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Journal of Human Growth and Development
versão impressa ISSN 0104-1282
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum. vol.20 no.3 São Paulo 2010
PESQUISA ORIGINAL ORIGINAL RESEARCH
Prevalência de enteroparasitas em município do interior paulista
Prevalence of enteroparasites in municipie at São Paulo state
Mônia LodoI; Claudia Giorgia Bronzatti de OliveiraII; Alexandre Luiz Affonso FonsecaII; Luciana Zambeli CaputtoII; Maria Lucia Tomanick PackerIII; Vitor Engrácia ValentiII; Fernando Luiz Affonso FonsecaIV
IBiologista. Laboratório Municipal de Bom Jesus dos Perdões, São Paulo
IIAssociados. Instituto de Pesquisa e Ensino em Saúde de São Paulo - IPESSP
IIIBiomédica. Professor Adjunto. Disciplina de Parasitologia Médica da Faculdade de Medicina do ABC3 Farmacêutico
IVBioquímico. Coordenador do Laboratório de Análises Clínicas da Faculdade de Medicina do ABC e Professor Adjunto da Universidade Federal de São Paulo, Campus Diadema
RESUMO
As enteroparasitoses ainda constituem um grande problema de saúde pública, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil, onde são destaque entre as principais endemias. As parasitoses estão entre as doenças mais frequentes na população de baixa renda, afetando principalmente as crianças devido aos hábitos inadequados de higiene. O objetivo é verificar a prevalência de enteroparasitas em usuários de Unidade de Saúde da cidade de Bom Jesus dos Perdões, São Paulo, Brasil. Entre os 2524 resultados analisados 396 (15,69%) foram positivos para um ou mais parasitas entre helmintos e protozoários. O maior índice de infecção foi pelo protozoário Endolimax nana, parasita não patogênico, marcador de contaminação fecal-oral. Os inquéritos coproparasitológicos devem ser estimulados tanto em áreas urbanas como em áreas rurais. As parasitoses intestinais ainda são crescentes entre as pessoas tanto de áreas urbanas como de comunidades ribeirinhas, fato que parece ser causado pelo aumento desordenado da população, principalmente na periferia dessas aglomerações.
Palavras-chave: prevalência; parasitos; saneamento básico; pobreza.
ABSTRACT
Parasites still constitute a major public health problem, especially in developing countries like Brazil, where appear among the main endemic diseases. The parasitic diseases area mong the most frequent in the low income population, affecting mainly children due to inadequate hygienic habits. The objective is to assess the prevalence of intestinal parasites in patients users of a Joint Health Unit from Bom Jesus dos Perdões, São Paulo, Brazil. Among the 2524 results analyzed 396 (15.69%) were positive for one or more of helminth and protozoan parasites. The highest rate of infection by the protozoan was Endolimax nana, non-pathogenic parasite, a marker of fecal-oral contamination. Coproparasitologic inquiries must be encouraged both in the urban and rural areas. Parasitic infections are still increasing among people of both urban and rural communities, and seem to be caused by uncontrolled population increase, mainly in the periphery of urban agglomerations.
Key words: prevalence; parasites; basic sanitation; poverty.
INTRODUÇÃO
O parasitismo é uma associação entre os seres vivos, sendo o hospedeiro um dos associados e o prejudicado na associação, pois fornece o alimento e o abrigo ao parasita, sendo assim, a parasitose é o estado de infecção cuja agressão repercute prejudicialmente sobre o hospedeiro. As parasitoses intestinais, como as helmintíases e protozooses, representam a doença mais comum do globo terrestre. São endêmicas em países do terceiro mundo, onde se constituem problemas de Saúde Pública1,2.
Os parasitas intestinais estão entre os patógenos mais frequentemente encontrados em seres humanos, constituindo agravo importante à saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta sobre a alta frequência das doenças parasitárias na população mundial estimando que cerca de 980 milhões de pessoas estejam parasitadas pelo Ascaris lumbricoides, 200 milhões pelo Schistosoma mansoni e 16 milhões pelo Trypanosoma cruzi3.
Apesar de bem estudadas em sua profilaxia e controle, as parasitoses estão entre as doenças mais frequentes na população de baixa renda, estando associadas a quadros de diarreia crônica e desnutrição, afetando principalmente as crianças devido aos hábitos inadequados de higiene, comprometendo o desenvolvimento físico e intelectual, principalmente em indivíduos jovens4,5.
A maioria das infecções parasitárias é adquirida através da transmissão fecal-oral, causada pela ingestão de água e alimentos contaminados em decorrência de inadequada infraestrutura do saneamento. Atualmente estudos epidemiológicos de infecções parasitárias promovem esclarecimentos sobre hábitos de higiene, situação sanitária e situação econômica de uma população6,7.
