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Estudos de Psicanálise

versão impressa ISSN 0100-3437

Estud. psicanal.  no.51 Belo Horizonte enero/jun. 2019

 

TEORIA E CLÍNICA PSICANALÍTICA

 

O desejo, a moral e a ética - Um retorno a Freud via Lacan

 

Desire, morality and ethics - A return to Freud way Lacan

 

 

Eduardo Henrique Ferreira Dias

I Centro Universitário Newton Paiva
II Círculo Psicanalítico de Minas Gerais

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O texto apresenta a proposta de articular a questão do desejo, da moral e a da ética, nos quais o sujeito esta inserido em sua realidade psíquica, fundamentado-se em Freud via leitura lacaniana no Seminário 7: A ética da psicanálise. O autor apresenta em forma de esquema a constituição e o funcionamento psíquico do sujeito atrelado às questões supracitadas, com fins de tornar minimamente transmissível a intransmissibilidade da psicanálise.

Palavras-chave: Desejo, Moral, Ética, Psicanálise.


ABSTRACT

The text presents a proposal to articulate the question of desire, morality and ethics, in which the subject is inserted in his psychic reality, based on Freud from Lacanian reading in Seminar VII - The ethics of psychoanalysis. The author presents in a schematic form the constitution and the psychic functioning of the subject attached to the aforementioned questions, in order to make the non-transferability of psychoanalysis minimally transmissible.

Keywords: Desire, Morality, Ethics, Psychoanalysis.


 

Os conceitos em questão

Desde os escritos pré-psicanalíticos, Freud já concebia em suas formulações o enlaçamento relativo à questão do desejo e da moral/ética e suas relações com o psiquismo. Ainda neurologista e buscando explicações e conjecturas acerca de seu funcionamento, elaborou no Projeto para uma psicologia científica uma rede especulatória neuronal, ainda chamando sua ciência de natural, de onde emerge a seguinte colocação, a respeito da constituição psíquica:

O organismo humano é, a princípio, incapaz de promover essa ação específica. Ela se efetua por ajuda alheia, quando a atenção de uma pessoa experiente é voltada para um estado infantil por descarga através da via de alteração interna. Essa via de descarga adquire, assim, a importantíssima função secundária da comunicação, e o desamparo inicial dos seres humanos é a fonte primordial de todos os motivos morais (FREUD, [1950/1895] 1996, p. 422, grifos do autor).

A questão do desejo em relação à moral/ética tem continuidade, e as discussões não se esgotam. E Tal afirmação é confirmada também com a seguinte citação de Lacan ([1959-1960] 2008, p. 75):

Freud repara a certa altura que, se a psicanálise pôde levantar a inquietação de certas pessoas promovendo excessivamente o reino dos instintos, nem por isso ela deixou de promover a importância da instância moral.

A partir de tal cenário, pretende-se discutir o desejo, a moral e a ética sob o viés psicanalítico, ou seja, como Lacan em sua leitura dos textos freudianos faz a opção de retomar os ensinamentos do pai da psicanálise via método lacaniano (com fundamentos estruturalistas), para compreender tais conceitos que inundam as discussões não só no campo psicanalítico, mas também em toda a cultura desde que o ser humano lá esteve.

Para tal proeza propõe-se apresentar em forma de esquema, referenciado em O Seminário, livro 7: a ética da psicanálise (LACAN, [1959-1960] 2008, p. 47). A escolha por um esquema nasce da mesma intenção do psicanalista e médico francês ao construir seus matemas, que era transmitir minimamente o intransmissível da psicanálise.

O caminho que será percorrido foi eleito para demonstrar como o principio de prazer e o principio de realidade estão articulados ao funcionamento do aparelho psíquico criado por Freud, desde o Projeto (1895) até suas publicações finais.

Diante do exposto, surgem as seguintes questões:

Como o desejo, a moral e a ética são concebidos por Freud e por Lacan?

Como se relacionam ou se articulam?

Qual o efeito desses conceitos na clínica psicanalítica e na vida do sujeito?

