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Avaliação Psicológica
versão impressa ISSN 1677-0471
Resumo
HAZBOUN, Andressa Moreira e ALCHIERI, João Carlos. Justificativas e concepções de psicólogos que não utilizam avaliação psicológica. Aval. psicol. [online]. 2013, vol.12, n.3, pp.361-368. ISSN 1677-0471.
Toda intervenção, em última instância, se baseia em um processo avaliativo que aponta a necessidade desta. Nesse sentido, a Avaliação Psicológica (AP) deveria estar no cerne do exercício profissional do psicólogo. Todavia, essa parece ser uma controvérsia, visto que muitos profissionais questionam ou rejeitam o uso da AP. Com base em um levantamento com 932 psicólogos, dos quais 278 declararam não praticar AP, incitam-se algumas reflexões sobre as justificativas e concepções subjacentes a esse posicionamento. Observam-se evidências que indicam concepções variadas sobre AP, refletindo deficiências na formação e/ou atitudes negativas frente a práticas avaliativas e seus instrumentais, principalmente, os testes psicológicos. No entanto, acredita-se que a discussão se insere num cenário de retomada da AP, cujo desenvolvimento torna necessário o debate, não só no sentido de problematizar, mas, principalmente, propor soluções. Nesse panorama, acredita-se que a AP pode ser um fundamento técnico metodológico inerente a todas as práticas psicológicas.
Palavras-chave : avaliação psicológica; prática; ética.