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Trivium - Estudos Interdisciplinares
versão On-line ISSN 2176-4891
Trivium vol.13 no.spe Rio de Janeiro mar. 2021
https://doi.org/10.18379/2176-4891.2021vNSPEAp.77
POLÍTICA E CLÍNICA
A infantilização da adolescência
The infantilization of adolescence
La infantilización de la adolescencia
Doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. E-mail: cmattos57@globo.com
RESUMO
O presente artigo propõe-se a produzir uma breve e sintética historicização da construção e invenção da adolescência desde o século XIX até a contemporaneidade. O texto introduz um olhar para as transformações ocorridas nos últimos cento e setenta anos nos comportamentos e subjetividades de uma "geração" que emerge no período da industrialização. O estudo constitui-se fragmento de uma revisão bibliográfica que tem por objetivo compreender a clínica psicanalítica com adolescentes ao longo do século XX até aos presentes dias.
Palavras-chave: ADOLESCÊNCIA; GERAÇÃO; CULTURA TEEN; CONTRACULTURA.
ABSTRACT
This article proposes to produce a brief and synthetic historicization of the construction and invention of adolescence from the 19th century to the present. The text introduces a look at the transformations that have occurred in the last one hundred and seventy years in the behaviors and subjectivities of a "generation" that emerges in the period of industrialization. The study is a fragment of a literature review that aims to understand the psychoanalytic clinic with adolescents throughout the twentieth century to the present day.
Keywords: ADOLESCENCE; GENERATION; TEEN CULTURE; CONTRACULTURE.
RESUMEN
Este artículo tiene como objetivo producir una historización breve y sintética de la construcción e invención de la adolescencia desde el siglo XIX hasta la actualidad. El texto introduce una mirada a los cambios que se han producido en los últimos ciento setenta años en los comportamientos y subjetividades de una "generación" que emerge en el período de industrialización. El estudio es un fragmento de una revisión de la literatura que tiene como objetivo comprender la clínica psicoanalítica con adolescentes a lo largo del siglo XX hasta la actualidad.
Palabras-claves: ADOLESCENCIA; GENERACIÓN; CULTURA TEEN; CONTRACULTURA.
Quando se fala em adolescência torna-se sempre necessário dizer que estamos nos referindo a um estágio da vida que está além da puberdade, embora seja potencializada por esta última. Nas sociedades pré-industriais, este termo - adolescência - é desconhecido, pois as crianças tornavam-se adultas nas suas relações comunitárias cotidianas. Este texto propõe-se, de forma bem sintética, apresentar uma linha do tempo em que os primórdios desse período surgem, no século XIX, com a primeira revolução industrial e chegam aos dias atuais com os efeitos da quarta revolução industrial. A ideia contida no título busca trazer algumas reflexões sobre a sociedade atual e a clínica psicanalítica cotidiana. A infantilização da adolescência aponta para uma característica que me parece particular dessa chamada quarta revolução industrial, que difere das expressões "adolescentes" de gerações anteriores.
Diversos autores têm sido estudados para esta historicização e uma parte substancial desse percurso deve-se a Jon Savage (2007), especialmente no que se refere ao período compreendido entre o século XIX e o término da Segunda Guerra Mundial. A história tem uma complexidade riquíssima e é profundamente articulada às transformações sociais. Pretendo apresentá-la de forma pontual e com alguns dos marcos que considero relevantes para a presente apresentação.
O processo de industrialização, de urbanização e das grandes migrações do século XIX, especialmente para os Estados Unidos, entre outros fatores, propiciou a ascensão de uma classe de jovens que demandaram atenção especializada dos governos, em seus respectivos países, a saber, neste contexto, Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha.
Cenas urbanas de violências, suicídios e abuso de drogas já estavam presentes no fim daquele século. Três grandes escritores antecipam as forças adolescentes que viriam a ganhar espaço com as novas gerações: a Alemanha, com Frank Wedekind e seu ODespertar da Primavera; a Inglaterra com Oscar Wilde e seu "Retrato de Dorian Gray" e a França, com Arthur Rimbaud, imprimindo ruptura com a poesia clássica e antecipando o célebre verso "O Eu é O Outro", tão cara a Lacan, que, assim, diria e seu Seminário 2:"Os poetas, que não sabem o que dizem, como é bem sabido, sempre dizem, no entanto, as coisas antes dos outros" (1954/1985, p.14).
Nos Estados Unidos, o psicólogo Stanley Hall (1904, citado por Epstein, 2007) cria o termo "adolescência" e publica um extenso trabalho sobre as transformações produzidas nesse período e a define como um "período de tempestade e estresse, quando as amarras antigas foram quebradas e um nível mais alto alcançado" (Hall, 2007, p.119). Hall foi o responsável pelo convite a Freud e Jung, em 1909, para as conferências americanas na Clark University.
