SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número51Escuta não oracular: um aporte a partir de Wilfred Bion índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

artigo

Indicadores

Compartilhar


Estudos de Psicanálise

versão impressa ISSN 0100-3437

Estud. psicanal.  no.51 Belo Horizonte enero/jun. 2019

 

TEORIA E CLÍNICA PSICANALÍTICA

 

Um profissional de saúde mais humano como medicamento

 

A more humane health professional as a medicine

 

 

Ricardo Azevedo Barreto

I Universidade Tiradentes
II Círculo Psicanalítico de Sergipe

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Este artigo faz uma reflexão sobre a formação de um profissional de saúde mais humano no cenário atual. São apresentadas contribuições do psicanalista Balint à área da saúde e de outros interlocutores. No decorrer do texto, desenham-se a importância da educação e o potencial de cada ser humano como medicamento na busca de mudanças sociais.

Palavras-chave: Psicanálise, Humanização, Saúde.


ABSTRACT

In this paper it is thought about the construction of a more humane health professional in the current context. Contributions from the psychoanalyst Balint to the health area and other authors are presented. In the course of the text, the importance of education and the potential of each human being as a medicine are drawn in the search for social changes.

Keywords: Psychoanalysis, Humanization, Health.


 

Um profissional de saúde mais humano é uma demanda emergencial de nossa sociedade. Essa qualidade não restringe à adequação ao aparato técnico-científico contemporâneo, todavia depende de uma construção subjetiva que é ampla, multifacetada e marcada por distintos contextos de aprendizado informais e formais. O desenvolvimento do humano é inacabado, e o saber que se produz em uma profissão não é todo, mas possui hiâncias. Alguns profissionais de saúde conseguem ser remédios potentes para seus pacientes. Tal característica preciosa na relação humana precisa ser mais investigada e desenvolvida na formação dos profissionais de saúde.

As contribuições do psicanalista Balint à medicina e ao campo da saúde são inquestionáveis. De acordo com Mello Filho (2007), Balint criou os fundamentos da psicologia médica, estudando a relação médico-paciente por intermédio de pequenos grupos – através de verbalizações dos profissionais sobre o que ocorria durante o contato com os pacientes – e seu trabalho deveria ter transformado a medicina tradicional.

Branco (2003) faz referência ao trabalho com os grupos Balint que pode contribuir para a humanização do ensino médico. Com o foco em casos clínicos e por meio de pequenos grupos e um líder definido (psicólogo, psicanalista, etc.), existe a possibilidade de refletir sobre o que concerne ao psíquico e, portanto, ao humano.

Macedo, Nogueira-Martins e Nogueira-Martins (2008, p. 335) explicitam:

A técnica dos grupos Balint desenvolveu-se em diversos países, tendo sido criadas em todo o mundo várias associações de profissionais interessados em seu estudo e divulgação. Balint é também muito conhecido pela criação de uma máxima a respeito da prática médica: “O remédio mais usado em medicina é o próprio médico, o qual, como os demais medicamentos, precisa ser conhecido em sua posologia, reações colaterais e toxicidade”.

Com base em Balint (2007, p. 3),

[...] não apenas importavam o frasco de remédio ou a caixa de pílulas, mas o modo como o médico os oferecia ao paciente – em suma toda a atmosfera na qual a substância era administrada e recebida.

Como psicólogo e psicanalista, entre minhas atividades profissionais, tenho participado de cursos de treinamento para capacitar profissionais de saúde. Costumo trabalhar com a ideia do profissional de saúde como remédio, partindo das contribuições do psicanalista Balint, mas construindo também interlocuções com outros autores e outras experiências.

No meu campo de trabalho, tive experiência com grupos de discussão sobre a hospitalização com pacientes e acompanhantes, grupos temáticos com a presença de profissionais convidados voltados ao mesmo público, grupos direcionados à equipe em postos de enfermagem, atividades de cinema, cantoria e teatro musical, entre outras ações, para a tríade equipe-pacientes-acompanhantes (BARRETO, 2010).

As oficinas temáticas também são instrumentos de um trabalho de humanização da assistência em saúde com efeitos favoráveis que me parecem muito frutíferos, quando têm como base as experiências subjetivas e afetivas dos seres humanos. A interação com médicos, odontólogos, enfermeiros, entre outros profissionais, sinaliza com nitidez a urgência de mudança nas práticas do campo da saúde.

De modo geral, cada vez mais, tenho percebido no percurso de minha vida profissional e pessoal que, quando alguém é remédio para o outro, há a produção de muitas mutações na subjetividade.

