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Psicologo informacao
versão impressa ISSN 1415-8809
Resumo
MOGENTALE, Ani Paula e VIZZOTTO, Marília Martins. Estresse e reajustamento social em auxiliares de enfermagem. Psicol inf. [online]. 2011, vol.15, n.15, pp.83-98. ISSN 1415-8809.
O presente estudo teve por objetivo levantar o perfil sociodemográfico e cultural de uma amostra de auxiliares de enfermagem, avaliar a presença de sintomas de estresse, avaliar o reajustamento social e tecer relação entre variáveis de labor e o estresse. Participaram deste estudo 126 auxiliares de enfermagem que cursavam técnico em enfermagem. Utilizou-se como instrumentos: a) Questionário sociodemográfico e cultural; b) Escala de Reajustamento Social de Holmes-Rahe e c) Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL). Os dados foram coletados em salas de aula, de três escolas técnicas da grande São Paulo e esses foram tratados estatisticamente pelos testes X² e r Person para as relações entre variáveis, com auxílio do programa SPSS versão 17. Os resultados indicaram uma predominância de pessoas do gênero feminino, casadas, com idade mínima de 19 anos e máxima de 56 anos e com práticas religiosas católicas e evangélicas. Desses profissionais, 79% trabalhavam em um só emprego, com tempo de experiência na profissão de cinco anos e o setor com maior quantidade de profissionais foi o "home care". No que se refere ao horário de trabalho, a maioria dos profissionais trabalhava no horário matutino, e estudava no horário noturno. Quanto ao estresse, 57,9% apresentaram estresse, sendo que 41,3% estavam na fase de resistência e 37,3% indicaram estresse de natureza psicológica. Quanto ao reajustamento social, 48,4% estavam dentro da média, com chances razoáveis de adoecer, ou seja, apresentavam capacidade regular para adaptação aos eventos novos e desconhecidos que ocorrem durante a vida.
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