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Revista Psicopedagogia

versão impressa ISSN 0103-8486

Rev. psicopedag. vol.38 no.117 supl.1 São Paulo  2021

 

APRESENTAÇÃO

 

Apresentação

 

 

Prezado Leitor,

O Suplemento da Revista Psicopedagogia traz a você contribuições sobre o processo de reflexão e implementação da prática psicopedagógica, on-line, durante a pandemia da COVID-19.

Em março de 2020, foi constituído o Grupo Emergencial do Conselho Nacional, formado por cinco Conselheiras da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) que interagiram por meio de reuniões virtuais, e-mail e mensagens, entre si e com demais psicopedagogos, sobre o momento complexo e novo que provocou dúvidas e inseguranças para a continuidade dos atendimentos psicopedagógicos. Dessa forma, as cinco Conselheiras vieram dialogando e definindo delimitações necessárias sobre a continuidade dos atendimentos em tempos de trabalho remoto e reiterando os cuidados essenciais de saúde para todos.

A partir dessas interações e da busca pelo embasamento teórico para a atuação em modo on-line, foi idealizada, por este Grupo, a ideia de promover um espaço para o registro e divulgação das experiências realizadas.

Sendo assim, neste Suplemento serão encontrados artigos e relatos de experiências que podem contribuir para o reconhecimento de autoria na práxis psicopedagógica.

Destacamos as perguntas formuladas e publicadas em Carta Aberta aos Psicopedagogos Brasileiros, de 24 de março de 2020, que embasaram a reflexão para a possibilidade da prática psicopedagógica on-line, e que permanecem atuais e necessárias para a continuidade do processo de reflexão e pesquisas no campo da Psicopedagogia:

De quem é a necessidade, do(a) atendido(a), da família ou do(da) psicopedagogo(a)?

Possuo formação pessoal, instrumentos e local adequados que permitam garantir o enquadre necessário ao atendimento, à preservação do sigilo dos atendimentos? E de quem será atendido(a) também?

Consigo elaborar e realizar atendimento psicopedagógico propriamente dito on-line, ou orientarei atividades e listas de exercícios, e tarefas que não precisam de acompanhamento e as quais não precisarei acompanhar nos desdobramentos da ação?

Consigo assegurar que seja um atendimento psicopedagógico e não outras denominações que se confundem com Psicopedagogia?

Concomitantemente aos atendimentos, vou conseguir fazer a devida supervisão de maneira a assegurar a qualidade do serviço oferecido?

E, acrescentam-se a estas perguntas, outras:

Como faremos, como nos relacionaremos, como será o nosso trabalho, como serão os instrumentos a serem utilizados?

O objeto de qualquer intervenção psicopedagógica é abrir espaços objetivos e subjetivos de autoria de pensamento. Como podemos abrir esses espaços?

Como modificar, adaptar, acrescentar, transformar o que fazíamos antes da pandemia, sem perdermos a essência e a qualidade?

Desejamos uma excelente leitura a todos e a todas com o desejo de continuidade por meio de pesquisas, discussões e aprofundamento do tema.

Esclarecemos, que as ideias e práticas, aqui descritas, são de responsabilidade de seus autores e, o teor das publicações, nem sempre, representa concordância, tampouco endosso da ABPp, mantenedora da Revista Psicopedagogia, que nesse momento acolhe/publica este Suplemento.

Escrevem essa apresentação as Conselheiras do Grupo Emergencial Coronavírus, sendo: Cheila Mussi, Cristina Natel, Luciana Barros, Marisa Irene Castanho, Simone Carlberg, em dezembro/2021.

Associação Brasileira de Psicopedagogia

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