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Revista da SPAGESP

versão impressa ISSN 1677-2970

Rev. SPAGESP v.8 n.1 Ribeirão Preto jun. 2007

 

ARTIGOS

 

Reflexões a respeito da identificação projetiva na grupoterapia psicanalítica

 

Considerations about projective identification on psychoanalytic group therapy

 

Reflexiones respecto a la identificación proyectiva en la grupoterapia psicoanalítica

 

 

Maria de Lourdes Rossetto Cavallari I, 1; Murilo dos Santos Moscheta II, 2

I Sociedade de Psicoterapias Analíticas Grupais do Estado de São Paulo - SPAGESP
II Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - USP

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Este estudo busca refletir sobre a comunicação inconsciente que se dá entre os participantes e o analista de um grupo terapêutico. Especificamente, busca-se fazer uma breve síntese das principais considerações teóricas psicanalíticas sobre o conceito de identificação projetiva e ilustrar esta discussão com uma vinheta de um encontro de grupo. Inicialmente, os autores apresentam uma breve revisão teórica sobre o conceito de identificação projetiva. Destaca-se a formulação do conceito dentro da teoria kleiniana sobre o desenvolvimento psíquico com ênfase em sua função defensiva. Apresentam-se os acréscimos de Bion, que permitem compreender o fenômeno como uma maneira primitiva de comunicação. Posteriormente, os autores utilizam uma vinheta de um atendimento clínico de grupo que permite a discussão do conceito, apresentando tanto sua função defensiva ao prejudicar o exercício da função analítica do terapeuta, quanto sua função comunicacional. Por fim, discute-se a importância do terapeuta investir em sua formação, particularmente em sua análise pessoal e supervisão, como formas de desenvolver e preservar suas habilidades analíticas.

Palavras-chave: Psicoterapia de grupo; Psicanálise; Contratransferência.


ABSTRACT

This work aims at considering the unconscious communication among the participants and the therapist of a psychotherapeutic group. It is specially focused on drawing a brief account of the most relevant psychoanalytical theoretical considerations on the concept of projective identification and illustrate the discussion with a group session vignette. First, the authors focus on the formulation of the projective identification concept within Kleinian theory about the psychological development and stress its defensive function. Bion’s contributions are presented, and allows to comprehend the concept as a primitive way of communication. A group session vignette is presented to discuss the concept and to illustrate either its defensive use, once it impairs the therapist’s analytic function, and its communicational use. Finally, it is discussed the importance of investing in the therapist’s training, particularly in personal analysis and supervision, as a mean of developing and preserving its analytical skills.

Keywords: Group psychotherapy; Psychoanalysis; Countertransference.


RESUMEN

Este estudio busca reflexionar sobre la comunicación inconsciente que se da entre los participantes y el analista de un grupo terapéutico. Específicamente, se busca hacer una breve síntesis de las principales consideraciones teóricas psicoanalíticas sobre el concepto de identificación proyectiva e ilustrar esta discusión con una pequeña grabación de un encuentro de grupo. Inicialmente, los autores presentan una breve visión teórica sobre el concepto de identificación proyectiva. Se señala la formulación del concepto dentro de la teoría kleiniana sobre el desarrollo psíquico con énfasis en su función defensiva. Se presentan los incrementos de Bion, permitiendo comprender el fenómeno como una forma primitiva de comunicación. Posteriormente, los autores utilizan una grabación de una consulta clínica de grupo que permite la discusión del concepto presentado, tanto su función defensiva al perjudicar el ejercicio de la función analítica del terapeuta, como su función de comunicación. Por último, se discute la importancia del terapeuta invertir en su formación, particularmente en su análisis personal y supervisión, como formas de desarrollar y preservar sus habilidades analíticas.

Palabras clave: Psicoterapia de grupo; Psicoanálisis; Contra transferencia.