 

Os princípios, o desejo e o fazer o bem

O esquema a seguir vem representando o funcionamento do aparelho psíquico proposto por Freud (via leitura de Lacan) atrelado à questão do desejo do sujeito de fazer o Bem, enquanto perspectiva de uma ação moral e ética universal.

Esquema 1 – Representação da constituição em relação às questões do desejo da moral e da ética na realidade do sujeito

 

Elaboração própria do autor.

 

Iniciamos nossa jornada polarizando os princípios: de um lado o princípio de prazer e o processo primário; do outro, o princípio de realidade e o processo secundário. Polares, mas também com efeito de continuidade, prolongamento e articulação expressa na retificação que o segundo instaura sobre o primeiro. Ou seja, apesar de possuírem lógicas distintas, de onde, aparentemente, o funcionamento de um anularia a ação do outro, tal fato não acontece, pois ambos estão enlaçados; para tal efeito, é representado no esquema pelo símbolo de uma articulação (central). Em uma face, está o anseio por satisfação exigida pelo princípio de prazer; na outra face, faz jus ao que é possível realizar, frente a essa demanda, na realidade. Que realidade é essa que Freud nos indica? Em sua própria teorização, é a realidade psíquica, completamente tendenciosa à subjetividade do sujeito.

No cerne do princípio de prazer está aquilo que é imperioso nessa instância – o desejo. Mas que desejo seria esse, ou melhor, desejo de quê? Do Outro, simples assim, mas que necessita de certa lógica, uma regulação desse desejar. E como tal desejo se constitui no sujeito? Pois bem, retomemos a questão de das Ding [a Coisa] em Freud.

De forma barroca, o Seminário 7 (LACAN, [1959-196] 2008) esclarece que essa Coisa está atrelada à primeira experiência que o pequeno ser vive como satisfatória, ou seja, a experiência de satisfação. Ao primeiro encontro do pequeno ser com a cultura, surge um Outro, aquele(a) que desempenha a função materna, ou seja, o Nebemench, em outras palavras, pelo viés de Lacan, o grande Outro, que ocupa o lugar da Coisa e banha de palavras (libidinalmente) esse primeiro encontro do pequeno humano com um ser falante. Esse pequenino, por sua vez, tem uma urgência de descarga de um quantum de energia que inunda o aparelho psíquico, causando desprazer e desamparo. Esse ato complexo e paradoxal é vivenciado como uma “primeira experiência satisfatória” – que é mítica e tem caráter de um artifício.

O que se quer dizer é que nessa primeira experiência de satisfação o pequeno ser é atravessado por um berço de linguagem – lalangue – e isso altera a realidade subjetiva de quem a vivência. A cada (re)encontro com esse Outro o psiquismo será marcado por experiências de dor e/ou satisfação, e tais marcas criam por si mesmas certos trilhamentos, sulcos, que a posteriori guiarão o sujeito em sua busca pelo Wunsh [desejar] imperioso.

Há duas determinantes nesse encontro com Outro que ocupa o lugar de das Ding. O primeiro é seu caráter de marcação. O segundo, e não menos importante, trata-se de atrelar nesse banho libidinoso um berço de linguagem, no qual o pequeno ser constitui seu desejar em uma estrutura (a estrutura de uma linguagem), a linguagem desse Outro, que é percebida por quem está em processo de constituição de si mesmo como sujeito.

É importante esclarecer que, por mais que o grande Outro tente satisfazer os anseios daquele que se constitui psiquicamente, irá sempre faltar algo, assim como algo irá deixar um resto sem significação, ou ainda, algo será sempre percebido como estranho, permitindo, assim, construir no sujeito certo julgar – percebido como um feeling –, como atributos da Coisa ou não. Essa lógica de diferenciação no nível do princípio de prazer irá, então, estruturar toda a busca do sujeito. Pois, ao mesmo tempo que deseja encontrar o grande Outro, só o faz porque nunca o encontra, instaurando uma verdadeira falta – as duas faces de uma mesma estrutura: de um lado, o desejo e, do outro, a falta, colocando tal ser no destino de uma busca infinita.

