SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.52 número1Violências sexuais: vivências de adolescentes nos coletivos "ProJovem" em Minas GeraisO Teatro do Oprimido no enfrentamento do bullying: uma experiência com adolescentes escolares índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

artigo

Indicadores

Compartilhar


Aletheia

versão impressa ISSN 1413-0394

Aletheia vol.52 no.1 Canoas jan./jun. 2019

 

ARTIGO TEÓRICO - PROMOÇÃO DA SAÚDE

 

Qualidade de vida e vestibulopatias: uma revisão da literatura

 

Quality of life and clothing: A literature review

 

 

Renan Nunes Aguiar1; Mariana Aparecida Pereira Dias Nunes2; Leonardo Santos Maio3; Jorge Luiz da Silva4; Lilian Cristina Gomes do Nascimento5

Universidade de Franca

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

As anomalias presentes no sistema vestibular são caracterizadas como vestibulopatias, dentre estas podendo surgir sintomas como tontura e/ou vertigem. Objetivou-se verificar se a vestibulopatia afeta a qualidade de vida das pessoas. Foi realizado uma revisão integrativa da literatura, que no qual abrangeu uma busca de artigos publicados entre o período de 2010 a 2018 na base de dados Biblioteca Virtual de SAÚDE (BVS). Foram identificados 208 resultados, dentre os quais nove artigos foram selecionados para compor esta revisão por terem atendidos os critérios de inclusão: estudos publicados em idiomas português, inglês ou espanhol, que apresentasse a combinação dos termos "vestibulopatia" AND "qualidade de vida" no título, palavras chaves ou resumo. Os resultados indicaram que pessoas com vestibulopatias apresentaram comprometimento em vários aspectos relacionados a sua qualidade vida, bem como que a vestibulopatia produz grande impacto social, pela capacidade de gerar incapacidade individual. Destaca-se ainda que o desequilíbrio físico pode gerar insegurança emocional e/ou psíquica. Esses fatos apontam para a necessidade de maior atenção no planejamento de políticas péblicas de SAÚDE voltadas para as condições desta população, devido ao surgimento de tais anomalias que impactam diretamente na qualidade de vida do indivíduo.

Palavras-chave: Orelha Interna; Qualidade de vida; Reabilitação; Vestibulopatia.


ABSTRACT

The anomalies present in the vestibular system are characterized as vestibulopathies, of which there may be symptoms such as dizziness and/or vertigo. The objective was to verify if vestibulopathy affects the quality of life of the people. An integrative review of the literature was conducted, which included a search of articles published between 2010 and 2018 in the Virtual Health Library (VHL) database. A total of 208 results were identified, of which nine articles were selected to make up this review because they met the inclusion criteria: studies published in Portuguese, English or Spanish, presenting the combination of "vestibular" and "quality of life" in the title, keywords or abstract. The results indicated that people with vestibulopathies presented impairment in several aspects related to their quality of life, as well as that vestibular disease produces great social impact, due to the capacity to generate individual incapacity. It is also emphasized that the physical imbalance can generate emotional and / or psychic insecurity. These facts point to the need for greater attention in the planning of public health policies aimed at the conditions of this population, due to the appearance of such anomalies that directly affect the quality of life of the individual.

Keywords: Internal Ear; Quality of life; Rehabilitation; Vestibulopathies.


 

 

Introdução

O surgimento de anomalias do sistema vestibular é caracterizado como vestibulopatias, podendo sua origem ser periférica ou central, definida pelo ambiente anatômico acometido, podendo acarretar sintomas como a vertigem ou a tontura. A tontura pode ser definida como uma sensação de movimento do ambiente em que o indivíduo se encontra (tipo rotatória) e a vertigem refere-se a ilusão de movimentação do próprio indivíduo diante ao ambiente (tipo rotatória) (Bisdorff, Brevern, Lempert & Toker, 2009). Esses sintomas podem ser desencadeados por uma disfunção em qualquer segmento dos sistemas relacionados ao equilíbrio corporal. O sistema vestibular é responsável por 85% das vertigens e tonturas, tendo diversos fatores determinantes (Ganança, Castro, Branco & Natur, 2004). Dentre as mais comuns estão: vertigem postural paroxística benigna (VPPB), neurite vestibular, doença de Ménière, fistula perilinfática, alterações circulatórias, metabólicas, hormonais e imunológicas, alterações de coluna cervical, traumatismo craniano e distérbios psicoafetivos. As tonturas e as vertigens reduzem a capacidade funcional e podem ser classificadas em agudas ou crânicas (Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia [SBOL], 2000).

