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Journal of Human Growth and Development
versão impressa ISSN 0104-1282versão On-line ISSN 2175-3598
Resumo
SOUSA, Raíssa Christina Mendes de et al. Composição corporal e expansão torácica em indivíduos que vivem e convivem com atrofia muscular espinhal tipo II e III. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum. [online]. 2013, vol.23, n.2, pp.164-169. ISSN 0104-1282.
INTRODUÇÃO: pacientes com atrofia muscular espinhal apresentam fraqueza muscular, problemas ortopédicos, complicações alimentares e declínio da função respiratória. Alterações na massa magra e na massa gorda também são esperadas. OBJETIVO: verificar a composição corporal e a expansão torácica de pacientes com atrofia muscular espinhal tipo II e III. MÉTODO: foram avaliados 14 indivíduos, sete no Grupo I (pacientes) com 9 (7 - 12) anos, 29,7 (23,5 - 60,0) kg; e sete no Grupo II (sem a doença) com 9 (9-12) anos, 31,0 (27,8 - 54,1) kg. A análise da composição corporal foi obtida pela bioimpedância elétrica monofrequencial. Os perímetros de tórax, quadril e abdômen foram medidos com uma fita métrica. As análises estatísticas foram realizadas no programa SPSS (p < 0,05). RESULTADOS: os pacientes apresentaram maior impedância: 1416,9 (850,5 - 1559,1) vs 788,0 (68 3, 6 - 853,8), P < 0,05; e percentual de gordura: 31,2 (23,9 - 46,6) vs 19,1 (14,9 - 27,0) %, P<0,05. A diferença entre a perimetria de tórax em inspiração forçada e em expiração forçada foi menor para os pacientes em comparação com o Grupo II: 3,0 (0,8 - 4,4) vs. 5,0 (3,9 - 6,5) cm, P < 0,05. CONCLUSÃO: pacientes com amiotrofia muscular espinhal apresentaram maior adiposidade e menor expansão torácica.
Palavras-chave : doenças neuromusculares; impedância elétrica; distribuição da gordura corporal; antropometria; pulmão.