Pois bem, nessa lógica é que o inconsciente se estrutura como uma linguagem. Vale observar que existe uma regulação exercida pelo princípio de prazer, que é justamente manter distância dessa Coisa.

Contudo, Lacan ([1959-1960] 2008) elucida que há uma distância próxima, ou seja, certa intimidade. Portanto, o cerne do desejo está na busca pelo reencontro com esse grande Outro, que ocupa o lugar de das Ding, que jamais será reencontrado e, assim, paradoxalmente, não o ocupa, instaurando essa contradição lógica.

Assim, cria-se certa garantia de alguma satisfação nesse reencontro, estruturando uma busca com aspecto de repetição, nas empreitadas do sujeito em seu desejo primordial. Novamente, Lacan ([1959-1960] 2008) esclarece que Freud percebeu de forma genial o funcionamento do psiquismo, uma vez que será impossível, mesmo através de incontáveis repetições, o reencontro desse objeto, que foi perdido, sendo dessa maneira o que resta ao sujeito, no nível do princípio de prazer e frente a essa alucinação do objeto, após o julgamento de ter os atributos da Coisa ou não, é encontrar uma saída, tentar reduzir esse desejo em alguma coisinha residual.

Uma vez que será impossível reencontrar tal Coisa satisfatória em sua plenitude, é na redução desse desejo, nas representações verbais e nas representações de coisa que o sujeito encontra certa descarga, além de satisfação parcial. Assim, transformando o ato de falar numa ação motora, o sujeito conseguirá uma saída no mínimo interessante na busca impossível de realização total, completa, do desejo em seu inconsciente.

É aqui, justamente nesse ponto, que nos deparamos com o principio de realidade e sua retificação em relação ao princípio de prazer, bem como sua polaridade. Quando Freud (apud LACAN, [1959-1960] 2008), aborda no Entwurf a questão da realidade, mesmo que especulativa, parece a todo tempo se interrogar sobre o que seria essa realidade para o sujeito que a vivencia. Não distante dessa questão em todo o seu trajeto teórico, Freud deixa claro que, nesse nível da realidade, o sujeito se depara com conflitos em sua ação.

Por sua vez, Lacan ([1959-1960] 2008) bem nos lembra de que, para Freud, o sujeito terá que lidar com suas buscas constantes no mundo e, por inúmeras vezes, irá se deparar com aquilo que o discurso civilizatório impõe ao próprio desejo do sujeito. Por mais perverso que qualquer ser humano se constitua, jamais irá anunciar seu desejo de fazer o mal a qualquer outro, assim de uma forma clara e verdadeira em sua enunciação.

Voltando, então ao esquema proposto, encontra-se no cerne do princípio de realidade o fazer o bem, onde habitam as questões humanas da moral e da ética, tanto quanto no nível do princípio de prazer. Ainda retomando o Projeto em Freud, Lacan ([1959-1960] 2008) deixa claro que a intenção de Freud era demonstrar o que encontrava em sua prática clínica. Assim, criou um modelo que explicasse o funcionamento psíquico e que a principal função do corpo e do Ego era justamente de proteger o psiquismo desses estímulos externos, que poderiam ser nocivamente destruidores para o psiquismo. É nessa direção que os órgãos de percepção relacionados ao processo de pensar no nível do princípio de realidade e do processo secundário, talvez do consciente e do pré-consciente, são direcionados a perceber o que surge para o sujeito. Em outras palavras, segundo as suas experiências de dor e satisfação.

O indivíduo, então, direciona sua percepção julgando as sensações de prazer ou penar, que no nível do princípio de prazer tem a função de valorizar aquilo que é passível de descarga, mesmo que parcial, ou a evitá-la e, assim, há uma tendência interna, substitutiva no que o ser falante vivencia como externa. Eis a realidade psíquica.

