EDITORIAL

Este é o primeiro número da Revista Subjetividades. Com ele reafirmamos o nosso compromisso de contribuir com a construção e disseminação do conhecimento em Psicologia. (Re)Nascemos com novo nome, mas reconhecendo uma história de 14 anos, marcada por muitos frutos e também pela acolhida da comunidade acadêmica e agências de pesquisa/fomento do nosso país, que têm prestigiado nosso trabalho.

O processo de mudança e reorganização da revista tem sido feito passo a passo. Além das demandas de organização interna (que não são poucas para quem bem conhece o cotidiano de uma Revista), outras preocupações têm sido o foco dos atuais editores-chefe da Revista Subjetividades, tais como (1) dar visibilidade à diversidade de áreas de conhecimento, epistemologias e metodologias expressos na história da nossa constituição como ciência e, certamente, refletida no Programa de Pós-Graduação que a situa: o Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade de Fortaleza - UNIFOR; (2) primar pela qualidade dos artigos publicados, através do encaminhamento à avaliação de experts em cada área; (3) garantir uma boa e ágil comunicação com autores e consultores; e (4) diminuir o tempo de tramitação dos manuscritos submetidos à Revista. Como toda mudança, somos conscientes de que há muito por fazer para tornar a Subjetividades uma revista com ainda mais agilidade e qualidade. Mas, ao expor publicamente nossas metas e preocupações, queremos reiterar o nosso compromisso de veicular um conhecimento psicológico atual e diversificado.

Convidamos os leitores a se debruçarem sobre este novo número, o qual é composto por uma diversidade de temas, como psicopatologia e saúde mental; amor e afetividade na obra de Guimarães Rosa; violência e impactos na socialização; o trabalho em cooperativas de reciclagem de lixo; relações entre identificação e nomeação; esporte, juventude e lazer; redes de apoio de famílias de crianças em acolhimento institucional; adolescente que cometeu abuso sexual; situação de perda da visão e intervenção psicanalítica no contexto hospitalar; a experiência do MST; mal-estar de trabalhadores de um órgão público de pesquisa; ansiedade infanto-juvenil; tatuagem como forma de subjetivação; e um olhar psicanalítico sobre a dismorfia muscular.

Finalizamos este primeiro editorial da Subjetividades, agradecendo uma vez mais a todos que têm expressado sua confiança no nosso trabalho, seja submetendo seus manuscritos ou aceitando avaliar artigos para os quais são convidados(as). Agradeço, especialmente, à parceria da colega Regina Maciel que tem sido incansável na nova editoria da Subjetividades, assim como ao Leonardo Danziato, nosso colega na tarefa de editoria, e ao Jefferson Privino, secretário da revista. Esperamos assim construir, através de parcerias de qualidade, a história da Subjetividades e dessa forma contribuir para a ciência psicológica no contexto brasileiro.

Normanda Araujo de Morais

Universidade de Fortaleza - UNIFOR - Fortaleza - CE - Brasil