Para o desenvolvimento de práticas de humanização da assistência em saúde [...] é necessário descortinar paradigmas. Ressalta-se a importância de um paradigma biopsicossocial, nem organicista nem psicologizante. Nesta perspectiva, a psicanálise tem muito a oferecer ao trabalho [...] no campo da saúde ao configurar a relação humana como dispositivo para o artesanato analítico e seus efeitos. Tais efeitos não são apenas simbólicos, mas psicossomáticos, psiconeuroimunológicos... efeitos de (re)criação do ser em suas possibilidades de existência (BARRETO, 2011, p. 154).

Outro ponto é que as conceituações de saúde precisam ser operacionalizáveis. Não podemos pensar em profissionais de saúde como tecnólogos, desprovidos de uma abordagem teórica fecunda.

A visão de ‘mal-estar’ constitutivo da subjetividade, em suas relações com a restrição da liberdade e da felicidade, assim como a busca de segurança, encontrada em Freud ([1930] 1996) e resgatada por diversos autores, é fundamental para a construção e o exercício de conceitos/teorizações/práticas de saúde consistentes e contextualizadas.

Em 1997, Segre e Ferraz problematizam o conceito de saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS) “[...] não apenas como a ausência de doença, mas como a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social”. Os autores retomam a visão freudiana e refletem de modo crítico sobre tal conceituação de saúde.

Andrade, Rolemberg e Barreto (2019) afirmam que é imprescindível ainda perceber que a saúde de uma população depende da ação de vários setores da sociedade e do desenvolvimento de ações sistêmicas.

Por outro lado, há autores que problematizam o mal-estar do existir em contraponto à fantasia de um perfeito bem-estar do ser humano, trazendo contribuições fecundas sobre a contemporaneidade. Considerando o contexto atual de conexões virtuais e mudanças na produção de subjetividades e sentidos com eco nas roupagens de adoecimento/saúde e na expressão do lidar com o intolerável, quais reflexos teriam os desenhos contemporâneos para a construção do lugar dos profissionais de saúde e de práticas humanizadas?

A saúde mental precária dos estudantes e profissionais de saúde, as situações de profundo sofrimento existencial e os indicadores de suicídio na medicina e no campo da saúde, entre diversos outros aspectos, carecem de mais atenção por parte da sociedade e das instituições sociais a favor da qualidade da vida humana e do exercício profissional humanizado.

A formação de um profissional de saúde humano abrange os mais diversos espaços de construção da existência humana, e não só os exclusivamente acadêmicos e profissionalizados. A formação do sujeito pode ser pensada nos mais variados âmbitos do existir, nas searas públicas e privadas.

Os métodos construtivistas de ensino têm cada vez mais chamado a atenção desse ponto no cenário universitário. As metodologias ativas de ensino, como a aprendizagem baseada em problemas [Problem-based Learning (PBL)], promovem uma construção multidimensional do profissional de saúde que não o restringe aos atributos cognitivos, por isso são importantes as contribuições psicanalíticas nessa reflexão e na promoção de saúde da existência humana.

É um engodo achar que o aluno/profissional de boa performance técnica mas sem autoconhecimento, desenvolvimento afetivo satisfatório, postura ética, repertório de escuta, comunicação e relacionamento humano profícuo vai exercer bem o ofício na área de saúde. Fazer análise é importante para os estudantes e profissionais dessa área, dada a seriedade da problemática de saúde mental dessa população e no que concerne à psicoprofilaxia.

O incentivo a uma busca de potência fálica de curar, a imagem de força e os espaços de múltiplas ações se deparam constantemente com as vivências de frustração, impotência, finitude, não saber, castração, com conteúdos e dinâmicas inconscientes nas experiências com a dor e o sofrimento, a vida e a morte.

A depender da organização subjetiva, os comportamentos, as passagens ao ato e os sintomas dos profissionais e estudantes podem ser os mais variados. Espaços de simbolização são preciosos para a construção de profissionais de saúde mais humanos e com um amplo potencial terapêutico por meio de uma abordagem não limitada às concepções de doença e ao modelo hospitalocêntrico.

Quanto ao uso da tecnologia, Macedo, Nogueira-Martins e Nogueira-Martins (2008, p. 325) alertam:

A valorização excessiva dos insumos tecnológicos relacionados aos avanços científicos da área biomédica tem levado à dessubjetivação das práticas de saúde e de seus atores sociais.

Vale salientar que a subjetividade delineada pela psicanálise é uma subjetividade clivada, constituída pelo inconsciente (GARCIA-ROZA, 1996).

O inconsciente, quando ignorado na área de saúde, pode produzir a concretização de fantasias destrutivas, transgressões e punições, bem como a expressão desgovernada e caótica do mundo interno com tonalidades psíquicas confusionais, perversas, narcísicas, entre outras nuanças, nas configurações relacionais do trinômio equipe-pacientes-acompanhantes.