Quando o desejo se impõe a qualquer sujeito e diante da impossibilidade da realização, o sujeito encontra uma saída nas palavras: escolhendo-as, falando, criando discursos, pois o ato de falar já encontra certa satisfação, uma ação motora passível de alguma descarga que, supostamente, irá criar uma modificação no mundo exterior e retornar ao próprio corpo.

Nesse ato o ser humano encontra uma saída – frente à irredutibilidade do desejo do inconsciente –, retornando sempre ao mesmo ponto, estruturando uma redução que comporta a fala. Assim, obtém alguma garantia, mas o ato de falar em si já produz determinada sanção, sendo justamente aí que – os discursos de uma moral entendida como ética – se instala como imperativos categóricos, e o sujeito crê fazer o bem, pois é o que lhe resta.

Nessa busca incessante por atender ao desejo e fazer o bem, se encontra o cerne da questão moral e ética: seu combustível e seu comburente. Por mais que se criem tentativas miraculosas – que irão se instaurar nos discursos civilizatórios – a história nos mostra que o sujeito sempre retorna ao mesmo ponto, já que aí encontra um mínimo de garantia, que certamente é ilusória, mas o reconforta. De ciclos em ciclos, a humanidade criará saídas imaginárias atreladas a discursos simbólicos, para lidar com essa precariedade do real, que não se apreende, e a Coisa [das Ding] sempre estará no cerne dando as coordenadas do desejo, mas nunca estará lá, pois que é veladamente um segredo.

Voltando ao ponto de partida, o autor apresenta o esquema proposto na tentativa audaciosa, mas também – fundamentada nos ensinamentos de Freud e Lacan –, de elucidar que o desejo do inconsciente jamais será realizado, pois escapa a qualquer apreensão. Assim também a questão moral e ética, que estará sempre em pauta, em qualquer lugar que o Homo Sapiens estiver. Apesar de ser paradoxalmente oposta, a existência de uma questão não anula a presença da outra, pois ambas se articulam para que o sujeito consiga se ater ao que é possível obter em sua existência sem sucumbir à inexistência total.

 

Os códigos de conduta

Nesse ponto, a discussão nos leva a outro lugar no mínimo intrigante, pois, mesmo esclarecendo a lógica do desejo e como se articula com a questão da moral e da ética, não seria sensato ignorar a ação de uma instância, que em todas as suas incidências tem ligações múltiplas com tais questões: o supereu.

Dando voz à psicanalista argentina Marta Gerez-Ambertín (2009), que em sua obra responde detalhadamente às questões da moral e da ética que – em sua devida articulação ao desejo – está enlaçada à constelação em que se estrutura o supereu. Assim como Lacan retoma Freud, Gerez-Ambertín o faz em suas articulações sobre o supereu desde as suas origens e – centro da sua publicação – sobre os seus efeitos na subjetividade do sujeito.

Para a autora, Freud deixa claro que não se trata apenas de uma consciência moral a questão supereuoica e assim como o desejo é o cerne do princípio de prazer, o fazer o bem é o centro do discurso do princípio de realidade. Sendo opostos e articuláveis, o supereu tem uma polaridade – tanto em sua origem quanto em seu semblante psíquico. Essa polaridade não anula o funcionamento nem a repercussão de um e do outro.

O primeiro e mais conhecido seria o supereu herdeiro do complexo do Édipo. Aqui, com sua constituição fundamentada nas propriedades substitutivas do psiquismo, o supereu ganha uma face de lei, mesmo que caprichosa e reguladora. Já com o supereu herdeiro do Isso, não havendo uma identificação através dessas substituições, a face da lei se faz direta e de forma primitiva, adquirindo um caráter de imperativo categórico, para que o sujeito atenda as exigências pulsionais do Isso a todo custo.

Nessa direção, torna-se claro que o supereu tem uma identificação com o semblante paterno, com a metáfora paterna, e com ambos os pais, da maneira que Freud nos apresenta no mito de Totem e tabu (1913) – o pai tirânico e o pai nostálgico dos quais se faz lei. Dessa forma, ambos exercem a função mandatória e em contrapartida não se anulam; ao contrário, estimulam-se e se alimentam mutuamente.

