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Aletheia
versão impressa ISSN 1413-0394
Aletheia no.37 Canoas abr. 2012
RELATO DE EXPERIÊNCIA
O grupo Maternar... uma experiência com mulheres gestantes e com estudantes da área de saúde – UFBa
The group Maternar ... experience with pregnant women and health care students – UFBa
El grupo Maternar ... una experiencia con mujeres embarazadas y estudiantes de salud – UFBa
Anamélia Lins e Silva Franco
Instituto de Humanidade, Artes e Ciências Professor Milton Santos, Universidade Federal da Bahia
RESUMO
O grupo Maternar é uma experiência de atividade curricular em comunidade (ACC) que visa desenvolver atividades em saúde materno-infantil e tem tido como principal campo de atuação a Maternidade Climério de Oliveira, maternidade-escola da UFBA. A cada semestre estudantes, uma monitora, residentes, técnicos e professores têm organizado grupos de gestantes e estúdio fotográfico. Pretende-se com esse texto apresentar a experiência considerando principalmente o envolvimento das gestantes e das estudantes. Considera-se que a atividade está em aperfeiçoamento e preenche um espaço de escuta-informação e elaboração para todos os envolvidos.
Palavras-chave: Grupo de gestantes, Atividade interdisciplinar em saúde, Educação em saúde
ABSTRACT
The Maternar group is an experiment in community curricular activity (CCA) which aims to develop activities in maternal and child health and has had as its main field of activity of Motherhood Climério Oliveira, maternity hospital of the university. Each semester students, a monitor, residents, technicians and teachers have organized groups of pregnant women and photographic studio. The intention of this text to present the experience especially considering the involvement of pregnant women and students. It is considered that the activity is improving and fills a space for listening, information and preparation for all involved.
Keywords: Group of pregnant women, Interdisciplinary activity in health, Health education.
RESUMEN
El grupo Maternar es un experimento en la actividad comunitaria curricular (CCA), que tiene como objetivo desarrollar actividades en materia de salud materna e infantil y ha tenido como su principal campo de actividad de la Maternidad Climério Oliveira, hospital de maternidad de la universidad. Cada semestre los estudiantes, un monitor, residentes, técnicos y profesores han organizado grupos de mujeres embarazadas y un estudio fotográfico. La intención de este texto es presentar la experiencia sobre todo teniendo en cuenta la participación de las mujeres embarazadas y los estudiantes. Se considera que la actividad está mejorando y llena un espacio para la escucha, la información y la preparación para todos los implicados.
Palabras clave: Grupo de mujeres embarazadas, La actividad interdisciplinaria en salud, Educación para la salud.
Introdução
A maternidade é um fenômeno vivido contemporaneamente com marcas eminentemente modernas como a industrialização, a urbanização e consequentes mudanças na família e nas relações de gênero. Sendo assim, reafirmamos nossa compreensão da maternidade e, especialmente, da gravidez como um fenômeno social, marcado pelas desigualdades sociais, raciais/étnicas e pela questão de gênero que lhe é subjacente (Scavone, 2001). A compreensão da dimensão biológica da natureza humana sofreu fortes mudanças a partir dos avanços tecnológicos, que influenciaram tanto a anticoncepção como a concepção voluntária e repercutiram nas vivências psicológicas.
Esse cenário tem influenciado a concepção de gravidez, objeto de trabalho de profissionais de saúde. Sabe-se que a gravidez, em si, é um sinal de saúde da mulher que gera, entretanto as tecnologias possibilitaram conhecer mais e assim observar a linha tênue entre os processos considerados normais e patológicos ao longo do ciclo gravídico-puerperal. Desse modo, sendo a gravidez um estado saudável, o pré-natal constitui um procedimento de atenção primária no qual os profissionais de saúde estão aptos para acompanhar o processo fisiológico, promover a saúde e prevenir possíveis manifestações patológicas. Somente em casos especiais, nos quais sejam observados quadros patológicos, como hipertensão e diabetes serão necessárias ações profissionais especializadas.