As tonturas podem desencadear diferentes alterações que afetam a qualidade de vida. Essas alterações podem ser leves, moderadas ou intensas; frequentes ou constantes; perturbarem o equilíbrio; causarem prejuízos na memória; gerarem estresse físico e mental; e dificuldades cognitivas. Esse conjunto de alterações pode desencadear insegurança, ansiedade, pânico e depressão, influenciando na qualidade das relações sociais e na qualidade de vida das pessoas com vestibulopatias, para ocorrer alívio destes sintomas surge o método chamado reabilitação vestibular (Cogo, Fedosse & Santos, 2016).

A reabilitação vestibular é um dos métodos mais efetivos na recuperação do equilíbrio corporal (Pedalini et al., 2002). Trata-se de um conjunto de avaliações, procedimentos e tratamentos que constituem um processo terapêutico que busca a excitação do sistema vestibular ocasionando uma compensação vestibular por meio de exercícios físicos específicos e repetitivos, que ativam os mecanismos de plasticidade neural do Sistema Nervoso Central (SNC). A reabilitação vestibular promove a aceleração desses mecanismos, diminuindo a sensação de tontura ou vertigem (Ganança, Perracini, & Ganança, 2002).

No Brasil, as vestibulopatias estão presentes em 85% da população, que apresenta a tontura como o principal sintoma que afeta 42% dessa população, principalmente adultos e idosos. Já a vertigem é mais frequente na população mais jovem. A tontura pode interferir diretamente nas atividades do dia a dia em 67% da população. Mas, apesar de sua taxa de prevalência, apenas 46% da população procura ajuda médica, tendo com maior frequência a queixa de tontura, especialmente em mulheres e idosos (Webster, 2013).

Segundo Schmidt et al. (2011) diante ao aumento da expectativa de vida, faz-se necessário proporcionar além de longevidade, meios de autonomia, bem-estar, suporte social e felicidade às pessoas. Sendo que em diversos países buscam atender a necessidade de manter toda a população independente e integrada, sendo um desafio para os sistemas de SAÚDE e de previdência, tendo a necessidade de investir em ações de prevenção durante todo o percorrer da vida.

O processo de criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que se deu início no ano de 2013 e concluído em agosto de 2015, seguindo ao que se predizia a Conferência Rio+20, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável deverão orientar as atividades de cooperação internacional e políticas nacionais nos próximos quinze anos. Compondo o que se denominou como Agenda 2030 os seguintes dezessete objetivos, estando entre elas a necessidade de "garantir em todas as idades uma vida saudável e proporcionar o bem-estar geral" (Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil, 2016). Assim, este estudo objetivou verificar na literatura científica como a vestibulopatia afeta a qualidade de vida das pessoas.

 

Metodologia

Para a elaboração deste estudo foi empregado o método de revisão integrativa da literatura, que consiste na análise de pesquisas realizadas e publicadas, que apresentem potencial para contribuírem em processos de tomada de decisão, visando, dentre outros aspectos, proporcionar melhorias nas práticas clínicas (Mendes, Silveira, & Galvão, 2008).

A busca bibliográfica e o processo de seleção dos estudos foram realizados de forma independente, por dois revisores, durante o mês de julho de 2018, na base de dados (BVS). A fim de poder acessar a uma maior amplitude de publicações, realizou-se uma busca através dos termos em inglês "vestibulopathies" e "quality of life", com a utilização do termo booleano "AND" nos campos de busca.