No esquema aqui apresentado, essa função paterna encontra-se desde os primórdios na constituição psíquica, e não se sabe exatamente onde localizá-las; afinal não seremos tão positivistas. Mas tudo indica que ambos estão situados na percepção do pequeno ser enquanto desejo de um Outro, pois o Outro aponta para esse pequeno a sua falta, de cuja operação simbólica fica um resto, o objeto petit a, que assume a função de ser objeto-causa-de-desejo, tanto como de ser objeto-de-gozar-mais.

Assim permeados no funcionamento psíquico estão os semblantes supereuoicos, tanto no desejar imperativo proveniente do Isso, quanto no fazer o bem universal do discurso civilizatório moral e ético na direção do limite ao gozo pleno.

 

Assim, pode-se concluir

Na clínica psicanalítica o sujeito suposto saber (SSS) tem um compromisso moral e ético com a subjetividade do analisando, com seu desejo. Mesmo prevenido que o faça na direção do desencontro com o analisando, este ainda demandará do analista uma felicidade universal.

O compromisso do analista é com o sujeito do inconsciente e aí está enlaçado seu desejo e seu conflito em atendê-lo face às demandas dos discursos psicopatológicos da vida cotidiana em fazer o bem. Assim, da mesma maneira como o Real-Simbólico-Imaginário se enlaçam e se articulam, tendo como tendência as coordenadas do desejo que são do sujeito e não da civilização.

A questão do desejo do sujeito, da moral e da ética está intrinsecamente articulada, retificada, atrelada e, diante da impossibilidade de atender todas as questões, a saída que se tem é o sintoma, bem como a tendenciosa e silenciosa compulsão à repetição. Aparecendo o sentir-se-mal, este deve ser ouvido e situado enquanto significante do sujeito. E que, na direção de um final de análise possível, o analisando possa levar às últimas consequências suas posições subjetivas frente a sua realidade e ao seu Real – um compromISSO que envolverá no mínimo dois inconscientes e, por mais que tentemos emprestar algum sentido ao final de análise, ele não se definirá. Contudo, deseja-se que o sujeito possa no mínimo estar presente em si, pois não é concebível uma análise sem um mínimo digno e contingencial de alegria.

 

Referências

AMBERTÍN, M.-G. Supereu em duas heranças: Édipo e isso. In: ______. As vozes do supereu. Companhia de Freud, São Paulo; 2009. p. 105-199.         [ Links ]

FREUD, S. Projeto para uma psicologia científica (1950 [1895]). In: ______. Publicações pré-psicanalíticas e esboços inéditos (1886-1889). Direção geral da tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1996. p. 355-450. (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 1).         [ Links ]

FREUD, S. Totem e tabu (1913). In: ______. Totem e tabu e outros trabalhos (1913-1914). Direção geral da tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1990. p. 11-125. (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 13).         [ Links ]

LACAN, J. O seminário, livro 7: a ética da psicanálise (1959-1960). Texto estabelecido por Jacques-Alain Miller. Tradução de Antonio Quinet. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. (Campo Freudiano no Brasil).         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
E-mail: dreduardodias@gmail.com

Recebido em: 28/05/2019
Aprovado em: 30/06/2019

 

 

SOBRE O AUTOR

Eduardo Henrique Ferreira Dias
Graduado em enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).
Residência de enfermagem em cancerologia pelo Instituto Nacional de Cancerologia (INCA).
Especialista em enfermagem em cardiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Residência de enfermagem em cancerologia pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Especialista em enfermagem em cardiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Mestre em bioética pela Universidad del Museo Social Argentino.
Professor da graduação em enfermagem do Centro Universitário Newton Paiva.
Candidato em formação (1º Tempo) no Círculo Psicanalítico de Minas Gerais (CPMG). Participante de Grupo de Estudos e Produção no CPMG, coordenado por Messias Eustáquio Chaves, psicanalista e sócio do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais e do Círculo Brasileiro de Psicanálise, como parte da formação em psicanálise.

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