A gravidez é um período de 38-42 semanas, aparentemente longo, comparado com outras espécies, entretanto muito curto diante das repercussões biológicas, sociais e psicológicas que a mulher e aqueles que a rodeiam vivenciam com o nascimento de uma criança, inclusive porque ao nascer o ser humano encontra-se em condição de total dependência, o que se intitula prematuridade inerente à espécie humana (Maldonado, 1997; Lordelo e Bichara, 2009).
Diante de tal cenário, cabe aos profissionais de saúde desenvolver ações que proporcionem às mulheres e famílias prepararem-se para o parto e as mudanças relacionadas ao nascimento. Estas atividades em geral são grupos de gestantes. Trata-se de uma ação típica da atenção primária em saúde, por exemplo, implantada em Cuba como Círculos de Grávidas (Calatayud, 2011).
Encontram-se disponíveis na literatura relatos de diversas experiências de grupos de gestantes, ações de promoção-educação em saúde. Um exemplo apresentado por Delfino, Patrício, Martins e Silvério (2004) argumenta que ao longo dos anos a assistência à gestante tem sido exclusivamente vinculada à consulta médica individual:
"As ações de saúde não propiciam um acolhimento às ansiedades, às queixas e temores associados culturalmente à gestação (...) a gestação é conduzida de modo intervencionista. Tornando a assistência e as atividades educativas fragmentadas, sem que a realidade da mulher gestante seja tratada na sua individualidade e integralidade". (p. 1058)
A partir de uma discussão nessa perspectiva, os autores relatam a realização de um estudo no qual dez gestantes se reuniram em seis oficinas, quando foi desenvolvido um trabalho dialógico e ao término destas ocorreu uma visita domiciliar. Os temas das oficinas foram escolhidos pelas próprias gestantes e estas foram delineadas de acordo com o referencial do Cuidado Holístico-Ecológico. Através das oficinas os dados foram levantados a partir da observação participante e das entrevistas realizadas na visita domiciliar. Os resultados do estudo possibilitam afirmar que a atividade repercutiu na ampliação do conceito de saúde e de cidadania e esta ampliação foi partilhada para além do grupo e de suas famílias tendo sido objeto nos encontros das diversas redes nas quais as gestantes encontram-se inseridas.
Um segundo exemplo trata-se do trabalho desenvolvido por Falcone, Mäder, Nascimento, Santos e Nóbrega (2005), cujo trabalho de um grupo multiprofissional buscou diagnosticar transtornos afetivos não psicóticos em gestantes, bem como realizar uma intervenção grupal com objetivo psicoprofilático e avaliar as alterações após a intervenção. A intervenção consistiu em dez encontros semanais com um total de 103 gestantes, entre adolescentes (32) e adultas (71). Foram abordados temas relacionados ao vínculo entre as mulheres-mães e o nenê, à gestação e ao recém-nascido e dúvidas trazidas pelas gestantes. Os grupos psicoprofiláticos tinham duração de duas horas e estas eram divididas em 40 minutos para trabalho em torno do vinculo com relaxamento, automassagem, aprendizagem de técnica de massagem para o bebê, cantigas de ninar e dinâmicas para trabalhar as relações com o bebê, os sentimentos e a função do pai. Após esse trabalho foram discutidos temas diversos por aproximadamente uma hora e ao final eram dedicados 20 minutos para tirar dúvidas.
Antes e depois deste programa de encontros foram aplicados o Self Report Questionaire e o Beck Depression Inventory. Foram observados transtornos afetivos em 45(43,7%) das gestantes antes da gestação e após em 23 (22,3%). Estes resultados possibilitaram constatar que a intervenção teve impacto estatisticamente significante (p=0,001) no que diz respeito aos transtornos afetivos. Com relação à presença de depressão, antes da intervenção 21(20,4%) gestantes apresentavam depressão, e após, 13 (12,6%), embora estas não sejam diferenças estatisticamente significantes (p=0,133).
Assim, torna-se importante realizar intervenções no contexto da gestação, como o que será apresentado no presente relato de experiência.