Como critérios de inclusão, os participantes da pesquisa poderiam ser de ambos os sexos e de qualquer faixa etária, todavia foi estabelecido que os artigos estivessem disponíveis na integra nos idiomas espanhol, inglês ou português. Com o objetivo de selecionar as produções mais recentes sobre as temáticas investigadas, delimitou-se um recorte temporal referente aos éltimos dez anos (2010-2018). Excluíram-se os artigos publicados em idiomas que não fossem inglês, espanhol e português, artigos de revisão de literatura e trabalhos em que o foco não recaísse na associação entre qualidade de vida e vestibulopatia.

A busca bibliográfica na base de dados identificou 208 resultados. Após a leitura dos títulos e resumos dos estudos, com base nos critérios de inclusão e exclusão, obteve-se 14 artigos para leitura do texto completo. A amostra final, após a leitura dos textos completos, foi composta por nove artigos.

O processo de busca e seleção bibliográfica está apresentado na Figura 1

 

 

Resultados e discussão após esta busca, selecionou-se através da leitura dos títulos e resumos dos artigos, aqueles que estabelecessem uma relação entre as vestibulopatias e a qualidade de vida. Em relação às abordagens metodológicas utilizadas nas pesquisas que compõem a amostra final desta revisão, quatro foram estudos quantitativos, três estudos qualitativos e dois estudos mistos, ou seja, compuseram esta revisão nove artigos. Em relação a idade dos participantes das pesquisas selecionadas, verificou-se um intervalo de 23 a 67 anos. Referente ao sexo, todos os estudos foram realizados com participantes de ambos os sexos.

A maioria dos estudos tiveram como objetivo realizar uma comparação entre dois períodos do tempo (início e após uma intervenção) em indivíduos com VPPB, verificando-se a presença de diferentes meios de intervenções, tais como protocolos com treinamento físico. Em relação às principais variáveis analisadas, observou-se a análise de aspectos referente além da qualidade de vida, o bem-estar social, o amparo, os sentimentos, o autocuidado e a autoestima. No quadro 1 estão apresentados de forma sistematizada características referentes aos nove artigos selecionados.

 

Quadro 1

 

Dentre os artigos selecionados para comporem a revisão, ressalta-se que somente dois fizeram uso de uma escala específica para analisar a qualidade de vida de pessoas com vestibulopatias, os demais trabalhos referiram aspectos subjetivos acerca das possíveis interferências dos sintomas destas doenças em aspectos relacionados à qualidade de vida dos participantes, sem aferi-la objetivamente por meio de uma escala validada, por exemplo.

Obermann et al., (2015) e Santos et al. (2010) a fim de avaliar os efeitos específicos da tontura na qualidade de vida dos participantes utilizaram o Dizziness Handicap Inventory (DHI), verificando que os participantes apresentavam prejuízo na qualidade de vida devido à tontura, principalmente nos aspectos emocionais.

O DHI tem sido utilizado como método de avaliação dos efeitos do tratamento otoneurológico, seja ele medicamentoso, cirérgico e/ou de reabilitação física, e vem se mostrando como um instrumento confiável para quantificação do impacto da tontura na qualidade de vida de pessoas com vestibulopatias, sendo um instrumento validado para utilização na população brasileira (Castro, Gazzola, Natour, & Ganança, 2007).

"O DHI foi desenvolvido em resposta à falta de instrumentos destinados a identificar problemas funcionais, emocionais e físicos, associados ao comprometimento do equilíbrio. A incapacidade funcional se manifesta como a impossibilidade de realizar tarefas básicas relacionadas à vida cotidiana no campo profissional, ocupacional e recreativo" (Sousa et al., 2015).

Obermann et al. (2015) e Santos et al. (2010) constataram por meio da aplicação do questionário DHI, que devido aos sintomas como a tontura, ocorre perda quantitativa e qualitativa de aspectos de atividades sociais, como se socializar e realizar atividades diárias.

No estudo de caso realizado por Rogatto et al. (2010) observaram que uso da terapia de integração sensorial por meio de um balanço combinado aos exercícios de Cawthorne e Cooksey pode acarretar melhoras em aspectos relacionados a esta perda da capacidade de realizar as atividades de vida diárias, entretanto mais estudos são necessários referentes a estes aspectos.