Submetidos às clássicas ideologias higienistas do século XIX e do início do XX, os rapazes europeus se submetiam a hierarquias rígidas e ao processo educativo caracterizado pelo denominado cristianismo muscular, que combinava a prática religiosa com a rigidez militarista e de vigor físico. São criados os primeiros movimentos de atenção aos jovens, tais como o Wandervogel alemão, e o Boy Scouts e o Escotismo ingleses. Com essas novas organizações jovens, inscreve-se o chamado conceito de "geração". Esses movimentos nacionalistas europeus produziriam as forças ideológicas que levariam os jovens a participar, de forma quase romântica, do alistamento para a Primeira Guerra Mundial. Seu caráter tinha tal força ideológica que incentivou as mulheres a participar de um movimento constrangedor ao referendar a distribuição de "plumas brancas", símbolo que era entregue, como um sinal de covardia, aos rapazes que desertavam da participação na guerra.
Do outro lado do Atlântico, os americanos começavam a fortalecer essa nova "geração adolescente". Dois emblemáticos livros são publicados neste período: O Mágico de Oz e Peter Pan. Símbolos de uma nova juventude que emergia em busca de um espaço e identidade. Também têm início as primeiras concepções de marketing com relação ao nascente estado adolescente. Novas identidades são forjadas a partir do consumo de produtos que criam um perfil adolescente como forma de pertencimento e de status. É possível afirmar que tem início a grande revolução consumista que viria consolidar a criação da adolescência como um produto.
A Primeira Guerra Mundial deixa um rastro de destruição e mortes jamais visto, em meio à segunda revolução industrial, introduzindo novas e poderosas armas de guerra e abalando os sonhos e as utopias jovens, cultivados antes da luta. Nada mais seria como antes. O horror das experiências vividas criara uma nova expressão sintomatológica, denominada de "neuroses de guerra", o que levara Freud a conceber a possibilidade de uma pulsão de morte. Os jovens dessa geração convivem com profunda desestruturação social. Tendo sido necessária a participação da juventude e das mulheres no mercado de trabalho durante esse período, observa-se o fortalecimento social na emancipação de ambos com novas implicações políticas e sociais.
A melancólica adolescência europeia contrasta com a pujante adolescência americana. A construção do sonho americano se afirma a cada dia. Um novo movimento cultural e comportamental se inscreve entre esses jovens, tendo como uma das principais referências a ascensão da música negra, a saber, o ragtime. De forma avassaladora e alegre, os corpos passam a se libertar por meio dos ritmos. Eles se misturam, dançam com movimentos transgressores, com uma música vinda de New Orleans, vista pelos conservadores como uma praga que afetava a tradicional família americana. Passo sem retorno. A alegria contagia toda uma geração e produz reflexos na juventude europeia como um sinal de vida, sonho e utopia diante do cenário desolador do pós-guerra. As melindrosas americanas, símbolo de liberdade das novas jovens, são uma das representantes dessa geração, com seu auge nos anos 1920. Esse sonho seria interrompido com a Grande Depressão americana de 1929.
Na Alemanha, ganha força um dos movimentos jovens mais importantes para entender os caminhos que a juventude pode tomar. Geralmente vista com uma rebeldia transformadora e à serviço de Eros, a Juventude Hitlerista transforma-se sim, mas com um caráter extremamente conservador, racista e de um fanatismo que merece todas as reflexões dos estudos psicanalíticos. Em função da força da pulsão de destruição e aliando os ideais higienistas do fim do século XIX, com uma aliança entre os conservadores protestantes e a hierarquia militarista, os jovens se apropriam do discurso nacional-socialista de Hitler que, por sua vez, também foi incentivado pela humilhação que alemães sofreram após a Primeira Guerra. O fanatismo do nazismo era tão grande que o projeto denuncista desses jovens os obrigavam até a delatar membros de suas próprias famílias, de suas comunidades e de seus professores. No auge do nazismo, toda expressão de arte e cultura estrangeira aos dogmas rigorosos do regime, foram execradas e proibidas. A música negra americana era o símbolo máximo da degradação da juventude, ainda mais porque era difundida pelos judeus. Ao fim da guerra, um gesto simbólico da vitória dos aliados foi a comemoração no estádio de Nuremberg com a apresentação da orquestra de Glenn Muller com seus acordes da música negra: swing e jazz (Savage, 2007).