Contexto da intervenção
O grupo Maternar
As origens do Grupo Maternar estão relacionadas ao trabalho da autora como psicóloga e supervisora de estágio curricular na Maternidade Climério de Oliveira, maternidade-escola da Universidade Federal da Bahia (MCO). Entre as atividades desenvolvidas fazia parte da rotina grupos de sala de espera com gestantes e familiares (Franco, Rodrigues & Silveira, 2008). A partir de 2011 foi iniciada a Atividade Curricular em Comunidade (ACC) na qual participam 14 estudantes de graduação, um monitor e a professora coordenadora. A ACC é um componente curricular de natureza práticaextensionista.
A ACC tem como requisito ser uma atividade interdisciplinar e para favorecer este propósito conta-se com estudantes de pelo menos cinco cursos de graduação e o apoio de um monitor que recebe bolsa para desempenho das atividades. O trabalho desenvolvido pelo grupo Maternar conta principalmente com a participação de estudantes da área de saúde, entretanto já participaram estudantes do Bacharelado Interdisciplinar de Humanidades, Artes e de Psicologia.
Método
As atividades do Maternar são orientadas por princípios da educação popular em saúde. Para início das atividades com as gestantes os estudantes participam de vários encontros nos quais se discute suas concepções de saúde, gravidez, família, parto, maternidade. Além disso, são assistidos e debatidos vários vídeos-documentários e apresentados pequenos seminários. Trata-se assim de um breve programa de formação dos estudantes para os encontros.
Ao longo dos semestres foram desenvolvidos alguns princípios para o trabalho do grupo: i) a gravidez é um fenômeno biológico, psicológico e social; ii) valorização da gestante; iii) não educação e não ensino; iv) não consumismo; v) diálogo. Esses princípios são complementares. Espera-se que o trabalho seja orientado por uma compreensão interdisciplinar na qual o biológico, mais conhecido e valorizado, seja somado às dimensões psicológica e social. Apesar de estarmos em ambiente acadêmico o conhecimento, a experiência e a verdade de cada mulher devem ser reconhecidas e valorizadas e assim não se desenvolve a atividade para ensinar, para reafirmar a superioridade do saber técnico-científico e sim para dialogar, trocar e construir. Por fim, a sociedade contemporânea capitalista tem a gravidez e o nascimento como um período favorável ao consumo. Associa-se o consumo a provas de amor da mãe e dos familiares, garantias de felicidade, saúde e prosperidade para o nenê que vai nascer. Buscamos estar vigilantes para não reproduzir esses modelos.
Processo de intervenção
Desenvolvimento dos grupos
O grupo Maternar fundamenta-se nos princípios da educação popular em saúde e para isso desenvolve atividades com o objetivo principal de troca de saberes e experiências entre todos os presentes-participantes e assim busca valorizar a dimensão dialógica e fortalecer a autonomia das mulheres.
As ações vêm se aperfeiçoando a cada semestre. Inicialmente, as atividades eram desenvolvidas somente entre os integrantes do Grupo e as gestantes, que eram convidadas para um encontro e após este era incentivada a participação nos seguintes, sendo cada encontro independente, não havendo ideia de sequência de conteúdos.
No último semestre foram desenvolvidos encontros com as gestantes com a participação dos integrantes do ACC e de profissionais de saúde da MCO. A participação das gestantes se deu em três encontros ocorridos em três meses consecutivos. Esta composição buscou garantir encontros suficientes para tratar diversos temas e a possibilidade de acompanhar a gravidez por mais tempo. Entretanto, não se propôs sequência preestabelecida. O que orienta o grupo é a partilha das mulheres-gestantes e suas buscas.
Os temas foram identificados em entrevistas realizadas com as gestantes na sala de espera do pré-natal. Os temas propostos foram: mudanças associadas à gravidez; alimentação, nutrição e aleitamento materno; cuidados pessoais e com o nenê, sexualidade; direitos da mulher e da família com o nascimento de um filho.
