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Estudos de Psicanálise
versão impressa ISSN 0100-3437
Estud. psicanal. no.44 Belo Horizonte dez. 2015
Conexões em rede: os fios que tecem a vida, o tempo e a psicanálise
Connections on a net: the threads that weave life, time and psychoanalysis
José Renato Berwanger Carlan
I Instituto de Estudos de Psicanálise do CPRS
RESUMO
Como pensar o tempo hoje, quando deixa de ser marcado pela história e pelo mundo interno, invertendo-se numa sucessão de instantes e de atos avessos à lógica do neurótico? Nesse mesmo sentido, como pensar o inconsciente se, para Freud, não há psíquico sem memória e sem história? As vicissitudes das pulsões, distribuídas em rede, parecem ter suas conexões constituídas por fios de remanescentes de imagens diretas da coisa ou de seus derivados parciais com pouca amarração, e não mais por reminiscências e remanescentes com investimentos ligados também à palavra, ao outro enquanto metáfora de relação, de vínculo. Se a atuação, como um obstáculo à análise, é um desafio, o que podemos dizer hoje, quando o processo de parar, recordar e elaborar se torna mais difícil?
Palavras-chave: Conexões em rede, Tempo, Vida, Psicanálise.
ABSTRACT
How to think about time, today, when it ceases to be marked by history and by the internal world, reversing into a succession of moments and of acts which are averse to the logic of the neurotic? In the same sense, how to think about the unconscious if in Freud's view there is no psychical without memory or history? The vicissitudes of the drives, distributed on a network, seem to have their connections constituted of threads of reminiscing direct images of the thing or its partial derivatives with little fastening, and not any longer by reminiscences and remnants with investments also connected to the word, to the other, as a metaphor for relationship, for bonding. If acting, as an obstacle to the analysis, is a challenge, what can we say today, when the process of halting, remembering, and elaborating becomes more difficult?
Keywords: Network Connections, Time, Life, Psychoanalysis.
Ouço a ruína de todo espaço,
de vidro quebrado e de paredes que caem,
e o tempo, uma lívida flama final.
JAMES JOYCE
O tempo cronológico e o tempo enquanto história, embora realidades distintas, são partes da existência, misturando-se e implicando-se um no outro. Indago-me sobre a conexão da psicanálise com as novas concepções de tempo e espaço, outrora mais estáticos e fixos, e hoje, virtuais, em rede, com um espaço comprimido e um tempo explosivo à frente de si mesmo.
Imagino que, para Freud, o tempo cronológico como uma instância fora do âmbito do sujeito talvez não fizesse diferença alguma quando ele produzia uma obra tão vasta quanto o tempo e o espaço de sua época, mais lento e disponível para pensar, elaborar e recordar.
Sua obra, tão extensa quanto o tempo e o espaço de sua época, permitiu-lhe até a possibilidade de delimitar instâncias e fronteiras fixas em pacientes que pensavam e lembravam tal qual o histérico (FREUD, [1895] 1976), que padecia de reminiscências ou mesmo tal qual um obsessivo na sua eterna dúvida e na ilusão de parar o tempo e evitar o ato.
O inconsciente individual ou coletivo, assim como mitos e símbolos tradicionais, apontavam para uma dimensão histórica, prevalecendo um tempo interno, com registros do passado que simultaneamente se misturam com o presente e o futuro.
No texto O inconsciente, de 1915, o sujeito, marcado por uma história, vive sua própria temporalidade, onde o tempo é a história! O inconsciente, assim, transcende o tempo e a vida do sujeito marcado por um passado, que se mistura com um presente, ilogicamente, o que levou Freud a dizer que o inconsciente é atemporal:
Os processos do sistema inconsciente são atemporais, isto é, não são ordenados temporalmente, não se alteram com a passagem do tempo; não têm absolutamente qualquer referência ao tempo (FREUD, [1915] 1976, p. 214).
Embora se referisse ao inconsciente como atemporal, imagino que estaria falando também de uma marca temporal ao privilegiar os registros e os traços de memória, quando se referia às ideias como investimentos, basicamente de traços de memória.