Tendo em vista a alta frequência de parasitoses no Brasil, o objetivo é verificar a prevalência de enteroparasitas em usuários de Unidade Mista de Saúde da cidade de Bom Jesus dos Perdões, São Paulo, Brasil.
MÉTODO
Realizou-se estudo transversal no município de Bom Jesus dos Perdões, localizada no estado de São Paulo a 91 km da capital, com cerca de 15.000 habitantes dos quais 84% vivem em área urbana e 16% em área rural. Cerca de 98% das casas possuem água tratada e 80% contam com serviço de coleta de esgoto. Apesar da coleta de esgoto, a cidade não possui serviço para tratamento do mesmo.
A população estudada constitui-se em 2524 pacientes provenientes do rede Sistema Único de Saúde (SUS), que durante o ano de 2005 foram encaminhados pela Unidade Mista de Saúde de Bom Jesus dos Perdões, para exames de rotina, não apresentando exclusivamente queixas relacionadas à parasitoses intestinais.
No ano de 2005 o serviço de atendimento à população foi realizado por dois laboratórios: de janeiro a julho pelo Laboratório Müeller Hinton e de agosto a dezembro pelo Laboratório Labclin, laboratórios particulares prestadores de serviço do SUS.
Os pacientes foram orientados a coletarem as fezes em coletor universal ou coletor comercial com conservante (de acordo com as normas internas de cada laboratório). Conforme solicitação médica os exames foram realizados em uma, duas ou três amostras para cada paciente.
Todas as amostras foram submetidas somente à técnica de Hoffman, Pons e Janer (sedimentação) e os resultados foram registrados em livros próprios.
Os dados referentes a saneamento básico e demografia do município foram obtidos junto à Prefeitura de Bom Jesus dos Perdões.
RESULTADOS
Das 2524 amostras estudadas 15,69% (396 amostras) foram positivas para um ou mais enteroparasitas.
Na tabela 1 há maior número de amostras positivas para casos de protozoários não patogênicos (Entamoeba coli e Endolimax nana). Naqueles patogênicos o protozoário Giárdia lamblia foi o que teve maior índice de positividade (14,90%), seguido pelos helmintos Ascaris lumbricoides (5,30%) e Enterobius vermiculares (4,55%).
O gráfico 1 evidencia a distribuição das enteroparasitoses por mês. O maior número de amostras positivas ocorreu em março/2005 e o menor em junho/2005.
Os dados fornecidos pelo Laboratório Müeller Hinton (janeiro a julho/2005) foram compilados na Tabela 3 e referem-se a 209 casos positivos. Dentre estes, 43,06% dos exames positivos ocorreram entre os indivíduos de zero a seis anos.
DISCUSSÃO
De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que 15,69% da população estudada está infectada por algum tipo de parasita.
Assim, destaca-se a alta taxa de infecção por protozoários não patogênicos como a E. nana e a E. coli, parasitas marcadores de contaminação fecal-oral3. Os mesmos também foram responsáveis pelo maior número de casos de poliparasitismo.
O protozoário Giárdia lambia foi responsável por 14,90% do índice de infecção. Seus cistos são disseminados ao meio ambiente por meio das fezes contaminadas de humanos e outros animais, que poluem (contaminam) fontes de água, chegando ao alimentos8.
Entre os helmintos o que apresentou maior prevalência foi o Ascaris lumbricoides, representando 5,3% dos casos. O Ascaris lumbricoides isoladamente pode desencadear um severo quadro clínico. Esse parasita acomete mais comumente as famílias de baixa renda e subnutridas, podendo debilitar ainda mais seu estado nutricional9.
Em uma comparação com resultados obtidos por outros autores esse índice é compatível ao encontrado na cidade de Assis-SP (5,5%) e em Florianópolis-SC (5,4%)7, embora outros autores em Pelotas-RS8 e em Salvador-BA9 tewnham encontrado uma maior prevalência desse helminto - 19,2% e 31,2% respectivamente. O baixo índice encontrado neste estudo pode ser explicado pelo fato de que os laboratórios só utilizaram o método de sedimentação para análise do material.
A frequência de enteroparasitas observada em diferentes faixas etárias (tabela 3), mostra que crianças com idade até seis anos são as mais acometidas e que, a partir de sete anos, há uma queda na frequência de enteroparasitoses.