Cada encontro tem duração aproximada de duas horas e meia e é programado especificamente. Em geral ocorrem vários momentos como: i) apresentação-entrosamento-aquecimento, quando acontece, por exemplo, uma dinâmica de apresentação-aquecimento, alongamento individual e em duplas; ii) o tema proposto para aquele dia usando estratégias como caixa de perguntas, exposição-participada com um profissional, exibição de vídeo seguido de debate, vídeos que podem ser educativos ou comerciais; iii) o lanche, quando se experimenta e valoriza novamente o convívio, os vínculos entre os participantes e as orientações nutricionais discutidas no grupo e nas consultas especializadas; iv) avaliação da atividade pelas gestantes e pelos presentes, quando se utilizou um pequeno instrumento impresso no qual estão imagens que tratam "do que gostei", "do que não gostei" e "do que desejo" ou se fez uma avaliação espontânea oralmente. As avaliações das gestantes têm sido positivas, confirmando a pertinência da iniciativa e, às vezes, pedindo mais tempo para abordagem dos temas ou maior número de encontros.
O estúdio fotográfico
Mensalmente gestantes são convidadas a participar de um Estúdio Fotográfico. Nesse encontro a "sala de aula" onde ocorrem os grupos é adaptada com panos brancos para a formação do estúdio. As próprias gestantes levam seu vestuário e o grupo de estudantes partilha outras peças, bijuterias, maquiagem e objetos para composição do cenário. As fotos são feitas pelas estudantes, reveladas e doadas para as mulheres e suas famílias.
A experiência do Estúdio é um momento lúdico que conquista grande participação das gestantes, das estudantes e de familiares como maridos, mães, filhos. Várias mulheres relatam que gostariam de ter feito fotos como aquelas, que buscaram orçamento e os custos impossibilitaram o projeto. Observamos que algumas gestantes chegam tímidas precisando de palavras de incentivo e que, ao longo da sessão de fotos, conquistam outro humor, revelam feminilidade e erotismo.
Diferente da experiência dos grupos entre as gestantes no qual são partilhados conteúdos pessoais e técnicos, no estúdio há partilhas, interações, mas há uma experiência individual-singular. Observa-se frequentemente a mudança de humor e de postura das mulheres gestantes que ao chegarem para o Estúdio estão inibidas e ao final demonstram muita satisfação.
Os estudantes como participantes – seus depoimentos
Como já foi dito anteriormente o grupo Maternar é uma Atividade Curricular em Comunidade na qual a Maternidade Climério de Oliveira (UFBA) é o campo de atuação. O projeto da atividade, com pressupostos da Educação Popular em Saúde, do Método Paulo Freire, busca garantir uma experiência de partilha, diálogo entre os saberes e as experiências dos participantes. A condição da maioria dos estudantes universitários que até então não engravidaram, não tem filhos, ao entrar em contato com os temas e as mulheres-gestantes sofrem mudanças em seus conhecimentos, suas opiniões. Para favorecer a compreensão das repercussões da experiência dos estudantes no grupo Maternar utilizaremos trechos de seus relatórios como sínteses ilustrativas.
"a minha satisfação maior nesse ACC foi poder aprender tanto sobre e com as grávidas. Para a minha formação, tanto profissional quanto pessoal, essa atividade terá um peso enorme (...) Essa experiência possibilita um crescimento de todos aqueles que participaram dela, pois tudo que você aprende de verdade com o outro é para levar para a vida toda, e eu nunca esquecerei ambas gestantes que me marcaram... os benefícios trazidos por esta experiência não atingem somente as grávidas, mas também a nós estudantes. Além do esclarecimento de dúvidas e angústias e a elevação da autoestima das futuras mães, nós ganhamos um conhecimento único através da troca de experiências". (Margarida, 2011)
"Esse ACC foi uma prática valiosa para a minha vida acadêmica, que me trouxe várias dúvidas, medo de como abordar alguns temas, curiosidade e ansiedade, me tirou do lugar comum, confortável da cadeira acadêmica, onde me posiciono apenas de um ângulo para estudar esse ou aquele assunto, mas quando sou trazida para essa forma de interação minha visão amplia e consigo perceber nuances importantes de cada contexto". (Grande Flora, 2011)