Notou-se que o sintoma mais frequente entre os participantes das referências que compõem esta revisão foi a tontura, estando presente em pacientes de ambos os sexos e idades, previamente, outros autores (Kroenke & Mangelsdorff, 1989; Sousa et al., 2015) também haviam observado a tontura como um dos sintomas mais comuns entre adultos e principalmente em idosos.

Kremmyda et al. (2016) verificaram que este sintoma pode ocasionar aos indivíduos vergonha e receio de atividades sociais, o que pode ser que acarrete uma pior qualidade de vida, em especial no domínio social e psicológico.

Menon-Miyake, Santana, Menon-Miyake e Menon-Miyake (2014) haviam referido previamente em seu estudo que a tontura pode interferir na qualidade de vida, já que pode levar à incapacitação parcial ou total do indivíduo no desempenho de suas atividades; a tontura pode gerar insegurança física e, como consequência, causar insegurança psíquica, pânico, ansiedade e até depressão, requerendo, portanto, intervenções terapêuticas apropriadas, entre elas, a reabilitação vestibular.

Ao analisar os tipos de reabilitação vestibular utilizados no artigo, verifica-se que na atualidade diversos recursos podem ser empregados para tentar atenuar aspectos relacionados a tontura, na presente revisão observa-se a predominância de práticas reabilitadoras por meio da realização de exercício específicos como sendo o principal fator estudado. Verificou-se que na presente literatura, a principal abordagem descrita para atenuar sintomas da VPPB foi o treinamento físico proposto por Cawthorne e Cooksey, sendo que todos os participantes obtiveram resultados favoráveis em relação a sua aplicação.

Além dos sintomas físicos gerados pela tontura, devem ser considerados o estilo de vida, as expectativas, as motivações e o estado psicológico de cada paciente. Neste sentido, condições psicológicas manifestadas como ansiedade e depressão, são fatores importantes na determinação do grau de prejuízo induzido pela vertigem (Moreira, Bohlsen, Momensohn-Santos & Cherubini, 2006).

Mezzasalma et al. (2011) analisaram a ação medicamentosa nos participantes, na qual o uso da Imipramina, atuou como meio hormonal proporcionando conforto ao indivíduo, diminuindo seus níveis de ansiedade. Ressalta-se a necessidade de novos estudos acerca desta temática, em especial, frente a ausência de associação de técnicas afim de se obter melhores resultados para os participantes.

Foi observado que o trabalho de Kremmyda et al. (2016) foi o énico entre os selecionados a avaliar alterações no hipocampo de indivíduos portadores de VPPB, verificando que esta disfunção pode acarretar em diminuição das habilidades de cognição, como permanecer em apoio uni podal e andar sobre solos instáveis. Complementam que o desenvolvimento de habilidades de psicomotricidade permanece prejudicadas, devendo realizar estimulação para que ocorra pouco declínio destas habilidades.

Entre os artigos selecionados, observou-se que em seis trabalhos (Coelho et al., 2017; Trevisan et al., 2016; Manso et al., 2016; Mezzasalma et al., 2011; Doná et al., 2010; Rogatto et al., 2010) obtiveram uma avaliação inicial e após algum meio de intervenção, seja fisioterapêutica ou medicamentosa, realizou-se uma nova avaliação.

Em todos os trabalhos verificou-se uma melhora no aspecto geral dos participantes, assim sugere-se que novos trabalhos sejam realizados de forma multiprofissional conciliando distintas técnicas afins de observar se desta forma as alterações do quadro do portador de vestibulopatia poderia ser apresentar de forma mais efetiva.

 

Considerações finais

Nota-se que são poucas as pesquisas que tem por objetivo de investigar e propor práticas efetivas em prol da promoção de SAÚDE desta população, verificando-se, portanto, a necessidade de se buscar novas evidências científicas sobre esta temática.

É possível considerar que este estudo traz algumas conclusões e questões como: Evidências que pacientes com vestibulopatias apresentarem comprometimento em vários aspectos relacionados a sua qualidade vida; A vestibulopatia produz grande impacto social, pela capacidade de gerar incapacidade individual; e observou-se que o desequilíbrio físico pode gerar insegurança emocional e/ou psíquica.

