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Revista Brasileira de Terapias Cognitivas

versão impressa ISSN 1808-5687

Rev. bras.ter. cogn. vol.9 no.1 Rio de Janeiro jun. 2013

https://doi.org/10.5935/1808-5687.20130001 

APRESENTAÇÃO

 

 

Prof. Dr. Maycoln Teodoro

Editor Chefe

 

 

Prezadas leitoras e leitores,

O primeiro número da Revista Brasileira de Terapias Cognitivas de 2013 marca o início dos trabalhos de uma nova equipe editorial. Agradecemos carinhosamente o empenho do Prof. Christian Kristensen à frente da RBTC e esperamos continuar o trabalho com a mesma seriedade e competência.

Abrimos o ano de 2013 com o Relato de Pesquisa intitulado "Atenção seletiva e memória implícita em sujeitos com diferentes IMCs", de Alexandre Montagnero e Marco Aurélio Esteves. Neste estudo, os autores mostraram que participantes com índice de massa corporal mais elevado gastavam mais tempo para identificar palavras relacionadas à alimentação do que o grupo de comparação, indicando um viés de memória e atenção. Em outro estudo, denominado "Contribuições da terapia cognitivo-comportamental para as dificuldades de adaptação acadêmica", Clarissa de Oliveira e colegas buscaram identificar quais eram as principais dificuldades encontradas por estudantes universitários. Os resultados mostraram as diferenças percebidas entre o ensino médio e superior, aspectos pessoais e de gestão de tempo estavam entre as principais queixas. Os autores discutem como a TCC poderia ajudar os universitários a resolverem estas questões.

O Artigo de Revisão "Terapia cognitivo-comportamental na prevenção de psicose em populações em risco", de Erika Souza e colaboradores, discutiu estudos da TCC em pacientes com ultra-risco. Os resultados indicaram que, apesar do processo terapêutico reduzir os sintomas, não há evidência de eficácia da TCC para a prevenção ou retardo do início da psicose. Em outra revisão, "Manejo de estresse para pacientes com HIV/AIDS por meio da TCC", Gabriela Cardoso revisa e discute a importância do estresse e do seu manejo nesta população clínica.

O artigo "Procrastinação e terapia cognitivo-comportamental: uma revisão integrativa", de Fernanda Brito e Daniela Bakos, indicou que há evidências de que algumas características dos pacientes, como as suas metacognições, podem auxiliar no tratamento dos procrastinadores crônicos. Em outro artigo, "Instrumentos para avaliação de pensamentos automáticos: uma revisão narrativa", Mariana Froeseler e colegas revisaram os instrumentos psicométricos disponíveis para a avaliação destas cognições. Os resultados apontam para uma carência de escalas que auxiliem terapeutas e pesquisadores em suas práticas. O último artigo é uma interessante reflexão proposta por Matheus Amorim e Gustavo Castañon. Em "São os terapeutas construtivistas idealistas?", os autores abordam o arcabouço conceitual da terapia construtivista e de suas afiliações epistemológicas. Como conclusão, apontam que a maior parte das abordagens construtivistas rejeita o rótulo de idealista. Fechamos o primeiro número de 2013 com uma entrevista feita por Weslem Santos e colegas com Miguel Gonçalves. A temática girou em torno da relação terapêutica e da terapia narrativa.

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