"Penso que a ACC repercutiu na vida não só das gestantes que frequentam os encontros, mas também na vida das pessoas próximas. E isso se deve à equipe multidisciplinar que ela comporta (...) O resultado das atividades é muito positivo, isso se comprova com a visita das ex-gestantes que já haviam participado das atividades anteriores. Elas, algumas vezes, visitaram o grupo e relatavam a experiência vivenciada, com muito entusiasmo e sentimento de agradecimento... a ACC é um espaço que dá a possibilidade de construção, produção e compartilhamento de conhecimentos, sobretudo de reinventar uma nova forma de se conceber a gestação e de valorização da mulher e da criança". (Angélica, 2012)
"Em todos os encontros senti que naquele espaço as gestantes podiam ser elas mesmas, sem julgamento, sem críticas, sem negativismo. Tentei seguir os princípios do ACC principalmente, ´não educação e não ensino´, pois acredito na troca de aprendizado. Elas puderam falar de sentimentos únicos e talvez secretos, puderam tirar dúvidas com as profissionais de Nutrição, Enfermagem, Serviço Social, onde suas presenças foram imprescindíveis. Acredito que as atividades prestadas por essa ACC foram de imensa valia tanto pelas gestantes quando para as integrantes do grupo". (Mimo do céu, 2012)
Dessa forma, percebeu-se que a atividade também propiciou aos estudantes a possibilidade de refletir sobre as práticas de um profissional da saúde junto à comunidade. Além disso, usando as palavras de Delfino (2004, p. 1064) "o grupo revelou-se como um recurso para as suas participantes, constituindo-se num espaço para compartilhar experiências, sentimentos e afetos e socialização de saberes técnico-científico e popular".
Considerações finais
Como em uma gravidez o ACC do Grupo Maternar está em desenvolvimento a cada semestre e, assim, busca proporcionar um espaço para as gestantes, os familiares, os técnicos e os estudantes. Um espaço em que a construção possibilita a participação, a busca de fortalecimento da autonomia. Para os estudantes estar no serviço de saúde tem sido uma aproximação ao real e a noção da complexidade e das possibilidades de atuação profissional. As experiências disponíveis na literatura são tomadas como contrapontos para a análise e o planejamento do trabalho no contexto que vivemos.
Referências
Catalayud, F. M. A psicologia: experiências e contribuições à saúde da comunidade. pp. 189-209. In Sarriera, J. C. (org). Saúde Comunitária: Conhecimentos e experiências na America Latina. Porto Alegre, Sulina, 2011. [ Links ]
Delfino, M. R. R., Patricio, Z. M., Martins, A. S., Silvério, M. R. (2004). O processo de cuidar participante com um grupo de gestantes: repercussões na saúde integral individual-coletiva. Ciência e Saúde Coletiva, 9(4), 1057-1066. [ Links ]
Falcone, V. M., Mäder, C. V. N., Nascimento, C. F. L., Santos, J. M. M. e Nóbrega, F. J. (2005). Atuação multiprofissional e a saúde mental de gestantes. Rev. Saúde Pública, 39(4), 612-8. [ Links ]
Franco, A. L. S., Rodrigues, L. O. Silveira, P. S. (2008). O trabalho com mulheres gestantes que nascem com seus filhos. pp. 173-187. In Dimenstein, M. Psicologia Social Comunitária: Aportes teóricos e metodológicos. Natal, RN: EDUFRN. [ Links ]
Lordelo, E. R., & Bichara, I. D. (2009). Revisitando as funções da imaturidade: uma reflexão sobre a relevância do conceito na Educação Infantil. Psicologia USP, 20(3), 337-354. [ Links ]
Maldonado, M. T. (1997). Psicologia da Gravidez: parto e puerpério. São Paulo: Saraiva. 16.ed. [ Links ]
Scavone, L. (2001). Maternidade transformações na família e nas relações de gênero. Interface – Comunicação, Saúde e Educação, 5(8), 47-60.
Endereço para contato
E-mail: catiamazon@gmail.com
Recebido em julho de 2012
Aceito em dezembro de 2012
Anamélia Lins e Silva Franco. Doutora em Saúde Pública. Profa. do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde – Instituto de Humanidade, Artes e Ciências Professor Milton Santos, Universidade Federal da Bahia