Garcia-Roza (1991, p. 48-49), citando uma passagem de Bergson, refere que o tempo é a própria substância da subjetividade, sendo entendido não como tempo cronológico, mas como duração, pura qualidade e não quantidade:
A duração não é uma sucessão de instantes, mas um prolongamento do passado corroendo o futuro [...] O passado não é o presente que passou, é ele mesmo passado que avança e aumenta sem cessar, conservando-se integralmente [...] e a memória, como uma bola de neve, vai aumentando progressivamente à medida que rola, fazendo persistir o passado no presente e empurrando o futuro.
A memória e a lembrança, aqui, persistem independentemente do tempo. Hegel (apud KOIRÉ, 1991), na mesma direção, define o tempo como o movimento intuitivo, reduzindo-o à consciência. Seguindo essa noção, define o tempo a partir da preservação integral do passado.
Mas hoje, como pensar o tempo quando deixa de ser marcado pela história e pelo mundo interno, invertendo-se numa sucessão de instantes e atos avessos à lógica do neurótico? Nesse mesmo sentido, como pensar o inconsciente se, para Freud, não há psíquico sem memória e sem história? O que o sujeito irá lembrar e elaborar?
O neurótico de hoje não padece de reminiscências, mas de atos! Essas mudanças dizem respeito à psicanálise e têm implicação direta nas relações afetivas, nas novas configurações de sintomas, no pensar, uma vez que os resíduos da história individual e coletiva funcionam como índice não só do recalcado, mas também da memória, do pensar.
Com isso, indago-me se a ética que conduz a clínica e a metapsicologia da psicanálise, no contexto de um tempo mais estático, lento e com relações mais fixas, de conexões mais estáveis e duráveis, é a mesma num contexto de um tempo explosivo, de relações em rede, instáveis e cambiáveis, posto que suturada com fios metonímicos alucinatórios, muitas vezes sem nenhuma amarração metafórica, pouco significante.
O que dizer hoje sobre essa (a)temporalidade quando o inconsciente individual e coletivo carece de passado, de reminiscências? O inconsciente ignora a passagem do tempo?
Sobre a busca do impacto instantâneo e a perda de profundidade Jameson (1984 apud HARVEY, 1996) observa que se perdeu a capacidade de reter o passado para se viver num perpétuo presente num câmbio permanente que dissolve a realidade em imagens e fragmenta o tempo em uma série de presentes, numa descontinuidade que pode determinar uma amnésia da história.
A alienação do sujeito é deslocada pela fragmentação do sujeito, na estética pós-moderna [...] a redução da experiência a uma série de presentes puros e não relacionados no tempo implica também que a experiência do presente se torna poderosa e arrasadoramente vívida e material: o mundo surge diante do esquizofrênico com uma intensidade aumentada, trazendo a carga misteriosa e opressiva do afeto, borbulhando de energia alucinatória. A imagem, a aparência e o espetáculo podem ser experimentados com uma intensidade (júbilo ou terror) possibilitada apenas pela sua apreciação como presentes puros e não relacionadas no tempo. Por isso, o que importa se o mundo perde assim, momentaneamente, sua profundidade e ameaça tornar-se uma pele lisa, uma ilusão estereoscópica, uma sucessão de imagens fílmicas sem densidade? O caráter imediato dos eventos, o sensacionalismo do espetáculo se tornam a matéria de que a consciência é forjada (JAMESON, 1984 apud HARVEY, 1996, p. 56-57).
O autor usa ainda a descrição de Lacan, da esquizofrenia como desordem linguística, como uma ruptura na cadeia significativa de sentido:
Quando a cadeia se rompe, temos esquizofrenia na forma de um agregado de significantes distintos e não relacionados entre si. Se a identidade pessoal é forjada por meio de certa unificação temporal do passado e do futuro com o presente que tenho diante de mim, e se as frases seguem a mesma trajetória, a incapacidade de unificar passado, presente e futuro na frase assinala uma incapacidade de unificar o passado, o presente e o futuro da nossa própria experiência biográfica ou vida psíquica (JAMESON, 1984 apud HARVEY, 1996, p. 57).
