traduzido para o português, contém propostas inovadoras no campo da fenomenologia, que interessam a uma parte da comunidade psi brasileira.
A revista atinge, agora, um novo patamar. No curto intervalo de um ano recuperamos, com a publicação dos números atrasados, a interrupção ocorrida em 2002 e estamos entregando ao público o primeiro de 2006. Logo seguirá o segundo. Neste rápido percurso, ela reforçou seu perfil de acolhimento de linhas e perspectivas diferentes, mantendo sempre um olhar sobre temas que preocupam a sociedade contemporânea.
Neste período, foi feita a transição do meio impresso para o digital. Os vinte e quatro mil acessos computados em nossas estatísticas atestam que ela está voltando a cumprir o seu papel de periódico científico, agora acessível a um maior número de pessoas. A manutenção do padrão de qualidade, a contribuição das várias instituições que tem permitido o funcionamento da ABP bem como a acolhida da comunidade científica, não está demais repetir, são os esteios desse êxito.
Angela Arruda
Editora