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Pesquisas e Práticas Psicossociais
versão On-line ISSN 1809-8908
Resumo
ROMAGNOLI, Roberta Carvalho e SAMUDIO, Jania Lurdes Pires. Tensões e desafios na relação dos agentes comunitários de saúde com as equipes. Pesqui. prát. psicossociais [online]. 2017, vol.12, n.4, pp.1-13. ISSN 1809-8908.
No Brasil, a Atenção Primária à Saúde (APS) é constituída pelas equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), cuja composição se dá por profissionais médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, odontólogos, técnicos odontológicos e agentes comunitários de saúde (ACS). Como porta de entrada do modelo assistencial de saúde, a ESF é o primeiro contato dos usuários com o sistema de saúde. Assim, por sua proximidade da comunidade e famílias, o ACS se torna o primeiro profissional a identificar e acolher os casos. Este artigo se propõe a analisar a relação entre os ACS e as equipes, a partir de uma perspectiva esquizoanalítica. Os resultados apontam para uma sobrecarga de trabalho do ACS e para relações de poder calcadas no saber, que conduzem à sua desvalorização pela equipe. Concluímos que, apesar dessas tensões, o trabalho do ACS é essencial para a consolidação da Atenção Primária à Saúde no Brasil.
Palavras-chave : Atenção Primária à Saúde; Agente Comunitário de Saúde; Relações de poder; Biopoder.