O efeito desse colapso da cadeia significativa, segundo o autor, é a redução da experiência a uma série de presentes puros e não relacionados no tempo.
O tempo mais estático, com relações sociais e de emprego mais fixas, cede lugar a um tempo explosivo, acelerado, à frente de si mesmo. Harvey (1996) relaciona a tendência de fragmentação e de efemeridade temporal à própria dinâmica da mercabilidade, que imprime uma mobilidade e determina o tempo seguindo uma ordem de movimento cada vez mais acelerado. O autor faz uma analogia dividindo os diferentes tempos sociais em categorias desde o tempo lento ao tempo explosivo, coexistindo no decorrer da história.
As relações entre tempo e sociedade estão centradas nas mudanças de ritmos temporais que vão surgir com a modernidade e, hoje, com a pós-modernidade, marcada pela sociedade em rede, trazendo uma nova compreensão espaço-tempo, que terá um impacto direto sobre as práticas sociais e culturais determinando uma tendência à fragmentação e efemeridade temporal.
Na sua análise sobre o determinismo tecnológico sobre o espírito, Lévy (1993) refere que a memória tem ligação estreita com a produção espaçotemporal, indicando que, quanto mais regressivas as culturas, maior é a preservação da memória, dos mitos e símbolos coletivos.
Na atualidade, um dos reflexos do determinismo tecnológico é a criação de uma “cultura da virtualidade”, marcada pela simultaneidade e intemporalidade, com o apagamento das memórias e das singularidades dos lugares:
As experiências que temos sobre as coisas misturam-se com imagens em demasia, ligam-se por um número excessivo de fios ao inextricável emaranhado das vivências ou à indizível qualidade do instante; não nos é possível ordená-las, compará-las, dominá-las (LÉVY, 1993, p. 43).
Sobre as sociedades em rede, Castells (1999) refere que o espaço está estreitamente ligado à passagem do tempo. O espaço de fluxos dissolve o tempo, desordenando a sequência dos eventos, tornando-os simultâneos, com a marca na efemeridade, em que a percepção linear do tempo (irreversível e previsível) dá lugar ao tempo fragmentado.
A hiperatividade infantil e adulta, reflexo da supremacia do tempo e do ato à frente do pensamento, encontra significado numa sociedade também hiperativa, exagerada, explosiva e intolerante a perdas, transcendendo o aspecto puramente mental, organicista ou químico.
Deparamo-nos com um tempo e um momento social hiperativos em que prevalece o imediatismo, a velocidade, a quebra de limites e referenciais, em um espaço bastante “comprimido” e um tempo explosivo. Conduzindo as associações um pouco além da leitura social, indago-me também sobre os efeitos dessas mudanças nos sintomas atuais, na clínica psicanalítica e na metapsicologia.
As configurações do tempo do neurótico cedem lugar a um tempo próprio de estruturas e sintomas narcísicos, onipotente, acelerado e volátil como a hiperatividade, ou oscilante e cambiável como a bipolaridade, pelo tempo fragmentado, exterior ao sujeito, instantâneo, acelerado, à frente do aparelho psíquico, destituindo o sujeito do tempo de pensar e se vincular para um tempo do tempo, um tempo que não permite obstáculos, frustração, dor, muito menos falta, numa cultura com predomínio da metonímia alucinatória, imperando as pulsões parciais, voyeurista, exibicionista e fetichista, sob a égide do princípio do prazer, com possibilidades de compensação instantâneas, alucinatórias, além do princípio de prazer, posto que muitas vezes carregadas de pulsões de morte.
A referência às relações de objeto, numa graduação, do autoerotismo ao objeto, foi bem marcada por Freud ([1905] 1976) quando apontava que as pulsões não se definem e se constituem por si só, mas são sobredeterminadas a partir de associações e conexões com o objeto, com o corpo e o aparelho psíquico, onde gradualmente, conforme é mostrado por Freud, do parcial ao total, a pulsão revela o objeto, assim como o objeto revela a pulsão com suas conexões e vicissitudes.
