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Revista Polis e Psique

versão On-line ISSN 2238-152X

Resumo

KINKER, Fernando Sfair  e  IMBRIZI, Jaquelina Maria. O Mito das Oficinas Terapêuticas. Rev. Polis Psique [online]. 2015, vol.5, n.3, pp.61-79. ISSN 2238-152X.

Quais os critérios que poderiam pautar a escolha de um profissional para trabalhar com oficinas terapêuticas como dispositivo de cuidado em Saúde Mental? Possíveis encaminhamentos a essas questões são apontados à luz de reflexões que emergiram tanto da leitura do artigo “O Mito das Atividades Terapêuticas”, publicado em 1990, quanto das experiências dos autores em ensino, pesquisa e extensão. O objetivo deste ensaio é contextualizar a oferta de oficinas em suas articulações com os territórios existenciais e geográficos dos sujeitos, as concepções de Projeto Terapêutico Singular e a sua potência em produzir intervenções culturais e transformação social. Para tanto, são apontados os avanços que ocorreram e seus desafios, nos últimos 25 anos, nos modos de conceber e conviver com a loucura e a desrazão referenciados nas discussões sobre a desinstitucionalização e a implantação da Reforma Psiquiátrica brasileira. Trata-se de desconstruir mitos que coagulam a vida, em vez de torná-la fluida.

Palavras-chave : Oficinas em Saúde Mental; Atividades Terapêuticas; Projetos Terapêuticos Singulares; Desinstitucionalização; Territórios Existenciais.

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