 

 

Este estudo busca refletir sobre a comunicação inconsciente que se dá entre os participantes e o analista de um grupo terapêutico. Especificamente, buscamos fazer uma breve síntese das principais considerações teóricas psicanalíticas sobre o conceito de identificação projetiva e ilustrar esta discussão com uma vinheta de um encontro de grupo.

O conceito de identificação projetiva foi criado por 1946 por Melanie Klein. Este conceito foi definido dentro do conjunto maior da obra kleiniana como parte de um fenômeno próprio àquilo que ela denominou de posição esquizoparanóide (SEGAL, 1975). Na posição esquizoparanóide o bebê em seus primeiros anos de vida projeta seu amor e ódio sobre o mundo que o cerca e vai internalizando objetos cindidos, representados em última instância por aquilo que se convencionou chamar de mãe boa e mãe má. Nesta fase a identificação projetiva é utilizada como um mecanismo de defesa psíquico, na medida em que mantém os objetos cindidos e permite a expulsão de elementos dolorosos do mundo interno do bebê. Desta forma, o bebê se protege da “percepção de separação, dependência, admiração, e dos seus conseqüentes sentimentos de perda, de raiva e de inveja” (PELOSI, apud FERNANDES; SVARTMAN; FERNANDES, 2003, p. 93).

Nota-se que para Melanie Klein, a identificação projetiva é definida como um mecanismo de defesa primitivo, que invade a mente do receptor e que não respeita ou considera a existência do outro em suas particularidades. Pode-se dizer que para esta autora, este mecanismo psíquico possui um significado predominantemente negativo.

Mais recentemente, Bion, Segal, Rosenfeld e Ogden chamam nossa atenção para as diferentes finalidades da identificação projetiva (ZIMERMAN, 2000). Antes descrita apenas como um mecanismo de defesa, a identificação projetiva é entendida hoje como uma forma de comunicação que pode levar as mudanças psicológicas.

Entendida desta maneira, a identificação projetiva seria o processo através do qual sentimentos pertinentes ao Eu (paciente) são projetados no Outro (analista), criando um modo de ser entendido como “se fizesse parte do outro”. Esse mecanismo favorece os primórdios da empatia, mas se utilizado excessivamente leva à perda de identidade e perda de nitidez nas fronteiras que delimitam o Eu e o Outro. A ênfase não está no caráter defensivo da identificação projetiva, mas sim no seu potencial de comunicação.

Na medida em que o analista pode receber as projeções dos sentimentos conflitantes de seu paciente, e que pode processá-los, torna-os mais assimiláveis e disponíveis para reintegração pelo paciente. Quando isso ocorre o paciente ganha em sua capacidade para integrar amor e ódio, e para tolerar a conseqüente ambivalência e ansiedade depressiva decorrente desta integração. Este trabalho de metabolização das cargas projetadas pelo paciente foi chamado de rêverie por Bion (1991).

A partir disso, a técnica psicanalítica passa a incluir uma disposição do terapeuta em receber as projeções do paciente, mantendo-se aberto a eles e dispondo sua mente para ser momentaneamente tomada por elas. Esta abertura coloca o analista em uma posição delicada. Ele pode ser tomado pelas identificações projetivas de tal modo que sua capacidade de pensar fique paralisada, formando um conluio inconsciente com a parte imatura da personalidade de seu paciente. No entanto, o êxito técnico consiste em conseguir manter-se permeável e capaz de receber e compreender as projeções do paciente sem ser totalmente tomado por elas (ZIMERMAN, 1997).

No trabalho psicanalítico com grupos, considera-se o grupo como uma entidade própria, que transcende a mera soma dos indivíduos que a compõe. Zimerman (1997), afirma que um grupo possui leis e mecanismos próprios e específicos que surgem a partir do momento em que os participantes se congregam ao redor de um objetivo (ou tarefa). A partir de então o grupo passa a se processar em dois movimentos: um é o da intencionalidade consciente do grupo (grupo de trabalho), e o outro é o da interferência de fatores inconscientes (grupo de supostos básicos) (FERNANDES; SVARTMAN; FERNANDES, 2003).