As vicissitudes das pulsões, distribuídas em rede, parecem ter suas conexões constituídas por fios de remanescentes de imagens diretas da coisa ou seus derivados parciais com pouca amarração, e não mais por reminiscências e remanescentes com investimentos ligados também à palavra, ao outro enquanto metáfora de relação, de vínculo.
Em O inconsciente ([1915] 1976), referindo-se à esquizofrenia (extensiva a outras estruturas narcísicas), Freud escreve que, após a repressão, a libido que foi retirada não procura um novo objeto e refugia-se no ego, resultando uma antítese, diria uma lacuna entre ego e objeto, sem que haja uma conexão inteligível entre a relação de objeto do ego e as relações de consciência.
Os investimentos objetais são abandonados, restabelecendo-se uma primitiva condição de narcisismo de ausência de objeto. Verifica-se seu repúdio ao mundo externo, o surgimento de um hiperinvestimento do seu próprio eu, com o resultado final de completa apatia, que concorda com a suposição de que seus investimentos objetais foram abandonados, permanecendo remanescentes de investimentos de imagens diretas da memória da coisa ou de traços de memória mais remotos derivados delas (FREUD, [1915] 1976, p. 224).
Da mesma forma, com fios frágeis, em rede, como pensar o ideal do eu? Sabemos de vários estudos e investigações psicanalíticas que sinalizam um declínio de referenciais da autoridade paterna, assim como referencias ligados a regras e limites. Freud afirma que o ideal do eu é a instância herdeira do narcisismo original e que garante a possibilidade de uma satisfação narcísica ao sujeito atuando como uma instância crítica dentro do ego, condicionando as identificações como principal referência de constituição do sujeito e do coletivo, a partir da qual o sujeito instala seu objeto de amor, assim como seu supereu.
O psicanalista belga Jean-Pierre Lebrun fala sobre uma perda de legitimidade de referenciais dizendo o seguinte:
Até pouco tempo atrás, a sociedade era hierarquizada, de forma que havia sempre um único lugar de destaque. Ele podia ser ocupado por Deus, ou pelo papa, ou pelo pai, ou pelo chefe. Isso foi se desfazendo progressivamente, e o processo se acentuou nos últimos trinta anos. Hoje a organização social não está mais constituída como pirâmide, mas como rede. E, na rede não existe mais este lugar diferente que era reconhecido espontaneamente como tal e que conferia autoridade aos pais. As dificuldades para impor limites se acentuaram, causando grande apreensão nas pessoas quanto ao futuro de seus filhos (LEBRUN, 2009, p. 21).
Green (2008) refere que a atemporalidade, a negação do tempo (mesmo através da sua aceleração) e a compulsão à repetição desafiam as ideias mais evidentes sobre o tempo num momento em que a atuação impera como destino nas pulsões nos dias de hoje:
Dizer que o inconsciente ignora o tempo, como postulou Freud, não significa que nós tenhamos a possibilidade de escapar aos ultrajes do tempo (GREEN, 2008, p. 224).
Se a atuação, como um obstáculo à análise, é um desafio, o que podemos dizer hoje, quando parar, recordar e elaborar se torna mais difícil? Quando o ato desafia a memória e o pensar?
Freud, em ([1930] 1976), já previa essas dificuldades quando afirmava que, mesmo com todos os avanços tecnológicos, o ser humano não se livraria de sua angústia. E a despeito de seu pessimismo sobre a civilização, dizia que, apesar de todas as dificuldades e implicações que resultam das transformações dos ideais de uma cultura, esperava que, um dia, alguém viesse a se aventurar na elaboração de uma psicopatologia das comunidades culturais e, por que não dizer, das comunidades virtuais, suas novas vicissitudes e conexões, com tessituras de afeto e pensamento pouco tangíveis ao divã.
Referências
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Endereço para correspondência
E-mail: jrbcarlan@gmail.com
Recebido em: 04/12/15
Aprovado em: 07/12/15
SOBRE O AUTOR
José Renato Berwanger Carlan
Psicólogo. Candidato em formação psicanalítica no Instituto de Estudos de Psicanálise do CPRS.