Um estudo recente de Santos et al.10 relatou que a ocorrência de enteroparasitoses foi de 18,4%, no qual algumas crianças se apresentavam poliparasitadas. Os enteroparasitos mais frequentes foram Giárdia lamblia (43%), Ascaris lumbricoides (34%) e Entamoeba coli (13%). A faixa etária de 6 a 8 anos foi a que mais apresentou indivíduos parasitados. Os dados da tabela 3 são convergentes com esses relatos, evidenciando uma grave questão de saúde pública em população infantil em pleno crescimento e desenvolvimento.
No Brasil, o número de indivíduos com algum tipo de enteroparasitose é sabidamente elevado5,11, principalmente na população pediátrica (0 - 5anos) e crianças em idade escolar. Os dados deste estudo corroboram esses achados, destacando a necessidade de intervenção para redução da incidência no grupo infantil.
As crianças possuem imaturidade imunitária. E associada à dependência que as mesmas possuem de cuidados alheios, entre outros fatores, como a contaminação em função do desconhecimento dos princípios básicos de higiene e da maior exposição ao contato com o solo, tornam-nas mais suscetíveis a agravos de qualquer espécie5,11.
Assim, as infecções por parasitos intestinais são de grande importância e relevância, não só pela morbidade resultante, mas também pela frequência com que produzem déficits, os quais podem comprometer o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças12-14.
Entretanto, nas mesmas condições ambientais, postula-se que numa série de parasitos, que o decréscimo na ocorrência com o passar da idade, com baixas taxas de incidência e prevalência em adultos estariam condicionadas não só a uma mudança de hábitos, mas também ao desenvolvimento de imunidade progressiva e duradoura contra tais parasitas15.
Ademais, nos adultos, em especial, nos do sexo masculino e nas mulheres não gestantes, esta incidência e prevalência é subestimada, pois esses grupos frequentam um menor número de vezes os serviços de saúde. No caso do sexo masculino, esse fato é ainda mais premente. Sendo assim, estudos com amostras populacionais desta temática devem considerar esses viéses.
Entretanto, são de importância no cenário da Saúde Pública e permitem destacar as parasitoses frequentes num determinado ambiente, tal qual relatado no município de Bom Jesus dos Perdões, SP, corroborando para constituição de inquérito parasitológico no cenário nacional. Destaca-se, pois, que amostras populacionais constituídas predominatemente por crianças e gestantes caracterizam os viéses de interpretação (tabela 3), porém sendo relevantes de serem destacados, os quais produziram efeitos de intervenção sobre o ambiente com propósito de melhoria na qualidade de vida da população assistida.
Na convergência deste cenário, a alta incidência no grupo de mulheres acima de 19 anos (tabela 3) pode ser explicada pelo fato de que nessa faixa etária encontra-se a maioria das gestantes. Essas pacientes realizam exames coproparasitológicos como parte dos exames pré-natais, diferentemente do que ocorre com mulheres não gestantes que são encaminhadas para esses exames se houver queixa relativa à enteroparasitose.
Outrossim, a gestação provoca mudanças orgânicas e psicológicas próprias do processo fisiológico que caracteriza esse período, desencadeando fatores de risco que possam se sobrepor às mudanças orgânicas e psicológicas e comprometer o bem-estar materno-fetal. O rápido diagnóstico da enteroparasitose permite adotar condutas terapêuticas específicas e oportunas, para que a gestação culmine com a chegada de um recém-nascido saudável e uma mãe livre de complicações7,16.
Clinicamente, as enteroparasitoses podem cursar com sintomas digestivos leves, como dor abdominal, náuseas, diarreia ou constipação intestinal, digestão difícil e flatulência, podendo em algumas ocasiões esses sintomas serem confundidos com manifestações próprias do início da gravidez, também, podem cursar com anemia que não responde ao tratamento clínico rotineiro. O diagnóstico das entero-parasitoses é feito a partir do exame copro-parasitológico na rotina do pré-natal9,10.
As enteroparasitoses são classificadas em helmintoses e protozooses. De acordo com o ciclo biológico, os helmintos podem ser subdivididos em: bio-helmintos (necessitam de hospedeiro intermediário) e geo-helmintos (que utilizam o solo para sua evolução). Entre os geo-helmintos, os ovos (no caso do Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis e Trichuris trichiura) ou as larvas (Ancylostoma duodenale, Necator americanus e Strongyloides stercoralis) se tornam infectantes quando as condições de clima e umidade são favoráveis1.
A parasitose causada pelo A. lumbricoides é a helmintíase mais difundida no mundo, com alta prevalência nos países tropicais com inadequado saneamento básico8,15,17. Isso ocorre provavelmente porque a fêmea do parasito elimina grande quantidade de ovos a cada dia, possibilitando sua identificação por qualquer método diagnóstico, diferentemente de outros parasitos que necessitam de técnicas especiais para sua identificação, por serem eliminados de forma intermitente ou por ficarem depositados na mucosa retal, como o T. trichiura e o E. vermicularis18. O prurido anal, principalmente à noite, constitui o mais importante sintoma, quer pela intensidade e desconforto, quer como elemento diagnóstico devido à presença do parasito E. vermicularis9.
