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Ide
versão impressa ISSN 0101-3106
Resumo
MELEGA, Marisa Pelella. Apreensão da beleza e conflito estético. Ide (São Paulo) [online]. 2020, vol.42, n.70, pp.215-224. ISSN 0101-3106.
Este texto foi gerado a partir de várias contribuições de D. Meltzer e de Meg H. Williams e de vários contatos pessoais com ambos os autores, que foram construindo um sólido palco para mostrar que a psicanálise é uma forma de arte! A caminhada iniciou-se com a contribuição de Meltzer para a compreensão da formação de símbolos e da criatividade do indivíduo em "Além da consciência" e seguiu com The apprehension of beauty (1988). O impacto inicial da beleza externa da mãe - entendida como o objeto estético - leva ao desejo de conhecer suas qualidades interiores, o que dá início ao conflito estético. Como esse conceito pode ser usado na clínica do psicanalista é uma questão que procuramos responder neste texto. Prosseguimos indagando sobre a psicanálise como forma de arte e recorremos à formulação de Meltzer, que entende o processo analítico como um objeto estético. Tentamos, por fim, abordar as diferenças entre os símbolos criados durante a sessão analítica e os símbolos criados pelo artista, trazendo como exemplos alguns poemas de Eugenio Montale.
Palavras-chave : Conflito estético; Simbolização; Objeto estético; Processo psicanalítico; Objeto artístico.