A Segunda Guerra trouxe mais destruição ainda. Na Inglaterra, um milhão de crianças e os adolescentes são evacuados de Londres e das grandes cidades inglesas e passam um bom período vivendo em instituições provisórias no interior do país. Winnicott tem um papel importante nesse processo como um dos principais mentores dessas migrações internas infantis e juvenis. Dentre muitas contribuições, mantém uma transmissão radiofônica em que orienta as famílias diante dessa separação e, principalmente, do retorno aos seus lares. Essas experiências revelam difíceis adaptações e contribuem para a elaboração das noções de privação e deprivação, além de fornecerem subsídios para a compreensão da agressividade e do posterior conceito de tendências antissociais. Com a Europa em guerra e a iminenteentrada dos Estados Unidos na aliança contra o nazi-fascismo, o mercado de trabalho americano precisa da colaboração das mulheres e dos jovens adolescentes. E essa libertação financeira e comportamental de ambos produziria o reconhecimento da importância desses grupos em uma nova sociedade.
A cultura teen
A adolescência, tal qual a conhecemos no mundo ocidental, foi moldada no pós-guerra, nos Estados Unidos. A cultura teen, propriamente dita, cria esse mercado consumidor caracterizado pelas identificações com valores e produtos próprios, que se constituem na gênese da relação entre felicidade e consumo, que é o embrião do imperativo capitalista do gozo. Paralelo a essa mentalidade adolescente que incorporou os ideais consumistas americanos, outra fração da juventude se apresenta como dissidente desses valores tradicionais dessa cultura que sustentava o sonho americano. Trata-se de movimentos observados em diversos segmentos, que de uma forma geral podem se incluir no nascedouro da chamada contracultura. Na literatura é publicado "OApanhador nos Campos de Centeio", de Salinger; no cinema, Marlon Brando se apresenta com camisetas e jaquetas de couro criando um personagem absolutamente novo para a estética hollywoodiana em "O Selvagem" (1953); Elvis Presley incendeia os valores tradicionais misturando a alma da música negra com uma sensualidade corporal até então não conhecida; Bill Haley estreia o filme "Sementes de Violência" (1955) e o hino "Rock Around the Clock" , como uma epidemia histérica, incendeia uma geração que enlouquecia nas sessões ao redor do mundo, dançando e destruindo cinemas. E, por fim, o filme ícone dessa geração, "Rebelde sem Causa", com James Dean. Uma nova adolescência rebelde surgia nesse panorama mundial. Essa cultura americana teria forte influência na Europa. Para entender a força da "adolescência americana" e sua influência no resto do mundo, citamos uma frase de John Lennon, ainda adolescente e antes dos Beatles, onde afirmava que "Os americanos tinham adolescentes... nos outros lugares tinham pessoas".
Nasce o ícone da contracultura
Mas o sonho americano é ferido em seu cerne com a publicação "On The Road", de Jack Kerouac. Um manifesto radical da contracultura e que seria considerada a bíblia do movimento hippie. O termo cultura beat é cunhado por ele e mais Ginsberg e Borroughs. Todos os movimentos de vanguarda posteriores seriam afetados pela força literária desta obra, na qual Kerouac define o enigmático termo beat como beatitude, ou seja, um olhar sobre a vida despido dos valores tradicionais do consumismo. John Lennon batizaria sua banda The Beatles, a partir dessa influência.
Do outro lado do Atlântico, a cultura francesa entraria em efervescência e não deixaria por menos essas rupturas. Brigitte Bardot (E Deus Criou a Mulher), ainda mergulhada no fim de sua adolescência, surge no cinema com uma expressão completamente nova da mulher feminina e livre, e François Truffaut produz a obra prima "Os Incompreendidos", que inaugura o movimento da nouvelle vague e coloca em cena a adolescência de uma Europa pós-guerra, que olha para o futuro meio sem saber para onde ir.
Os anos 1960 eclodem com toda a força contracultural nos mais diversos setores. O movimento dos jovens negros, das mulheres, dos pacifistas, da liberdade sexual e dos cuidados com alimentação e meio ambiente desemboca numa forma completamente radical de adolescência até então nunca vista. Para muitos autores, os anos 1960 ainda estão presentes até hoje com suas bandeiras. Os cabelos tornam-se um símbolo de poder: cabelos black power para os negros e cabelos compridos para os jovens brancos. Há um crescente uso de roupas criativas e singulares, longe do padrão e das marcas consumistas clássicas. Devido aos cabelos terem sido uma das formas de protestos mais visíveis, sua peça mais emblemática seria o musical "Hair" (Cabelo). Os anos futuros não seriam mais os mesmos após as eclosões jovens dos anos 1960.
Com a sagacidade capitalista, os grandes empresários incorporaram os valores da contracultura como novas identidades para as gerações vindouras, especialmente as dos anos 1970. A cultura pop se fortalece com a massificação global do comportamento e estilos adolescente, agora não mais marcada por protestos, mas como integradas ao mercado consumista adolescente. O que era transgressão transforma-se em mercadoria.