Assim, pode-se dizer que em todo grupo existe um campo inconsciente composto de fantasias, mecanismos de defesa, resistências, ansiedade persecutória e depressiva e conflitos internos de cada um dos participantes. Sendo assim, a identificação projetiva é também um fenômeno que compõe a comunicação entre os integrantes de um grupo.

Na medida em que as identificações projetivas são trabalhadas dentro do grupo, os integrantes desenvolvem a capacidade de reconhecimento dos próprios sentimentos contratransferenciais que os outros lhes despertam, assim como aqueles que ele desperta nos outros. Isso tem dupla finalidade: a primeira, de auxiliar a importante função do Ego de cada indivíduo em discriminar entre o que é seu e o que é do outro; a segunda é a de favorecer o amadurecimento do indivíduo na medida em que ele pode reconhecer, por mais penoso que isso seja, aquilo que ele desperta e passa para os outros.

A identificação projetiva nos grupos, enquanto meio de comunicação inconsciente, pode estar na base do fenômeno descrito por Foulkes como ressonância, que consiste na equivalência de significados afetivos expressos por diferentes participantes do grupo formando um tema comum sob diferentes enunciados (Zimerman, 1997). A identificação projetiva seria o processo psíquico inconsciente que permitiria o compartilhamento de afetos que se distribuiriam pelos participantes e que evocariam diferentes narrativas pessoais.

Gostaríamos de ilustrar o que apresentamos até agora sobre identificação projetiva com uma vinheta de uma sessão de grupo. O grupo se reunia há cerca de um ano e meio e as participantes apresentavam queixas de crises de ansiedade aguda que determinavam sérias limitações na realização de atividades corriqueiras e no desenvolvimento pessoal das participantes. Nesta sessão, as participantes falam de seus medos e discutem a necessidade de tomar medicamentos para ansiedade. No início da sessão as participantes haviam manifestado o desejo de interromper o uso da medicação, relatando sinais de melhora.

Célia: Nossa Maria de Lourdes o grupo acolhe, eu falo o que penso, aquela história que brincamos de representar o medo, eu falo para mim mesmo que eu sou maior que meu medo, ele parece um leão que quer me devorar aí eu luto com ele e falo sou mais forte que você e domo ele.

Joana: engraçado que meu medo também tem cara de bicho, só que eu ainda não domino.

Mariana: uai ou você prende ele na jaula ou ele te prende, não tem saída, não é Maria de Lourdes?

Joana: Como me prende?

Terapeuta: Joana porque você não trabalha, não estuda, não quer ser mãe, não passeia, não transa, qual é a desculpa que você sempre dá para tudo isto?

Joana: porque eu tenho medo.

Célia: Então você fica na jaula Joana

Mariana: viu o leão fica solto e você fica presa. A Diva faltou hoje. O leão prendeu ela.

Joana: eu não tinha pensado nisso. Vou prender esse miserável.

Célia: só pensando assim a gente da conta de viver, senão fica prisioneira.

Terapeuta: hoje vocês trouxeram uma alternativa para o medo uma forma criativa de lidar com o medo. Mesmo assim não deixem a medicação sem ordem médica, tudo bem?

Durante a sessão a terapeuta ficou procurando descobrir o que estava ocorrendo. Como já apresentamos o grupo se constitui em dois níveis: sua intencionalidade consciente e seu universo de fantasias inconscientes. De maneira análoga ao sonho, a sessão de grupo apresenta um tema manifesto que circula nas falas dos participantes, e uma emoção latente que, por meio de mecanismos inconscientes, determina uma reverberação entre as falas criando um clima afetivo comum. É este clima afetivo comum que promove a ressonância descrita por Foulkes (apud Zimerman; OsOrio, 1997).

