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Journal of Human Growth and Development
versão impressa ISSN 0104-1282versão On-line ISSN 2175-3598
Resumo
VALENZUELA, Edwin Vivanco et al. Evolução da mortalidade e letalidade da COVID-19 no Estado de Roraima no período de março de 2020 a julho de 2021. J. Hum. Growth Dev. [online]. 2021, vol.31, n.3, pp.447-457. ISSN 0104-1282. https://doi.org/10.36311/jhgd.v31.12184.
INTRODUÇÃO: o contexto da pandemia da Covid-19 na região Norte é preocupante, visto que há falta de recursos para a Saúde Pública, baixo índice de desenvolvimento humano e indicadores de pobreza acima da média nacional OBJETIVO: analisar a letalidade e mortalidade por COVID-19 no Estado de Roraima, Brasil MÉTODO: trata-se de um estudo ecológico de séries temporais de dados secundários sobre a COVID-19 no estado de Roraima, região Norte do Brasil, no período de março de 2020 a julho de 2021. Foram calculadas as taxas de incidência, mortalidade e letalidade por COVID-19. Utilizou-se o modelo de regressão de Prais-Winsten para calcular as taxas de construção de séries temporais. As taxas foram classificadas como crescentes, decrescentes ou estacionárias. A tendência foi considerada estacionária quando o p-valor não foi significativo, (p>0,05 RESULTADOS: no estado de Roraima, durante o período de março de 2020 a julho de 2021, houve um total de 123.125 casos e 1.903 óbitos acumulados devido a COVID-19. A primeira onda (março de 2020 a outubro de 2021) da COVID-19 foi registrada a taxa de incidência (2.995,30 novos casos por 100.000 habitantes - julho de 2020) e de mortalidade (56,32 óbitos por 100.000 habitantes - junho de 2020) letalidade mais elevada. Entretanto, foi na segunda onda (novembro de 2020 a julho de 2021) que foi observada a taxa de letalidade mais elevada (3,47% - fevereiro de 2021). Observou-se que durante a primeira onda, a taxa de incidência da COVID-19 apresentou tendências crescentes. Neste período, a taxa de mortalidade encontrava-se com tendência estacionária (p>0,05) e a letalidade percentual com tendência decrescente (p<0,05). Durante a segunda onda, observou-se um cenário mais agravante para a letalidade, que transitou de uma taxa de redução diária de 0,90%, para tendências estacionárias CONCLUSÃO: a pandemia no estado de Roraima ainda não está controlada, assim faz-se necessário o fortalecimento de estratégias para mitigar o avanço da pandemia na região e evitar a formação de novas ondas
Palavras-chave : SARS-CoV-2; COVID-19; mortalidade; epidemiologia; Incidência.