Outros aspectos podem ser salientados na construção de papéis para profissionais de saúde mais humanos. A mobilização na relação com a autoridade e os significados do existir, assim como a transformação nos modos de produzir relacionamentos no mundo atual são vetores importantes nessa reflexão. O campo transferencial/contratransferencial apresenta peculiaridades contemporâneas nas práticas de saúde que carecem de escuta psicanalítica em decorrência dos desdobramentos que alcança.

Além disso, a humanização da assistência em saúde passa pelas tentativas de compreender os percursos da ciência, muitas vezes marcado pelo primado da racionalidade e do abandono do amor associado à pieguice ou à falta de consistência técnico-científica; do trabalho aproximado ao tarefismo coisificado e coisificante; do ser humano dessubjetivado; das práticas de saúde ateóricas e dissociadas da história e do contato humano; do impacto do capital no arcabouço técnico-científico de procedimentos e da farmacologia, entre outros pontos.

O paradigma biopsicossocial, os trabalhos solidários e de responsabilidade social, os programas e/ou políticas de humanização, a consideração da dimensão espiritual, as questões de saúde coletiva e dos distintos níveis de atenção em saúde, as experiências no campo da saúde com as artes, o lúdico, as práticas educativas e a promoção de saúde ampliada são nuanças que alargam os potenciais dos profissionais de saúde e de suas ações.

A arte da humanização da assistência em saúde é um trabalho de muitos, envolve as condições materiais e relacionais no campo da saúde, as psicopatologias e as rachaduras da afetividade no cotidiano. Desse modo, é um terreno favorável ao trabalho psicanalítico com as especificidades de seu objeto e seu método. Afinal, o inconsciente e o infantil perpassam a vida humana e suas diferentes expressões, como na engenharia e na arquitetura das práticas de saúde.

Como nos ensinou Balint, as gerações de psicanalistas dedicados ao campo da saúde têm muito a fazer com a psicanálise. Um lugar ou uma instituição não será igual após o trabalho de um psicanalista.

A construção de profissionais de saúde mais humanos, acolhedores, empáticos, sensíveis à comunicação e ao relacionamento com os outros passa pelo resgate do lugar de sujeito ao aluno nos processos ensino-aprendizagem. Refere-se também a vários modos de construir o papel de profissional de saúde, integrando dimensões objetivas e subjetivas, para ser um bom remédio no contato com outrem e um distinto medicamento a cada encontro singular com um novo ser.

A tentativa de obter conhecimento desconsiderando o inconsciente e o sujeito é alienação e pseudoeducação, ou seja, é uma prática dessubjetivante. Os afetos e as ideias fazem parte do aprender e do cuidar. O sujeito não está alheio à sua história e a seu contexto. Um profissional de saúde mais humano depende de mudanças na educação formal e informal para que as experiências de contato com o outro sejam remédios.

Mas como está a sociedade atual? Como se pinta a formação acadêmica hoje? Como está a identidade do profissional de saúde? Como se caracteriza a assistência em saúde na atualidade? Qual é a relação entre as práticas de saúde e a gestão nos tempos atuais? Haveria excessos no mundo contemporâneo? Vazios e busca de preenchimento?

Seguindo o legado da psicanálise de Balint voltado ao campo da saúde, o profissional de saúde pode ser pensado como um remédio. Entretanto, pergunto: Quais ingredientes têm feito parte de sua composição na atualidade? Sensibilidade? Amor ao ofício? Ética? Bons relacionamentos? Bons modelos? Ou despersonalização? Submissão a dinâmicas insalubres e dessubjetivantes de produção e consumo numa areia movediça social?

Os profissionais da área de saúde, reconhecendo as feridas humanas, as suas próprias e as dos outros, podem ampliar seu espectro terapêutico. Professores remédios, contudo, são um dos vetores principais no agenciamento de transformações nos profissionais que lidam com o humano.

A sala de aula pode ser espaço de apoio objetal, convivência afetiva de sujeitos, libertação da palavra e do pensamento engessados, triagem e encaminhamentos, ou prevenção em saúde mental e, sobretudo, mobilização subjetiva e social.

Sendo assim, enfatiza-se que a relação professor-aluno como remédio é um processo pilar no ato de educar e na construção de um papel mais humano para o profissional de saúde, contudo, não só para esse agente de mudanças. Aliás, todo ser humano pode ser pensado como remédio em sua singularidade e tem um intenso potencial transformador no mundo em que vivemos.