Pode-se pensar que este “contágio” afetivo no grupo ocorre devido a mecanismos inconscientes de comunicação, sobretudo a identificação projetiva. Nesta vinheta podemos ver que as falas das participantes aludiam as restrições da vida diária de cada uma delas. Todas as participantes apresentavam de alguma forma, problemas e limitações em suas vidas devido a fobias, crises de pânico e ansiedade. No entanto, ao falar de seus medos, as participantes o faziam de maneira estranhamente corajosa. O clima afetivo deste trecho da sessão era beligerante: “existe um inimigo (medo) que devemos combater com bravura.” As participantes ficaram identificadas com a coragem, tomadas por um ímpeto de triunfar sobre o “inimigo”, que embora poderoso, foi descrito com desdém (miserável).

Podemos aqui fazer uso das idéias de Bion para entender o movimento psíquico do grupo. Bion (1975) descreve um tipo particular de funcionamento psíquico grupal inconsciente denominado luta-e-fuga, no qual a ansiedade persecutória é predominante e determina o acionamento de defesas primitivas fundamentadas no processo de cisão dos objetos e na negação onipotente da realidade. Por ser caracterizado pelo uso de defesas primitivas, neste modo de funcionamento grupal predominam as defesas psíquicas próprias da posição esquizoparanóide, descritas por Melanie Klein como, idealização, triunfo e desprezo (SEGAL, 1975).

Assim, se neste processo o grupo identifica na figura do leão seu inimigo e contra ele dirige uma série de ataques constituindo-se de forma irrealisticamente audaciosa, perguntamo-nos, o que fizeram com o medo? O medo ficou projetado na figura do analista que ao término da sessão enfatiza: “Mesmo assim, não deixem a medicação.” Entendemos que ao dizer isso, o analista tinha sua mente tomada pelo medo projetado pelo grupo que se sentia onipotente e tenta de alguma maneira trazê-lo de volta a um funcionamento mais realista e menos cindido. Retomando as idéias já expostas sobre a identificação projetiva, podemos dizer que, ao projetar o medo sobre a figura do analista, o grupo se defendia de suas ansiedades persecutórias. Vemos a identificação projetiva funcionando como uma defesa primitiva.

Porém, podemos considerar seu valor como forma de comunicação. Neste sentido, o grupo estaria comunicando a terapeuta seu medo e necessidade de ser cuidado e amparado. Podemos destacar a frase inicial desta vinheta: “o grupo acolhe, eu falo o que eu penso”. Esta comunicação, se integrada ao clima afetivo do grupo (medo) pode ser entendida dentro do movimento grupal como: “será que serei acolhida e ouvida aqui?”.

Se consideramos o valor comunicacional da identificação projetiva, podemos pensar que nesta vinheta a analista teve sua função terapêutica bloqueada e falhou em traduzir as projeções das participantes de modo que pudessem ser integradas. A possibilidade de acolhimento e transformação ficaram assim prejudicadas. Em sua última fala, a terapeuta invoca não apenas o medicamento mas também a figura do médico como possibilidades de conter o medo projetado, ao mesmo tempo que estes elementos, ao se situarem fora do campo grupal, constituíram verdadeiros escapes que aliviavam a tensão afetiva.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A breve análise desta vinheta serve para ilustrar a importância que a comunicação afetiva tem dentro do processo psicanalítico. A chave do processo de cuidado e transformação oferecido pela psicanálise está justamente na possibilidade de identificar os sentimentos que transitam entre os membros do grupo e o analista. As emoções, consideradas como um dificultador do trabalho e da boa performance profissional pelo pragmatismo e pela tradição das ciências positivistas, ganham na psicanálise um papel de destaque. Não são apenas parte do processo, mas a parte privilegiada &– veículo de conteúdos inconscientes e matéria prima para a construção de intervenções efetivas.

