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Revista Subjetividades

versão impressa ISSN 2359-0769versão On-line ISSN 2359-0777

Resumo

RATTI, Fabiana C.  e  ESTEVAO, Ivan Ramos. A letra chinesa e a clínica lacaniana. Rev. Subj. [online]. 2014, vol.14, n.3, pp.395-404. ISSN 2359-0769.

Este artigo tem como objetivo apresentar e discutir a influência da escrita chinesa na obra do psicanalista francês Jacques Lacan (1901-1981), reformulando e redirecionando sua prática clínica, bem como sua teoria. Partimos de três textos-chave para encaminhar a discussão. O primeiro é de Jacques Lacan, que esboça ideias sobre o inconsciente como escrita, as quais ele desenvolverá mais tarde. Então recorremos a Colette Soler, em cujo texto ela passa de uma lógica de inconsciente-linguagem para um inconsciente-alingua, marcando a questão do real na escrita do inconsciente para Lacan. Retornamos, pois, a Jacques Lacan, quando o psicanalista aprofunda a questão da Letra e sua repercussão no atendimento clínico. O artigo apresenta a Letra como marca do sujeito, recorrendo também a textos de Freud, passando pela noção freudiana de sintoma, para enfim chegar nas últimas lições de Lacan, com sua construção de nó borromeano e o quarto nó como sinthoma. Para finalizar, há uma reflexão sobre o processo de análise, inter-relacionando a posição lacaniana de que "a relação sexual não existe", de forma a articular com o conceito de Letra exposto durante o trabalho.

Palavras-chave : psicanálise lacaniana; letra; escrita chinesa; real; alingua.

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