Por conseguinte, é sublinhada a importância de professores psicanalistas nos cursos da área de saúde para que o mal-estar subjetivo, inerente às experiências saudáveis do ser humano, possa ser escutado para além da lógica cartesiana da consciência, assim como para a ampliação do potencial terapêutico de quem se dedica ao campo da saúde.

O mundo social precisa de muitos medicamentos. Assim como o profissional de saúde e o professor como remédios, entre outros exemplos, o psicanalista precisa investigar mais a ‘farmacologia’ da escuta do inconsciente para que experiências psicanalíticas únicas possam se potencializar mais como campo de transformação das subjetividades e da vida coletiva.

Desse modo, o investimento em pesquisas sobre o profissional de saúde, o professor, o psicanalista e o ser humano comum como remédios pode ser um ingrediente potente de transformação social de algumas das mazelas que encontramos hoje no campo da saúde ou em outros contextos. Tal prioridade científica e ética pode contribuir, entre outros exemplos, para o aprimoramento das metodologias e construções curriculares no campo da educação, sendo importante considerar nos estudos desenvolvidos o impacto da revolução tecnológica no século XXI nas relações entre sujeito, saúde e cultura.

 

Referências

ANDRADE, S. B. C; ROLEMBERG, M. R. B. S.; BARRETO, R. A. Psicologia em saúde coletiva: escuta e “Caixa de Pandora” na urgência de um Hospital Geral. In: OLIVEIRA, W. A. et al. (Orgs.). Perspectivas em saúde coletiva: modelos e práticas interdisciplinares. Curitiba: CRV, 2019.         [ Links ]

BALINT, M. O médico, seu paciente e a doença. Tradução de Roberto de Oliveira Musachio. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.         [ Links ]

BARRETO, R. A. Psicanálise e arte: o programa de humanização no hospital São Lucas em Sergipe. Estudos de Psicanálise, Aracaju, n. 33, p. 137-146, jul. 2010.         [ Links ]

BARRETO, R. A. Humanização da medicina: psicanálise, maternagem e estilo de vida. Estudos de Psicanálise, Belo Horizonte, n. 36, p. 149-156, dez. 2011.         [ Links ]

BRANCO, R. F. G. R. Como ensinar a relação médico-paciente: trabalhando com os grupos Balint. In: ______. A relação com o paciente: teoria, ensino e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2003. p. 124-130.         [ Links ]

FREUD, S. O mal-estar na civilização (1930 [1929]). In: ______. O futuro de uma ilusão, o mal-estar na civilização e outros trabalhos (1927-1931). Direção-geral da tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro; Imago, 1996. p. 67-153. (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 21).         [ Links ]

GARCIA-ROZA, L. A. Freud e o inconsciente. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.         [ Links ]

MACEDO, P. C. M.; NOGUEIRA-MARTINS, M. C. F.; NOGUEIRA-MARTINS, L. A. Técnicas de intervenção psicológica para humanização das equipes de saúde: grupos Balint e grupos de reflexão sobre a tarefa assistencial. In: KNOBEL, E.; ANDREOLI, P. B. A.; ERLICHMAN, M. R. Psicologia e Humanização: assistência aos pacientes graves. São Paulo: Atheneu, 2008. p. 325-341.         [ Links ]

MELLO FILHO, J. Grupos de reflexão: de Balint a Luchina. In: ______. (Org.). Grupo e corpo: psicoterapia de grupo com pacientes somáticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. p. 99-111.         [ Links ]

SEGRE, M.; FERRAZ, F. C. O conceito de saúde. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 31, n. 5, p. 538-542, out. 1997.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
E-mail: ricardobarreto@saolucas-se.com.br

Recebido em: 11/06/2019
Aprovado em: 19/06/2019

 

 

SOBRE O AUTOR

Ricardo Azevedo Barreto
Psicólogo graduado pela Universidade de São Paulo (USP).
Tem mestrado e doutorado em psicologia escolar e do desenvolvimento humano pela USP.
Especialista em psicologia hospitalar pelo CEPSIC da Divisão de Psicologia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Teve experiência de treinamento no Butler Hospital (RI-USA).
Psicanalista do Círculo Psicanalítico de Sergipe. Foi presidente do Círculo Brasileiro de Psicanálise (2014-2017).
Foi membro do Conselho Administrativo do Hospital São Lucas em Sergipe.
É um dos editores da revista Estudos de Psicanálise do Círculo Brasileiro de Psicanálise (CBP).
Desenvolve trabalhos na área de humanização da assistência, articulando psicologia, psicanálise, artes e humanização.
Professor Titular da Universidade Tiradentes (UNIT), onde ensina nos cursos de psicologia e medicina.
Professor de psicologia em cursos de especialização na área de odontologia.

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons