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Trivium - Estudos Interdisciplinares
versão On-line ISSN 2176-4891
Resumo
PACHECO, Paulo Roberto de Andrada. A experientia como fator de conhecimento: a pessoa na psicología-filosófica aristotélico-tomista da Companhia de Jesus (séc. XVI-XVII). Trivium [online]. 2011, vol.3, n.2, pp.98-105. ISSN 2176-4891.
Em que medida a experientia pode ser considerada fator de conhecimento? Partindo da análise de um tipo de correspondência epistolar jesuítica - as chamadas Litterae Indipetae -, produzidas entre os séculos XVI e XVII, vimos evidenciar-se um dinamismo de elaboração da própria experiência revelador de um modus vivendi fundado no que comumente é designado sob o nome de psicologiafilosófica aristotélico-tomista. Esse vivido, tal como é elaborado e descrito nessas cartas, permitiunos identificar, além da função cognoscitiva da experientia, a noção de homem que está na base desse dinamismo: parte-se do pressuposto da unidade (corpo e alma, razão e fé, sensação e intelecção) e de que, vivendo ordenado (em si mesmo e no mundo que o circunda), realiza-se o seu ser por analogia ao Ser Divino.
Palavras-chave : experiência; psicologia-filosófica aristotélico-tomista; Companhia de Jesus; Litterae Indipetae.