Nesse ponto do texto, torna-se necessário dar um salto temporal para os dias contemporâneos. Deixaremos os movimentos adolescentes dos anos 70/80 para outra oportunidade. O início dos anos 1990 apresenta uma grade ruptura nos modelos clássicos corporativos, e as grandes empresas de entretenimento multinacionais veem seus impérios começarem a desmoronar, pois tem início as bases da quarta revolução industrial produzindo uma ruptura no monopólio da informação, da música, do cinema, da literatura e da comunicação, entre outros. O acesso aos computadores domésticos e o impacto da www (world wide web), conectando pessoas ao redor do planeta desconstrói o monopólio dessas grandes empresas multinacionais. Rui um mundo estável e sólido, utilizando a metáfora de Zigmunt Bauman. O mundo líquido dava boas vindas a um novo ciclo, a uma nova juventude. O acesso ilimitado a novas informações rompe com a tradição geracional da transmissão dos valores e conhecimentos por meio da escola, da família e do monopólio da indústria do entretenimento. O monopólio passa aos donos das grandes redes sociais. O excesso de informações sem mediadores e a propagação de inúmeras falsas verdades (fake news, por exemplo) produz certa confusão na produção do sentido dos jovens. Novos padrões de felicidade são vendidos ilusoriamente nas redes. As novas corporações capitalistas apropriam-se desse universo para continuar exercendo o controle dos padrões adolescentes visando seus lucros.
O historiador Yuval Harari (2017) coloca a questão de que a nova religião é o consumismo. A vida vale a pena pelo que possui. Mais do que isso, a vida vale a pena pelo que você aparenta ter. E é nesse universo distante da família, escola e de outras experiências lúdicas presenciais com seus pares, que os novos adolescentes se isolam em seus mundos virtuais. Todos esses fatos combinados, além da insegurança sobre o futuro, geram uma onda depressiva com perda do sentido e a sua angústia gera uma saída, para muitos jovens, pelo fanatismo político, religioso e outros. Porque é muitas vezes uma solução mais fácil do que se deparar com o enigma da existência e, nas palavras de Recalcati (2013, p. 86), na adolescência se aprofunda, pelo seu desconhecimento, a noção da inexistência da relação sexual. Quase todas as formas de isolamentos virtuais e compulsões nas redes e em jogos, expressam essa defesa diante da própria sexualidade.
Concluindo, e retomando nosso tema inicial, observamos que diferente de todas as gerações anteriores, as novas não lutam contra uma tradição rígida, uma cultura engessada e organizada hierarquicamente, não construindo uma diferença simbólica entre as gerações. Pais se comportam como filhos participando dos mesmos valores e comportamentos gerando uma infantilização da adolescência que se prolonga ad aeternum. E a falta dessa lei simbólica que distingue as gerações impõe uma dificuldade de referências estáveis aos jovens. Todas as instituições clássicas de transmissão de uma lei simbólica estão sendo destituídas. Os pais se vestem como seus filhos e participam dos mesmos programas dessas novas gerações. E a falta de referência e lei simbólica deixa o adolescente imerso numa infantilização que se prologa cada vez mais em termos de longevidade. Observo que muitas depressões entre os adolescentes se apresentam em situações que eles não conseguem se opor aos pais, pois estes os mantêm no lugar infantil. E, como uma dívida impagável, esses jovens se submetem a essa posição sem conseguir ter forças para se rebelar contra essa instância adulta. Sem falar em todos os outros sintomas clínicos descritos na nossa atuação diária como psicanalistas.
Deixo ao final estas duas reflexões, que julgo pertinentes em relação às ideias apresentadas. Epstein (2007, p. 71) afirma que "se a cultura teen desaparecer, muitas das multibilionárias indústrias colapsariam inteiramente; já, de outra forma, se essas indústrias desaparecessem, os adolescentes entrariam no mundo adulto mais rapidamente" e nas de Calligaris "Adolescência é uma franchising! E o marketing dos adolescentes se volta ao adulto como promessa de juventude prolongada".
Referências
Calligaris, C. (2000). A Adolescência. São Paulo: Publifolha. [ Links ]
Corso, D. (2018). Adolescência em Cartaz. Filmes e Psicanálise para entendê-la. Porto Alegre: Artmed. [ Links ]
Epstein, R. (2007) The Case Against Adolescence. Rediscovering the Adult in Every Teen. Sanger, California: Quill Driver Books. [ Links ]
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Zappa, R et. al. (2018) 1968. Eles só queriam mudar o mundo. Rio de Janeiro: Zahar Editora. [ Links ]