Esses fatos apontam para a necessidade de maior atenção no planejamento de políticas péblicas de SAÚDE voltadas para as condições desta população, para que assim possa ocorrer a melhoria da qualidade de vida destes indivíduos.

Assim, este estudo apresenta proeminências que podem subsidiar ou orientar iniciativas de cuidado referentes a melhora da qualidade de vida de pacientes com vestibulopatias. As informações descritas nessa revisão podem maximizar o alcance das estratégias efetivas que interferem na qualidade de vida e tem por foco estimular o desenvolvimento de estratégias multidimensionais a fim de promover o bem-estar desta população.

 

Referências

Bisdorff, A., Brevern, M. V., Lempert, T., & Toker, D. E. (2009). Classification of vestibular symptoms: towards an international classification of vestibular disorders. Journal of Vestibular Research, 19(1,2), 1-13.         [ Links ]

Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (2016). Transformando nosso mundo: a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. Disponível em:<http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/Brasil_Amigo_Pesso_Idosa/Agenda2030.pdf>Acesso em: 12 dez. 2018.         [ Links ]

Castro, A. S. O. D., Gazzola, J. M., Natour, J., & Ganança, F. F. (2007). Versão brasileira do dizziness handicap inventory. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, 19(1), 97-104.         [ Links ]

Coelho, A. R., André, A. P. do R., Perobelli, J. L. L., Sonobe, L. S., & Abreu, D. C. C. (2017). Immediate effects of an anchor system on the stability limit of individuals with chronic dizziness of peripheral vestibular origin. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, 83(1), 3-9.         [ Links ]

Cogo, L. A., Fedosse, E., & Santos, V. A. V. dos. (2016). Qualidade de vida e aspectos auditivos de trabalhadores do transporte coletivo urbano. Revista CEFAC, 18(1), 40-46.         [ Links ]

Doná, F., Santos, F. B. C., & Kasse, C. A (2010). Reabilitação do equilíbrio corporal por realidade virtual em uma idosa com vestibulopatia periférica crânica. Rev Bras Med, 67(3), 15-23.         [ Links ]

Ganança, F. F., Castro, A. S. O., Branco, F. C., & Natur, J. (2004). Interferência da tontura na qualidade de vida de pacientes com síndrome vestibular periférica. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, 70, 94-101.         [ Links ]

Ganança, F. F., Perracini, M. R., & Ganança, C. F. (2002). Reabilitação dos distérbios do equilíbrio corporal. In. Ganança, M. M. Vertigem: abordagens diagnàsticas e terapêuticas. São Paulo: Lemos, 8, 12-13.         [ Links ]

Kremmyda, O., Hüfner, K., Flanagin, V. L., Hamilton, D. A., Linn, J., Strupp, M., & Brandt, T. (2016). Beyond dizziness: virtual navigation, spatial anxiety and hippocampal volume in bilateral vestibulopathy. Frontiers in Human Neuroscience, 10, 139-148.         [ Links ]

Kroenke K, & Mangelsdorff AD. (1989). Common symptoms in ambulatory care: incidence, evaluation, therapy, and outcome. The American Journal of Medicine, 86(3), 262-6.         [ Links ]

Manso, A., Ganança, M. M., & Caovilla, H. H. (2016). Vestibular rehabilitation with visual stimuli in peripheral vestibular disorders. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, 82(2), 232-241.         [ Links ]

Mendes, K. D. S., Silveira, R. C. D. C. P., & Galvão, C. M. (2008). Integrative literature review: a research method to incorporate evidence in health care and nursing. Texto & Contexto-Enfermagem, 17(4), 758-764.         [ Links ]

Menon-Miyake, M. A., Santana, G. G., Menon-Miyake, M., & Menon-Miyake, M. (2014). Distérbios do sono e sintomas vestibulares. Revista Equilíbrio Corporal e SAÚDE, 6(2), 60-66.         [ Links ]

Mezzasalma, M. A., Mathias, K. D. V., Nascimento, I., Valença, A. M., & Nardi, A. E. (2011). Imipramine for vestibular dysfunction in panic disorder: a prospective case series. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 69(2A), 196-201.         [ Links ]

