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Psic: revista da Vetor Editora
versão impressa ISSN 1676-7314
Resumo
TRINCA, Ana Maria T.. O morto e o vivo. Psic [online]. 2002, vol.3, n.2, pp.14-19. ISSN 1676-7314.
A permanência e influência da pessoa morta na vida mental do indivíduo é discutida a partir de referenciais psicanalíticos. Fatos reais, superpondo-se às peculiaridades do funcionamento psíquico da criança em determinado estágio de seu desenvolvimento psicossexual, determinam a incrementação de fantasias e interpretação pessoal dos fatos. A questão da morte é focalizada a partir do desenvolvimento das fantasias de uma criança de cinco anos de idade, que perde seu pai por assassinato e tem que se submeter a uma cirurgia de fimose. É descrito o modo pelo qual a criança mantém inconscientemente o pai morto em sua mente, que assim se torna vivo e perseguidor. Novas experiências de vida, inseridas dentro de um contexto histórico predeterminado, fazem a criança atualizar situações emocionais pregressas. Medos, angústias de castração e utilização de mecanismos de defesa são enfatizados com um colorido próprio às configurações edipianas.
Palavras-chave : Morte; Complexo de Édipo; Cirurgia infantil; Psicanálise.