O A. duodenale ou N. Americanus, quando adultos, se fixam pela cápsula bucal à mucosa do intestino delgado e se alimentam de sangue, provocando assim espoliação crônica, com perda sanguínea contínua, sendo os helmintos que mais se associam à anemia ferropriva2. Esse quadro de complicação clínica pode desencadear alterações e constituir fatores de risco que podem se sobrepor as mudanças orgânicas e psicológicas.
Embora menos referido como causador de anemia, o T. trichiura, quando presente em grande quantidade, pode provocar diarréia sanguinolenta, levando à anemia1,2,9. Esta espécie foi a segunda mais freuentemente encontrada no estudo realizado na cidade de Recife, PE, com crianças e adolescentes, sendo inferior apenas ao A. lumbricoides.
O Schistosoma mansoni não é exatamente um parasito intestinal, sendo frequentemente citado como tal pelo fato de que, entre os métodos diretos para seu diagnóstico, está o coproparasitológico. É muito comum no Brasil e particularmente na Região Nordeste. Além da sintomatologia da hipertensão portal e da fibrose de Symmers, está associado à anemia2,18.
A E. histolytica é a protozoose mais comumente encontrada, embora seja frequentemente assintomática. Recentemente, em 1997, a OMS e a OPAS reconheceram formalmente as espécies Entamoeba histolytica e Entamoeba dispar (esta última não-patogênica) como duas espécies distintas, morfologicamente idênticas ao microscópio, só sendo diferenciadas por métodos de biologia molecular, como, PCR e anticorpos monoclonais. Weigel et al.6 descreveram a frequência de 88% de infestação por E. histolytica entre gestantes e uma associação positiva com anemia e crescimento intrauterino restrito. Souza et al19 constataram frequência elevada de enteroparasitoses e anemia, sem, entretanto, haver associação entre estas ocorrências, destacaram ainda que a escolaridade estava estatisticamente relacionada com a presença de parasitos intestinais nas gestantes avaliadas.
Desta maneira, por serem as parasitoses intestinais endemias, o UNICEF tem recomendado o fornecimento de vermífugos como medida auxiliar para combater as causas da desnutrição e da anemia em crianças e mulheres3, já que a erradicação das parasitoses envolve medidas de longo prazo, como programas de orientação educacional e otimização das condições de saneamento básico3. Nas tabelas 1 e 2 observa-se a distribuição com elevadas porcentagens de enteroparaistoses. Por esta razão, em nosso meio, o exame coproparasitológico deve ser realizado como rotina no pré-natal.
Não obstante às questões socioeconômicas, aspectos ambientais relacionados aos índices pluviométricos parecem influenciar na incidência e prevalência das enteroparasitoses. O índice mais alto de parasitose foi encontrado no mês de março, que sucede o verão, e o menor no mês de junho, período de inverno. No gráfico 1, observa-se que há ocorrências aumentadas dessas doenças na estação de verão, muito possivelmente pela maior exposição da população susceptível ao ambiente, bem como pelo pico de reprodução dos parasitas.
Em conclusão, os dados obtidos neste estudo confirmam a necessidade da implantação de medidas de educação continuada e sanitárias no município estudado, Bom Jesus dos Perdões, SP, visto que a parasitose intestinal não é um problema individual e sim familiar, constituindo agravo à saúde da população. Os inquéritos parasitológicos populacionais devem ser estimulados e apresentados aos gestores, com vistas a prover subsídios para a contínua intervenção do poder público no combate e controle desta endemia, que são as parasitoses.
Ademais, estes dados são importantes para a administração pública municipal coordenar, assessorar, supervisionar, avaliar e executar o conjunto das ações intersetoriais integrantes do Plano Nacional de Vigilância e Controle das Enteroparasitoses, bem como capacitar recursos humanos, no âmbito de sua competência e criar mecanismos de disponibilização de documentação técnica atualizada.
AGRADECIMENTOS
Agradeçemos a Dra. Huri de Sousa Santos e a Dra. Adriane Luisa Silva pelo acesso aos dados.
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Correspondência para:
Fernando Luiz Affonso Fonseca.
Rua Tuim, n. 585 apt. 14, Bairro Moema
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E-mail: fon_fonseca@yahoo.com.br
Recebido em 12/03/09
Modificado em 16/08/10
Aceito em 09/09/10