Moreira D.A., Bohlsen Y.A., Momensohn-Santos T.M., & Cherubini A.A. (2006). Estudo do handicap em pacientes com queixa de tontura, associada ou não ao sintoma zumbido. Arquivos Internacionais de Otorrinolaringologia, 10(4), 270-7.         [ Links ]

Obermann, M., Bock, E., Sabev, N., Lehmann, N., Weber, R., Gerwig, M., & Diener, H. C. (2015). Long-term outcome of vertigo and dizziness associated disorders following treatment in specialized tertiary care: the Dizziness and Vertigo Registry (DiVeR) Study. Journal of Neurology, 262(9), 2083-2091.         [ Links ]

Pedalini, M. E. B., Alvez, N. B., Bittar, R. S. M., Lorenzi, M. C., Colello, L., & Izzo, H. (2002). Importância de esclarecimentos ministrados em grupo para o equilíbrio do idoso. Arquivos Internacionais de Otorrinolaringologia, 6, 211-6.         [ Links ]

Rogatto, A. R. D., Pedroso, L., Almeida, S. R. M., & Oberg, T. D. (2010). Proposta de um protocolo para reabilitação vestibular em vestibulopatias periféricas. Fisioterapia em Movimento, 23(1), 83-91.         [ Links ]

Santos, E. M. D., Gazzola, J. M., Ganança, C. F., Caovilla, H. H., & Ganança, F. F. (2010). Impact of dizziness on the life quality of elderly with chronic vestibulopathy. Pró Fono Revista de Atualização Científica, 22(4), 427-32.         [ Links ]

Schmidt, M. I., Ducan, B. B., Silva, G. A., Menezes, A. M., Monteiro, C. A., & Barreto, S. M. (2011). Doenças crânicas não transmissíveis no Brasil: carga e desafios atuais. Disponível em:<http://dms.ufpel.edu.br/ares/handle/123456789/222> Acesso em: 12 dez. 2018.         [ Links ]

Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia. (2000). Consenso sobre vertigem. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, 11, 9-38.         [ Links ]

Sousa, M. G. C., Cruz, O., Santos, A. N., Ganança, C., Almeida, L., & Sena, E. P. (2015) Adaptação brasileira do dizziness handicap inventory para a população infantil: confiabilidade dos resultados. Audiology – Communication Research, 20(4), 327-35.

Trevisan, I. B., Maestrello, A. B. P., Santos, F. M., Valenti, V. E., Cardoso, M. A., Pereira, F. G., & Rocha, P. R. Jénior (2016). Análise quali-quantitativa de idosos submetidos a um programa estruturado de reabilitação vestibular. Fisioterapia Brasil, 17(4), 335-47.         [ Links ]

Webster, G. (2013). Perfil epidemiológico da vertigem postural paroxística benigna em um hospital terciário. Disponível em: Acesso em:<sms.sp.bvs.br/lildbi/docsonline/get.php?id=7355> 12 dez. 2018.

 

Endereço para correspondência
E-mail: renannunesaguiar15@hotmail.com

Recebido em: setembro de 2018
Aceito em: março de 2019

 

 

1 Renan Nunes Aguiar: Acadêmico dos cursos de Fisioterapia e Pedagogia da Universidade de Franca.
2 Mariana Aparecida Pereira Dias Nunes: Mestranda em Promoção de SAÚDE pela Universidade de Franca UNIFRAN. Graduada em Psicologia pelo Centro Universitário de Patos de Minas-UNIPAM.
3 Leonardo Santos Maio: Acadêmico do curso de Psicologia da Universidade de Franca.
4 Jorge Luiz da Silva: Psicàlogo. Doutor em Enfermagem em SAÚDE Péblica. Docente do Programa de Mestrado e Doutorado em Promoção da SAÚDE da Universidade de Franca (UNIFRAN).
5 Lilian Cristina Gomes do Nascimento: Fisioterapeuta. Doutora em Promoção da SAÚDE pela Universidade de Franca. Docente do Programa de Mestrado e Doutorado em Promoção da SAÚDE da Universidade de Franca.

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons