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Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva
versão impressa ISSN 1517-5545
Rev. bras. ter. comport. cogn. vol.6 no.2 São Paulo dez. 2004
HOMENAGEM
A presença de Carolina Martuscelli Bori na psicologia1
The presence of Carolina Martuscelli Bori in Psychology
Rachel Rodrigues Kerbauy2
Universidade de São Paulo
Ao falarmos sobre Carolina M. Bori (04/01/1924 - 04/10/2004), pensamos na sua pessoa e na sua contribuição para a Psicologia e Ciência no Brasil. Seria interessante que aqueles que estejam interessados nessa contribuição consultassem a revista Psicologia USP (1998), cuja edição é composta por depoimentos sobre Carolina escritos por pessoas convidadas pelos organizadores. É bom saber que ela foi homenageada em vida, tendo seu trabalho pela Ciência e Psicologia no Brasil reconhecidos, e, especialmente, que ela tenha tido conhecimento desse fato.
Como pessoa, Carolina falava pouco sobre o que fazia, era discreta, eu diria mesmo, reservada. No entanto, todos reconhecem sua força em vencer obstáculos e superar dificuldades. Sua presença era benéfica, sendo capaz de intermediar contatos.
Como interlocutora, levava a pensar, melhorar os argumentos para escolhas, tendo ao mesmo tempo autoridade e sendo democrá-tica. Sua preocupação era principalmente metodológica: fazia perguntas, analisava os recursos existentes e a importância do embasamento cientifico, assim como a expressão de idéias com critica e coerência. Em debates, intervinha para colocar um rumo, serenar pessoas e ânimos e colocar objetivos para produzir respostas concretas.
Liderou várias campanhas sobre o exercício profissional do psicólogo e foi o registro numero um no conselho da categoria, gentileza concedida pelos membros do grupo de trabalho, por ser a única mulher dentre os constituintes. Especialmente, batalhou pelo currículo mínimo para a graduação e pela implantação do curso de pós-graduação em Psicologia. Presidiu e participou de inúmeras comissões para criação de cursos de Psicologia e de pós-graduação em todo o país. Considero que foi sua enérgica defesa de formação cientifica sólida que norteou a Comissão de Pós-Graduação em Psicologia da USP, por muitos anos. Nela, defendia a obrigatoriedade de uma porcentagem de disciplinas com trabalho de campo ou laboratório e solicitava auxílios às instituições de fomento. Portanto, Carolina dava ênfase à formação metodológica e cientifica.
Carolina Bori intermediava contatos com a administração da universidade para importar equipamentos em tempos difíceis. Fazia congressos com grupos de colaboradores e divulgava os princípios de análise do compor-tamento pelo Brasil. Neste sentido, no inicio do advento dessa área de estudo, propiciou condições para a vinda do professor Keller, fato fundamental para a Psicologia no Brasil, como vemos em diversos artigos de revistas cientificas da época (Keller, Bori e Azzi, 1964; Keller, 1974; Bori, 1974; Kerbauy, 1983).
Nesse período, Carolina teve atuava com ênfase nas realizações e na expansão da analise do comportamento, e particularmente, do ensino programado individualizado (PSI). Seus projetos de ensino eram aplicados em universidades e áreas da ciência. Entusiasmada inovando o PSI, que para ela significava análise das contingências em situação de ensino, Carolina revolucionou o ensino de Psicologia Experimental e de outras áreas no Brasil. Defendia o planejamento de condições de ensino e atuava para a divulgação do ensino iniciado na Universidade de Brasília.
No entanto, considero que Carolina defendia a psicologia experimental e não somente a análise do comportamento. Exigia trabalho bem feito e fundamentado. Durante muitos semestres, ministrou o curso Táticas de Pesquisa, com leitura e discussão do livro homônimo de Sidman (1960/1976), marcando a formação de pós graduandos futuros pesquisadores - que trabalham hoje em todo o país.
Como um dos poucos doutores em Psicologia nos anos 60 e como professora em cursos de pós-graduação, Carolina orientou mais de cem teses e dissertações. Foi uma época na qual não havia limite no número de orien-tandos, dadas as condições existentes. Reali-zava, dessa forma, também o sonho de cursos com atividades de laboratório com a participação de alunos. Era a professora formando alunos para trabalhar bem.
Assisti novamente esse desempenho no curso de pós-graduação Seminários de Pesquisa durante o primeiro semestre de 2004. Esse é um curso tradicional que se iniciou no Departamento de Psicologia Experimental, com a inspiração de Carolina, ministrado por alguns docentes do referencial análise do comportamento. Esse curso recebe alunos de vários departamentos da USP e diferentes orientações teóricas com o objetivo de discutir trabalhos de pesquisa em suas diversas fases. Ministramos, nesse semestre, Carolina, Maria Amélia Matos e eu - três aposentadas, que anteriormente já haviam ministrado o curso - a convite de Gerson Tomanari. Como sempre, nas discussões, Carolina enfatizava o problema de pesquisa, a coleta de dados e análise dos resultados. Em vários Estados, cursos de graduação, especialização e pós-graduação foram oferecidos por influência direta de Carolina que assessorou suas criações e continuidade. De fato, fundou e incentivou a fundação de centros de Educação e de Psicologia, transmitindo seu entusiasmo, além da assessoria. Convidava pessoas a participar do projeto, formulava questões mais do que ordens e não fornecia respostas prontas. As perguntas eram instigantes sobre o que se estava fazendo, qual a contribuição para a Psicologia ou Educação no Brasil. Ultimamente, em nossas conversas, na carona que eu dava a ela para a saída da USP, mostrava-se preocupada com a pequena contribuição da Psicologia aos problemas brasileiros, especialmente aos problemas de preconceito e violência.
Formação de pesquisadores e produção de conhecimento eram suas preocupações e sempre as via como necessidade urgente. Partia da formulação do problema para tomar decisões, buscar soluções e conseguir resultados. Ensinou isto. Traduziu livros básicos para a forma-ção dos alunos, quando eram poucas as opções bibliográficas existentes. Procurava, por mais esta forma, dar condições de ensino.
O nome de Carolina está ligado a associações como a SBP, Sociedade Brasileira de Psicologia, a SBPC, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e, antes disso a Sociedade de Psicologia de São Paulo. Foi presidente de todas elas e membro atuante mesmo que não estivesse participando diretamente da diretoria.
Em 1977, a SBPC tentou realizar a 29a. Reunião Anual na USP, mas foi impedida pelo fato de o governo cortar as verbas para sua realização. Sua diretoria aceitou, então, a oferta da PUCSP, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Foi um grande êxito dizia Carolina com entusiasmo. Esse mesmo entusiasmo fez com que ela estivesse na organização de Cursos de Psicologia de Rio Claro, de São Carlos, Brasília e USP. Os tempos eram outros e a guerreira Carolina foi fundamental nas lutas por condições melhores ou possíveis para a Psicologia e Ciências.
Como salientamos, orientou trabalhos de teses, participou em maior numero de bancas para as quais era convidada e de sociedades como presidente ou membro do corpo de conselheiros. Estava sempre pronta para o trabalho com dignidade, defendendo suas idéias com firmeza e voz mansa, mas que muitas vezes se elevava. Era ouvida. Participou assim, de lutas para o desenvolvimento da Psicologia e Ciência no Brasil. Não somente por ser do tempo em que as coisas eram necessárias e começavam a acontecer, mas por ter um ideal a defender. Assim como todas as pessoas que vivem intensamente e realizam, Carolina provocava animação e admiração, mas também receio. Às vezes suas palavras podiam soar duras, mas eram emitidas com responsabilidade.
Escreveu pouco. Não temos registros de seu fazer, escritos por ela, em forma de artigos. Há algumas exceções como o trabalho sobre manifestações religiosas. Em uma área rural de Minas Gerais, estudou um grupo religioso. Era um estudo de campo no qual utilizou seus conhecimentos de psicologia para analisar o material obtido com os instrumentos de pesquisa (Martuscelli, 1957). Foi um estudo de psicologia social, de repercussão na época, no qual pesquisadores de outras áreas do conhecimento contribuíram para estudar o fenômeno que acontecia. Também há alguns resumos em Congressos, como os exemplos apresentados e que mostram como Carolina realizou pesquisas sobre ensino que frutifi-caram em várias áreas do conhecimento (Botomé, De Rose e Tunes, 1978; Bori, Nogueira, Silva, Dal Pian, Hartwig, Tunes, De Rose, Rocha-Filho e De Rose, 1980 e 1980b). Publicou seu doutorado, defendido em 1953, sobre interrupção de tarefas, com referencial gestaltista, num Boletim da USP (Martuscelli, 1959). Uma postura escolhida por Carolina era não ser autora colaboradora nas teses que orientou e que foram publicadas como artigo. Considero que essa postura, em longo prazo, atrasou a publicação no Brasil, por sua influência pessoal, embora involuntária e sem explicitação clara. O orientador participa de fato do trabalho com idéias e leituras, e ao publicar como colaborador, incentiva a publicação e mostra uma produção consistente, instigando o orientando a publicar teses com resultados relevantes. A maior parte das teses ficou na biblioteca, In...felizmente. Hoje, essas condições estão diferentes, inclusive pela cobrança de publicações para avaliar a pós-graduação e pelo aparecimento de revistas, mas especialmente pela mudança de mentalidade. A qualidade da publicação é outra batalha.
Até o fim de seus dias, Carolina participou de comissões e organizações cientificas, debatendo o significado de ações e a necessidade de pontuar outras. Convivendo com cientistas de várias ciências no Conselho da SBPC, Carolina tinha uma visão sobre como a Psicologia deveria trabalhar para ganhar respeito de outras áreas do saber e auxiliar a sociedade em geral. Manteve a ênfase em pesquisa básica e aplicada e na colaboração com outras áreas de conhecimento.
Concluo, salientando que Carolina foi eminentemente política, no sentido de descobrir e abrir caminhos, propor contra-ofensivas e participar de lutas por ideais científicos e educacionais. Manteve esses ideais durante toda a sua vida, trabalhou com afinco por eles, deu condições e incentivou a participação da comunidade científica e da psicologia na formulação e realização de projetos para a vida acadêmica. Viveu seu tempo e contribuiu. Estava sempre presente em reuniões de Sociedades Cientificas, participando com discussões de pesquisas e inovações, valorizando esses locais de partilhar conhecimentos. Nisto também pode ser um exemplo a ser seguido.
Termino apresentando uma listagem das participações de Carolina na vida universitária brasileira3. Não é uma análise da importância de cada uma delas, mas mostra como ela era solicitada para as mais diversas atividades e atuava. Suas idéias claras e firmeza em momentos necessários valorizavam sua presença. É necessário manter presente durante a leitura de suas atividades que Carolina fez o curso normal. Na famosa Escola Pública Caetano de Campos, na praça da República em São Paulo, fez parte das primeiras turmas da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras que funcionava no terceiro andar do prédio da Escola Normal. Nossa faculdade, além dos jovens professores, vieram colaborar professores franceses, italianos e portugueses. Era um ambiente cultural instigante, mas um começo dos tempos. Participar dele marcou para sempre a jovem professora, que talvez lá tenha aprendido que não importam as vicissitudes do caminho; há de sempre se perseguir um ideal.
Atividades anteriores
- Professor Assistente de Psicologia, USP, 1948-1953.
- Master of Arts pela Graduate School of the New School for Social Research, sob a orientação de Tâmara Dembo, 1952.
- Doutora em Psicologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, sob a orientação de Annita de Castilho e Marcondes Cabral, 1954.
- Presidente da Associação Brasileira de Psicologia, 1954-1955, e 1963-1965.
- Pesquisador Associado, Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, Rio de Janeiro, 1956-1962.
- Professor Titular de Psicologia, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Rio Claro, SP, 1959.
- Presidente da Sociedade de Psicologia de São Paulo, 1960-1961.
- Organizador e Chefe do Departamento de Psicologia, Universidade de Brasília, 1963-1965.
- Professor Titular de Psicologia, Universidade de Brasília, 1963.
- Research Associate, Institute of Latin American Research, University of Texas, Austin, 1966.
- Visiting Professor, University of Texas, Austin, 1966-1967.
- Chefe do Departamento de Psicologia Social e Experimental do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 1968-1969.
- Presidente da Associação de Modificação de Comportamento, 1969-1973.
- Chefe do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 1969-1971.
- Presidente da Comissão de Pós-Graduação em Psicologia do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 1970-1984.
- Primeiro Secretário da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 1973-1977.
- Membro do Conselho Deliberativo da Associação de Modificação de Comportamento, 1975-1976.
- Diretor do Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, SP, 1976-1979. Membro do grupo de trabalho da Associação de Auxiliares de Ensino da USP responsável pela organização e criação da Associação de Docentes da USP (ADUSP), 1976.
- Segunda Tesoureira da Diretoria Provisória responsável pela implantação da ADUSP, 1976. Secretário Geral da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 1977-1981. Membro do Conselho de Curadores da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento de Ciências, 1977-1979 e 1983-1985.
- Vice-Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 1981-1986.
- Professor Adjunto da Universidade Federal de São Carlos, SP, 1982-1983.
- Membro do Comitê Assessor em Ciências Humanas e Sociais do Conselho Nacional de Pesquisa - CNPq, 1982-1984.
- Diretor Secretário-Geral do Instituto Brasileiro de Educação, Cultura e Ciência - Comissão de São Paulo, 1982-1992.
- Vice-presidente da Associação Interciência, 1983-1985.
- Membro da Comissão de Implantação do PADCT/CAPES/MEC, 1983.
- Presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia, 1984-1986. Presidente de Área da Comissão de Acompanhamento e Avaliação de Cursos de Pós-Graduação do CAPES/MEC, 1985-1987.
- Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 1986-1989.
- Coordenador do Projeto "Estação Ciência, Universidade de São Paulo/ CNPq, 1990-1994.
- Presidente da Sociedade Brasileira de Psico-logia, 1992-1993.
- Coordenador do Conselho do Núcleo de Pesquisa para o Ensino Superior (NUPES), 1995-1996.
- Presidente da Comissão de Especialistas de Psicologia do Ministério da Educação e do Desporto/ SESU, 1995-1996.
- Membro do Conselho Editorial do The Journal of Personalized Instruction, Georgetown University, Washington.
- Membro do Conselho Editorial de Ciência e Cultura, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
- Membro do Conselho Editorial de Arquivos Brasileiros de Psicologia, Fundação Getúlio Vargas.
- Membro do Conselho Editorial de Ciência Hoje, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
- Membro do Conselho Editorial de Revista de Fisioterapia da USP, Universidade de São Paulo.
- Membro do Conselho Editorial de Revista de Psicologia do Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo.
- Membro do Conselho Editorial da Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, iniciada em 1999.
- Co-editor de Psicologia, Sociedade de Estudos Psicológicos.
- Editor de Catálogos de Resenhas de Trabalhos sobre Ensino de Ciências e Matemática, 1985-1995.
- Tradutora de obras que se destacaram pela influência que tiveram e por inúmera edições:
Keller, F.S e Schoenfeld, W.N. (1950-1966). Princípios de Psicologia. Título original: Principles of Psychology. 1ª. Edição da tradução pela Editora Herder, São Paulo.
Krasner, L. e Ullmann, L.P. (1965-1972). Pesquisas sobre modificação de comportamento. Título original: Research in behavior modification. 1ª. Edição da tradução pela Editora Herder, São Paulo.
Gode, W. e Hatt, P.K. (1952-1977). Métodos em pesquisa social. Título original: Methods in social research. 1ª. Edição da tradução pela Editora Nacional, São Paulo.
Últimas atividades
- Professor Emérito do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, desde 1994. Membro do Conselho Diretor da Fundação Universidade de Brasília", desde 1994.
- Presidente de Honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, desde 1989.
- Diretor Científico do Instituto Brasileiro de Educação, Cultura e Ciência - Comissão de São Paulo, desde 1993.
- Diretor Científico do Núcleo de Pesquisas sobre Ensino Superior da Universidade de São Paulo (NUPES), desde 1996.
- Membro da Comissão de Especialistas em Psicologia do Ministério da Educação e do Desporto/ SESU, desde 1997.
- Coordenador do Núcleo de Documentação sobre Formação Científica do Instituto Brasileiro de Educação, Cultura e Ciência (IBECC), desde 1984.
Referências
Bori, C.M. (1974). Developments in Brazil. Em: F.S. Keller e J.G. Sherman (Org). PSI- The Keller Plan Handbook. Menlo Park, CA, W.A. Benjamin, 65-72.
Bori, C.M.; Botomé, S.P.; De Rose, J.C.C. e Tunes, E. (1978). Desempenho de professores universitários no levantamento e caracterização de problemas de ensino: descrição de um procedimento. Anais da R.A. da Sociedade Psicologia de Ribeirão Preto, p.213-214.
Bori, C.M.; Nogueira, J.C.; Silva, R.R.; Dal Pian, M.C. Hartwig, D.R.; Tunes, E. De Rose, J.C.C.; Rocha-Filho, R.C. e De Rose, T.M.S. (1980). Levantamento de dados para descrição e análise de problemas de desempenho de professores de química do segundo grau. Na reunião plenária do conselho de reitores das Universidades brasileiras. Experiências e projetos de integração da Universidade com o ensino de primeiro e segundo graus.Livro de resumos. Natal 425-428
Bori, C.M.; Nogueira, J.C.; Silva, R.R.; Dal Pian, M.C.; Hartwig, D.R.; Tunes, E.; De Rose, J.C.C.; Rocha-Filho, R.C. e De Rose, T.M.S. (1980b) Problemas de ensino de Química no segundo grau na região de São Carlos. Encontro regional de química, S.B de Química. Livro de resumos; Araraquara, 82.
Carvalho, A. M. A., Matos, M. A., Tassara, E. T. O., Silva, M. I. R., Souza, D. G. (1998). Carolina Bori, Psicologia e Ciência no Brasil. Psicologia USP, 9 (1), 25-30.
Keller, F.S.(1974) An international venture in behavior modification. Em: Keller e Ribes (org.) Behavior modification: applications to education. Nova York: Academic Press.
Keller, F.S.; Bori, C.M.e Azzi, R. (1964) Um curso moderno de Psicologia. Ciência e Cultura, 16, 397-399.
Kerbauy, R.R. (Org.) (1983) Keller. coleção grandes cientistas sociais organizada por Florestan Fernandes. São Paulo: Ática.
Martuscelli, C. (1957) Estudo psicológico do grupo. Em: A aparição do demônio no Catulé-estudos de sociologia e história. São Paulo: Anhembi, 84-125.
Martuscelli, C. B. (1959) Os experimentos de interrupção de tarefa e a teoria de Motivação de Kurt Lewin. Boletim da faculdade de Filosofia Ciências e letras da Universidade de São Paulo, 174. Série Psicologia n.5.
Sidman, M. (1960/.1976) Táticas da pesquisa científica. (Trad. de Maria Eunice Paiva) São Paulo: Editora Brasiliense.
Universidade de São Paulo (1998). Psicologia e ciência no Brasil. Psicologia USP, 9 (1).
1 Este artigo foi baseado na fala proferida, pela autora, no velório de Carolina M. Bori, como representante do Departamento de Psicologia Experimental.
2 Profª. Titular aposentada do Dep. de Psicologia Experimental, USP. Psicóloga clínica e palestrante. E-mail: rkebauy@usp.br ou rachel.kerbauy@itelefonica.com.br
3 Extraída de Carvalho, Matos, Tassara, Silva e Souza (1998), com pequenos acréscimos.