Para isso, é preciso que o analista tenha ao mesmo tempo abertura para as comunicações afetivas dos pacientes e capacidade de transformar emoções em pensamentos. Como uma mãe e seu bebê, o analista é tomado por emoções que o grupo não suporta e que aos poucos são devolvidas de maneira organizada com possibilidades de integração.

Porém, na medida em que as emoções se tornam parte do trabalho, a figura do terapeuta também passa a ocupar um lugar menos protegido. A mente do terapeuta torna-se instrumento para o trabalho com o grupo, e ele amplia suas capacidades de trabalhar bem na medida em que se permite a viver uma experiência afetiva com o grupo. Neste sentido, a análise da transferência e da contratransferência é fundamental para instrumentalizar o trabalho e evitar que a experiência de grupo seja apenas uma reprodução e uma repetição de velhos modelos de interação dominados por forças inconscientes não analisadas.

A questão técnica que se coloca é: como saber separar uma emoção projetada pelo grupo e uma emoção despertada pelo grupo. Em outros termos, como distinguir identificação projetiva de contratransferência? A resposta para esta difícil questão parece ser a de que um analista de grupo não pode estar sozinho. Melhor dizendo, parece ser em sua análise pessoal e na supervisão de seu trabalho que o analista de grupo pode ganhar distância necessária, bem como amadurecimento pessoal, para o manejo das delicadas emoções que o grupo lhe desperta. Tanto o olhar do supervisor quanto o do analista, por estarem menos submetidos às forças inconscientes que determinaram as reações do terapeuta, podem trazer luz à obscuridade muitas vezes vivida em grupo (ANDREA, 2006).

Como conclusão, gostaríamos de retomar a preocupação de Freud com a formação dos analistas enfatizando a absoluta necessidade de que aquele que pretende cuidar de outros, dedique-se intensamente ao cuidado de si mesmo, afinal “nenhum psicanalista avança além do quanto permitem seus próprios complexos e resistências internas” (Freud, 1976, p.130).

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDREA, M. A. Transferência e contratransferência: o sentir como instrumento de trabalho no processo grupal. Revista da SPAGESP, Ribeirão Preto, SP, n. 2, p. 51-58, 2006.        [ Links ]

BION, W.R. Experiência com grupos. São Paulo: EDUSP, 1975. 185p.        [ Links ]

BION, W. R. O aprender com a experiência. Rio de Janeiro: Imago, 1991.144p.        [ Links ]

FERNANDES, J. V.; SVARTMAN, B.; FERNANDES, B. S. (Orgs.). Grupos e configurações vinculares. Porto Alegre, RS: Artmed, 2003. 303p.        [ Links ]

FREUD, S. (1910). Perspectivas futuras da técnica psicanalítica. In: _________. Edição Standard Brasileira das Obras Completas, v. XI. Rio de Janeiro: Imago, 1976.        [ Links ]

SEGAL, H. Introdução à obra de Melanie Klein. Rio de Janeiro: Imago, 1975, 147p.        [ Links ]

ZIMERMAN, D. E.; OSORIO C. L. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1997. 424p.        [ Links ]

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ZIMERMAN, D. E. Fundamentos básicos das grupoterapias. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 2000. 244p.        [ Links ]

ZIMERMAN, D.E. Bion da teoria à pratica: uma leitura didática. Porto Alegre, RS: Artmed, 2004. 349p.        [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
Maria de Lourdes Rossetto Cavallari
E-mail: mlr.cavallari@terra.com.br
Murilo Moscheta dos Santos
E-mail: moscheta2@hotmail.com

Recebido em 12/06/07.
1ª Revisão em 02/07/07.
Aceite Final em 18/08/07.

 

 

1 Psicóloga. Aprimoranda em Terapia Familiar Sistêmica. Formação em Psicoterapia e Coordenação de Grupos pela SPAGESP.
2 Psicólogo. Doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Docente e supervisor do Instituto Taquaritinguense de Ensino Superior (ITES), docente, preceptor e membro da SPAGESP.